Não é piada nem teoria da conspiração. A matéria foi publicada, há alguns dias, na Newsweek, uma revista mainstream, com um título que não deixa margem para ambiguidades: “Forças Especiais dos EUA publicam novo guia sobre como derrubar governos estrangeiros”.
O guia pode ser baixado aqui.
São 250 páginas com detalhes sobre décadas de intervenção americana no mundo inteiro, visando “mudanças de regime”, “golpes de Estado”, e patrocinando supostos movimentos de “resistência”.
E pensar que houve uma época em que o Diário de Cia, de Philip Agee, era considerado uma revelação…
Hoje, depois de tantos relatos e vazamentos, do Wikileaks a Snowden, incluindo aí o bombástico livro de John Perkins (The new confessions of an economic hitman), o governo americano parece ter abandonado o pudor democrático. É um avanço, ao menos. Agora podemos fazer o combate ao imperialismo sem sermos chamados de teóricos da conspiração.
É uma pena que nossos governos progressistas tenham sido tão ingênuos, a ponto de não consolidarem um vasto sistema de inteligência, contra-inteligência, informação e contra-informação, para blindar os interesses nacionais da ingerência imperialista.
O chanceler Celso Amorim cometeu esse pequeno deslize…
Em entrevista de Amorim ao Cafezinho, abordamos o tema das novas estratégias de “soft power” do imperialismo para submeter o Brasil a seus interesses.
O ex-presidente Lula, por sua vez, na recente entrevista dada ao jornalista Kennedy Alencar, denuncia duramente – mas tardiamente – a participação imperialista no processo político que levou ao impeachment e à sua prisão.
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On Newsweek
U.S. Special Forces School Publishes New Guide for Overthrowing Foreign Governments
By Tom O’Connor On 5/8/19 at 3:06 PM EDT
The official school of the United States’ Special Operations Command has published a new paper detailing a decades-long history of Pentagon-backed interference around the world, hoping to provide insight on how best to approach such efforts in the present and future.
The 250-page study, “Support to Resistance: Strategic Purpose and Effectiveness,” was compiled by Army Special Forces veteran Will Irwin and published earlier this week by the official Joint Special Operations University, where he was a resident senior fellow. Though the report notes that its views “are entirely those of the author,” its findings present a comprehensive look at how the U.S. has supported efforts to pressure, undermine and overthrow foreign governments.
The report includes some 47 case studies spanning from 1941 to 2003, detailing a legacy of mixed results that included assisting partisans against the Axis Power satellites during World War II, bolstering anti-communist forces throughout the Cold War and taking on post-9/11 adversaries in Afghanistan and Iraq. The numerous Washington-orchestrated coups of the past 70 years were “not included in this study as they did not involve legitimate resistance movements.”
“This work will serve as a benchmark reference on resistance movements for the benefit of the special operations community and its civilian leadership,” the report reads.
The cases were broken down into three major support to resistance (STR) categories: disruption, coercion and regime change. The report found that “from 1940 to the present, nearly 70 percent of STR operations were conducted for disruptive purposes,” while “non-disruptive cases were about equally divided between coercion and overthrow.”
Of the 47 cases analyzed, 23 were deemed “successful,” 20 were designated “failures,” two were classified as “partially successful” and two more—both during World War II—were called “inconclusive” as the broader conflict led to an Allied victory anyway. Coercion was the most successful method at a three-quarters rate of success or partial success, while disruption worked just over half the time and regime change only yielded the desired result in 29 percent of the cases reviewed.
Other major findings included observations that most operations “were carried out under wartime conditions, with those being nearly twice as successful as cases conducted under peacetime conditions” and “support to nonviolent civil resistance seems to be more likely to succeed than support to armed resistance.” At the same time, they were also “most effective when conducted in direct support of a military campaign rather than as an independent or main effort operation.”
In eight of the 20 failures found, the author blamed security breaches that clued the enemy in ahead of time, sometimes potentially through coverage in U.S. media, as may have been the case with newspaper stories prior to the abortive CIA-backed Bay of Pigs invasion of Cuba.
