Publicamos abaixo o que deve ser a última nota escrita pelo Ministério do Trabalho, que não deverá continuar existindo sob o governo Bolsonaro.
No site do Ministério do Trabalho
País tem saldo positivo de 58.664 empregos formais em novembro
Esse foi o melhor saldo do mês de novembro desde 2010; no acumulado do ano houve crescimento de 858.415 empregos
Última atualização em Quinta, 20 de Dezembro de 2018, 17h11
O emprego formal no Brasil manteve a tendência de crescimento em novembro de 2018, registrando saldo de +58.664 postos de trabalho, equivalente à variação de +0,15% em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu de 1.189.414 admissões e de 1.130.750 desligamentos. Foi o melhor saldo do mês de novembro desde 2010. No acumulado do ano houve crescimento de 858.415 empregos, uma variação de +2,27%. O acréscimo, nos últimos 12 meses, é de 517.733 postos de trabalho, correspondente à variação de +1,36%. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho.
Desempenho setorial – Em termos setoriais ocorreu crescimento em dois dos oito setores econômicos. Os dados registram expansão no nível de emprego nos setores de Comércio (88.587 postos), Serviços (34.319 postos). Houve queda no nível de emprego nos setores da Indústria de Transformação (-24.287 postos), Agropecuária (-23.692 postos), Construção Civil (-13.854 postos), Administração Pública (-1.122 postos), Extrativa Mineral (-744 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública – Siup (-543 postos).
O setor do Comércio foi o principal destaque de novembro. Foram registradas 361.866 admissões e 273.279 desligamentos, resultando em um saldo de 88.587 postos de trabalho, o que corresponde a um crescimento de +0,99% sobre o mês anterior. Esse resultado foi impulsionado tanto pelo subsetor do Comércio Varejista (82.747 postos formais, +1,12%) quanto pelo subsetor do Comércio Atacadista (5.840 empregos, +0,36%).
O setor de Serviços apresentou o segundo saldo positivo mais expressivo no mês. Foram registradas 488.559 admissões e 454.240 desligamentos, gerando saldo de 34.319 postos, um crescimento de +0,20% sobre o mês anterior. Entre os subsetores houve saldo negativo apenas em uma atividade econômica: Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação (13.895 postos, +0,24%); Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico (12.447 postos, +0,26%); Serviços médicos, odontológicos e veterinários (8.278 postos, +0,39%); Transportes e comunicações (3.024 postos, +0,14%); Instituições de crédito, seguros e capitalização (769 postos, +0,12%); e Ensino (-4.094 postos, -0,23%).
Desempenho regional – Em novembro, três regiões apresentaram saldo de emprego positivo e duas, saldo negativo: Sudeste (35.069 postos, +0,17%); Sul (24.763 postos, +0,34%); Nordeste (7.031 postos, +0,12%); Norte (-932 postos, -0,05%); Centro-Oeste (-7.537 postos, -0,23%).
Dezenove Unidades Federativas (UFs) registraram variação positiva no saldo de emprego e oito, negativa. Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo, com saldo de 17.754 postos (+0,15%); Rio de Janeiro, com 13.700 postos (+0,41%); Rio Grande do Sul, com 10.121 postos (+0,40%); Santa Catarina, com 9.192 postos (+0,46%); Paraná, com 5.450 postos (+0,21%); Espírito Santo, com 3.248 postos (+0,45%); e Ceará, com 2.249 postos (+0,20%).
Os menores saldos de emprego foram verificados em Goiás, com -6.160 postos (-0,50%); Mato Grosso, com -3.427 postos (-0,49%), Tocantins, com -1.135 postos (-0,62%); Rondônia, com -640 postos (-0,27%); Acre, com -304 empregos (-0,39%); Piauí, com -286 empregos (-0,10%); e Maranhão, com -280 postos (-0,06%).
Salário – Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em novembro foi de R$ 1.527,41 e o salário médio de desligamento, de R$ 1.688,71. Em termos reais, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), houve crescimento de R$ 3,20 (+0,21%) no salário de admissão e aumento de R$ 22,44 (+1,35%) no salário de desligamento, em comparação ao mês anterior.
