Queridos parceiros e espectadores,
E é com imensa alegria e profundo orgulho que abrimos a newsletter anunciando que a Fênix estará no Festival de Cannes 2019!! O TRAIDOR, novo filme do cineasta italiano Marco Bellocchio, é uma coprodução entre Itália, Brasil, Alemanha e França e será distribuído no Brasil pela Fênix e Pandora Filmes. Estamos tão felizes que, aqui na news, trazemos ainda o pôster oficial de Cannes, em homenagem à Agnès Varda, e várias curiosidades sobre a cobiçadíssima estátua da Palma de Ouro. Além disso, não temos palavras para descrever nosso estado de graça pleno com a vitória de CINE MARROCOS no festival É Tudo Verdade, documentário que a Fênix lançará, ainda este ano, nas salas de cinema do Brasil. E exaltamos outro filme nosso ainda: BORRASCA, de Francisco Garcia, é o tema central da nossa coluna semanal n’O Cafezinho. Por fim, anunciamos uma mostra de cinema documental alemão no Instituto Moreira Salles, celebramos os 51 anos do clássico de ficção científica 2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO e exaltamos o figurino lindíssimo e clássico do filme MARIA ANTONIETA. Tudo para entrarmos nesse feriado com um sorriso imenso no rosto e filmes incríveis nas asas da Fênix!
Abraço e bons filmes,
Fênix.
O TRAIDOR entra na Competição oficial de Cannes
Coprodução entre Itália, Brasil, Alemanha e França, O TRAIDOR, do diretor italiano Marco Bellocchio, foi selecionado para a 72ª edição do Festival de Cannes, que acontece de 14 a 25 de maio na cidade francesa, no qual será exibido na Competição Oficial concorrendo à Palma de Ouro. O TRAIDOR é baseado na história real de Tommaso Buscetta (Pierfrancesco Favino) e conta a trajetória do mafioso, o primeiro do alto escalão a se transformar em informante no caso do Maxi-Processo contra a Cosa Nostra. Quando Buscetta se muda para o Brasil, começa uma guerra de poder entre os clãs mafiosos, liderada pelo clã da cidade de Corleone. Durante essa guerra interna, Buscetta é preso e deportado para a Itália. Incomodado com o rumo que a máfia tomou, distanciando-se dos seus princípios originais, ele faz um acordo com o governo italiano para denunciar seus antigos comparsas numa delação premiada. Rodado na Itália, Alemanha e no Brasil, O TRAIDOR é uma produção IBC Movie, Kavac Film em coprodução com Rai Cinema (Itália), Gullane em coprodução com Telecine (Brasil), Match Factory Productions (Alemanha) e AD Vitam (França). Produzido por Giuseppe Chaschetto, Simone Gattoni, Fabiano Gullane, Caio Gullane, Michael Weber, Viola Fügen, e Alexandra Henochsberg, tem distribuição no Brasil pela Fenix Filmes e Pandora Filmes.
Além disso, aqui está a lista completa dos filmes que concorrem à Palma de Ouro:
Dolor y Gloria (Pedro Almodovar)
O Traidor (Marco Bellocchio)
The Wild Goose Lake (Diao Yinan)
Parasite (Bong Joon-ho)
Young Ahmed (Jean-Pierre Dardenne & Luc Dardenne)
Oh Mercy! (Arnaud Desplechin)
Atlantique (Mati Diop)
Matt & Max (Xavier Dolan)
Little Joe (Jessica Hausner)
Sorry We Missed You (Ken Loach)
Les Miserables (Ladj Ly)
A Hidden Life (Terrence Malick)
Bacurau (Kleber Mendonça Filho & Juliano Dornelles)
The Whistlers (Corneliu Porumboiu)
Frankie (Ira Sachs)
Portrait of a Lady on Fire (Céline Sciamma)
It Must Be Heaven (Elia Suleiman)
Siby (Justine Triet)
CINE MARROCOS vence É Tudo Verdade
O belíssimo CINE MARROCOS, de Ricardo Calil, foi o grande vencedor do Festival É Tudo Verdade de 2019, o mais importante do gênero documental no Brasil. O filme traz uma visão humanista e criativa sobre a ocupação do antigo cinema de luxo de São Paulo por um grupo de pessoas em situação de rua. Com essa vitória, o filme está automaticamente qualificado para concorrer a uma vaga no Oscar do ano que vem na categoria de Melhor Longa Documental, representando o país. Além disso, a Fênix Filmes anuncia que, ainda este ano, o filme estreará nas salas de cinema!
BORRASCA n’O Cafezinho
No texto da coluna semanal da Fênix n’O Cafezinho trazemos entrevistas exclusivas com os três nomes que criam a nova obra-prima do cinema nacional: Francisco Garcia (diretor), Mario Bortolotto (ator, roteirista e co-compositor) e Francisco Eldo Mendes (ator), mestres e criaturas de BORRASCA, que chega às salas de cinema no dia 02 de maio e o link está logo aqui embaixo:
https://www.ocafezinho.com/2019/04/17/borrasca-amigos-traicao-chuva-e-entrevistas-exclusivas/
Sessão e debate de documentário alemão no IMS
No próximo dia 27 de abril, será exibido, no Instituto Moreira Salles (no Rio de Janeiro), o documentário do artista alemão Harun Farocki IMAGENS DO MUNDO E INSCRIÇÃO DA GUERRA. Considerado um filme-ensaio sobre o uso de imagens operacionais em processos produtivos, operações militares e mecanismos de controle, Farocki se debruça num conjunto de fotografias de Auschwitz tiradas por aviões de bombardeio norte-americanos em 1944; com isso, o cineasta reflete sobre o papel do olho como intermediário entre o ser humano e o mundo. A sessão será realizada às 15h, tendo em seguida um debate ministrado por Tadeu Capistrano, professor e doutor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além disso, segue no IMS, até 30 de junho, uma exposição sobre o Farocki que reúne filmes e videoinstalações, realizados entre 1969 e 2014, que discutem o papel das imagens (fotografias, criptogramas, jogos eletrônicos e realidade virtual) e das formas de produção de imagens em conflitos sociais e bélicos.
