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Justiça libera entrega da Embraer

Na Agência Brasil Justiça derruba liminar que suspendeu acordo entre Boeing e Embraer Publicado em 22/12/2018 – 10:38 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil Brasília Em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), a presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargadora Therezinha Cazerta, derrubou na madrugada deste sábado […]

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Na Agência Brasil

Justiça derruba liminar que suspendeu acordo entre Boeing e Embraer

Publicado em 22/12/2018 – 10:38
Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil Brasília

Em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), a presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargadora Therezinha Cazerta, derrubou na madrugada deste sábado (22) a liminar que suspendia a negociação entre a Embraer e a Boeing.

As negociações estavam paralisadas desde o último dia 19 devido a uma ação movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, onde a Embraer tem fábricas. Os sindicalistas argumentam que o negócio fere regras de mercado, uma vez que na transação haveria uma incorporação da Embraer pela Boeing e não apenas uma associação entre as duas empresas para um projeto específico.

A AGU argumentou que a manutenção da liminar poderia gerar lesão à ordem pública administrativa e à economia pública. Também afirmou que a suspensão das negociações agride o princípio constitucional da livre iniciativa, pois se trata de negociação entre duas empresas privadas.

No entendimento da AGU, a suspensão das negociações viola o princípio da separação dos Poderes. “[A decisão] afeta a capacidade da União de analisar a operação e decidir se exercerá ou não o poder de veto que tem em razão de ser detentora da ‘ação de ouro’ [golden share] da companhia brasileira –, opção que, lembra a Advocacia-Geral, é eminentemente político-administrativa, e não judicial”.

Acordo

O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, no termo do mercado, na qual a Boeing teria 80% e a Embraer, 20%.

Caberia à Boeing a atividade comercial, não absorvendo as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuariam somente com a Embraer.

Hoje o governo brasileiro tem uma participação qualificada na empresa, por meio de golden share, uma ação especial que dá mais controle ao seu proprietário.

Edição: Fernando Fraga

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Comentários

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Elton

24/12/2018 - 22h46

Só quero ver qdo os liberais virarem a metralhadora para a classe média.
País vocacionado a ser pinico dos EUA e dos Paises ricos europeus.
Eternamente deitado em berço esplêndido, eternamente vocacionados a ser colonia de exploraçao. Eternamente vocacionados a exportadores de materia prima e graos, eternamente vocacionados a sermos semiescravos.
Adeus industria. Vai cair a participaçao da industria no PIB ainda mais, ou seja, menos empregos bons que pagam bem. Comercio paga uma mer.da e setor de servicos tb nao remunera bem quem nao tem um bom negocio, entao, empregados ganham mal nesse setor.
Ao inves de projetarmos e construirmos avioes, seremos apenas figuras DECORATIVAS no conselho da Boeing. Nao vai opinar sobre nada, nao tem poder de decisao. Pau mandado. Vamu é receber carcaça de aviao, lixo americano.

Assim Falou Golbery

24/12/2018 - 15h31

Só mesmo como o máximo empenho do nosso futuro presidente é que se poderia fazer negócio tão maravilhosos. Trocamos uma lata tecnológica toda enferrujada por uma empresa de primeira linha. Agora somo donos de 20% da Boeing . O resto do mundo morre de inveja

Paulo

23/12/2018 - 22h04

Mudando de assunto:

“A Assembleia Nacional de Cuba aprovou a nova Constituição, que será submetida a referendo em 24 de fevereiro de 2019. O texto constitucional reconhece o papel do mercado e a propriedade privada. Porém, destaca o comunismo como regime de governo. O Estado se mantém como o principal pilar da economia.”

ET: “Foram acatadas modificações na estrutura do Estado, como a criação do primeiro ministro e ampliação dos direitos e garantias dos cidadãos. Pela proposta, o futuro presidente da República deverá ter, no mínimo, 60 anos, e poderá desempenhar dois mandatos seguidos, de cinco anos.”

Fonte: Último Segundo – iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2018-12-23/constituicao-cuba.html

Quando a gente pensa que as coisas estão mudando…

    Paulo

    23/12/2018 - 22h38

    A propósito (podem me chamar de tolo), ontem ou anteontem, vi a manchete: “ondas invadem Havana”. Pensei, num átimo de segundo, que se tratava de protestos contra a ditadura comunista. Fui investigar e constatei que se tratavam de…ondas do mar.

enganado

23/12/2018 - 17h11

Isso aqui é ou não é a república do escambau, pois se facção aérea que tem o dedo no gatilho tá cagando e andando para esta PORRA de paizeco; então fodam-se quem não gostar. Vai encarar? Não porque a PM nos assassinará antes da coroação do _____ calhorda-prisidenti____ , “”””” BOÇALnarCo 1º “”””” , no dia 01 / jan / 2019 .