Modernização Trabalhista – A distribuição do emprego entre as modalidades criadas a partir da Modernização Trabalhista (Lei 13.467/2017) ficou assim:
Desligamento mediante acordo entre empregador e empregado – Em novembro de 2018 houve 13.532 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 10.262 estabelecimentos, em um universo de 9.386 empresas. Um total de 17 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador. São Paulo registrou a maior quantidade de desligamentos (4.022), seguido por Paraná (1.460), Minas Gerais (1.307), Santa Catarina (1.194), Rio Grande do Sul (1.117). Os desligamentos por acordo distribuíram-se pelos Serviços (6.399 desligamentos), Comércio (3.495), Indústria de Transformação (2.161), Construção Civil (735), Agropecuária (501), Siup (156), Extrativa Mineral (53) e Administração Pública (32). As 10 principais ocupações foram as de vendedor de comércio varejista (665 desligamentos), faxineiro (538), auxiliar de escritório, em Geral (446), operador de caixa (425), assistente administrativo (405), motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (376), vigilante (360), alimentador de linha de produção (314), porteiro de edifícios (259) e frentista (207).
Trabalho intermitente – Em novembro de 2018 ocorreram 10.446 admissões e 2.597 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.849 empregos, envolvendo 2.413 estabelecimentos, em um universo de 1.484 empresas. Um total de 46 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente. As UFs com maior saldo de emprego nessa modalidade foram São Paulo (2.817 postos), Rio de Janeiro (949), Minas Gerais (829), Paraná (711) e Pernambuco (430). Do ponto de vista setorial, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por Serviços (2.765 postos), Comércio (2.722 postos), Construção Civil (1.552 postos), Indústria de Transformação (774 postos), Agropecuária (39 postos), Extrativa Mineral (-19 postos) e Siup (16). O setor da Administração Pública não registrou admissões ou desligamentos.
As 10 principais ocupações segundo o saldo de empregos foram assistente de vendas (1.049), atendente de lojas e mercados (639), operador de telemarketing ativo e receptivo (397), soldador (343), servente de obras (284), alimentador de linha de produção (242), recepcionista, em geral (241), mecânico de manutenção de máquinas cortadoras de grama, roçadeiras (237), faxineiro (228) e vendedor de comércio varejista (213).
Trabalho em Regime de Tempo Parcial – Foram registrados 5.498 admissões em regime de tempo parcial e 3.764 desligamentos, gerando saldo de 1.734 empregos. O número de estabelecimentos envolvidos foi de 3.036 estabelecimentos, em um universo de 2.556 empresas. Um total de 30 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial. As UFs com maior saldo de emprego em regime de tempo parcial foram Rio de Janeiro (580 postos), São Paulo (260), Paraná (236), Ceará (197), Minas Gerais (142) e Rio Grande do Norte (129). O saldo de emprego nessa modalidade distribuiu-se por Serviços (834 postos), Comércio (823), Indústria de Transformação (62), Construção Civil (4), Agropecuária (3), Administração Pública (15), Extrativa Mineral (0) e Siup (-7). As 10 principais ocupações de acordo com o saldo de emprego em regime de tempo parcial foram operador de caixa (652), repositor de mercadorias (365), faxineiro (364), atendente de lojas e mercados (223), vendedor de comércio varejista (207), vendedor ambulante (205), atendente de lanchonete (201), operador de atendimento aeroviário (148), motorista de ônibus urbano (137) e auxiliar de escritório, em geral (134).
Ministério do Trabalho
Assessoria de imprensa
Elias
22/12/2018 - 12h03
Mataram mais um trabalhador, desta vez, foi o segurança a governadora eleita do Rio Grande do Norte. O clima fascista pregado pelo presidente eleito bolsonaro é responsável por muitas coisas ruins que estão acontecendo pelo pais.
Raymond
22/12/2018 - 11h39
E a pergunta agora é… o que é que tem o Queiroz ? Em qual Hospital está o Queiroz ? A imprensa brasileira não sabe de nada somente a Cia ? Somente os generais ? Onde está o Queiroz ?
