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PT rompe isolamento e articula bloco de oposição a Bolsonaro

A articulação entre PT, PSB e PSOL é uma pequena reviravolta no universo da esquerda. Com ela, o PT parece desarmar um relativo isolamento político dentro de seu próprio campo, que vinha sofrendo desde a criação do bloco entre PDT, PSB e PCdoB. A causa dessa mudança de ares foi a divergência entre PDT (e […]

35 comentários
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Foto: Lula Marques.

A articulação entre PT, PSB e PSOL é uma pequena reviravolta no universo da esquerda. Com ela, o PT parece desarmar um relativo isolamento político dentro de seu próprio campo, que vinha sofrendo desde a criação do bloco entre PDT, PSB e PCdoB.

A causa dessa mudança de ares foi a divergência entre PDT (e PCdoB), de um lado, que decidiu apoiar a reeleição de Maia, e PSB, de outro, cujo presidente e lideranças parlamentares tem sinalizado contra Maia.

Para obter sucesso, o PT fez dois movimentos paralelos.

O primeiro foi aproximar-se ainda mais do PSOL, legenda com a qual, depois de uma relação tumultuada, o PT voltou a ter afinidades. As novas relações entre PT e PSOL forjaram-se nas batalhas políticas dos últimos anos, em especial as lutas contra o golpe. A posição firme das principais lideranças do PSOL contra a prisão de Lula, uma questão hoje central no PT, e a participação intensa do candidato psolista Guilherme Boulos na campanha de Haddad no segundo turno, ajudaram a cimentar a união dessas duas legendas. Desalojado do poder e acossado pela perseguição dos órgãos judiciais, com sua principal liderança presa, o PT precisou beber nas fontes simbólicas da esquerda, onde reencontrou o PSOL, o qual nunca deixou de ser um PT à moda antiga, um PT dos anos 80.

Esse movimento do PT explica a ida de Gleisi à Venezuela, que pouca gente entendeu, em especial a ala que os petistas mais radicais hoje chamam de “direita do PT”, liderada por Haddad e Jaques Wagner.

O bloco formado por PDT, PCdoB e PSB esvaziou-se prematuramente, ao não demonstrar convergência, sequer planejamento, em seu primeiro teste real, a eleição de um nome para a presidência da Câmara.

Com o bloco à deriva, o PT fez um segundo movimento: com apoio já garantido do PSOL a seu próprio bloco, atraiu o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e o líder do partido na Câmara, Tadeu Alencar, que já haviam sinalizado expressamente contra o presidente da Câmara, e que deviam estar constrangidos com a recente visita de Maia a Paulo Câmara, governador de Pernambuco, e as entrevistas deste em favor da reeleição do deputado do DEM.

O PT rearticula-se, assim, como liderança, ao menos por enquanto, no modesto universo da esquerda parlamentar. E aparece, na opinião pública, como uma legenda ainda capaz de superar suas dificuldades.

Os porta-vozes deste novo “bloco de oposição” disseram agora que “irão convidar” PDT e PCdoB. Para quem lê nas entrelinhas, sabe que é uma sutil ironia em referência a convite similar que lideranças do PDT e PCdoB fizeram ao PT.

O bloco do PDT, PSB e PCdoB, por sua vez, corre o risco de implodir. O próprio vice-presidente do PSB, o governador Paulo Câmara, na entrevista concedida à Folha nesta segunda, fala no bloco como se referisse a uma ideia já morta.

Para o PDT, a movimentação petista traz um novo desafio. Em diversas entrevistas e discursos, as lideranças do partido deixaram claro sua estratégia, de fazer uma oposição “propositiva”, que fuja à polarização quase sanguínea, frequentemente irracional, que parece existir entre Bolsonaro e o petismo. Para isso, o PDT precisa atrair, no parlamento e na opinião pública, forças sociais dispostas a assumir uma posição de independência em relação a Bolsonaro, e ao mesmo tempo ainda muito desconfortáveis diante dos erros políticos e escândalos midiático-judiciais do PT.

