Naquela batida da vida imita a arte, de vez em quando é interessante parar e admirar essas poesias do cotidiano, daquelas que tiram o fôlego e marcam a gente como um álbum que escutamos a vida inteira, desde o vinil até o streaming.
É a questão, por exemplo, da conjuntura eleitoral que apesar de muito cabulosa e sangrenta, nos guarda algumas surpresas interessantes de se observar, principalmente, na forma que os golpistas precisam engolir as consequências amargas do caminho sujo que escolheram para penalizar o país e salvarem suas peles.
Pegamos, por exemplo, a vergonha alheia que figurões do conservadorismo tem sobre o crescimento do Bolsonaro, candidato que hoje se consolidou com aqueles clichês irreais e xucros que direita brasileira sempre usou e abusou para convencer o povo que governos progressistas fazem mal ao país.
Outro fato interessante é a liderança e força de Lula depois de ser torpedeado por mais de 10 anos com diversas denúncias – desde a AP470 até a Lava-Jato – e mesmo assim ser lembrado como a referência de um país que beira ao caos social e institucional. A elite escravocrata deve se remoer de ódio ao imaginar que Lula consegue articular uma eleição inteira mesmo impedido de telefonar e ver centenas de interlocutores e atores da política.
Por fim, e certamente não menos importante, todo o descrédito da mídia tradicional, monopólio que foi crucial para que o Golpe acontecesse. Ao enganar a opinião pública com diversas pós-verdades (pra não dizer mentiras mesmo) do tipo “se a Dilma cair a economia vai melhorar” e “ministério de notáveis”, a mídia tentou dar um ar de legalidade ao impeachment que não durou nem dois anos.
A Globo, por exemplo, conseguiu a proeza de juntar seus melhores repórteres e, mesmo assim, tomar um baile de um deputado que frequentava o Super Pop para turbinar audiência com polêmicas. Um “olé” que foi coroado com a cena mais patética que o jornalismo assistiu nos últimos anos, o pedido de desculpas do Roberto Marinho psicografado pela Miriam Leitão.
E não podemos esquecer da cereja no bolo do karma da direita. Como é bonito de ver que a esquerda lançou sua principal candidatura fazendo graça, justamente, com aquele objeto que a direita tentou utilizar para destruir o campo progressista: o tal do triplex.
A condenação de Moro, de tão patética, virou piada e estratégia de campanha. Claro, o cenário é dificílimo, não há nada ganho e, honestamente, nesse jogo injusto uma vitória da esquerda é muito pouco provável.
Contudo, vale a pena parar para admirar essas pequenas vitórias da vida, afinal, a história se encarregará de colocar o país cara a cara com pior metade e, nesse momento, golpistas dificilmente sobreviverão a hora da verdade .
Jochann Daniel
08/08/2018 - 18h16
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>VEJA O VÍDEO.
>>>>>>>>>>>>> que põe tudo nos trilhos:
– Não há direita,
– elites, ricos, empresários (deram o Golpe?)
– há cabeças envenenadas
– pela Mídia
– que serve
– aos nossos inimigos (quem são?)
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>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> https://www.youtube.com/watch?v=I2TEtQgpgD0&t=2s
E POLITIZE-SE
(mas, mantenha a calma após ver o vídeo……)