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Merkel ataca política de direitos humanos e proteção ambiental do governo Bolsonaro: “situação dramática”

No DW Merkel descreve situação sob Bolsonaro como dramática Chanceler federal alemã diz ver com preocupação questão dos direitos humanos e proteção ao meio ambiente no Brasil, mas defende que abrir mão de um acordo entre União Europeia e Mercosul não é a resposta. A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira (26/06) […]

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No DW

Merkel descreve situação sob Bolsonaro como dramática

Chanceler federal alemã diz ver com preocupação questão dos direitos humanos e proteção ao meio ambiente no Brasil, mas defende que abrir mão de um acordo entre União Europeia e Mercosul não é a resposta.

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira (26/06) ver com “grande preocupação” a situação no Brasil, a qual descreveu como “dramática” sob o governo do presidente Jair Bolsonaro nas questões ambientais e de direitos humanos.

A declaração da chefe de governo alemã foi dada em sessão no Parlamento em Berlim, em resposta ao questionamento da deputada do Partido Verde Anja Hajduk.

A parlamentar colocou em questão se o governo alemão deveria seguir investindo nas negociações de livre-comércio entre União Europeia e Mercosul, no momento em que ambientalistas, cientistas e defensores dos direitos humanos denunciam uma deterioração nessas frentes no Brasil.

Para a deputada, a União Europeia deveria usar seu peso econômico como instrumento de pressão para que direitos humanos e a defesa do meio ambiente sejam observados em outras partes do mundo, como a América do Sul.

Em resposta, Merkel reiterou seu apoio a um desfecho rápido para as negociações de livre-comércio e disse que, em sua visão, a resposta para a situação no Brasil hoje não está em abrir mão de um acordo com o Mercosul.

“Eu, assim como você, vejo com grande preocupação a questão da atuação do novo presidente brasileiro. E a oportunidade será utilizada, durante a cúpula do G20, para falar diretamente sobre o tema, porque eu vejo como dramático o que está acontecendo no Brasil”, afirmou Merkel.

“Eu não acho que não levar adiante um acordo com o Mercosul vá fazer com que um hectare a menos de floresta seja derrubado no Brasil. Pelo contrário”, completou a chanceler federal alemã. “Eu vou fazer o que for possível, dentro das minhas forças, para que o que acontece no Brasil não aconteça mais, sem superestimar as possibilidades que tenho. Mas não buscar o acordo de livre-comércio, certamente, não é a resposta para essa questão.”

Não é a primeira vez que Merkel aborda a questão das negociações com o Mercosul. Em dezembro, ela havia admitido que o governo Jair Bolsonaro, quando tomasse posse, poderia dificultar as conversas. “O tempo para um acordo entre a UE e Mercosul está se esgotando. O acordo deve acontecer muito rapidamente, pois, do contrário, não será tão fácil alcançá-lo com o novo governo do Brasil”, afirmou então.

A política de Bolsonaro para o meio ambiente é alvo constante de críticas na Europa. Em abril, mais de 600 cientistas europeus e cerca de 300 indígenas pediram que a União Europeia vincule as importações oriundas do Brasil à proteção do meio ambiente e dos direitos humanos. O pedido foi feito numa carta publicada na revista científica Science.

No início de junho, Alemanha e Noruega manifestaram contrariedade à proposta do governo Bolsonaro de alterar a estrutura de governança e o destino dos recursos do Fundo Amazônia, programa de financiamento à proteção da maior floresta tropical do mundo. Os europeus também rejeitaram as insinuações do governo brasileiro de que há indícios de irregularidades em contratos do fundo.

Em entrevista recente à DW, o eurodeputado alemão Martin Häusling, do Partido Verde, disse que presidente brasileiro não compartilha os mesmos valores democráticos da União Europeia e que por isso não haveria base para negociar um acordo com o Mercosul.

Negociações

Um desfecho das negociações entre UE e Mercosul, que se arrastam há mais de duas décadas, é dado como próximo por ambas as partes.

No último dia 13 de junho, a comissária da UE para o Comércio, Cecilia Malmström, afirmou que a conclusão das negociações é sua “prioridade número um” e que pretende fechar o pacto antes do término do atual mandato da Comissão Europeia, em 31 de dezembro.

Segundo a comissária, a UE estaria “pronta para fazer concessões” e “espera o mesmo” dos países do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Dias antes, durante visita ao presidente argentino, Mauricio Macri, em Buenos Aires, Bolsonaro havia afirmado estar “prestes a chegar a um acordo” com a UE.

Em 2004, os dois blocos chegaram a trocar propostas, mas a iniciativa fracassou diante da discordância sobre a natureza dos produtos e serviços que seriam englobados no acordo. Os sul-americanos queriam mais acesso ao controlado mercado agrícola europeu. Já a UE desejava avançar no setor de serviços e comunicações dos países do Mercosul.

Nos últimos três anos, as negociações tiveram um progresso mais significativo, mas ainda esbarram em várias divergências envolvendo a indústria automobilística e a circulação de produtos como carne bovina. Várias associações de produtores europeus temem a concorrência dos brasileiros, já que estes não ficaram satisfeitos com o sistema de cotas oferecido pelos europeus.