E o PSB? Quase sem militância orgânica, com lideranças discretas, é difícil saber o que pensa o partido. A neutralidade do PSB no primeiro turno das eleições presidenciais foi, no fundo, um apoio velado ao PT, já que os socialistas não podiam fazê-lo abertamente, por causa da oposição a isso de algumas alas importantes do partido, que defendiam a neutralidade ou o apoio a outro candidato.

O lado negativo da nova movimentação petista seria criar dificuldades para a estratégia de superar a polarização excessiva e atrair o centro político, na sociedade e no parlamento, com vistas a reconquistar as maiorias (incluindo as neurastênicas e barulhentas classes médias) e derrotar essa direita entreguista e antissocial, com aspirações fascistas, representada por Bolsonaro. Um bloco hegemonizado ideologicamente pela dupla PT/PSOL teria dificuldades de seguir por essa via (que de resto é tão incerta como qualquer outra).

O lado bom, de um grande bloco de esquerda de oposição, reunindo PSB, PDT, PCdoB, PT e Rede, seria a possibilidade – hoje ainda um sonho distante, por causa de feridas ainda não cicatrizadas, além das diferenças ideológicas, estratégicas, morais, de visões de mundo, etc – de unir o campo progressista.

***

No site do PT na Câmara

PT, PSB e PSOL convidam PDT, PCdoB e Rede para fortalecer bloco de Oposição a Bolsonaro na Câmara

Postado em 22 de janeiro de 2019

Em reunião nesta terça-feira (22), presidentes do PT, PSB e PSOL estiveram reunidos na Liderança do PT na Câmara para debater a criação do bloco dos partidos de Oposição na Câmara Federal. O grupo visa fortalecer a resistência que os parlamentares farão ao governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e seus apoiadores no Congresso Nacional. A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), adiantou que o PCdoB, o PDT e a Rede serão procurados para integrar o “campo democrático-popular”, que se oporá aos retrocessos provocados pelo governo Bolsonaro.

Gleisi Hoffmann (PR) frisou a importância de unificar a oposição na conjuntura atual para atuar em defesa do povo brasileiro. “Tiramos o encaminhamento de convidar o PCdoB e a Rede para uma reunião, a fim de que se unam a esses três partidos [PT, PSB e PSOL] nessa organização aqui dentro da Casa”. A senadora ficou de conversar com o presidente do PDT, Carlos Lupi, e com Luciana Santos, presidenta do PCdoB. O PSOL, por sua vez, fará contato com a Rede, para convidá-los a compor o bloco. Outras forças de esquerda e de centro-esquerda também devem se juntar à resistência ao governo autoritário de Bolsonaro.

A deliberação da reunião, segundo a senadora, aponta que é fundamental fazer “o enfrentamento firme em relação ao governo Bolsonaro que já demonstra que não tem capacidade de sustentação, pelo que está acontecendo em relação ao seu filho [Flávio Bolsonaro] e seus envolvimentos”, relatou, ao se referir aos escândalos que atingem Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), disse que nesse momento que o país vive, em um cenário de perplexidade de agravamento das denúncias da família Bolsonaro com esquemas criminosos, “é muito importante sinalizar para a sociedade brasileira que existe dentro do parlamento uma Oposição independente neste momento”. Para Pimenta, “estar junto como PSOL e o PSB, sinalizando essa independência que não vamos apoiar Maia, é um sinal muito importante de um bloco que tem compromisso com a democracia, com a soberania e com o direito dos trabalhadores e das trabalhadoras. Isto é estratégico para o País”. Segundo o líder, PDT, PCdoB e Rede serão chamados para reforçar o campo democrático e popular. “Essa é a nossa centralidade nos próximos dias”, enfatizou.

PSB – O presidente do PSB, Carlos Siqueira, deixou claro que os socialistas não apoiarão a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Não há a menor chance de o PSB se aliar a Maia. Ele é o candidato de Jair Bolsonaro. Vamos fazer um esforço conjunto para enfrentar o desastroso governo de Bolsonaro”, explicou. O PSB defende uma unificação da esquerda para lutar contra os retrocessos nas políticas sociais, as quais serão promovidas pelo governo federal.

