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Estadão Dados: “terceiro campo político” suplanta rede petista no enfrentamento a Bolsonaro

As placas tectônicas das redes sociais estão se mexendo rapidamente. Segundo monitoramento do Estadão, redes bolsonaristas e petistas estão, ambas, perdendo fôlego, e dando lugar a um “terceiro campo político”, identificado com “páginas de esquerda não alinhadas com o PT”. Essa terceira rede está suplantando a presença do grupo petista como oposição ao governo Bolsonaro […]

23 comentários
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As placas tectônicas das redes sociais estão se mexendo rapidamente. Segundo monitoramento do Estadão, redes bolsonaristas e petistas estão, ambas, perdendo fôlego, e dando lugar a um “terceiro campo político”, identificado com “páginas de esquerda não alinhadas com o PT”.

Essa terceira rede está suplantando a presença do grupo petista como oposição ao governo Bolsonaro e nas críticas ao caso Queiroz. Atualmente, ela está em ritmo de recuperação pós-eleição, atingindo os mesmos índices da enfraquecida rede de Bolsonaro. Há um empate técnico: 1,69 milhão de interações ante 1,74 milhão dos bolsonaristas, no período após a divulgação de movimentações “atípicas” de Queiroz.

Durante o período eleitoral essa terceira rede não chegava nem perto do grupo pró-Bolsonaro, seja em tamanho, volume ou influência.

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No Estadão

Grupos pró-Bolsonaro perdem fôlego nas redes sociais

Com o fim das eleições e caso envolvendo o ex-assessor de filho do presidente, apoiadores ficam na ‘defensiva’

Cecília do Lago, O Estado de S.Paulo

21 Janeiro 2019 | 05h00

O bom desempenho do grupo de apoio a Jair Bolsonaro nas redes sociais, apontado como uma das razões de sua vitória na eleição de 2018, não vem se mantendo após a posse do presidente da República. O caso envolvendo suspeitas sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do seu filho mais velho, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), colocou os apoiadores do presidente na internet na defensiva.

A rede pró-Bolsonaro já vinha demonstrando perda de fôlego mesmo antes de o “caso Queiroz” ser revelado. Dentre as dez postagens que citam Flávio Bolsonaro com maior engajamento no Facebook nos últimos três dias, seis são de veículos de comunicação repercutindo reportagens do Jornal Nacional, duas são de sátiras críticas à família Bolsonaro e somente duas são em defesa do senador eleito – uma do próprio Flávio e uma da deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP), ambas com o vídeo da entrevista do filho do presidente ao Jornal da Record, veiculada na sexta-feira, na qual ele rebate acusações.

O monitoramento realizado pelo Estadão Dados utilizando a ferramenta Crowdtangle mostra que, após o 2.º turno das eleições de 2018, o engajamento das “bolhas de apoiadores”, muito ativas durante período eleitoral, teve queda em todos os espectros ideológicos.

Por ter a maior e mais volumosa rede, Bolsonaro sofreu a maior queda absoluta. Passou de 7,8 milhões de interações em seu auge, na semana anterior ao 1.º turno, para 1,7 milhão hoje, ou seja, tem apenas 22% da força de antes.

Essa queda é um sintoma de desmobilização de sua estratégia de campanha, desprovida de recursos tradicionais, como tempo de TV e máquina partidária. Entretanto, sua rede voltou a se movimentar intensamente durante a posse, em comemoração e com críticas à oposição. Atingiu uma audiência um pouco maior do que a da vitória no 2.º turno, com 5,6 milhões de interações. Mas, com as primeiras notícias sobre o caso Queiroz ainda durante a transição, a rede bolsonarista se colocou em posição defensiva.

O levantamento realizado pelo Estadão Dados só leva em conta páginas anônimas de apoiadores, e não páginas oficiais. O escopo das oscilações são os últimos três meses. Ainda assim, o engajamento do presidente segue a mesma curva de queda das páginas que o orbitam.

