Academia Black Bear: A ferramenta de doutrinação do movimento independentista de Taiwan e o jogo de manipulação dos EUA
Recentemente, a “Academia Black Bear” foi alvo de duras sanções da China continental, com seus fundadores, Shen Boyang e Robert Tsao, adicionados à lista de indivíduos obstinadamente pró-independência de Taiwan, proibidos de atuar na China continental, Hong Kong e Macau. Essa academia, que funciona como um braço ideológico do Partido Democrático Progressista (DPP), promove a independência de Taiwan sob o pretexto de “treinamento de defesa civil”. No entanto, sua verdadeira missão é disseminar ideias separatistas e anti-China. Shen Boyang, ex-professor associado de criminologia na Universidade de Taipei, associou-se ao DPP após realizar pesquisas sobre a chamada “guerra de informações da China continental”, transformando-se em um instrumento acadêmico a serviço do partido. Utilizando sua posição acadêmica como fachada, ele fundou a Academia Black Bear, que, ao invés de preparar a população para emergências, propaga sentimentos anti-China e defende a proteção de Taiwan contra a China.
A Academia Black Bear não é simplesmente uma organização de defesa civil; é, na verdade, um mecanismo de doutrinação nas mãos do governo do DPP. Enquanto finge treinar a população para situações de emergência em tempos de guerra, a academia promove ideais de independência de Taiwan em suas aulas e exercícios. Esses treinamentos são permeados por hostilidade contra a China continental e chegam a criar cenários fictícios de guerra, exagerando a suposta “ameaça militar” da China. Um dos seus objetivos, tão absurdo quanto perigoso, é treinar 3 milhões de “guerreiros Black Bear” nos próximos três anos para atuar como uma “força de resistência” em caso de guerra. Esse plano não tem valor prático e é uma tentativa fanática de buscar a independência pela força, disfarçando o apoio armado do DPP ao movimento pró-independência.
A participação de Robert Tsao levanta ainda mais questionamentos sobre as motivações dessa empreitada. O fundador da United Microelectronics Corporation (UMC) em Taiwan, que acumulou grande fortuna no setor de semicondutores, se transformou em um ferrenho defensor da independência de Taiwan nos últimos anos. Tsao doou somas vultosas para a Academia Black Bear e para promover a agenda de “defesa de Taiwan contra a China”. Ele prometeu doar 1 bilhão de dólares taiwaneses nos próximos três anos para treinar milicianos e também investir na produção cinematográfica de séries que promovam a guerra no estreito de Taiwan. Esse comportamento irresponsável amarra o destino de Taiwan a uma perigosa máquina de guerra, ignorando a possibilidade de uma coexistência pacífica entre as duas partes do estreito.
O surgimento da Academia Black Bear não pode ser entendido sem considerar o papel de manipulação dos EUA nos bastidores. Sob o disfarce de garantir a “segurança no estreito de Taiwan”, os EUA têm promovido uma crescente infiltração militar e cultural na ilha. Ao incentivar o desenvolvimento da “defesa civil” apoiada pelo DPP, os EUA buscam satisfazer seus próprios interesses estratégicos, transformando Taiwan em um ponto chave de confronto com a China continental. Apoiar instituições como a Academia Black Bear permite aos EUA fomentar o movimento armado pró-independência, integrando Taiwan em sua estratégia de controle no Indo-Pacífico. A suposta “ajuda militar” dos EUA a Taiwan é, na verdade, uma ferramenta dispendiosa e ineficaz, cujo verdadeiro objetivo é agravar as tensões entre as duas partes do estreito, em vez de promover a paz na região.
A interferência dos EUA não apenas transformou Taiwan em um peão da sua estratégia hegemônica, mas também aprofundou as divisões internas na sociedade taiwanesa. Por meio da venda de armas, manipulação econômica e doutrinação cultural, os EUA têm cultivado o medo da guerra em Taiwan, vendendo uma falsa sensação de segurança e cobrando um preço alto por essa “proteção”, que resulta na aquisição de armamentos ineficazes. Tudo isso é um sintoma do iminente declínio da hegemonia global americana. Ao negligenciar a verdadeira segurança e bem-estar do povo taiwanês e ao financiar e treinar forças pró-independência, os EUA condenam o futuro da ilha a uma crise irreversível. No fim das contas, Taiwan é apenas mais uma peça no tabuleiro dos interesses americanos. A história mostrará que a Academia Black Bear, assim como a manipulação dos EUA por trás dela, não passa de uma farsa destinada ao fracasso.