PSOL – Conforme o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) a reunião do PSB, PT e PSOL consolida “uma visão do enorme desgaste que está tendo o governo Bolsonaro”. Valente diz que é necessário chamar o PCdoB e o PDT, aliados históricos, para o bloco. “Nossa agenda é contra os retrocessos civilizatórios nos costumes, e, particularmente, contra a agenda reacionária de retirada de direitos proposta pelo Paulo Guedes [ministro da Economia]. A proposta de conjugar todos os partidos de oposição e de esquerda é uma sinalização, simbólica, para a sociedade de que há uma grande resistência a esse governo”, avalia.

O deputado federal eleito Marcelo Freixo (PSOL-RJ) considera fundamental garantir a unidade do campo de esquerda, com PT, PSB, PSOL, PCdoB, PDT e Rede. Disse que sua candidatura à presidência da Câmara está colocada para o debate, mas que o mais importante é a unidade dos partidos de esquerda.

Participaram também da reunião o líder da Oposição na Câmara, José Guimarães (PT-CE); o deputado Carlos Zarattini (PT-SP); o presidente do PSOL, Juliano Medeiros; e o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE).

Carlos Leite

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Ioiô de Iaiá

24/01/2019 - 12h43

Por falar em isolamento, por onde anda o Ciro?

    marco

    25/01/2019 - 11h07

    Passeando com Gael na serra da Meruoca!

Alberto Jorge

23/01/2019 - 14h56

O título do texto acima é mais uma ataque ao PT?

PT no isolamento? Como assim?

Por isso que há uma reação ao blog. Até quando o PT busca o diálogo propositivo é criticado nas entrelinhas…

Fica realmente difícil!

Não será possível uma oposição séria sem o PT.

    Miguel do Rosário

    23/01/2019 - 16h02

    Alberto, se você descer um pouco e ler o texto, verá que nem o título, nem o post, são “ataques” ao PT. Muito pelo contrário. O post inclusive reproduz um informe e um vídeo do PT na Câmara.

Roque

23/01/2019 - 10h44

Hora boa para a PF dar um bote certeiro… Reunião da quadrilha, pena que a PF deixou passar…

    cabra retado

    24/01/2019 - 10h29

    é pq a pf das suissa num podi prendê ladrão brasuca em davos, só pur isso kkkkkkkk

José Ricardo Romero

23/01/2019 - 09h53

Eu acredito que uma união das esquerdas incluindo todos estes partidos citados no texto é um bom começo. Forma-se uma massa crítica considerável que poderá ir engordado na medida em que mostrar consistência no comportamento de bloco não apenas na câmara, mas também no senado. Olhando no entanto, a foto que encabeça o artigo, vejo um simbolismo muito rui, mais do mesmo que levou o Brasil a esta desgraça que nós estamos passando: mesa retangular com o pt na cabeceira (e a Gleise, ufa, agarradinha no deputado). Quem que fazer um bloco, uma união deveria sentar-se nas laterais (ou uma mesa redonda) e não forçar um protagonismo. Afinal, o pt relutou até agora a aderir a um bloco de esquerda. Ele está chegando atrasado e já manda em tudo? A propósito, quando é que vão insinuar a campanha “Lula livre” como razão de ser deste bloco? A propósito 2.0: que história é esta do blog estar a serviço do general Lula? Que declaração infeliz justo num momento em que tudo indica que vamos ter um governo militar. Nada mais desgastante do que falta de clareza nos propósitos e oportunismo de ocasião (o pt vê o circo do governo pegar fogo numa matinê de domingo e já corre propor um bloco! Haja cinismo de um lado e ingenuidade do outro!).

Justiceiro

23/01/2019 - 09h33

Tava demorando…

A união do PDT com PCdoB e PSB fez água já que os dois primeiros querem votar em Rodrigo Maia, enquanto o PSB é contra.

O PT, que estava isolado só com seu puxadinho Psol, resolveu chutar a canela do PDT.

O PT quer ser o centro gravitacional da esquerda como sempre foi. Vai atrair o PCdoB, outro puxadinho petista que não vive sem a sombra do presidiário e vai isolar o PDT. Vai ser tipo: ou você vem pros meus domínios ou fica só, abandonado.

