Em ação coordenada, MPF promove Dia D em Defesa da Educação
Procuradorias em todo o país acionam instituições acerca dos impactos do bloqueio orçamentário. MEC e Min. da Economia também são oficiados
As medidas de bloqueio orçamentário e de extinção de cargos e funções impostas pelo governo federal a estabelecimentos de ensino em todo o país levaram o Ministério Público Federal a promover nesta quarta-feira (15) um Dia D em Defesa da Educação. Em uma ação coordenada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), unidades do Ministério Público Federal em pelo menos 25 estados, nas cinco regiões do Brasil, instauraram procedimentos para apurar os impactos dos decretos 9.725 e 9.741, publicados em março deste ano. A mobilização ocorre nos estados no Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.
A ação conta com o envio de ofícios a reitores de universidades e de institutos federais de ensino para coleta de informações acerca dos impactos do contingenciamento de recursos e de corte de postos na área. Cerca de 30 instituições em todo o Brasil já foram acionadas – entre elas, a Universidade Federal do Amazonas, a Universidade Federal da Bahia, a Federal do Mato Grosso e a Universidade Federal do Pará, além de institutos e outros estabelecimentos federais de ensino em Roraima, em Santa Catarina, em Sergipe e no Rio de Janeiro. Instituições federais com sede em municípios do interior também receberam pedidos de informação do MPF. É o caso da Universidade Federal do Oeste do Pará, em Santarém, e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
No pedido, o MPF solicita a cada uma das instituições que informe se as medidas do Decreto nº 9.725/2019 resultarão na extinção de cargos em comissão e funções de confiança naquele estabelecimento, e se o fim desses postos atinge negativamente atividades administrativas e acadêmicas – indicando os eventuais problemas decorrentes dessa determinação, bem como riscos administrativos e acadêmicos. As unidades também deverão indicar se o fomento aos projetos de ensino, pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação promovidos pela instituição serão afetados pelo bloqueio orçamentário imposto a órgãos da administração pública pelo Decreto nº 9.741/2019.
Além do pedido de informações a universidades, institutos federais e unidades de educação básica, as unidades do MPF também encaminharam ofícios ao Ministério da Educação e da Economia. O MEC deverá informar as razões que levaram ao corte no orçamento de cada uma das instituições de ensino atingidas naquela unidade federativa, e se a pasta realizou estudo prévio sobre o impacto na qualidade e na continuidade do ensino prestado – tendo em vista o direito à educação, assegurado no artigo 6º e artigos 205 e seguintes da Constituição Federal.
Já o Ministério da Economia deverá informar os resultados do estudo sobre os cargos em comissão e funções de confiança do Poder Executivo federal, realizado em 2017 e 2018, conforme indicado no item 2 da exposição de motivos do Decreto nº 9.725/2019. O prazo estabelecido pelo Ministério Público Federal para o recebimento das respostas é de 15 dias.
Publicado no site do MPF
LUPE
16/05/2019 - 13h26
Caros leitores
A que ponto chegamos.
O Brasil precisa ser defendido de um presidente que ,
presume-se,
foi posto lá para fazer o país progredir.
Mas que, por todas as suas atitudes,
recebeu uma Missão : a de destruir o Brasil.
Do jeito que querem nossos inimigos superpoderosos,
principalmente estrangeiros.
Destruição do Brasil = alto nível de desemprego,
povo desesperado, ignorante.
Povo massacrado
tem menos probabilidade de reagir
aos constantes saques e pilhagens
dos nossos inimigos,
principalmente estrangeiros.
Saques e pilhagens que a Grande Mídia,
conivente com eles,
esconde,
não noticia,
não causa revoltas.
Não faz Lava Jatos……………………