Oposição. Com o fim da eleição, a rede petista foi a que sofreu a maior queda relativa, e tem hoje apenas 3% (foi de 2,3 milhões para 80 mil interações) de seu auge durante o período eleitoral, a semana de meados de agosto do ano passado. Esse grupo petista já vinha sendo “desafiado”, ainda durante a eleição, pelo terceiro campo político nas redes sociais: o grupo de páginas de esquerda não alinhadas com o PT ou que apoiaram candidatos derrotados no 1.º turno, como Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).

Essa terceira rede está suplantando a presença do grupo petista como oposição ao governo Bolsonaro e nas críticas ao caso Queiroz. Atualmente, ela está em ritmo de recuperação pós-eleição, atingindo os mesmos índices da enfraquecida rede de Bolsonaro. Há um empate técnico: 1,69 milhão de interações ante 1,74 milhão dos bolsonaristas, no período após a divulgação de movimentações “atípicas” de Queiroz.

Durante o período eleitoral essa terceira rede não chegava nem perto do grupo pró-Bolsonaro, seja em tamanho, volume ou influência.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Tiago

22/01/2019 - 15h40

O PT é um partido de militância viva e real, que se encontra nos movimentos sociais e que precisa reconquistar as periferias (como disse Mano Brown). Somente agora o PT tem procurado aumentar a sua atuação nas redes socais. Gleisi montou um canal no YouTube. O twitter do Haddad tá bombando.
É ilusão achar que essa esquerda “não petista” tem futuro. Isso é uma farsa para sustentar o projeto de direita de Ciro Gomes. Não são e não serão capazes de colocar ninguém nas ruas pra fazer oposição sistemática e real ao neofascista Bolsonaro.

Sergio S.

22/01/2019 - 11h44

Só uma pergunta: Por que não citou em nenhum momento a tsunami de fake news plantada pelo, aqui chamado, “grupo de apoio a Jair Bolsonaro” ?
Não dá pra abordar esse assunto sem pontuar as fake. Não tem desculpa !
Miguel do Rosário, onde você quer chegar com esse artigo?

Fábio maia

22/01/2019 - 07h35

Comentário com fonte confiável. Mas o que mais me choca em teu giro linguístico contra o PT, Miguel, e sua absoluta falta de coerência. Você, por anos a fio, teve como principal critica construtiva sua absoluta ausência de estratégia de comunicação. Agora como num passe de mágica o PT perde audiencia em seus sites e em seu engajamento. Ridiculo

Paulo

21/01/2019 - 23h38

Sempre vi Bolsonaro com reservas. Não votei nele, nem em ninguém (e não voto há muito tempo). Mas se sou 3ª via não me considero de esquerda. Acredito que parte da classe média empenhou apoio a Bolsonaro, mas com reservas…

Nilson Messias

21/01/2019 - 23h32

A mesma doença que acometeu o capanga de Sobral, Marina, Marta, Cristovam, Heloisa Helena, Luciana e outros, contamina os migué…

Samuel

21/01/2019 - 23h02

Ptminions já atacando o Miguel como se ele estivesse em um complô imperialista junto com o Estadão o Araújo e a cia para acabar com a lacrosfera do São Lula e tia gleisi

Aliança Nacional Libertadora

21/01/2019 - 17h21

Parece outra marca de bozominion…..a terceira via que diz…..eleitores do Ciro e de Tucanos…..cresce talvez por migrarem de volta do Bozonaizmo….

Pedro Cândido Aguarrara

21/01/2019 - 13h37

Papo prá lá de FURADO!!!!

Não existe isso de “rede petista”. Nunca houve!!!

Os eleitores do PT postam em TODOS os segmentos das redes sociais. Não existe isso de “militância petista” em redes sociais. Os eleitores do PT são uma força política indiscutível. É o partido mais querido pelo eleitorado. Elegeu 9 governadores de estado e a maior bancada do Congresso. Levou o seu candidato ao SEGUNDO TURNO das eleições 2018 e é o partido com maior número de associados.

O antipetismo foi um fenômeno momentâneo alimentado pela Globo e pela LavaJato trabalhando em conjunto. Foi o antipetismo que elegeu Bozos e Bozetes. Dentro de seis meses não existirá mais antipetismo. Apenas FORA BOZO GERAL!!!