CAR-POA
22/12/2018 - 01h48
é ISSO AÍ,A MASSA IMBECIL QUE VOTOU NO ASNO,VIVERÁ DO SUB-EMPREGO.
Aos IMBECIS que acreditam na meritocracia (papo de empresário que o trouxa adora acreditar) ,saibam ,nunca ganhei tanto dinheiro como quando Lula estava no poder (e pensar que ele nem fez o que deveria ter feito com os do andar de cima).As pessoas tinham emprego,direitos,futuro,como é que esse cara conseguiu????querem prova maior ? o Meirelles na sua propaganda dizia que tinha criado milhões de empregos,(babaca) ele o representante do mercado !!!!!!!!!!!!!!!!
QUANTA IGNORÂNCIA X DEUS !!!!!!!!!!!!!,O BRASILEIRO MERECE SE FODER !!!!!!!!!!!!!!!!!
Lucio
21/12/2018 - 21h55
No livre mercado trabalhador é gado.
Bozo & Andrade Artigos para Festas Infantis
21/12/2018 - 17h37
Fruto do aquecimento global… da economia.
Esta firma, por exemplo, que decidiu diversificar suas atividades para o ramo de animações de festas infantis, passou por significativa ampliação.
Nosso palhaço, funcionário devidamente registrado pelos dispositivos da CLT, passou a ser altamente requisitado.
Rubens C.
21/12/2018 - 17h23
Alguns juizes pelo brasil tem auxílio alimentação de 3500 reais e auxílio transporte de mais de 7000 reais.
Alan Cepile
21/12/2018 - 17h48
Auxílio-educação no valor de 3 mil para cada filho…
João Ferreira Bastos
21/12/2018 - 16h04
Quando Dilma saiu, eram 23 ministérios
O Boçal prometeu 15, já são 22
O único extinto é o do Trabalho.
Bolsolixos terão enorme dificuldade de ligar uma coisa com a outra
Brasileiro da Silva
21/12/2018 - 20h50
Acho que vc esta enganado. A Dima tomou posse em 2015 nomeando 39 ministros.
CAR-POA
22/12/2018 - 01h37
vC É UM DESCEREBRADO,O DIA QUE ACORDAR (SE ALGÚM DIA ACONTECER) VC VERÁ O QUANTO VC FOI IMBECIL.
Brasileiro da Silva
22/12/2018 - 10h57
Aonde esta o erro em meu comentário?
Alan Cepile
21/12/2018 - 13h19
“Esse foi o melhor saldo do mês de novembro desde 2010; no acumulado do ano houve crescimento de 858.415 empregos”
**********************
Lógico! Subempregos com 1/3 do salário, o paraíso chegou para os (mega empresários) brasileiros!
Melhor saldo desde 2010 pq em 2010 a taxa de desemprego era de 4%, logo, a maioria dos trabalhadores estava trabalhando e com melhores salários.
Onde teve expansão de trabalho? Comércio! Nego não arruma trabalho na sua área e vai vender roupa na loja do shopping. Onde teve retração? Industria! O golpe está saqueando o Brasil e a indústria está morrendo. O que vai fazer o Brasil crescer? Indústria ou as lojinhas do shopping??
Salário vem diminuindo (grande novidade!)
Maior quantidade de demissões no comércio varejista, provando que o poder de compra do brasileiro diminuiu devido ao desemprego e salários menores.
“Um total de 46 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.” CARAMBA!!!! QUARENTA E SEIS!!!! Vai Brasiuuuuuuuu!!!!!
Pra finalizar, peguemos o Rio como exemplo, gerou a incrível “RETOMADA” de 949 postos no trabalho intermitente (semi escravo) e 580 em regime parcial, isso pra uma cidade de 6 milhões de habitantes. Nesse ritmo o Rio vai ser um bom lugar pra se viver em 3.569….
Não se trata de comparar esse verme com a Dilma, ambos são incompetentes, essa comparação é uma imbecilidade cega que o golpe adora.
