No Põe na Roda
Bolsonaro exclui redes sociais de HIV/Aids do Ministério da Saúde da Internet
Por Tiago Mascarenhas –
24 de julho de 2019
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) deletou todas as redes sociais do governo que falam sobre Aids e HIV. A informação foi dada através do Instagram oficial do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e IST. Além disso, a previsão é de que o site do órgão também saia do ar.
A medida faz parte de um plano de um controle de mídia do presidente que visa reunir todas as informações de sua gestão em um único portal, gov.br. Nesse site, ficarão disponíveis notícias e informações do governo federal, assim como de autarquias, fundações e instituições ligadas ao governo.
A desativação da página, além de tirar a prioridade da luta contra HIV e AIDS do governo federal, minimizando-a, põe em jogo um trabalho que ajudou diversos profissionais que usaram das informações contidas ali para disseminar informações sobre a prevenção e o controle do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Vale lembrar que, no Brasil, o número de novos infectados por HIV voltou a crescer com força nos últimos anos, principalmente entre jovens. A opinião de Bolsonaro sobre quem vive HIV, convém lembrar nesta hora, quando em 2010 ele já havia dito no CQC que era contra a saúde pública bancar o tratamento de soropositivos. Veja abaixo:
Em abril deste ano, Bolsonaro acabou com o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, rebaixando-o para um coordenação que cuida de outras doenças que nada tem a ver com o contágio sexual.
O órgão possuía atuação histórica na luta contra o HIV/Aids e era considerado modelo para outros países por ações únicas, como a oferta de tratamento gratuito para todos os portadores do vírus.
Isso significa que, com o tempo, profissionais passem a ser menos treinados e remunerados, dificultando e enfraquecendo a continuidade de um programa que já salvou milhares de pessoas em todo o país.
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No Estadão
Brasil teve alta de 21% de infecções por HIV em 8 anos
A alta destoa da tendência mundial. No continente, o desempenho brasileiro no combate ao HIV só não foi pior que o da Chile (alta de 34%) e da Bolívia (26%)
Tulio Kruse, O Estado de S.Paulo
16 de julho de 2019 | 22h44
SÃO PAULO – O Brasil teve um aumento de 21% no número de infecções pelo vírus HIV, que causa a aids, desde 2010. A alta destoa da tendência mundial: apesar de haver uma estagnação dos esforços mundiais para erradicar a doença, a maior parte dos países conseguiu diminuir o número de novos casos nos últimos anos.
Os dados são do Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids, em seu relatório anual. Segundo o documento número de infecções no mundo permaneceu estável na comparação com os anos anteriores, com uma taxa de 1,7 milhão de novos casos por ano.
A alta de infecções no Brasil piorou os índices da América Latina, que teve aumento de 7% no número de novas infecções entre 2010 e 2018. Se o País ficasse de fora da conta, a região teria queda de 5%.
No continente, o desempenho brasileiro no combate ao HIV só não foi pior que o da Chile (alta de 34%) e da Bolívia (26%). “Na maior parte dos casos, países com território maior têm performance pior do que vizinhos regionais menores”, registra o relatório da ONU.
Para especialistas, o desempenho ruim do Brasil se deve à demora em se adaptar à tecnologia dos testes rápidos e à pesquisa científica mais recente sobre a doença. Há também quem aponte falta de políticas públicas para grupos mais vulneráveis à doença, como os jovens.
“Em 10 anos, os casos de HIV mais do que dobraram na faixa entre 20 e 24 anos no Brasil. As campanhas e ações não alcançam as mudanças geracionais, os novos comportamentos”, critica o professor Mário Scheffer, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele classifica como “inaceitável” o desempenho do País. “O Brasil tem sustentado uma tese meio ilusória de que a epidemia está controlada.”
O presidente do Fórum de ONGs/Aids de São Paulo, Rodrigo Pinheiro, concorda. Ele lembra que a falta de políticas adequadas às populações mais vulneráveis à doença também foi um problema em governos federais anteriores. “A aids não é um só um problema de saude, é um grande problema social também. Precisávamos ter um programa dentro do Ministério da Saúde para trabalhar aids e pobreza”, diz Pinheiro.
Já a médica Zarifa Khoury,infectologista do Hospital Emílio Ribas, diz que o aumento na notificação do HIV pode ser consequência do maior número de testes. Ela diz que a política de prevenção do país atualmente é adequada, mas acredita que os jovens dão menos atenção às doenças sexualmente transmissíveis.
