Queridos parceiros e espectadores,
Se não for para enaltecer as mulheres do cinema, essa newsletter nem precisa sair. Hoje, ainda mais do que sempre fazemos, queremos valorizar o sexo feminino que transcende a sétima arte e eleva-a a potenciais nunca antes explorados. Então, a proposta aqui é preparar um Cosmopolitan, drink da série que virou filme SEX AND THE CITY, e aprender porque a película russa A EPOPEIA DOS ANOS DE FOGO é tão importante para as cineastas, bem como conhecer as portas que a diretora italiana Lina Wertmüller abriu para a diversidade. Vamos aproveitar também e explorar o legado de Alice Guy-Blaché, a real criadora do cinema que é homenageada no texto da Fênix para O Cafezinho, assistir a obras de diretoras árabes no CCBB do Rio de Janeiro, para, enfim, conhecer quem compete no Tribeca Film Festival. O cinema apenas tem a agradecer imensamente pela genialidade das mulheres que se dedicam a marcar seu espaço e nome no audiovisual. Essa newsletter é pra vocês!
Abraço e bons filmes,
Fênix.
Alice Guy-Blaché n’O Cafezinho
O texto dessa semana da Fênix se orgulha em enaltecer o nome da inventora do cinema: a francesa Alice Guy-Blaché, diretora de mais de mil filmes e primeira produtora e roteirista da história! Descubra quem foi e por que se fala tão pouco dessa mulher incrível que mudou a vida de todo o planeta no link logo abaixo:
https://www.ocafezinho.com/2019/03/07/alice-e-o-cinema-que-lhe-pertence/
Mostra de Cinema Árabe Feminino no CCBB RJ
Retratar a diversidade do cinema árabe por meio de uma seleção de mais de 30 obras cinematográficas dirigidas por mulheres é o objetivo da Mostra de Cinema Árabe Feminino, que acontece entre os dias 7 e 25 de março no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Ao longo de 17 dias, questões políticas e sociais vão permear as produções de realizadoras árabes contemporâneas em uma programação que inclui ainda debates, mesas redondas e uma masterclass de roteiro com Sofia Djama. A programação completa está no link aqui embaixo:
Anunciado o Tribeca Film Festival
Realizado anualmente no coração de Nova York, o Tribeca Film Festival apresenta seu tradicional circuito de filmes ecléticos que, assim como o Sundance, oferece algo para cada gênero específico. Dentre alguns nomes notáveis que levarão seus filmes à mostra, está a estreia na direção de Christoph Waltz, o novo filme de Margot Robbie, a obra de Zac Efron que está causando alvoroço em Hollywood e muito mais. Na competição oficial, dez filmes disputam o prêmio principal, sendo metade dirigidos por mulheres. Esse é um festival que vale ficar de olho e a Fênix continuará acompanhando-o, principalmente de 24 de abril a 5 de maio.
Você sabe quem foi Lina Wertmüller?
Respondendo já de cara à questão pendurada acima, Lina é ninguém menos que a primeira mulher indicada ao Oscar de Melhor Direção, em 1977. De origem italiana e suíça, a diretora veio de uma família de nobres e, desde cedo, se mostrou como a rebelde da família. Foi expulsa de diversos colégios católicos e estudou teatro em uma época em que mulheres nem mesmo deviam ir à faculdade, quanto mais serem atrizes. Seu contato com artistas a levou para o mundo do cinema, onde trabalhou como roteirista e assistente de direção. O grande momento até então aconteceu na oportunidade de trabalhar com Federico Fellini, um dos maiores cineastas italianos, responsável por “8 ½”. A contribuição nesse filme deu forças para a realização de sua primeira obra autoral, OS INATIVOS (1963). PASQUALINO SETE BELEZAS, que garantiu a sua indicação, foi ovacionado pela combinação perfeita entre drama e comédia. O filme aborda o típico macho italiano que Lina adorava desconstruir em seus filmes, que mata um cara para defender a honra de suas irmãs e acaba num manicômio. É importante ressaltar aqui que Lina abriu portas, ainda que escassas, para a diversidade; após sua indicação, apenas Jane Campion (por O PIANO), Sofia Coppola (por ENCONTROS E DESENCONTROS), Kathryn Bigelow (por GUERRA AO TERROR e única vencedora dessa lista) e Greta Gerwig (por LADY BIRD) foram representantes femininas na categoria de Melhor Direção no Oscar.
58 anos de A EPOPEIA DOS ANOS DE FOGO
Continuando a exaltação das cineastas, hoje celebramos os 58 anos de lançamento da obra russa A EPOPEIA DOS ANOS DE FOGO. E por que esse filme merece ser valorizado nessa newsletter? Simplesmente pois, com ele, a diretora Yuliya Solntseva foi a primeira diretora a vencer o prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes. Em 1961, com apenas 23 anos e dois filmes na bagagem, Yuliya contava a história sobre a resistência à invasão nazista na União Soviética. Em toda sua carreira, ela dirigiu mais 11 filmes entre 1939 e 1979. O impressionante, pelo lado negativo, é que apenas mais uma mulher ganhou esse mesmo prêmio em 72 anos de Festival de Cannes: Sofia Coppola, em 2017, pelo filme O ESTRANHO QUE NÓS AMAMOS. O cinema ainda tem muito o que compensar historicamente com as cineastas!
Cosmopolitan de SEX AND THE CITY
A série que durou seis anos e ainda conquistou dois filmes na telona é a que vai apresentar o drink dessa semana para abrilhantar ainda mais nossa newsletter. Passada na cidade de Nova York, SEX AND THE CITY focava nas relações íntimas de quatro mulheres que eram amigas, três das quais na casa dos trinta e uma nos seus quarenta. Uma comédia com elementos de telenovela, a série focou muitas vezes no papel da mulher na sociedade atual. Na história, a protagonista Carrie sempre pedia o popular drink Cosmopolitan quando saía com suas amigas e é muito simples de prepará-lo: basta juntar 40 ml de vodka, 20 ml de suco de cranberry, 20 ml de licor de laranja e um pedaço de lima. Depois de bater todos esses ingredientes numa coqueteleira, é só colocar a bebida em um copo de Martini e ser a pessoa fina e elegante que você realmente é.
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