São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil. Após a renúncia de João Dória, seu vice, Rodrigo Garcia (PSDB) assume e tenta uma difícil reeleição no estado.
Vejam os principais candidatos à uma cadeira no Palácio dos Bandeirantes. O xadrez político para o Governo de São Paulo.
O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à presidência em 2018, Fernando Haddad lidera as intenções de voto.
Haddad é a aposta de Lula para levar o PT para o Palácio dos Bandeirantes e tenta uma união da esquerda em torno de seu nome.
O sentimento "antipetista" é o seu maior adversário e catalisador de sua rejeição.
O ex-governador Marcio França (PSB), aparece em 2º lugar. Próximo de Geraldo Alckmin resiste a uma união em torno de Haddad e alega a sua competitividade em 2º turno.
Por ser mais ao centro, recebe críticas de setores da esquerda. Foi um dos mentores da estratégia Lula-Alckmin.
Tarcísio de Freitas é ex-ministro de Infraestrutura do Governo Bolsonaro e foi ex-Secretário Especial de PPI no Governo Temer. Tarcísio é a aposta bolsonarista em São Paulo. Briga pelo 2º lugar.
Tarcísio conta com a simpatia do empresariado, tendo o apoio de Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp. Possui uma das menores rejeições.
Tem no sentimento "antibolsonarista" seu maior obstáculo.
Rodrigo Garcia tenta reeleição após suceder João Dória no Governo.
Além de enfrentar um alto índice de desconhecimento, Garcia herdou uma gestão criticada tanto pela esquerda, como por bolsonaristas.
O PDT de Ciro Gomes aposta em Elvis Cezar. Elvis recebeu prêmios pela sua gestão a frente da prefeitura de Santana de Parnaíba.
Elvis enfrenta um grande índice de desconhecimento e tem pontuado muito baixo nas pesquisas (1% Quaest/MAI/22)