The paper also acknowledged that this kind of mission “most often addresses immediate issues and short-term rather than longer-term interests,” though it defended unintended consequences of U.S. assistance for Afghan mujahedeen, some of whom went on to form the Taliban and Al-Qaeda, by suggesting the Soviet satellite state they were fighting may have turned out to be an even more formidable enemy.
“One thing common to all 47 cases reviewed in this study is the fact that the targeted state was ruled either by an unfriendly occupying force or by a repressive authoritarian regime,” the author wrote, before asserting that in the present day, “Russia and China have boldly demonstrated expansionist tendencies.”
The U.S. has identified Russia and China as its top rivals in recent years, with President Donald Trump specifically calling the powers out by name in major strategy documents. Under Trump, Washington has also waged economic wars with other stated foes such as Iran, Syria and Venezuela—whose governments the White House has publicly sought to oust, accusing them of human rights abuses as posing a threat to the national security of the U.S. and its allies.
Paulo
14/05/2019 - 19h16
Não sei se o tal manual existe ou não, muito menos impresso ou em algum arquivo acessível assim tão facilmente. Mas, que os governos, todos, têm seus serviços de inteligência, voltados tanto para a espionagem e municiamento de informações aos representantes do poder, quer em relação a assuntos internos, quer no que diz respeito a assuntos externos, qual a dúvida razoável? Especialmente de que, quanto maior o poder, no contexto internacional, tanto maiores e mais sofisticados serão esses serviços de inteligência?
Sebastião Farias
14/05/2019 - 16h41
Bravo Miguel do Rosário, por seu patriotismo e profissionalismo responsável, por sua matéria informativa e instrutiva de todos nós, brasileiros, necessitados de tudo.
Parabéns também, aos estudantes brasileiro, pela a oportuna iniciativa em defesa do Brasil no dia 15.05 e, por sua contribuição instrutiva e motivadora da cidadania, que informa, que instrui e que aponta aos estudantes unidos, aos demais cidadãos brasileiros, independente da regionalidade, de credo, de cor, de classes sociais, de ideologias, etc, pois agora, é hora de demonstração de amor e unidade, de patriotismo, de racionalidade, de respeito entre todos e, de maturidade pelo Brasil, em que todos, com autoridade de cidadãos e filhos de Deus, amparados no Parágrafo Único do Artigo 1° da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, que diz:”Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Não devemos esquecer que o Preâmbulo desta Constituição Federal, afirma que ela, “foi Promulgada sob a Proteção de Deus”
Caros jovens e estudantes brasileiros, espelhem-se, na consciência política demonstrada pelos seus colegas do passado, na luta contra a Ditadura e pela defesa do Brasil e da liberdade, dos direitos das pessoas, das Diretas Já e da democracia, do estado de direto e pela felicidade e fraternidade da nação brasileira.
Despertem, portanto para as ruas, para as praças, logradouros, auditórios, etc, pois esses, são os seus púlpitos pela defesa da Cidadania e da liberdade , pela defesa do Estado de Direito e Pela defesa da Democracia e do bem-estar comum, da soberania de nossa Pátria e agora, também, pela conscientização cidadã através da leitura básica do Preâmbulo, dos 07 primeiros Artigos mais, o Artigo 70 da Constituição Federal ( que trata da Fiscalização e Controle Externo e Interno, no país)..
No ano quando se festeja o 70º aniversário da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas-UBES, que com muita honra, registramos aqui, os nossos parabéns, é com muita indignação, como cidadão brasileiro (conforme a CF?), que vemos mais uma vez, a nação brasileira definhar social, econômica, política, jurídica e administrativamente, prejudicando o povo.
De vermos também, a nação brasileira nos últimos anos, assistir calada, humilhada e passiva, a todos os tipos de afronta moral e ética, protagonizados por atos de infidelidade ao povo, pelos seus representes e fiscais constitucionais, os parlamentares; pelos seus administradores e governantes: pelos seus magistrados e juízes, bem como ao assistirmos o desrespeito corriqueiro à Constituição Federal e aos direitos das pessoas, grassarem.
