Com a atribuição máxima de substituir eventualmente o presidente eleito na sua ausência, seja por conta de agendas ou por eventual processo de impeachment. Os vice-presidentes, antes tido como decorativos, ganharam relevância política.
Sem funções constitucionais pragmáticas, antes os vices eram tidos como meras figuras decorativas.
Todavia, com as recentes turbulências políticas, os brasileiros passaram a querer sabem quem é a pessoa que assumiria a presidência em caso da falta do Presidente eleito.
Os Vices geralmente são escolhidos por conta de aliança política ou por conta da sua importância na estratégia eleitoral.
Lula escolheu Geraldo Alckimin (PSB). Antigo rival em eleições anteriores, Lula optou por Alckmin devido sua penetração entre o empresariado e o campo da centro-direita.
Sinaliza ao mercado seu compromisso com uma gestão econômica responsável.
Alckmin por ser um hábil político, também possibilitou ao ex-presidente novos arranjos eleitorais.
Bolsonaro escolheu o General Braga Neto para ser seu vice. Ao contrário do antigo vice, o gen. Mourão, Braga Neto se mostrou mais leal a pauta bolsonarista.
A estratégia de colocar um militar na vice-presidência busca manter uma parcela dos militares em torno do atual presidente, sinalizando à população alguma “ordem”. Também insinua à classe política uma memória da ditadura militar.
Ciro Gomes escolheu a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, como sua vice. A professora participou da gestão ACM Neto em Salvador, a vinda da educadora é um trunfo para trazer setores do União pelo Brasil de ACM Neto para sua campanha.
A presença de Ana Paula busca também suavizar a imagem de Ciro, diante de seus principais adversários que escolheram homens como seus vices.
Ana Paula é petroleira concursada, advogada, professora e tem mestrado em Administração. Era considerada um quadro técnico até ser alçada a vice-prefeita de Salvador.
Simone Tebet escolheu a senadora Mara Gabrilli (PSDB). Mara tem grande atuação na área de pessoas com Deficiência. Tebet promete que Mara não será figura decorativa e terá papel fundamental em seu eventual Governo.