Paulo
21/12/2018 - 21h46
Imaginavam que iriam criar 2 milhões de empregos, com a tal Reforma Trabalhista, e tudo que conseguiram foi pouco mais de 300 mil. E Bolsonaro já prometeu dobrar a aposta…
Justiceiro
21/12/2018 - 12h28
“Esse foi o melhor saldo do mês de novembro desde 2010; no acumulado do ano houve crescimento de 858.415 empregos”
**********************
É o vampirão consertando parte da caca da estocadora de vento.
Petistas, vocês são péssimos para escolherem presidentes, mas até que vices, vocês não escolhem tão mal.
Com relação ao Min. do Trabalho, Já vai tarde. Agora quem quiser comprar carta sindical vai ter que pedir ao doutor Moro.
Mirtes
21/12/2018 - 13h28
Quando isso passar o ministério volta. Quanto ao Moro, bandido também cai.
Doremi
21/12/2018 - 11h09
várias pesquisas no ultimo mês falando sobre as 100 cidades mais visitadas no mundo. O Brasil não tem nenhuma cidade em nenhuma das pesquisas.
Os golpistas acabaram com a imagem do Brasil. A extrema direita ignorante acha que o povo ao redor do mundo não vê o que esta acontecendo no Brasil.
A lava jato transformou o Brasil em periferia da periferia mundial.
Francisco
21/12/2018 - 09h44
A penúltima: Ré
A última: Dó
Bozo & Andrade Artigos para Festas Infantis
21/12/2018 - 17h29
Tenha dó.
Por favor.
Raymond
21/12/2018 - 08h45
Onde andam Bolsonaro & Queiroz ?
Justiceiro
21/12/2018 - 12h25
Será que Queiroz não está junto com aqueles quatro assessores do deputado do PT, André Ceciliano, que movimentaram 49,3 milhões?
Ou desses você não quer saber?
Fernanda
21/12/2018 - 14h21
Eles estão livres, leves e soltos… Já o Lula, não!
Raymond
21/12/2018 - 14h58
É, eu já sabia…
Raymond
21/12/2018 - 15h04
Já são 15:00 h e nenhum desses cariocas que transita no blog tem notícia do Queiroz ? Não foi noticiado em radio local nenhuma da cidade ? Onde anda Bolsonaro & Queiroz é a pergunta que não quer calar no sul ! Estava marcado para as 14:00 h. A Globo só fala que ele vai… vai quando ? Onde está ?
Justiceiro
21/12/2018 - 18h10
Por que vocês não se interessam pelos outros assessores? Afinal, são 20 deputados que tiveram assessores apanhados no Coaf, mas você só querem saber do Queiroz…
Vocês não tem curiosidade em saber como quatro assessores do deputado do PT, André Celiciano, movimentaram 49 milhões?
Raymond
22/12/2018 - 10h05
Isto fica ao seu encargo e ao antipetismo. Já está bom que chega. Eu quero me referir as questões do filho do falso moralista que recebeu impulsos do empresário catarinense da Havan ilegalmente e que vai tomar posse no próximo dia primeiro. Quero saber da famiglia toda. Da corrupção que estas bestas feras estão montando já no governo que ainda não assumiu!
Raymond
20/12/2018 - 21h08
Onde anda o Bolsonaro e o Queiroz ? O mais é filme velho de 64, 54, 30… os coroné… país de mer.da!!!
Paulo
20/12/2018 - 19h59
Pois é! E assim uma página da história do Brasil vai sendo virada, com o fim do Ministério do Trabalho, mais por pressão dos ruralistas e empregadores, de forma geral, que por falta de demanda administrativa. E, quanto a esses empregos, como se vê pelo detalhamento por setor, o acréscimo deve-se mais ao crescimento das vendas no comércio, neste fim de ano, que a qualquer crescimento mais dinâmico e sustentável da economia…
Renato
20/12/2018 - 20h27
Chamem Dilma de volta que os empregos retornam !
Alan Cepile
20/12/2018 - 20h44
Ah não, vamos de #ForaTemer mesmo, com teto de gastos daquilo que eu e vc mais precisamos, com reforma trabalhista que conta informalidade como emprego, com salários pela metade, trabalho intermitente a 5 reais a hora, nossos ativos sendo vendidos pela metade do valor ou até menos, tudo isso com corrupção “zero”, afinal, o único que roubou foi o Lula rs………..