E, pior, tais desvios de condutas e crimes constitucionais, serem praticados pelos Poderes da República e suas instituições, cujos dirigentes, para quem foram outorgados o Poder popular através do voto do povo e/ou, nomeados nos termos da CF que, juraram defender e respeitar a Constituição Federal plenamente, para exatamente, impedirem que isso acontecesse, o caos ético, jurídico, social, econômico e político etc, do Brasil.
Esquecem tais pessoas, que elas foram investidos desse poder e autoridade popular, para servirem bem ao povo e à nação e também, para promoverem a paz social e, promoverem e fazerem justiça imparcial para todos, protegerem e defenderem o Patrimônio Natural e Público, a Defesa, a Segurança e a Soberania Nacionais e, o que vemos? O que temos? O que somos? Onde vamos chegar, sem protagonismo do povo?
Também nos incomoda, à luz de todos esses acontecimentos, quando lembramos da grande contribuição dada pela juventude e pelos estudantes brasileiros, como mostram suas memórias de vida organizada, nos respectivos sites ( http://www.une.org.br/memoria/ ) e ( http://ubes.org.br/memoria/historia/ ), à redemocratização do Brasil e, agora? Onde estão a juventude e os estudantes brasileiros que não opinam sobre os problemas brasileiros e suas soluções, sob sua ótica? Que não falam ou se manifestam unidos, de forma racional e responsável, sobre o que está acontecendo com as Políticas Públicas Estratégicas do Brasil? Simplesmente, todos por ignorância, por falta de consciência cidadã e por alienação ( https://www.brasil247.com/pt/colunistas/carlosdincao/337148/Sobre-a-ignor%C3%A2ncia.htm ), se acomodam e se omitem sem luta, pelo que sonham, achando mais fácil, diferente de seus colegas heroicos do passado, lutarem de forma responsável, pelos seus sonhos e de seus irmãos.
Da má ou deficiente execução das Políticas Públicas de interesse e para o bem-estar do povo, pelos Poderes Executivos competentes.
Eia, sem medo, cantem bem alto, o Refrão da sua canção que, deve ser iniciada e terminada, somente, por vocês, estudantes do Brasil:
“São os estudantes a energia,
que fará desta nação,
A bomba que o mundo ouvirá,
Num brado de libertação”.
Abaixo, nos links a seguir, nossa contribuição ao começo da consciência cidadã de vocês e dos brasileiros de boa vontade que, devem explorá-lo de mente aberta, em sequência, desde o primeiro, mais antigo, até o ultimo, mais atual e com imparcialidade, já que consultamos dados históricos e não, partidários.
( https://www.tubinews.com/2019/03/links-para-historia-do-brasil-de-1894.html );
Lembrem, direitos, liberdade, justiça e Fraternidade são conquistas que dependem de nosso protagonismo direto. O Profeta Isaías falando por Deus, nos diz:”Sereis libertos pelo direito e pela justiça ( Isaias 1,27 )
Sebastião Farias
Um brasileiro Nordestinamazônida
Olavo
14/05/2019 - 12h08
Pô Miguel, em qual parte desta matéria o governo americano fala sobre este tam manual? Qual o nome do representante do governo americano que detalha este manual? Sei não, mas esta matéria nem é fake news, é fofoca news… Tipo aquelas que o Andrade postava na época da eleição presidencial.
Celso A
14/05/2019 - 12h48
As “armas de destruição em massa” tb não constavam em lugar nenhum.
Olavo
14/05/2019 - 14h16
Olavo, uma publicação produzida dentro da Escola das Forças Especiais do Pentágono. Pelo amor de Deus. É claro que as opiniões do autor são apenas dele, mas os fatos trazidos ali são confissões. O sujeito é professor de uma das principais escolas militares dos EUA.
B4cKd00r
14/05/2019 - 12h01
Vunerabilidade do WhatsApp permitiu que spyware israelense se infiltrasse em telefones.
Catbert
14/05/2019 - 14h14
A empresa de segurança Red Balloon descobriu uma vulnerabilidade severa apelidada de Thrangrycat, em produtos da Cisco que poderiam ser explorados pelo implante de um backdoor persistente em muitos dispositivos. Fonte: Internet.
