Casos de violência como o relatado abaixo, em reportagem da Folha, estão se espalhando pelo Brasil inteiro. É preocupante. Segundo apuração da Agência Pública, já são mais de 50 casos relatados de violência política.
Facebook de uma amiga da vítima, com fotos do ocorrido.
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Na Folha
Servidora pública é espancada em PE após criticar Bolsonaro
Vítima se reunirá com a secretária da Mulher do Governo de Pernambuco para cobrar investigação
11.out.2018 às 10h55
Por João Valadares
RECIFE
A servidora pública Paula Pinheiro Ramos Pessoa Guerra, 37, foi espancada na noite deste domingo (7), num bar no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife, após criticar ideias do candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Ela foi agredida por uma mulher que estava numa mesa de apoiadores do capitão reformado do Exército.
Paula contou à Folha que, enquanto era esmurrada, outros três homens imobilizaram os garçons do local e uma pessoa que a acompanhava.
Ela fraturou o rádio e foi submetida a uma cirurgia na noite deste domingo. Paula está com hematomas no rosto e escoriações em todo o corpo.
A servidora pública da Fundação Joaquim Nabuco conta que estava com adesivos colados na camisa do candidato Ciro Gomes (PDT) e da candidata ao governo de Pernambuco Dani Portela (Psol). Também havia bottons com as inscrições “ele não” e “lute como uma garota”.
“Fui ao bar, que frequento há muito tempo, para acompanhar a apuração. Gosto muito de política. Antes da confusão, chegamos a conversar com eleitores de Bolsonaro normalmente”, explicou.
Paula relata que havia uma mesa com quatro pessoas. Após iniciar a conversa sobre as ideias de Bolsonaro, conta que dois homens passaram a falar de mulheres num tom bastante agressivo.
“Foi tão agressivo que eu filmei com o meu celular. Depois, fui para a minha mesa. Uma mulher que estava com eles se dirigiu a mim, mandou eu levantar e já me deu um murro no rosto. Caí no chão e comecei a ser espancada. Só a mulher me agrediu. Entrei em pânico”, diz.
Neste momento, de acordo com Paula, outros três homens que acompanhavam a agressora imobilizaram os garçons. “A pessoa que estava comigo também foi imobilizada. A mulher, após várias agressões, estourou o meu celular no chão. Eu não lembro direito de tudo o que ocorreu porque fui muito agredida”, conta.
Paula e a pessoa que a acompanhava tiveram que se trancar na cozinha do bar. Pouco tempo depois, o grupo foi embora.
Na tarde desta quinta-feira (11), ela vai se reunir com a secretária da Mulher do governo de Pernambuco, Silvia Maria Cordeiro, para cobrar investigação sobre o caso.
Lucas
11/10/2018 - 15h32
Como se ninguém da esquerda nunca tivesse agredido e matado ou quase matado ninguém…. Como está aquele empresário (empreendedor, empregador) que foi violentamente agredido por aquele tal de Toninho do PT?? E o Celso Daniel?
CADEIA para qualquer um que faça isso. Seja de direita ou de esquerda. No fundo os extrema qualquer lado estão um do lado do outro. São irmão gêmeos.
Octavio
12/10/2018 - 13h58
Foram os milicianos do Bolsonaro!!!
As milícias do Rio de Janeiro apoiam Bolsonaro!! Por que será?!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!
Bolsonaro é violência. É terror!!! É fome!! É miséria!!!
Pedro Vieira
11/10/2018 - 14h31
O Jair Bolsonaro (PSL) é o principal aliado ao partido do Judiciário, tanto faz se é for do TSE e STF !
Afinal os TSE e/ou STF estão a serviço da grande mídia!
baltazar pedrosa
11/10/2018 - 14h22
O SILÊNCIO DO JUDICIÁRIO E DE CIRO GOMES,ELE ENTROU DE FERIAS E ESTAR CHUPANDO CAJU, LÁ EM SOBRAL CIDADE QUE GOSTARIA DE TER SIDO COLONIZADA PELOS AMERICANOS.
LUCILENE
11/10/2018 - 15h54
Estou muito decepcionada com a atitude de Ciro Gomes. Não tem desculpa. Deixar o país pegando fogo e ir passear nas “OROPAS”. Me poupe né.
asd
11/10/2018 - 17h20
Ciro, que quando era candidato não servia nem pra limpar a bunda de petista, agora foi promovido a super-herói da democracia petista… petista tá tão fraco das idéia que subestima os eleitores de Ciro, achando que eles precisam de pastoreio…
NeoTupi
11/10/2018 - 13h40
O pior é o silêncio cúmplice do judiciário. A esta altura já era para o STF ter se pronunciado e exigir energia das autoridades de todos os níveis para coibir esses crimes de ódio (cadê a Dona Carmem que dizia que a política era o caminho alternativo à guerra?), e era para TSE tratar os casos como intimidação à eleições livres (intimidar com violência é mais grave até do que compra de votos) e botar uma campanha na TV contra o ódio.