O Cafezinho e seu mentor, Miguel do Rosário, assim como gente como Ciro Gomes e Marina Siva, estão surfando na onda do antipetismo como se antipetismo fosse um posicionamento político. Erram redondamente. Antipetismo sequer tem significado político. Anti qualquer coisa não tem significado político.

É incrível como pessoas que se dizem de esquerda tentam denegrir o eleitorado do PT. Marinas, Martaxas, Ciros, Miguéis, não percebem que estão se tornando NADAS POlÍTICOS.

asdfg

    Getulio Evangelista

    21/01/2019 - 22h34

    O cafezinho do Miguel lentamente vai se transformando num Capuccino Gourmet bem a gosto dos direitões mocotós!!!

    Renato

    22/01/2019 - 02h53

    Vou fazer algumas correções, pois já vi que contas ( ou a verdade ) não é o seu forte. O Petê elegeu governadores em apenas quatro estados. O partido com maior número de filiados é o PMDB e o Petê possui cerca de 10% filiados a mais que o PSDB, o que não é muita coisa. O PT ainda tem a maior bancada , mas perdeu treze deputados ( diminuiu cerca de 20%), já o PSL passou de um para 52 ( um fenômeno ). No senado a lambada no rabo do Petê foi ainda maior , de 2010 a 2019 o partido perdeu metade dos senadores , passando a ostentar a quinta bancada . ” antipetismo foi um fenômeno momentâneo alimentado pela Globo e pela LavaJato trabalhando em conjunto” O antipetismo é um fenômeno que veio para ficar; ele foi moldado durante 13 anos de corrupção e incompetência que levaram o país à bancarrota. Dilma quase perde para Aécio; não perdeu graças ao estelionato. Haddad, o poste, perdeu para Bolsonaro, que está se desgastando. O próximo presidente, se Bolsonaro se queimar, será novamente um outsider .O povo , exceto o pessoal do nordeste, não aceita mais votar em pessoas que tenham a corrupção no DNA. Tachu Petê !

    Roque

    22/01/2019 - 12h24

    Kkkk, somente no atrasado nordeste o Putê conseguiu eleger governadores. Ou seja, onde reina o analfabetismo, o Putê deita e rola…

      Alan Cepile

      22/01/2019 - 12h41

      82 das 100 melhores escolas do Brasil estão no Ceará.

      Sem mais meritíssimo!

      Tiago

      22/01/2019 - 15h32

      Avançado, moderno, inteligente deve ser o sul e sudeste que elegeu Bolsonaro e que teria eleito Aécio em 2014.

Pedro Cândido Aguarrara

21/01/2019 - 13h36

Papo prá lá de FURADO!!!!

Não existe isso de “rede petista”. Nunca houve!!!

Os eleitores do PT postam em TODOS os segmentos das redes sociais. Não existe isso de “militância petista” em redes sociais. Os eleitores do PT são uma força política indiscutível. É o partido mais querido pelo eleitorado. Elegeu 9 governadores de estado e a maior bancada do Congresso. Levou o seu candidato ao SEGUNDO TURNO das eleições 2018 e é o partido com maior número de associados.

O antipetismo foi um fenômeno momentâneo alimentado pela Globo e pela LavaJato trabalhando em conjunto. Foi o antipetismo que elegeu Bozos e Bozetes. Dentro de seis meses não existirá mais antipetismo. Apenas FORA BOZO GERAL!!!

O Cafezinho e seu mentor, Miguel do Rosário, assim como gente como Ciro Gomes e Marina Siva, estão surfando na onda do antipetismo como se antipetismo fosse um posicionamento político. Erram redondamente. Antipetismo sequer tem significado político. Anti qualquer coisa não tem significado político.

É incrível como pessoas que se dizem de esquerda tentam denegrir o eleitorado do PT. Marinas, Martaxas, Ciros, Miguéis, não percebem que estão se tornando NADAS POlÍTICOS.