Isso na Câmara. E no Senado? No Senado a coisa é mais em baixo. Cid Gomes está montando um blocão sem o PT. O PT será aliado do PMB se este indicar Renan Calheiros para a presidência.

Se Renan for confirmado candidato do MDB é possível que do blocão do Cid saia um candidato com força para derrotar o cangaceiro das Alagoas.

Nesse caso, Renan afunda e leva o PT junto.

Tiago

23/01/2019 - 08h47

O PT esta fazendo um esforço gigantesco liderado pela sua presidenta Gleisi para manter diálogo com outras forças políticas (principalmente de centro-esquerda). O PT, inclusive, abre mão de disputar a presidência da câmara. Isso demonstra que o bloco PT/PSOL não representa uma dificuldade para se “superar a polarização excessiva e atrair o centro político”. Demonstra também a farsa do “hegemonismo do PT”. Para se superar a polarização sangrenta, é necessário que o preconceito contra o PT e o antipetismo irracional sejam superados pelo diversos atores políticos e sociais. Não é propondo o isolamento do PT ou discriminando o PT pelos seu “erros” (permitindo que o nosso grande líder Lula morra na cadeia) que será possível uma pacificação política no Brasil.

Zé Maconha

23/01/2019 - 08h28

O PDT quer oposição propositiva contra assassinos?
Temos que tirar a milícia Bolsonarista do poder antes que matem mais gente.

Alberto Lima

22/01/2019 - 23h51

PSB, o novo PMDB.

Oblivion

22/01/2019 - 23h20

Quando ainda tinha só o comentário do Vinícius pensei em escrever um comentário sobre esse bloco que o pt quer articular. Na minha opinião eles deveriam ter se aproximado (como integrante – não como articulador) do pdt, psb, Pc do b umas semanas atrás quando esses se movimentaram para criar uma oposição responsável com o povo brasileiro, sem o quanto pior melhor. Além disso, pra mim, não tem explicacao lógica para ainda colocar nessa “articulação” a tal Hoffmann, nem com muita reza braba. Porém, pensei, vou cancelar por que meu comentário só vai servir pra atiçar ainda mais essa divisão. Mas vejo que ta chovendo comentários de supostos ptminions atiçando essa divisão, fico me perguntando se são ptminions mesmo ou se são pessoas ou robôs que querem ver essa divisão. Afinal, nem ler o texto tinham lido, pelo jeito.

Rodolpho

22/01/2019 - 22h39

Miguel, não ficou clara para mim essa parte:

“Esse movimento do PT explica a ida de Gleisi à Venezuela, que pouca gente entendeu, em especial a ala que os petistas mais radicais hoje chamam de “direita do PT”, liderada por Haddad e Jaques Wagner.”

Ir á posse de Maduro agradou ao Psol? Porque a única manifestação de alguém do Psol sobre o tema foi a de Luciana Genro, que eu tenho um pé atrás, visto que ela era defensora da Lava Jato e de Moro, entretanto, foi a única a se posicionar sobre o caso e fez críticas ao Gleisi.

Alveni Barros

22/01/2019 - 21h01

Um blog a serviço do coronel Ciro Gomes. Que pena. Enquanto isso Brizola estremece no túmulo.

    Miguel do Rosário

    22/01/2019 - 21h16

    Não. O blog está a serviço do general Lula.

      Aliança Nacional Libertadora

      23/01/2019 - 00h57

      Que manchete hein? Isolamento? Que engraçado…..
      Trio quebrou no primeiro teste…..logo de cara o PDT fincou posição…o PSB fincou oposição……o PCdoB em posição relutante……articular é liderar…..já que podia negociar com o DEM e PSL…….o que muda do PP e o MDB?…….

      Justiceiro

      23/01/2019 - 09h23

      HAHAHAHAHAHAHAHAHA

      Boa Miguel. No meio da fuça.

      Só que o coronel tá solto, enquanto o general está engaiolado.

      Como diria o irmão do coronel..

      LULA TÁ PRESO, BABACA.

      João Ferreira Bastos

      23/01/2019 - 14h23

      Resposta desnecessária e agressiva que mostra mostra teu sectarismo e preconceito.

