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Desemprego reflete profundas desigualdades regionais do país

Abaixo, reproduzimos textos, gráficos e tabelas divulgados hoje pelo IBGE. Um dado que me chamou a atenção é o persistente declínio de horas trabalhadas, desde 2012. Outro dado impressionante é a diferença do desemprego entre os diferentes estados brasileiros: atinge 17% na Bahia, e apenas 6% em Santa Catarina. Clique nos gráficos para ampliar. PNAD […]

16 comentários
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Abaixo, reproduzimos textos, gráficos e tabelas divulgados hoje pelo IBGE.

Um dado que me chamou a atenção é o persistente declínio de horas trabalhadas, desde 2012.

Outro dado impressionante é a diferença do desemprego entre os diferentes estados brasileiros: atinge 17% na Bahia, e apenas 6% em Santa Catarina.

Clique nos gráficos para ampliar.

PNAD Contínua trimestral: desocupação recua em 10 das 27 UFs no 2º trimestre de 2019

15/08/2019 09h00 | Atualizado em 15/08/2019 12h50

Agência IBGE — A taxa de desocupação do país no 2º trimestre de 2019 foi de 12,0%, caindo em ambas as comparações: -0,7 pontos percentuais (p.p.) frente ao primeiro trimestre de 2019 (12,7%) e -0,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2018 (12,4%).

As maiores taxas foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) e a menores, em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).

Considerando-se as variações estaticamente significativas em relação ao trimestre anterior, a taxa recuou em 10 das 27 unidades da federação, permanecendo estável nas demais. As maiores variações foram no Acre (-4,4 p.p.), Amapá (-3,3 p.p) e Rondônia (-2,2 p.p). Já em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa subiu em duas UFs: Roraima (3,7 p.p) e Distrito Federal (1,5 p.p.). Houve quedas em três UFs: Amapá (-4,4 p.p.) Alagoas (-2,7 p.p.) e Minas Gerais (-1,2 p.p.), com estabilidade nas demais.

No 2º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,8%. Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas, todas acima de 40%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).

O número de desalentados no 2º trimestre de 2019 foi de 4,9 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. Os maiores contingentes estavam na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil) e os menores no Amapá (13 mil) e em Rondônia (15 mil).

O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 2º trimestre de 2019 foi de 4,4%, mantendo o recorde da série histórica. Maranhão (18,4%) e Alagoas (15,2%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,9%) e Rio de Janeiro (1,3%), os menores.

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 74,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,6%), Rio Grande do Sul (83,3%) e Paraná (81,4%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,0%) e Pará (52,7%).

Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 25,7%. As UFs com os maiores percentuais foram no Maranhão (49,7%), Piauí (48,0%) e Pará (47,3%), e as menores taxas estavam em Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (16,7%) e Paraná (18,6%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 25,9%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Pará (35,6%), Amapá (35,1%) e Amazonas (34,3%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,6%), Mato Grosso do Sul (20,9%) e São Paulo (21,7%).

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, 45,6% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 26,2%, há dois anos ou mais, 14,2%, de um ano a menos de dois anos e 14,0%, há menos de um mês. No Brasil, 3,3 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais. O material de apoio desta divulgação está à direita.

[O texto continua depois dos gráficos].

Bahia (17,3%) teve a maior taxa de desocupação do 2º trimestre de 2019

A taxa de desocupação do país no 2º trimestre de 2019 foi de 12,0%, caindo em ambas as comparações: -0,7 pontos percentuais (p.p.) frente ao primeiro trimestre de 2019 (12,7%) e -0,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2018 (12,4%). As maiores taxas foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) e a menores, em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).

Piauí (43,3%) tem a maior taxa de subutilização do 2º trimestre

No 2º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 24,8%. Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) tinham as maiores taxas, todas acima de 40%. Já as menores taxas foram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).

Pará (35,6%) tem a maior proporção de trabalhadores por conta própria

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 25,9%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Pará (35,6%), Amapá (35,1%) e Amazonas (34,3%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,6%), Mato Grosso do Sul (20,9%) e São Paulo (21,7%).

Maranhão tem o maior percentual de trabalhadores sem carteira (49,7%)

A proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado do país foi de 25,7%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram no Maranhão (49,7%), Piauí (48,0%) e Pará (47,3%), e as menores taxas estavam em Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (16,7%) e Paraná (18,6%).

Santa Catarina (87,6%) tem o maior percentual de trabalhadores com carteira

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 74,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,6%), Rio Grande do Sul (83,3%) e Paraná (81,4%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,0%) e Pará (52,7%).

A taxa de desocupação no Brasil, no 2º trimestre de 2019, foi de 12,0%, mas com diferenças significativas entre homens (10,3%) e mulheres (14,1%). Taxas mais elevadas entre as mulheres foram observadas em todas as grandes regiões. As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (64,6%) tanto em todas as regiões.Taxa de desocupação foi de 10,3% para os homens e 14,1% para as mulheres

O percentual de mulheres na população desocupada no 2º trimestre de 2019 foi de 52,8%. Na Região Nordeste, os percentuais praticamente se equiparavam, enquanto na Região Sul a estimativa para as mulheres chegava a 55,5%.

No 2º trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 64,3% e o das mulheres, em 45,9%. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (23,8 pontos percentuais), e Sudeste, com a menor diferença (17,5 pontos percentuais.

Taxas de desocupação de pretos (14,5%) e pardos (14,0%) superam a média do país

No 2 trimestre de 2019, a taxa de desocupação dos que se declararam brancos (9,5%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (14,5%) e a dos pardos (14,0%) ficou acima. No 2º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,5%, a dos pretos correspondia a 9,5%; a dos pardos a 8,7% e a dos brancos era 6,2%.

