Debate realizado nesta segunda-feira 10, pela Fundação Tide Setubal, com apoio da Folha, reunindo professores e jornalistas, trouxe à tôna a necessidade de progressistas reinventarem o diólogo com segmentos conservadores da população.
A Folha publicou matéria hoje sobre esse debate.
“É preciso que o campo progressista se desloque do lugar da fala para o da escuta”, disse a socióloga Esther Solano, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), durante o debate.
O encontro discutiu os resultados da pesquisa O Conservadorismo e as Questões Sociais, que pode ser baixado aqui.
Paulo
11/06/2019 - 18h01
A proposta pode parecer conciliadora e demonstra aparente humildade da professora, mas a verdade é que o “progressismo” e o conservadorismo são campos opostos, na política, e que, de certa forma, só existem em razão do seu antípoda. Mas há uma assimetria, tal como a sinto, ao menos, que se revela decisiva, nessa relação: o “progressismo” – pela própria denotação com que se vê – quer destruir o conservadorismo, mas a recíproca não é verdadeira. O conservadorismo não significa estagnação. Roger Scruton aborda muito bem essa distinção. Nessa medida, algumas pautas de esquerda podem até ser acolhidas, como o combate ao racismo, mas não pela via de cotas raciais nas universidades, que, ao revés, o potencializa, aparta as pessoas. Isso não é para o Brasil!
Marcos
11/06/2019 - 08h34
Os progressistas deveriam também tentar ser menos idiotas !
olinto
11/06/2019 - 03h58
Avisa a socióloga aí que o progressista que mais sabe dialogar com setores conservadores (e mudancistas) está encarcerado.