Ababa Adaba
14/05/2019 - 11h18
Assim como o cafezinho diz: “Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO”,
A terceira pagina do manual diz: “The views expressed in this publication are entirely those of the
author and do not necessarily reflect the views, policy, or position of the United States Government, Department of Defense, United States Special Operations Command, or the Joint Special Operations
University.”
Ou seja: seria como atribuir ao governo brasileiro um artigo publicado por em uma universidade federal.
Mais uma materia sensacionalista do Cafezinho!
Sergio Araujo
14/05/2019 - 11h31
Um matèria que começa com: “nào è piada”….quer que seja o que ?
Se fosse coisa seria nào precisaria dessa premissa…ridiculo.
Miguel do Rosário
14/05/2019 - 14h18
Que comparação esdrúxula. O documento é de um professor de uma das principais escolas militares dos EUA, voltado para os próprios militares, e patrocinado pelos militares. O que mais você quer?
Foo
17/05/2019 - 04h14
Dizer que isso é um manual de espionagem é como dizer que apostilas de educação sexual são manuais de sexo. Uma simplificação grosseira.
Roberto
14/05/2019 - 11h14
O NAZISMO GUERREAVA NA EUROPA E ÁFRICA, ESCRAVIZANDO E ELIMINANDO JUDEUS E DESTRUINDO A RÚSSIA no caminho para Moscou. Aí chegou ao seu próprio Inferno em Stalingrado, e à sua própria destruição e da Alemanha. Em 1942 na 5ª edição de “Psicologia do Inconsciente”, Jung, na Suíça neutra, reeditava a melhor descrição em palavras magistrais, APLICÁVEIS HOJE 77 ANOS DEPOIS, AO BRASIL, AMÉRICA E MUNDO:
“…O HOMEM CIVILIZADO AINDA É UM BÁRBARO…UM AÇOITE DE FERRO ESTÁ À ESPERA, caso ainda se tenha a veleidade de responsabilizar o vizinho pelos seus próprios defeitos. A psicologia do indivíduo corresponde à psicologia das nações. …Em tempo algum meditar sobre si mesmo foi uma necessidade tão imperiosa…como nesta catastrófica época contemporânea.”
“ …Muitos ainda procuram fora de si mesmos, UNS ACREDITAM NA ILUSÃO DA VITÓRIA E DO PODER,,,O autoconhecimento…a volta do ser humano às suas origens, AO SEU PRÓPRIO SER E À VERDADE INDIVIDUAL E SOCIAL, EIS O COMEÇO DA CURA DA CEGUEIRA QUE DOMINA O MUNDO DE HOJE.”
—–
Em junho de 1942, um dos médicos de Hitler apresentou a Jung na vizinha e neutra Suíça, que “um núcleo de oficiais alemães de alta patente estava preocupadíssimo com o COMPORTAMENTO CADA VEZ MAIS IMPREVISÍVEL DE HITLER, SOBRETUDO POR QUE ELE COMEÇARA A BEBER MUITO”. [A citação e as que seguem, são do livro “Jung, uma Biografia”, de Deirdre Bair, volume 2, páginas 164 e seguintes].
Queriam que Hitler fosse discretamente observado e avaliado, de preferência por um psicanalista de um país neutro. COM O RELATÓRIO, “ESPERAVAM CONVENCER OUTROS FUNCIONÁRIOS E MILITARES AINDA HESITANTES, A JUNTAREM-SE A ELES NA DEPOSIÇÃO DE HITLER e para por fim a uma guerra que sabiam estar perdendo”, depois de Stalingrado. Jung recusou “citando não só as dificuldades em viajar atravessando fronteiras fechadas, mas também a saúde enfraquecida pelas privações da guerra. As desculpas foram aceitas e ele nunca mais teve notícias de ninguém tão próximo a Hitler.”
“Wilhelm Bitter, um psiquiatra alemão… tornou-se membro dessa conspiração”…e solicitou a participação de Jung, A PEDIDO DO GENERAL WALTER SCHELLENBERG, O NÚMERO UM DO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA. “Logo depois da derrota de Stalingrado, Schellenberg confessou que achava o Nazismo ‘inteiramente errado’”. Bitter disse “que só uma rendição incondicional imediata poderia salvar a Alemanha de uma futura ocupação Russa”.
