Leonel Brizola não tinha medo de autocrítica. Numa de suas entrevistas, concedidas logo após chegar do exílio, o líder trabalhista afirma que um de seus principais erros, e de toda esquerda, foi esquecer a necessidade de colaboração da classe média. Por essa razão, Brizola estava decidido a “não radicalizar” e a se afastar do que ele chama de “pequena burguesia radicalizada”.
A lição vale para a esquerda hegemonista de hoje, visto que a vitória de Bolsonaro foi construída, essencialmente, sobre o voto da classe média. Bolsonaro obteve maioria esmagadora da classe média, ao passo que o candidato do PT sofria de rejeição monstruosa nesses setores, que às vezes superam os 70%.
Assista ao trecho:
https://twitter.com/Diadorimgsv/status/1062407758958546944
A íntegra da entrevista, concedida ao Canal Livre, em 1980, está aqui.
Ioiô de Iaiá
18/11/2018 - 13h41
Por falar em Brizola, tem jornalista costeando o alambrado. Em vez de ajudar, atrapalha, igual ao Ciro.
Álvaro
17/11/2018 - 05h50
Esse blog tá bolsonarizando!
Paulo
14/11/2018 - 18h57
O difícil é dizer isso ao MST, ao MTST, ao PSOL…
Juba
14/11/2018 - 17h18
brasil virou uma kakitocracia fascista.
PETER PENDRAGON
14/11/2018 - 16h40
Com Brizola não tinha essa babaquice de politicamente correto, ideologia de genero, gayzismo, feminismo e toda essa perverção da escola de Frankfurt.
Rodrigo
18/11/2018 - 21h44
Ah, vai te lascar. Ass: escola do capão redondo
Nostradamus ( poltrona & livros )
14/11/2018 - 16h19
Querido Miguel, por mais que você se esforce por contradizer o momento histórico é outro. O Brizola estava voltando e querendo conquistar até para mesmo poder andar na rua. Ora não radicalizar!!! Nunca no Brasil os direitos todos estiveram tão ameaçados como agora!!! Não radicalizar significa bolsonarizar!!! Não vem com essa conversa que foi assim na Alemanha nazista até que todos estavam com o Fürer que então exterminou judeu, comunista, homossexual, trabalhador, acabou sindicato…