O ex-candidato à presidência da república Fernando Haddad entrevista Djamila Ribeiro, escritora, filósofa e feminista.
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Redação
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Paulo
30/07/2019 - 22h53
Sinto honestidade intelectual na Djamila, que sequer conhecia, e compartilho da dor de quem é discriminado, de fato. E e inegável o preconceito racial, no Brasil. Mas quando ela afirma que as mulheres negras são 27% da população, revela um desconhecimento da questão racial brasileira que beira à insanidade ou ignorância. Entenda, Djamila: a maioria dos brasileiros são “pardos”, eufemismo pra mestiços! E isso não significa negros, dado que a cor, no Brasil, é uma construção social, não racial ou genética…
Renato
31/07/2019 - 11h11
“a maioria dos brasileiros são “pardos”, eufemismo pra mestiços!”. Exatamente; mas os negros tem que colocar todos no mesmo bolo para dizer que sao maioria ( ou grande parte ) da populaçao para assim conseguir benefícios. Nao sei de onde se tirou a estúpida ideia que a palavra “pardo” ; “moreno” ou até mesmo “mulato “seria um eufemismo para a palavra “mestiço”. Sao apenas palavras que nao dizem a mesma coisa. Todo mestiço descende de duas ou mais etinias; mas nem todo mestiço tem a cor parda. há mestiços brancos com cabelos crespos e há mestiços negros com cabelos lisos.