“QUANDO JUNG SE RECUSOU A DIAGNOSTICAR HITLER, O GENERAL PEDIU A DE CRINIS QUE O FIZESSE, ESPERANDO QUE ELE DESCOBRISSE A CONDIÇÃO DE INSTABILIDADE MENTAL DO DITADOR… uma vez que os patriotas alemães achariam mais fácil DEMOVER UM LÍDER DOENTE do que apoiar um golpe traiçoeiro”… “O objetivo era persuadir os conspiradores em potencial de que Hitler estava se tornando tão incapaz que ERA DEVER DELES contradizer suas ordens. Com ou sem seu consentimento esperavam chegar a um armistício… Schellenberg e os demais conspiradores achavam que o plano tinha boa chance… seria atraente para os ingleses.” Bitter foi escolhido para entrar em contato com Jung. Mas o plano se dissipou em agosto e os conspiradores tiveram que abandonar o projeto. Bitter se exilou na Suíça. Por esse malogro a guerra prosseguiu com seus horrores cada vez maiores, e em 20 de julho de 1944 o vice-almirante Canaris e seu grupo conseguiram explodir uma bomba para matar Hitler em reunião de alto comando, infelizmente apenas ferindo-o.
Os horrores do Inferno aumentaram, havendo até o impensável, o “unthinkable”, “a Abominação da Desolação”, os Estados Unidos inauguraram (mau augúrio) a Era da Guerra Atômica explodindo duas bombas atômicas no Japão. Visando uma tentativa de hegemonia do Império Americano, mas conseguindo apenas a bipolarização do poder mundial com a Rússia. Depois vieram corridas armamentistas, imperialismo neocolonial americano sobre o Oriente Médio e outros. Após o fim da União Soviética, o parcial hegemonismo imperial do “Exceptionalistan”, com a fantástica doutrina do Excepcionalismo Americano, que é endossada por muitos pelo mundo afora. Finalmente, todos os desastres que ainda sofremos no mundo em consequência até hoje, mesmo passados 73 anos. E agora, com a volta da pressão Imperial Americana sobre a América do Sul, como estratégia geopolítica à progressiva decadência e problematização do poder do Império no Oriente Médio, de forma a continuar dominando importantes fontes de petróleo.
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HÁ MENOS DE DOIS ANOS ATRÁS SE CRIOU NO OCIDENTE UM SEGUNDO PRECEDENTE: Em 2017 nos Estados Unidos, UM GRUPO DE PSIQUIATRAS ELABOROU UMA SÉRIE DE ENSAIOS ANALISANDO A SAÚDE MENTAL DE TRUMP, editados no livro “O PERIGOSO CASO DE DONALD TRUMP”, pela professora de psiquiatria da Universidade de Yale, DRA. BRADY LEE. (Artigo de 05/01/2018 “Congressistas consultam psiquiatra sobre saúde mental de Trump”, em Mundo G1).
57 DEPUTADOS (30% DO TOTAL), a maioria Democratas, e um senador Republicano, após alguns dizerem que estavam PREOCUPADOS COM O RISCO QUE REPRESENTAVA O PRESIDENTE PARA O PAÍS E PARA O MUNDO, COM SUA INSTABILIDADE MENTAL, redigiram um projeto de lei para uma comissão parlamentar especial sobre a “incapacidade presidencial” para determinar se “O PRESIDENTE ESTAVA PSICOLOGICAMENTE OU FISICAMENTE CAPACITADO PARA CUMPRIR SUAS FUNÇÕES”, INCLUSIVE COM O POTENCIAL DE DECLARAR GUERRA E COMANDAR AS FORÇAS ARMADAS AMERICANAS.
Na Constituição Americana, além da possibilidade do impeachment do presidente, há a 25ª emenda que PERMITE AO VICE-PRESIDENTE COM A METADE DO GABINETE DECLARAR QUE O PRESIDENTE “É INCAPAZ DE EXERCER O PODER E CUMPRIR COM OS DEVERES DO CARGO, No caso de o presidente contestar a decisão baseada na 25ª emenda, o Congresso pode confirma-la por ao menos dois terços dos votos”.
