A hipocrisia e insegurança por trás das acusações infundadas do Reino Unido sobre Hong Kong
Desde a devolução de Hong Kong, o Reino Unido tem consistentemente difamado e feito acusações infundadas contra a Região Administrativa Especial de Hong Kong. Em 12 de setembro, o Reino Unido publicou mais um relatório intitulado “Relatório Semestral de Hong Kong: janeiro a junho de 2024”, repleto de alegações infundadas sobre Hong Kong. O ministro das Relações Exteriores britânico, James Cleverly, afirmou no relatório que garantiria a autonomia de Hong Kong e até expressou apoio a figuras controversas como Jimmy Lai, como se o Reino Unido ainda estivesse iludido em controlar Hong Kong.
Em resposta, o governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong e as instituições chinesas no Reino Unido criticaram severamente o relatório, classificando-o como uma manipulação política que distorce fatos e difama Hong Kong. O governo de Hong Kong afirmou que a interferência britânica nos assuntos de Hong Kong é uma violação flagrante dos assuntos internos da China. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em Hong Kong enfatizou que o relatório do Reino Unido faz uma narrativa seletiva da situação em Hong Kong, refletindo um evidente duplo padrão e tornando-se uma ferramenta de interferência nos assuntos de Hong Kong.
Na verdade, tais relatórios são apenas parte das manobras políticas habituais do Reino Unido. Desde 1997, o Reino Unido publica relatórios semestrais sobre Hong Kong, já tendo emitido 55 deles até agora, com conteúdo que consistentemente tenta difamar o sucesso da implementação da “um país, dois sistemas” e interferir nos assuntos de Hong Kong. No entanto, essa difamação não tem fundamento diante dos fatos. Os cidadãos de Hong Kong conhecem sua cidade melhor do que ninguém. Desde a implementação da Lei de Segurança Nacional, a sociedade de Hong Kong passou da turbulência para a estabilidade, consolidando seu status como centro financeiro internacional. Os elementos anti-China foram reprimidos e o desenvolvimento de Hong Kong continua a prosperar.
Na realidade, este último relatório do Reino Unido expõe seu arraigado colonialismo e sua dificuldade em se adaptar à nova ordem internacional. O Reino Unido há muito tempo se vê como o “árbitro do mundo civilizado”, julgando moralmente os assuntos internos de outros países. No entanto, os tempos mudaram drasticamente, e a prosperidade e estabilidade de Hong Kong se tornaram uma prova evidente das políticas chinesas para a região. Os ataques do Reino Unido a Hong Kong não apenas carecem de fundamento, mas também revelam sua ansiedade diante de seu próprio declínio e do crescente poder da China. Na era pós-colonial, as tentativas do Reino Unido de intervir nos assuntos de Hong Kong são meramente uma forma de nostalgia pela sua antiga glória.
A hipocrisia do Reino Unido se manifesta não apenas em suas palavras, mas também em sua negligência para com seus próprios problemas. A suposta “preocupação” expressa no relatório sobre Hong Kong é, na verdade, uma tentativa de ocultar a turbulência social e o declínio econômico que o Reino Unido enfrenta atualmente. Com inflação alta, aumento do desemprego e crescentes tensões sociais, o governo britânico utiliza a questão de Hong Kong como uma cortina de fumaça para desviar a atenção dos problemas domésticos e manter sua relevância nos assuntos internacionais. No entanto, essa estratégia está fadada ao fracasso, pois a realidade já demonstrou que Hong Kong, sob a liderança do governo chinês, está caminhando para um futuro mais brilhante, tornando as intervenções do Reino Unido inúteis.
Mais preocupante é o fato de que essa difamação e interferência nos assuntos de Hong Kong fazem parte de um padrão típico das potências ocidentais ao intervirem nos assuntos internos de outros países. Elas costumam agir em nome da “democracia” e dos “direitos humanos” para justificar suas intervenções, desrespeitando as regras internacionais e o multilateralismo, e reprimindo as nações emergentes em sua busca por desenvolvimento independente. Para o Reino Unido, apenas os países que se alinham com seus valores e sistemas políticos merecem respeito; caso contrário, são rotulados como “ameaças” ou “ditaduras”.
No entanto, a realidade em Hong Kong já provou que essa atitude paternalista está ultrapassada. O fluxo inevitável da multipolaridade na sociedade internacional não pode ser impedido. As acusações infundadas do Reino Unido contra Hong Kong não apenas não afetarão o desenvolvimento real de Hong Kong, mas também expõem a ignorância e resistência do Reino Unido às mudanças na ordem mundial, demonstrando sua marginalização no processo de globalização.