O 2021  de  Ciro Gomes

Ano inicia com entrevista de Ciro Gomes ao TVT, transmitido pelo UOL. O ex-governador Ciro xinga Bolsonaro de “canalha”, critica Doria pelo seu falso antibolsonarismo e pede esquerda próxima ao centro.

“Manifesto pela Democracia” é assinado por Ciro Gomes, Eduardo Leite, João Amoêdo, João Doria, Henrique Mandetta e Luciano Huck. Manifesto é um ensaio para uma eventual aliança do chamado “centro-democrático”. Moro é deixado de fora a pedido de Ciro.

João Santana, ex-marqueteiro do PT, das campanhas de Lula e Dilma, é anunciado como marqueteiro chefe da pré-campanha de Ciro Gomes. O anuncio causou agito político.

Em entrevista ao Jornal Valor, Ciro afirma: “Vou pra cima de Lula, maior corruptor da história brasileira”. A declaração irrita setores da esquerda ligados a Lula.

Ciro Gomes, sob a batuta de João Santana, estreia série de vídeos. No mais polêmico, Ciro acena a evangélicos e católicos ao falar de Bíblia e Constituição, que os livros não seriam conflitantes entre si.

Em outro vídeo,  Ciro Gomes chama Bolsonaro de traidor, agitando as redes sociais.

Ciro se envolve em bate-boca com bolsonaristas no Rio de Janeiro

Ciro Gomes participa de ato pelo Impeachment de Bolsonaro, organizado pelo MBL e pelo grupo "Vem Pra Rua"

Ciro discursa em ato da esquerda contra Bolsonaro: “Bolsonaro a tua hora está chegando, porque o povo brasileiro é muito maior que os fascistas de vermelho ou de verde e amarelo”.

Na saída do ato, Ciro Gomes e sua esposa, Giselle Bezerra, são alvos de emboscada. Ato de violência contra o presidenciável foi condenado pela direção do evento e pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Ciro declara que “hoje, eu estou seguro de que o Lula conspirou pelo impeachment da Dilma” e entra em discussão nas redes sociais com Lula e Dilma.

Ciro Gomes suspendeu sua pré-candidatura após parte da bancada PDT na Câmara de Deputados votarem pela PEC dos Precatórios. O presidenciável voltou atrás após bancada fechar questão contra em segundo turno.

Ciro Gomes foi alvo de operação da Policia Federal que investiga propinas na reforma do Castelão para Copa do Mundo. Considerada abusiva a operação, Ciro recebeu solidariedade da imprensa e do mundo político, incluindo do ex-presidente Lula. O ato na casa de Ciro causou incomodo na cúpula da PF.

Ciro Gomes encerra o ano recebendo o inesperado apoio do Cabo Daciolo para a disputa da corrida eleitoral. “Estou obedecendo ao Espirito Santo”, afirmou Cabo Daciolo.

MIGUEL DO ROSÁRIO Editor-Chefe

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