Em uma reportagem, disse o psicólogo John Gartner, professor da John Hopkins, “…Trump não tem apenas um, mas três transtornos mentais descritos no DSM – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria”. Ele conclamou outros especialistas de saúde mental em 2017 a pedir o afastamento do Presidente. “… A combinação de transtornos torna a sua personalidade mais sombria.“ Gartner disse que a postura antiética é a dos profissionais que estão calados. “Trump é um perigo iminente para qualquer um no planeta… Minha obrigação de avisar sobre o risco sobrepõe…”.
Em um seu artigo, o psiquiatra Spitznas, em junho de 2017, falou de Trump como tendo uma paranoia delirante e transtorno de personalidade antissocial (ASPD) (sociopata), com impulsividade, megalomania, mitomania, irritabilidade e agressividade, falta de remorso, tudo segundo o “padrão ouro“ americano que é o DSM – 5. Pessoas assim “exibem cronicamente seus comportamentos negativos, e seus sintomas PREJUDICAM SIGNIFICATIVAMENTE SUA CAPACIDADE DE FUNCIONAR… Não se pode confiar em um indivíduo paranoide que não consegue discernir perigos reais daqueles que apenas imaginam. UM SOCIOPATA, POR DEFINIÇÃO SEMPRE ATUA EM SEU PRÓPRIO INTERESSE, ARRISCANDO A SEGURANÇA E O BEM ESTAR DE TODOS…”
“Essa exposição de Trump eleva meu grau de certeza… o diagnóstico… não exige alto grau de sofisticação para ser feito… Um indivíduo imparcial que seja Bacharel em Ciências ou em Psicologia poderia chegar às mesmas conclusões que eu…”.
“Mas tempos desesperados exigem medidas desesperadas [denúncias]…aderi ao movimento Dever de Advertência…”
Em outra reportagem, a Dra. Brady Lee lembra que “… muitos dos sintomas apresentados por Trump são muito comuns… MAS É INCOMUM ENCONTRAR UMA PESSOA COM SINAIS DE PERIGO NA PRESIDÊNCIA.”.
No Brasil de hoje enfrentamos caso mais grave.
Entretanto Trump demonstrou esperteza, oferecendo-se para fazer um teste cognitivo Montreal, o MOCA, sendo aprovado nesse ligeiro teste de 10 minutos, o que desarmou o movimento da sociedade e dos deputados. Mas o neuropsicólogo David Morales afirma que esse método é pouco adequado… ”CHAMA A ATENÇÃO QUE TENHA SIDO UTILIZADO ESSE TESTE, PORQUE É COMO VOCÊ FOSSE AO MÉDICO E TIRASSEM A PRESSÃO SANGUÍNEA. É uma coisa muito elementar e simples”.
No Brasil os militares há muitos anos atrás liberaram o DRAGÃO. Nos nossos dias o apoiaram pensando controlá-lo e aproveitá-lo para seu próprio poder. Agora, NA CASA DO SEM JEITO, ESTÃO VENDO SEM NADA FAZER, o resultado fugir a qualquer controle. DOENÇA requer medidas de emergência, face à possível INTROMISSÃO EM DESASTROSA GUERRA, QUE DE QUALQUER FORMA DEIXARÁ SEQUELAS DE ÓDIOS CÁ NO SUL POR MAIS DE 50 ANOS PELO MENOS. Os Estados Unidos podem se dar a isso, como com os Árabes, em que ódios já perduram por 70 anos, como reconheceu Bush, com alto grau de ingenuidade e desfaçatez. Quem será JORGE agora? Quem representará JORGE depois, nos próximos e difíceis anos? Alertem-se os militares que a CIA e a NSA podem assassinar como já fizeram várias vezes antes, altos comandantes.
