Menu

Governo central obtém superávit primário de R$ 30 bilhões em janeiro

Resultado primário registra superávit em janeiro pelo segundo ano consecutivo Apesar do resultado positivo, secretário do Tesouro reafirma que sem reforma previdência manterá contas no vermelho publicado: 27/02/2019 20h17 última modificação: 28/02/2019 09h37 O Governo Central – que inclui Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – registraram superávit primário de R$ 30,2 bilhões, no […]

sem comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Resultado primário registra superávit em janeiro pelo segundo ano consecutivo

Apesar do resultado positivo, secretário do Tesouro reafirma que sem reforma previdência manterá contas no vermelho

publicado: 27/02/2019 20h17 última modificação: 28/02/2019 09h37

O Governo Central – que inclui Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – registraram superávit primário de R$ 30,2 bilhões, no mês de janeiro. No ano passado, no mesmo mês, as receitas primárias do governo também superaram as despesas, em R$ 30,8 bilhões.

O resultado primário foi divulgado nesta quarta-feira (27) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Apesar dos resultados positivos em janeiro dos dois anos, em 12 meses, o déficit acumulado é de R$ 123,2 bilhões, conforme destacou o secretário Mansueto de Almeida. A meta para 2019 é de um déficit de R$ 139 bilhões.

O secretário lembrou que resultados superavitários no início dos anos são esperados. “Janeiro tem concentração de receitas e não têm transferências para estados e municípios”. Mansueto acrescentou que a execução das despesas da máquina pública também foi mais lenta, em razão do início do novo governo, o que influenciou no resultado positivo no mês passado. “Trata-se de um novo governo. Teve mudança administrativa, com a fusão de vários ministérios. Tem ministério se adaptando ainda”, observou.

O secretário destacou mais uma vez a importância da reforma da Previdência, uma vez que os gastos continuam aumentando. “Você tem um Tesouro Nacional e um Banco Central superavitário e um resultado de previdência que é deficitário. Isso acaba levando as contas públicas para o vermelho”, afirmou Mansueto.

Receitas e despesas

A receita do governo teve queda real de 3%, quando comparada ao mesmo mês do ano passado. A receita administrada caiu R$ 4,8 bilhões. Por outro lado, a arrecadação líquida para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) aumentou R$ 2,6 bilhões.

As despesas do governo em janeiro deste ano ficaram em R$ 2,5 bilhões, montante 2,3% inferior a 2018. O secretário do Tesouro pontuou algumas das principais variações como o aumento dos benefícios previdenciários de R$ 1,1 bilhão. Destacou a queda de R$ 492,4 milhões no item pessoal e encargos sociais.

O secretário também destacou que o pagamento do programa de subsídio ao diesel foi de R$ 928,6 milhões, remanescentes do ano passado. As despesas com subsídios federais somaram mais R$ 4,6 bilhões (subsídios, subvenções e Proagro), apresentando queda em relação a janeiro do ano passado, quando o valor foi de R$ 6,2 bilhões. Somente os incentivos relacionadas à agricultura tiveram uma queda de R$ 1,6 bilhões.

Restos a pagar

O Secretário do Tesouro Nacional informou que este ano será adotada a nova regra para restos a pagar (RAPs). Os valores inscritos em RAPs de 2016 que não forem pagos até novembro deste ano serão cancelados. O montante desta rubrica em janeiro de 2019 correspondeu a R$ 72,3 bilhões, contra R$ 40,6 bilhões no mesmo mês do ano passado.

“Será um teste importante esse ano, pois pela primeira vez o que não foi liquidado será automaticamente cancelado num valor aproximado de R$ 30 bilhões”.

Regra de ouro

A projeção atual revela insuficiência de R$ 93,9 bilhões para o cumprimento da regra neste ano. O governo irá enviar ao Congresso Nacional pedido de crédito extraordinário de R$ 250 bilhões para conseguir cumprir a regra este ano e em 2020.

Além disso, o governo prevê outras medidas, como as concessões ainda não consideradas nas projeções fiscais , em particular as relacionadas ao setor de petróleo e gás, cancelamento de RAP’s, antecipação do cronograma de pagamento da dívida remanescente do BNDES e a otimização de fontes e desvinculação de recursos.

Texto publicado no site do Ministério da Economia.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!


Leia mais

Recentes

Recentes