“O que eu sinto é que essa população mais jovem não presenciou os agravos que existiam antes. As pessoas não adoecem como adoeciam, e eles perderam o medo e não se previnem tanto”, diz Zarifa.
Avanços
Questionado, o Ministério da Saúde ressaltou avanços no cumprimento de metas do Unaids. “Sobre a primeira meta de diagnóstico, 85% do número estimado de pessoas vivendo com HIV no País haviam sido diagnosticadas até dezembro de 2018”, disse o ministério, em nota.
“Já a proporção de pessoas diagnosticadas que estavam em tratamento antirretroviral foi de 78%. Em relação à meta de pessoas em tratamento antirretroviral que atingiram a carga viral indetectável em 2018, o Brasil ultrapassou a meta do Unaids, registrando 93% pessoas em tratamento com supressão viral.”
O ministério diz, também, que houve redução no número de mortes por aids “de 5,7 por 100 mil habitantes em 2014 para 4,8 óbitos em 2017”. “O Ministério da Saúde reafirma seu compromisso com o enfrentamento da epidemia de HIV/aids e com a sustentabilidade da resposta brasileira a essa epidemia”, diz.
wilson lopes
09/10/2019 - 09h40
Isso é um assassíno qui ta tirando o direito do povo lutar contra esse mal chamado HIV atendencia é piorar nu espero nada de bom desse assassíno qui se desfarça de presedente
Julio Lirio
27/07/2019 - 09h43
Acho que concentrar todas as informações do governo num site só é o mais correto e evita noticias falsas e mnaliciosas mas daí achar que ele está acabando com as pesquisas e a prevenção da doença que aliás se aumentou não foi nestes 7 meses de governo dele.Se liga povo, não se dejxem levar por noticias falsas e tedenciosas.
ciro
26/07/2019 - 17h05
esse maníaco faz coisas terríveis em apenas 7 meses imaginem as monstruosidades que vem por aí nos próximos 3 anos e meio ??? e ninguém faz nada ???
Almeida Junior
26/07/2019 - 12h15
Há muita fumaça pra esse fogo, a notícia mistura dados de aumento de infectados com uma exclusão rede social que não se sabe os motivos dela existir, é preciso compreender povo, se está aumentando o número de infectados é porque essa rede social era totalmente ineficaz, se está aumentando de nada adiantaria mante-la, é preciso mudar o curso das campanhas e investir em outro modelo mais funcional, os números falam por si só, agora vamos ver se o ministério da saúde ajusta as campanhas e principalmente o povo põe a mão na consciência, todos tem que fazer a sua parte na luta contra o HIV.
martinho pereira de melo
25/07/2019 - 20h31
Pensei que o BOLSO, só tinhha a cara de loco,mas ele é doido mrsmo, parece até ser discipulo de Satã.
wilson lopes
09/10/2019 - 06h50
Esse cara ta nem ai pra quem tem aids so uma coisa vai acontecer as mortes estã
o por vim se com todas as orientações qui nós tivemos antes o número de infectados creciam imagina agora qui esse assassino cortou tudo
carla
25/07/2019 - 20h08
Esse homem demoniaco chamado bonsonaro está cortando mais medicamentos contra aids , está faltando raltegravir , ritonavir em breve os outros serão cortados se informe antes de defender esse monstro
Renato
25/07/2019 - 19h31
Parem de ser alienados, isso é coisa do PT que todo dia abre um site para falar mau do Bolsonaro. Por favor na próxima eleição nem vote!
wilson lopes
09/10/2019 - 09h19
Como vc pode dizer qui nós ta sendo alienado pelo pt. pelo menos no tempo pt ninguem tava comedo dessa terrivel doença qui é o HIV. agora com esse assassino ai querendo tirar todos direito das pessoas se cuidarem a passar informação desse mal todo mundo vevi com medo se esse isso prs mim e um assassino vestido de presidente qui vai tirar muita vida com esse mal
LUPE
25/07/2019 - 14h58
Caros leitores
É por esta e por outras iniciativas
contra o Brasil
e contra os brasileiros
que Bolsonaro faz jus ao título de
Exterminador do Brasil….
Alan C
25/07/2019 - 10h39
Remove nada, sabe nem o que é internet.
Marcio
25/07/2019 - 09h36
247 puro
Eli
25/07/2019 - 09h13
Esse homem é um criminoso.