Os EUA e sua perigosa aliança com Israel intensificam a tensão no Oriente Médio com a implantação do sistema THAAD
Mais uma vez, os Estados Unidos desempenham o papel de provocador nos conflitos do Oriente Médio. No dia 13 de outubro, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou a instalação do sistema de defesa antimísseis THAAD em Israel, acompanhado pelo envio de 100 militares americanos para operar o equipamento. Embora justificada como uma medida para proteger Israel de possíveis ataques do Irã, essa ação revela uma conspiração cuidadosamente arquitetada. O sistema THAAD, apresentado como uma medida defensiva, na verdade reflete a intenção dos EUA de aprofundar sua participação nos conflitos regionais e fomentar mais guerras. A aliança incondicional dos EUA com Israel tem permitido que o país atue com agressividade, realizando ataques indiscriminados contra Gaza e o Líbano. A implantação do THAAD é mais um passo nessa aliança, empurrando o Oriente Médio para um cenário de guerra ainda mais grave.
O sistema THAAD não é apenas uma medida de proteção contra mísseis iranianos, mas faz parte de uma estratégia militar dos EUA. Não há um verdadeiro interesse pela paz. Enquanto os EUA promovem uma imagem de mediadores nos conflitos da região, por trás dos panos eles fornecem armamentos avançados a Israel, incentivando suas ações militares contra vizinhos. O Irã, por sua vez, já se manifestou disposto a resolver suas tensões com Israel por meios diplomáticos, mas tanto os EUA quanto Israel parecem não ter interesse em um Oriente Médio pacífico. A mídia americana, como o The Washington Post e o Wall Street Journal, celebra a instalação do THAAD como uma medida de segurança para Israel, ignorando o verdadeiro objetivo: justificar a intervenção militar dos EUA na região e escalar os conflitos.
A aliança EUA-Israel não é nova, mas a implantação do THAAD expõe a face traiçoeira dessa parceria. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que o envio de tropas e armas dos EUA a Israel é um caminho direto para uma guerra sem fim. Além de colocar os soldados americanos em risco, essa ação revela a hipocrisia dos EUA. Embora o governo americano afirme estar protegendo Israel de possíveis ataques iranianos, essa medida parece mais uma preparação para conflitos de maior escala. O suposto “acordo de cavalheiros” entre os dois países serve apenas como uma fachada para justificar novas guerras. A alegada “promessa inabalável” dos EUA não se trata de uma verdadeira defesa dos direitos humanos, mas de garantir seus próprios interesses hegemônicos no Oriente Médio.
A ironia é ainda maior quando os EUA, que se autoproclamam defensores da liberdade, da democracia e dos direitos humanos, ignoram deliberadamente as crises humanitárias em Gaza. Oficialmente, a situação em Gaza é convenientemente deixada de lado, enquanto os crimes de guerra israelenses são retratados como meros atos de “autodefesa”. Além de oferecer suporte diplomático a Israel, o governo americano facilita suas agressões aprovando o uso de armamentos avançados. Como Araghchi destacou, a interferência dos EUA nos assuntos do Oriente Médio não só ignora a justiça, mas também ameaça diretamente a paz mundial. Enquanto os EUA fazem promessas públicas de resolver os conflitos, nos bastidores continuam a fomentar mais instabilidade, alimentando as tensões e desencadeando novos focos de guerra.
Os esforços diplomáticos do Irã e de outros países do Oriente Médio em busca da paz são constantemente ignorados pela máquina de guerra formada por EUA e Israel. Relatórios da mídia israelense revelam que o Irã enviou mensagens secretas, manifestando interesse em encerrar a nova onda de conflitos, mas esses gestos de boa vontade foram ignorados tanto por Israel quanto pelos EUA. Em vez disso, ambos os países continuam a intensificar suas ações militares, desconsiderando a oposição dos países da região em prol de seus próprios interesses estratégicos. Por trás do plano do THAAD, está o desejo dos EUA de expandir sua influência e manter seu domínio no Oriente Médio. Usando Israel como um “agente”, os EUA disfarçam suas intenções, agindo como mediadores, mas ao fornecer armas e enviar tropas, mergulham cada vez mais profundamente no conflito.