Lafaiete de Souza Spínola

23/12/2018 - 10h02

Guilherme Estrella: “O Brasil esta sendo transformado em terra de ninguém”

ABRA O LINK E CLIQUE NO VÍDEO!

https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/1199497693540970

Alerta: Esse meu comentário tem sido suprimido! Estranho, apenas 119 “gostei”! Em vídeo anterior do Guilherme Estrella, o meu “gostei” foi suprimido!

A cada dia nos comportamos como uma colônia do Século XXI!
As multinacionais começaram pelas bordas. Agora, chegaram ao centro: Petrobrás, Embraer etc!
Talvez, 98% da nossa população acreditem que a Brastemp e a Consul são empresas genuinamente brasileiras. E você leu até aqui? Está surpreso? Foram!!! Procure ver até quando!
Isso só como exemplo!

De quem é a culpa?

É de uma elite traidora; constituída por testas de ferro que resolveram viver das migalhas, das sobras que caem da mesa farta de muitas multinacionais e uma classe especializada traidora ou indiferente ao povo. Essa gente se locupleta e faz que não entende que só uma educação de qualidade pode resgatar a dignidade do povo sofrido e construir uma nação.

Infelizmente, os normais esquecemos de que a manipulação de mentes é extremamente elaborada pelos psicopatas:

https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/618550978302314

Vivemos num mundo altamente manipulado!

Mas, o que fazemos?
Um país sem educação e sem tecnologia é extremamente vulnerável!

Sem uma educação como a proposta, ou melhor, pouco vai mudar! Os retrocessos sempre estarão a porta!

ABRA O LINK PARA VER OS COMENTÁRIOS!

https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/536024086555004

Eneto

23/12/2018 - 09h40

Concluindo…. O Brasil precisa definir o que deve ser Estatal, nacional privado e aberto ao capital internacional. Definir uma estratégia de País, não um amontoado de Interesses privados e externos atuando em conflito de interesses. Se a Embraer iria sobreviver no futuro ? Não sabemos.. a parte comercial se tornou privada justamente pra competir, inovar e desenvolver novos produtos.. mas, sabemos que hoje, ela deixou de existir em função de uma JV americana. Lamentável. Complexo de vira lata faz com q pessoas apoiem essa desconstrução do conteúdo nacional, seja público ou privado. Good bye Brasil.

Eneto

23/12/2018 - 09h37

O percentual do capital é o mínimo que devemos criticar – a tecnologia; a gestão estratégica da empresa; parte da planta industrial; pesquisa e inovação… Vão ser da Boeing. Será que ngm percebeu que o menor problema é o dinheiro ? Os EUA salvaram a GM injetando USS 20 bilhões, após a crise de 2009; Trump vetou a venda da Qualcomm alegando defesa da soberania dos EUA.. e o Brasil entrega a empresa pra ser incorporada a uma gigante americana, sem ter mais pode decisório… É a absoluta entrega da inteligência aeronáutica comercial e militar. É fatídico vê brasileiros apoiando esse tipo de transação. O kc390 e o maior cargueiro

    Alan Cepile

    23/12/2018 - 18h29

    É o que eu disse no outro tópico sobre o mesmo assunto, o mundo está indo numa direção e o Brasil na outra.

    Além de não estarem vendendo seus ativos, muitos países estão reestatizando, por exemplo, suas companhias de saneamento, isso pq num mundo escasso de água os rios viraram assunto de segurança nacional, portanto assunto estratégico que envolve soberania.

    Portanto fica a pergunta, será que o mundo está errado e o Brasil certo??

Paulo

22/12/2018 - 23h14

Em se tratando de percentuais tão disparatados de participação, 20% e 80%, respectivamente, para Embraer e Boeing, não resta dúvida de que, de fato, houve uma incorporação, não uma fusão ou acordo bilateralmente vantajoso…

    Alan Cepile

    22/12/2018 - 23h29

    Para os golpistas (e pelo jeito vai continuar, pois bozo é temer e temer é bozo) o tratamento para uma unha encravada no dedão do pé é amputar a perna.

Benoit

22/12/2018 - 20h49

Na Alemanha tornaram mais restritiva ha poucos dias a lei acerca da venda de firmas alemas na área de alta tecnologia para comprandores fora da UE. Agora basta que um comprador desses queira adquirir uma participação de mais de 10% para que a venda tenha que ser comunicada ao governo que pode autorizar ou nao a venda. É que os alemaes querem guardar a tecnologia alema na Alemanha. No Brasil é o contrário. Acham que vender no exterior a empresa brasileira é bom para o Brasil. As pessoas votaram na burrice completa e agora estao recebendo a burrice que pediram.


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