Em sua primeira entrevista após ser empossado, o presidente Jair Bolsonaro falou que seu governo poderá colocar em discussão o fim da Justiça do Trabalho.
Entidades de advogados, servidores, juízes e procuradores organizaram, em resposta, o Movimento Nacional em Defesa da Justiça do Trabalho. Outras entidades da sociedade civil juntaram-se ao movimento, que ganhou corpo.
Estão ocorrendo hoje, em todas as regiões do Brasil, os primeiros atos de protesto do movimento. Veja aqui os locais e horários.
No dia 5 de fevereiro haverá ato nacional, em Brasília.
Bolsonaro tentou frear a mobilização falando para o presidente do TST que “não cogita acabar com a Justiça do Trabalho”.
Como a palavra do presidente vale tanto quanto uma cédula de três reais, os atos estão mantidos.
Paulo
21/01/2019 - 23h44
A ideia, pelo que se ouve, é a de raquitizar ainda mais a legislação protetiva do trabalhador (na verdade só tenta equiparar as partes, diminuindo a assimetria contratual). Mas, vamos combinar? É complicado também defender posições corporativistas que sustentam um Tribunal por Estado da Federação, no Brasil (em São Paulo são dois)…
Regina Azevedo
21/01/2019 - 15h56
Estive na manifestação de hoje e achei de um corporativismo exacerbado. Só falam advogados e juizes. Se julgam os maiores injustiçados mas a pergunta que não quer se calar é: Porque esses juizes não se manifestaram quando da discussão, pífia diga-se de passagem, sobre a Reforma Trabalhista de Temer? Não tiraram a bunda da cadeira, com as exceções de praxe. Agora que estão com a água pela garganta chamam mobilização! Fui porque sou contra o fim da Justiça do Trabalho mas também fui nas manifestações e fiz campanha contra a reforma trabalhista. E eles e elas ? Onde estavam? Certamente nos seus gabinetes refrigerados no chiquérrimo Tribunal do do Lalau. Lembram-se dele? às vezes é preciso mais que estomago!
Justiceiro
21/01/2019 - 12h14
Quando tiver manifestação para apoiar o fechamento dessa estrovenga, me avisem.
CAR-POA
21/01/2019 - 11h06
Tamanha aberração não merece um mínimo de análise.
Querem diminuir o número de processos??? começem a multar as empresas que sistematicamente desrespeitam os direitos trabalhistas ,porque apostam na falta de consciência de classe da massa operária que “poupa” os ricos do seu merecido processo.
Mas ,desde o ponto de vista dos advogados ,acho que devido ao escancarado apoio ao golpe dessa classe históricamente ANTI-DEMOCRÁTICA ,é um justo castigo.
Se alguém alguma vez teve que lidar com essa classe saberá ao que me refiro.
Generalizações são injustas,até porque toda regra tem suas exeções,mas em forma maioritária,trata-se de pessoas arrogantes,com ínfulas de ricos e que desprezam os leigos na materia de direito.
ari
21/01/2019 - 12h44
Mais um duro golpe que, desde o Temer, vem sendo dado nos trabalhadores. Essa era a única justiça a que pobre tinha acesso.