Pressão verde

A pressão do Partido Verde sobre Merkel acontece num momento em que o tema meio ambiente ganhou novo impulso na Europa, na esteira dos protestos semanais de adolescentes por políticas climáticas mais incisivas.

O Partido Verde é atualmente a maior força política da Alemanha, segundo uma pesquisa divulgada recentemente. Se as eleições fossem hoje, a legenda ambientalista teria 27% dos votos dos alemães, à frente do bloco conservador liderado por Merkel.

A pesquisa do instituto Forsa confirmou uma tendência já mostrada nas eleições ao Parlamento Europeu, no mês passado, quando o Partido Verde obteve o maior resultado de sua história numa votação nacional, 20,5%.

Os grandes partidos no poder na Alemanha, a conservadora CDU, de Merkel, e o social-democrata SPD, vivem um momento de declínio. Há temores de que a coalizão atualmente no governo desmorone, o que precipitaria novas eleições na Alemanha. E, nesse cenário, a julgar pelas pesquisas mais recentes, é uma possibilidade real que o próximo chanceler federal da Alemanha possa ser do Partido Verde, em parceria com outra legenda.

RPR/ots

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Comentários

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LUPE

27/06/2019 - 15h41

Caros leitores

Alguém precisa dizer a eles que o governo (?)
de direita
instalado no Brasil tem a Missão de destruir,

e não ,
construir o País.

Do jeito que nossos superpoderosos inimigos estrangeiros planejaram
e estão pondo em prática
seus planos…….

Povo massacrado facilita os saques e pilhagens escabrosos….

(Que a Grande Mídia esconde das pessoas, não faz Lava Jato,
porque a “eles” serve e protege……)

Gilmar Tranquilão

27/06/2019 - 13h14

Os bolsomerdas vão falar que a merkel é petista pois tá de vermelho kkkkkkkkkkk

Somos Todos Tontos

27/06/2019 - 12h18

Logo abaixo dois exemplos da microcefalia bolsonarista.
Toda vez que um governante humilha o bozo eles atacam o país em questão.
Se preparem para atacar os EUA pois Biden ou Sanders estão dez pontos à frente de Trump.

    Flávio

    27/06/2019 - 12h40

    Não sou bolsonarista, mas que foi divertido ver um sujeito tosco como Bolsonaro botar na bunda de Lula , na bunda de Haddad e ainda por cima gozar na sua boca, lá isso foi !

      LUPE

      27/06/2019 - 15h52

      Caro Flávio

      Passando por cima de seu linguajar de pessoa com poucos escrúpulos,
      quem pôs Lula na cadeia e o atual “presidente” no poder

      foi uma quadrilha a serviço de nossos inimigos.

      Quadrilha formada pela Grande Mídia,
      por traidores da Pátria de alto escalão
      (alguns deles o Intercept está revelando),

      e por traidores de baixo escalão,

      como os “comentaristas” que nem você …………

        Flávio

        27/06/2019 - 17h06

        Quem colocou Lula na cadeia foram os atos de corrupção praticados por ele. O homem que roubava e deixava roubar. O resto é mimimi e vá chorar na cama que é lugar quente, militonto !

          LUPE

          27/06/2019 - 17h50

          Caro Flávio

          Usando sua palavra,
          tonto
          ( e feito de idiota, ignorante, porque só lê e acredita no que Grande Mídia fala)
          são aqueles que acreditam que a Lava Jato

          foi feita para melhorar o Brasil.

          Não entendem os enganados pela Grande Mídia
          que a Farsa Lava Jato foi feita para destruir o país.

          Foi feita pare botar no Poder um de direita ,

          Temer Mishell

          que entregou os mais de 5 trilhões de dólares do petróleo do pré sal
          para os nossos inimigos,
          os donos das maiores petroleiras do Mundo

          a preço de lesa pátria….

          O resto são os “comentaristas” que vêm ao Cafezinho mamando em dólares
          nas tetas dos nossos inimigos……………

          ajudando a manter acesa esta Farsa…. e o ódio ao petismo.

      El Bartho

      27/06/2019 - 15h59

      O trollzinho já não tinha argumento, agora linguajar chulo… lamentável garoto.

        Flávio

        27/06/2019 - 17h04

        Linguajar chulo, militonto ? Chulo é roubar o país como o Petê e Lula fizeram durante os anos de poder !!

Flávio

27/06/2019 - 12h10

Se o governo fosse petista o Brasil já estaria , de quatro, com as calças arriadas para a Alemanha !

    Somos Todos Tontos

    27/06/2019 - 12h26

    Nunca vi isso nos governos do PT , pelo contrário , o Brasil era respeitado e citado como exemplo de democracia e combate a fome.
    Quem está de quatro para Trump é Bolsonaro.

      Flávio

      27/06/2019 - 12h38

      O Petê adorava ficar de quatro para Venezuela , Cuba e Bolívia. Se lembra, militonto , da expropriação das refinarias da Petrobras por Evo Morales ? Não ? Então deixa pra lá !

Marcio

27/06/2019 - 11h58

O 4° Reich.


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