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De acordo com a Enciclopédia Wikipaedia, verbete em inglês traduzido livremente, O TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICO é caracterizado por severa ansiedade social, DESORDEM DO PENSAMENTO, IDEIAS PARANOIDES, NÃO ENTENDIMENTO CORRETO DA REALIDADE, PSICOSES PASSAGEIRAS E FREQUENTES CRENÇAS NÃO CONVENCIONAIS. Pessoas assim sofrem de extremo desconforto em manter relações próximas com outras, principalmente porque elas pensam que seus parceiros guardam pensamentos negativos em relação a elas, e assim elas evitam formar relações próximas. Maneirismos peculiares na fala e estranhos modos de vestir são também sintomas dessa desordem mental. Podem reagir estranhamente em conversas, não responder ou falar para si próprias. Frequentemente interpretam situações como sendo estranhas ou tendo significado incomum para elas; crenças supersticiosas e paranormais são comuns. Tais pessoas frequentemente procuram atenção médica para ansiedade ou depressão ao invés de para suas desordens de personalidade.
O TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA OCORRE EM APROXIMADAMENTE 3% DA POPULAÇÃO E É MAIS COMUM EM HOMENS (4,7% DOS HOMENS E 3,7% DAS MULHERES NOS EUA). É classificada como Transtorno de personalidade do Cluster A (ou Grupo A) (transtornos estranhos ou excêntricos). É amplamente entendida com sendo do “ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA”. É caracterizada por uma comum DEGRADAÇÃO DA ATENÇÃO EM GRAUS VARIADOS. Ocorre concomitantemente com maiores transtornos depressivos, distimia (permanente humor depressivo) e FOBIA SOCIAL e pode ocorrer com transtorno obsessivo compulsivo, APRESENTANDO POUCAS CHANCES DE CURA. Mais frequentemente ocorrentes com o transtorno esquizotípico são os transtornos esquizoide, paranoide, evitante e border line. ALGUNS DESENVOLVEM ESQUIZOFRENIA, mas muitos não o fazem. DÉFICITS DE COGNIÇÃO SÃO SIMILARES AOS DE ESQUIZOFRENIA, MAS QUANTITATIVAMENTE MAIS SUAVES, mas um estudo de 2004 não apoia integralmente o modelo de que o transtorno esquizotípico seja simplesmente uma forma aliviada de esquizofrenia.
NO CASO DE USO DE METANFETAMINAS PESSOAS COM O TRANSTORNO TÊM GRANDE RISCO DE DESENVOLVER PSICOSE PERMANENTE.
A American Psychiatric Association, Associação Psiquiátrica Americana, descreve em sua caracterização DSM-5, que a Desordem de Personalidade Esquizotípica é definida como um “pervasivo” (penetrante, dominante) padrão de déficits social e interpessoal marcado por agudo desconforto com, e reduzida capacidade para, relacionamentos próximos, bem como por DISTORÇÕES E EXCENTRICIDADES DO COMPORTAMENTO COGNITIVO E PERCEPTUAL, INICIANDO NA PRIMEIRA FASE DA IDADE ADULTA e presente em uma variedade de contextos.
Pelo menos CINCO SINTOMAS DEVEM ESTAR PRESENTES ENTRE OS SEGUINTES: (a) Ideias de referencia (delírios interpretativos de coincidências ou fatos corriqueiros); (b) Crenças estranhas ou pensamento mágico; (c) Experiências perceptuais anormais; (d) Modo de pensar e de falar estranhos; (e) Paranoia; (f) Afetos inapropriados ou constritos; (g) Comportamento ou aparência estranhos; (h) Falta de amigos próximos; (i) Excessiva ansiedade social que não diminui e resiste, de paranoia mais do que de julgamentos negativos sobre si próprio.
Já a Organização mundial da Saúde World Health Organization, através da classificação ICD -10, que usa o termo “Desordem Esquizotípica”, classifica-a como DESORDEM CLÍNICA ASSOCIADA COM A ESQUIZOFRENIA, mais do que uma desordem de personalidade como no DSM-5. Define o ICD-10: Uma desordem caracterizada por comportamento excêntrico e anomalias do pensamento e do sentimento (afeto) QUE PARECEM COM AQUELAS VISTAS NA ESQUIZOFRENIA, embora não tenham ocorrido anomalias esquizofrênicas características em algum momento.