O contingente dos desocupados no Brasil no 1º trimestre de 2012 foi estimado em 7,6 milhões de pessoas; quando os pardos representavam 48,9% dessa população, seguido dos brancos (40,2%) e dos pretos (10,2%). No 2º trimestre de 2019, esse contingente subiu para 12,8 milhões de pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 52,1%; a dos brancos reduziu para 34,7% e dos pretos subiu para 12,2%.

Na comparação trimestral, rendimento médio fica estável em 25 das 27 UFs

No 2º trimestre de 2019, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.290. Este resultado apresentou queda em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.321) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.295).

Por unidades da federação, Paraná (R$ 2.488) e Distrito Federal (R$ 3.945) tiveram redução de 4,3% e 4,7%, respectivamente, na comparação trimestral. Frente ao 2º trimestre de 2018, não houve variação estatisticamente significativa do rendimento médio real em nenhuma unidade da federação.

No Brasil, 3,3 milhões de pessoas procuram trabalho há mais de 2 anos

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, no 2º trimestre de 2019, 45,6% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho. Entre 2012 e 2015, houve redução da proporção de desocupados que buscavam trabalho há 2 anos ou mais. Contudo, a partir de 2016, esse contingente apresentou crescimentos sucessivos, atingindo o maior percentual (26,2%) no 2º trimestre de 2019. Neste mesmo período, a proporção dos que buscavam trabalho há menos de um mês era 14,0%; enquanto aqueles com procura de 1 ano a menos de 2 anos chegava a 14,2%.

Em números absolutos, 1,8 milhão de desocupados buscavam trabalho há menos de um mês, enquanto 3,3 milhões procuravam uma ocupação há 2 anos ou mais (tabela a seguir).

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Comentários

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Guilherme Nagano

16/08/2019 - 18h10

Será q o Cafezinho vai mostrar o recorde do PT? Q entre 2014 e 2017 a pobreza cresceu 33%? Saiu hoje!!! Que somente em 2015 subiu 19,3%? Será q o Miguel vai querer publicar esses novos dados?

paulo

16/08/2019 - 13h58

Nordeste precisa de escolas
Nordeste precisa de politicos honestos.
Nordeste precisa acabar com os coroneis.
Nordeste precisa aprender a votar, igiual ao sul.
Ai , ai, isso vai demorar….

    Alexandre Neres

    17/08/2019 - 13h09

    Fico pasmo com a arrogância de certas pessoas. Acha que do alto do seu pedestal pode dizer como o nordestino deveria votar. O nordestino deveria votar igual ao povo do Sul? Francamente, Paulo, deixe de ser tacanho. O povo do Sul maravilha, pegue Paraná, Santa Catarina, votou massivamente em Bolsonaro. Bolsonaro é um energúmeno, um inepto, um rematado imbecil e mesmo assim um povo supostamente ilustrado votou em peso numa nulidade que nunca fez questão de esconder que é obtuso. Respeite o povo nordestino, que fez o possível para que o Brasil não elegesse um asno. Pode pegar São Paulo, só elegem tucanos há mais de 20 anos para o governo estadual, apesar de todas as irregularidades. Só que a vantagem é que os escândalos do rouboanel, do metrô e quetais nunca alcançam os cardeais do PSDB. Por que será? Quer que eu desenhe? Eleger Mário Covas, tudo bem, eu aceito, agora Dória não dá. Paulista não tem como ensinar ninguém a votar. Major Olímpio, Eduardo Bolsonaro, Tiririca, Mamãe Falei, Kim Katiguri etc. Êta povo ignorante!

      Paulo

      17/08/2019 - 21h44

      Espero que você não tenha confundido paulo com Paulo, rsrsrs…

paulo

16/08/2019 - 13h54

renato ta certo

Nordestino

16/08/2019 - 10h40

Renato seu corno safado,mal amado,revoltado ! Vc precisa conhecer o nordeste seu fdp , respeito o nordeste e o seu povo !

    Renato

    16/08/2019 - 17h55

    Conheço esse troço chamado nordeste. É a região com maior número de cornos no Brasil !

Paulo

15/08/2019 - 16h54

Eu queria saber como o IBGE chega à conclusão de que um “empregado” está sem CTPS assinada, se o próprio conceito de empregado envolve certo conhecimento jurídico complexo (de que o entrevistado e o entrevistador, presumivelmente, não dispõem)…teria querido dizer, talvez, “trabalhador” sem CTPS assinada?

    Alan C

    16/08/2019 - 07h53

    Pergunte a uma tal nova lei trabalhista, ela sabe, afinal, não foi sobre ela que a bozolândia ridícula contou aquela mentirinha de que iria gerar empregos? Jogar a Culpa no IBGE é apenas mais uma mentirinha pra continuar enganando a pobretada da direitosca.

      Paulo

      16/08/2019 - 12h21

      Às vezes acho que falo outra língua. Não quero justificar nada, só entender a metodologia do Órgão (mas você já pressupõe ideologia)…e, caso não tenha compreendido, eu sou contra a Reforma Trabalhista, a do Temer e a do Capitão, quase que na íntegra…

Renato

15/08/2019 - 16h01

O Nordeste , seus coroneis, seus governadores comunistas; seus pobretões de esquerda, sempre puxando o Brasil para baixo !

    Petistóide

    15/08/2019 - 16h09

    Viva o NE, viva o comunismo!

      Renato

      16/08/2019 - 17h56

      Viva a miséria e a viva o ignorância do povo do nordeste. viva os corruptos nordestinos !

Alan C

15/08/2019 - 14h08

Mas o importante pra pobretada de direita é fazer cocô dia sim, dia não.

    Marcio

    15/08/2019 - 14h45

    50% de esquerdalha a menos.

      Alan C

      15/08/2019 - 15h14

      “Çei…”


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