Divulgado pôster oficial de Cannes 2019
Agnès Varda é a grande homenageada no pôster oficial da 72ª edição do Festival Internacional de Cinema de Cannes. A imagem, de autoria da jovem francesa Flore Maquin, de apenas 28 anos, foi extraída do primeiro filme feito por Varda, LA POINTE COURTE, filmado em 1954 num vilarejo de pescadores na França. “Agnès sob a luz do sul” é a descrição oficial do cartaz. Segundo o comunicado oficial do Festival, “Vanguardista porém popular, íntima porém universal, os filmes dela guiaram o caminho. Deste modo, erguida sobre a pirâmide, vigiando a praia de Cannes, jovem e eterna, Agnès Varda será a luz guia inspiradora da 72ª edição do festival”.
Você conhece a história da estátua Palma de Ouro?
O primeiro filme a vencer a Palma de Ouro, prêmio de maior prestígio do Festival de Cannes, foi MARTY, de Delbert Mann em 1955. De lá para cá, outros 71 filmes saíram vencedores nessa categoria principal, com diretores notáveis sendo reconhecidos, como Fellini, Visconti, Coppola, Buñuel, Kurosawa, Campion, Haneke e Scorsese. Mas o que você sabe sobre a própria estátua da Palma de Ouro? Como visto na foto acima, o prêmio tem o formato de uma folha de palmeira; suas 19 folhas, que parecem estar em movimento, são confeccionadas manualmente com ouro de 18 quilates. A ideia das folhas vem em referência ao escudo da cidade de Cannes e suas árvores tradicionais, como também às palmas honorárias da antiguidade. Originalmente, a joia foi desenhada pela parisiense Lucienne Lazon e o desenho inicial trazia uma pequena mão que sustentava a palma e há boatos de que o pedestal era obra do poeta e diretor Jean Cocteau; com o tempo, a estátua foi evoluindo até assumir a forma atual de esmeralda, avaliada anualmente no valor de 20 mil euros, segundo o fabricante suíço que a produz. No último ano, quem levantou a Palma foi o japonês Hirozaku Koreeda pelo drama ASSUNTO DE FAMÍLIA; quem será que vai sair vencedor neste ano de 2019?
51 anos de 2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO
Cinquenta e um anos atrás, o épico de Stanley Kubrick chegava em Washington e em Nova York e, logo depois, ganhava um Oscar honorário por seus efeitos especiais pioneiros, considerados como um “salto quântico” na capacidade tecnológica do cinema. Um marco na ficção científica, 2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO é adorado incondicionalmente por uma legião de fãs que contornam a narrativa lenta e o final lisérgico, e que o colocam no patamar de grande obra que reflete como nós, os seres humanos, nos comportaríamos no imenso espaço silencioso e introspectivo. O consenso absoluto é que a direção audaciosa de Kubrick nos transporta para um outro universo a partir do som (ou a falta dele) e a música impecável e marcante, criando, assim, um filme eterno e mais que importante para a história do cinema (e, porque não, do mundo inteiro?).
O doce figurino de MARIA ANTONIETA
Milena Canonero é uma das figurinistas mais prósperas de Hollywood. Vencedora de 4 Oscars (entre eles, CARRUAGENS DE FOGO e O GRANDE HOTEL BUDAPESTE), hoje falaremos sobre o figurino mais famoso criado por ela: o do filme de Sofia Coppola, MARIA ANTONIETA, sobre a exuberante rainha da França no século XVIII que era ícone feminino histórico e fashionista lembrada até hoje. A atriz Kirsten Dunst assumiu o papel principal e deu uma persona de mulher rica que gostava de festas, luxo, romance, roupas, joias e sapatos. Canonero conseguiu retratar todo o requinte da época, com vestidos volumosos, chapéus e acessórios pomposos, além das famosas perucas que proporcionavam aqueles penteados grandes e chamativos, bem no estilo do rococó. O maior trunfo desse figurino foi retratar, a partir de uma vasta paleta de cores, as etapas da vida da personagem: enquanto jovem, há a predominância de cores frias, como o azul, para mostrar a inocência de Antonieta; já na fase adulta, entram as cores mais vistosas, principalmente o rosa, para representar as festas da rainha, além de luvas e sapatos bem enfeitados, tendo ainda o figurino assemelhado com os doces e bolinhos que Maria amava; e na última fase, à beira da Revolução Francesa, o preto assume o protagonismo das roupas, deixando a extravagância de lado. Funcionando como um personagem para dentro do próprio filme, Canonero criou uma obra-prima em forma de figurino, que enche os olhos do espectador de cores e representando aspectos históricos e emocionais de MARIA ANTONIETA.
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