Não há distúrbios dominantes ou típicos, mas alguns dos seguintes podem estar presentes: (a) Sentimento (afetos) não apropriados ou restringidos (o individuo parece frio ou distante, indiferente); (b) Comportamento ou aparência que é estranho, excêntrico ou peculiar; (c) Pobre relacionamento com outros e uma tendência a recuar ou retrair socialmente; (d) Crenças estranhas ou pensamento mágico, influenciando o comportamento e incongruentes com normas subculturais, ou inconsistentes; (e) Ideias cheias de suspeição ou paranoides; (f) Ruminações obsessivas sem resistência interior; (g) Experiências perceptuais incomuns incluindo ilusões somato-sensórias (corporais) ou outras, de-personalização (destacamento de si próprio, ficando o mundo fora da realidade, em experiência conturbadora) ou de-realização (alteração na percepção, mundo fica parecendo irreal, sem colorido emocional, sintoma dissociativo); (h) Modos de pensar vagos, circunstanciais, metafóricos, super-elaborados ou estereotipados, manifestados por falas estranhas ou em outras formas sem incoerência crassa; (i) EPISÓDIOS QUASE PSICÓTICOS OCASIONAIS E PASSAGEIROS com intensas ilusões, alucinações auditivas ou outras e ideias semelhantes a delírio (delusion-like), usualmente ocorrendo com provocação externa
A desordem percorre um curso crônico com flutuações de intensidade. OCASIONALMENTE ELA EVOLUI EM ESQUIZOFRENIA ABERTA. Não há início ou ataque definido e sua evolução e curso são aqueles de uma desordem de personalidade. É mais comum em indivíduos aparentados a pessoas com esquizofrenia e é acreditado como sendo parte do ‘ESPECTRO’ GENÉTICO DA ESQUIZOFRENIA. 3 ou 4 dos sintomas acima citados devem apresentar-se continuadamente ou episodicamente no mínimo dois anos.
13 de maio de 2019.
degas
14/05/2019 - 13h17
E?
Paulo
14/05/2019 - 19h10
O “louco” são os outros…
foo
14/05/2019 - 11h13
Teorias da conspiracao `a parte, eis o que diz a terceira pagina do documento:
Abri o documento do governo norte-americano.
Na terceira pagina ele diz:
“The views expressed in this publication are entirely those of the
author and do not necessarily reflect the views, policy, or position
of the United States Government, Department of Defense, United
States Special Operations Command, or the Joint Special Operations
University.”
Ou seja: nao e’ um manual do governo americano, mas o documento
de um autor — que nao representa nem mesmo as opinioes da
universidade.
Gilmar Tranquilão
14/05/2019 - 11h19
Me lembrou aquela notinha engana trouxa das estúpidas novelas da globo onde diz que qualquer semelhança é apenas uma mera coincidência e etc e tal kkkkkkkk
Henrique
14/05/2019 - 21h58
Me lembrou aquela notinha do Zé Dirceu, que aos trouxas engana : “O Petê não róooooooba e não deixa robáaaaaaaaaaaaaaaaaaaa !”
Alexandre Neres
14/05/2019 - 10h44
Muito boa a matéria, elucidativa para os incautos. Ainda bem que o Trump é da linha do mito e passa recibo dos desatinos que comete. Segundo o grande Mujica, que para alguns comentaristas tresloucados deste blogue é de extrema-esquerda, só não há golpe nos EUA porque lá não tem embaixada norte-americana.
Miramar
14/05/2019 - 16h03
Para quem não sabe o tresloucado sou eu. Um abraço a todos.
Miramar
14/05/2019 - 16h10
Em tempo, o Mujica é um grande homem e uma pessoa respeitável. Diferente dos seus companheiros de ideologia…
Luciano
14/05/2019 - 10h38
Acho muito mais importante discutir aqui a GEOPOLÍTICA, pois os desdobramentos da política internacional dos Estados Unidos são as verdadeira causas de tudo de ruim que acontece em nosso país.
Alan C
14/05/2019 - 10h02
Neste caso, faço as seguintes considerações:
1) Sempre houve esse manual, agora apenas está explícito.
2) Depois os EUA querem dizer que Assange e Snowden são os malvados, sei….
3) Fica claro que a Venezuela, mesmo com o esquisitão do Maduro e suas trapalhadas, tem toda a razão de resistir ao lalau de petróleo.
Sergio Araujo
14/05/2019 - 09h42
E’ uma piada.