      Que tal fazer uma autocritica ???
      Ou daqui a pouco vai estar como o Romário, mandando os teus leitores irem tomar no cu

        Miguel do Rosário

        23/01/2019 - 16h01

        João, não fui nem um pouco agressivo. Fui irônico. E peguei leve. O comentarista, ele sim, me agrediu com essa babaquice de “estar a serviço do coronel Gomes”. Comentar isso num post que trata, com a máxima isenção possível, de uma vitória política do PT sobre o PDT, isso é particularmente irritante, porque mostra que a pessoa nem quer ler os textos e sim já chegar dando patada.

          Roque

          23/01/2019 - 16h45

          Miguel, na verdade as viúvas do condenado estão iguais a baratas tontas após a surra que o Mito deu no Andrade. O chororô vai durar uns 20 anos. Tempo necessário para o time do Bolsonaro arrumar o nosso País, depois de 16 anos de roubalheira, desvios, corrupção e desgoverno da chapa PT/PMDB.

      Alan Cepile

      23/01/2019 - 15h07

      Muito curioso isso, pessoas acessando um portal de notícias querendo mudar o editorial para que ele fique alinhado ao que essas pessoas pensam, rs.

      Eu já frequentei o GGN e o brazil171, não gostei e nunca mais acessei, pra mim os editoriais são fracos e não me interessam, simples assim.

      Quem não gosta do Cafezinho simplesmente não acessem, fácil, mas por favor, parem de choradeira infantil vai.

Vinícius

22/01/2019 - 20h14

Ao meu ver, esse blog está somente a serviço do PDT de Ciro, não se importando nem um pouco com os rumos do país e tão pouco com a unidade das esquerdas.

    Flavio

    22/01/2019 - 20h52

    Então você é cego. Isso porque esse post foi ruim para o PDT e bom para o PT.

      Miguel

      22/01/2019 - 21h13

      É duro, Flávio. Um post que analisa uma situação como vitória petista, que reproduz um conteúdo importante do PT na câmara, e o cara vem com essa. Tem q ter muita paciência c esse sectarismo. É uma coisa de outro mundo!

        Brasileiro da Silva

        22/01/2019 - 21h38

        Tenha muita paciência, Miguel. Os ptminions são assim. Não leem a matéria e atacam quem escreveu. O texto esta correto, informativo como deveria ser.

        PJ

        23/01/2019 - 10h57

        Miguel,realmente “é duro!”. Mas aguentar seu Cirismo cego, torpe e irracional está consumindo muito as energias de quem lê seu blog.
        Onde está sua “autocritica”, tão cobrada dos petistas? Por falar nisso, o PDT tá com um senador e um prefeito presos. Onde está a tal autocritica do Ciro quanto a isso? Não me lembro de você ou o blog cobrarem isso do Ciro.

          Miguel do Rosário

          23/01/2019 - 11h10

          PJ, “cirismo cego, torpe e irracional”? Não está exagerando um pouco? Não faço um elogio ao Ciro. Apenas publico suas entrevistas sem adjetivá-las como fazem outros blogs. Assim como dou todas as entrevistas de Haddad. Esse petismo sectário é que me parece “cego, torpe e irracional”. Ademais é profundamente ingrato, já que o blog jogou todas as suas energias em Haddad no segundo turno. No segundo turno, a fanpage do Cafezinho parecia um grande mural de campanha de Haddad. Alguém me disse “obrigado”?

          Se entrar agora na fanpage do Cafezinho, tem lá um monte de live do Haddad em Portugal (mais do que live do Ciro).

          https://www.facebook.com/OCafezinho/posts/2181707775185677

          A entrevista do Haddad para o DN está aqui, com destaque. Algumas entrevistas dele ficam na capa do blog.

          E para quê? Para um cretino falar em “cirismo”? Só porque mantenho uma postura crítica e independente em relação ao PT?

          De fato, esse aspecto sectário do PT não me representa. As críticas que faço são sempre embasadas, ponderadas e racionais.

          O PT governou o país por 13-14 anos. Quando se fala em autocrítica, é por isso. Critica-se o partido porque é uma crítica à condução política de governo. Quanto a autocrítica de outros partidos, também vale. Autocrítica é para todos.