Orestes Neves

21/01/2019 - 11h22

O Miguel sempre posta com entusiasmo tudo que seja NEGATIVO ao PT e parece que não importa a fonte…Os tempos realmente são outros…O cafezinho postando essas”análises criteriosas e científicas” do Estadão…Ah entendi: Tudo que for contra o PT massageia o EGO e é prazeiroso para muitos jornalistas !

    Alan Cepile

    21/01/2019 - 14h00

    O Cafezinho publicou “O erro do PDT”, matéria criticando o apoio do partido à reeleição de Rodrigo Maia para presidência da câmara.

    2 ou 3 dias depois publicou uma matéria muito semelhante falando do apoio do PT ao mesmo Rodrigo Maia, sem referência à erros.

    Isso não faz nem uma semana.

    Petista chora demais!

      CezarR

      21/01/2019 - 14h05

      Sem falar que essa queixa do “colega” acima, revela o hegemonismo petista que tanto acusamos aqui. Ele acha que o crescimento de uma terceira via é uma notícia “negativa” ao PT. É muito pra mim!

CAR-POA

21/01/2019 - 10h54

MIGUEL ,A TUA PROPALADA “PRUDÊNCIA” NO CASO QUEIROZ ,LEMBRA?? COMO É QUE FICA HOJE ,APÓS A DIVULGAÇÃO DE MAIS DADOS DO SEUS PARCEIROS DE GOLPE MÍDIA E MP??
POR QUE ESSA “PRUDÊNCIA” NÃO É APLICADA NESTE POST???POR EXEMPLO A FONTE :ESTADÃO DADOS.
QUEM É A ESTADÃO DADOS ???
OU ELA É VÁLIDA PORQUE —–ACREDITAS (erradamente)—– QUE FAVORECE TUAS POSIÇÕES CIRISTAS ?????
NADA MAIS ERRADO,O TEU CANDIDATO ,POR SUA CANALHICE,PERDEU O TREM DA HISTÓRIA,JÁ ERA.

Alan Cepile

21/01/2019 - 10h27

Essa análise deve ser feita de forma crítica e com certa cautela, o grupo pró-bozo não tem mais necessidade de ser atuante (como foi) pq a eleição passou e o candidato deles venceu, logo, é normal ter um certo afrouxamento.
Claro que há os que se arrependeram, mas neste momento o capital político do candidato eleito ainda é naturalmente forte. Vamos ver até quando.

Aureo Mesquita

21/01/2019 - 10h27

Post com um título interessante, mas, assim como esta parte da matéria destacada, é confuso e abstrato, não permitindo a compreensão do que seja este terceiro campo político, especialmente o “grupo de páginas de esquerda não alinhadas com o PT”. As que apoiaram Ciro ou Marina dá para precisar, as outras não. Busquei na internet informações que pudessem explicar quais são as páginas que o Estadão Dados considera estar neste campo, sem sucesso. Achei o conceito interessante, mas sem este detalhamento, inútil e abstrato.

    Benoit

    21/01/2019 - 12h20

    A informação no artigo deles pode estar incompleta, mas nem por isso é inútil. Na página do “Estadão dados” há um link para o email deles. Se voce está interessado em ter informações mais detalhadas acerca do assunto ou esclarecer algum detalhe, por que voce não usa o email indicado (ou outro meio) para entrar em contato com eles e pedir essa informação que voce quer ter?

      Aureo Mesquita

      21/01/2019 - 14h03

      Bela sugestão. Não havia pensado nisso. Vou tentar, mesmo não acreditando que obtenha uma resposta. Até lá, em minha opinião (respeitando as divergentes), continuará sendo um conceito inútil e vazio por não explicitar a base de dados que fundamenta a pesquisa.

      CAR-POA

      21/01/2019 - 16h05

      Atitude pro-positiva diría um coach , mas essa informação BÁSICA não deveria fazer parte do informe???
      Ou o que importa é o”fato” ,—-cresce a 3° posição ,finalmente crescemos !!!!—-
      O CANALHA ,já foi meu caro ,só o fanatismo de alguns o mantêm agonizante.
      Antes que vc pule da sua cadeira me chamando de –petista!!!!—,digo-lhe,nunca fui centrista.


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