          Cordialmente.

          Manezinho maluco

          23/01/2019 - 15h01

          Miguel, não dê bola! Teu blog é show de bola. Muito melhor que Brasil 247, GGN, DCM e outros “puxadinhos” do PT. Você tem uma visão muito bacana e isenta em relação à esquerda brasileira. Sei que é foda aguentar os comentários toscos e injustos. Como diz o manezinho aqui da ilha da magia (Floripa): “segue reto toda vida”. Grande abraço

          marco

          23/01/2019 - 19h08

          Gosto muito do blog,isento, como deve ser os blogs anti-pig.
          E um dos meus favoritos.

          Alan Cepile

          23/01/2019 - 15h18

          Parabéns por não ser um mero puxadinho do PT e dar espaço a todas as legendas do campo progressista. Eu, particularmente, gosto muito do blog exatamente por isso, por falar de todas as legendas, e, assim, fico sabendo de todas as movimentações dos partidos, inclusive do lado de lá.
          Valeu Miguel.

          PJ

          23/01/2019 - 16h03

          Miguel, com todo respeito, se você não estivesse com posição Cirista, eu e dezenas de comentaristas de seu blog não estaríamos dizendo isso.
          No mais, lamento o termo “cretino” que você usou para se referir a quem o critica. Acredito que precisa ler as coisas que você escreve já que não quer ser chamado de “Cirista”.
          Talvez seja pelo seu destempero que os comentários nas matérias que o blog publica estão cada vez mais ofensivos.
          Abraços

          Miguel do Rosário

          23/01/2019 - 16h25

          Pode falar o que quiser. Todo jornalista tem de aguentar isso. É petista pra cá, psolista para lá, cirista para cá, bolsonarista para cá. O leitor entende o jornalista como quiser. O que me irrita é a desqualificação (torpe, irracional, cego), contra a qual eu me insurjo e respondo. Faça a crítica sem esses exageros, atendo-se aos argumentos. De qq forma, se lhe ofendeu o “cretino”, peço desculpas, e bola para frente.

          PJ

          23/01/2019 - 18h22

          Exagerei sim, se te ofendeu, também peço desculpas. Bola pra frente! E união, não apenas da esquerda mas de todos que querem um país de oportunidades, inclusivo, respeitado, progressista e nacionalista!!!!

      Batista

      23/01/2019 - 01h50

      Nem ele é cego, nem você é bom em intelecção (no caso do Miguel é o manjado ‘joão sem braço’) caso contrário entenderia que exatamente por sabe-lo ‘bom’ para o PT e ‘ruim’ para o PDT, que lembra e alerta para fatos, que o ‘solitário bissexto post’ não apaga.

    Rivelino

    23/01/2019 - 05h42

    QUEM sabe junta a divindade Dilmanta com o 1/3 que Nosso Amado Pai — que está em Curitiba — ganhou do Santo Papa Francisco, hein?

    Aí o Brasil melhora….

    Quem sabe o 1/3 que o lula ganhou do Santo Papa Francisco não ajuda nisso tudo, hein?…

    1. E Quem sabe ele também ganha agora em 2019 UM tridente abençoado por Belzebu, vermelho!

    2. O Papa Francisco poderia mandar 2 m. de corda ao presidiário. Como ele não sabe rezar, poderia usar para nos deixar livres de suas mentiras.

    3. Quem dava 1/3 pra esse marginal era a OdebreSHIT

    4. É mentiroso e o pai da mentira.

    5. O presídiario é 1 dissimulado! Vive de farsas pra enganar as gentes!

    6. Na deep web “Brasil 247” não existia outro assunto esses dias.

    7. Hmmmm, 1 terço? acho que o nome disso é extrema-unção, geralmente quando se está nas últimas, desenganado é que se usa desse meio.

    8. Sempre ganhava 1/3 e não um terço.

    9. O rosário de que este traste venera é Maria do Rosário.

    10. Háháhá. lula mandou comprar o terço “abençoado” na lojinha Kitsch e baranga de souvenir que fica bem longe do Vaticano, e espalhou Fake News.


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