Isso é uma coisa inacreditável…
Em que pocilga política o golpe quer nos jogar? Fascismo ultraneoliberal, com pitadas de psicopatia conservadora?
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No Tijolaço
Imposto sindical pode, mas só para sindicato patronal
POR FERNANDO BRITO · 27/07/2018
Adriana Fernandes e Fernando Nakagawa, no Estadão, mostram como é hipócrita a discussão sobre o imposto sindical, revelando que um decreto do governo Temer deu um “jeitinho” de compensar sindicatos, federações e confederações empresariais da agricultura com parcelas das contribuições que o setor faz às entidades do “Sistema S”, tal como já está acontecendo em outras áreas da atividade econômica.
É, claro, uma apropriação indevida de recursos que não se destinam a isso e que, nem de longe, o outro pólo sindical, os trabalhadores, possuem para enfrentá-los.
O que é hoje o “Sistema S” vem do final da Segunda Guerra, quando o empresariado – basicamente, o industrial – liderado por Roberto Simonsen e Euvaldo Lódi quis fazer frente a dois problemas: a crescente falta de mão-de-obra qualificada para a indústria, pois havia caído a chegada de imigrantes europeus ao Brasil e, ao mesmo tempo, dominar o colchão das relações sociais representando pelo ensino técnico e assistência social, além da promoção de lazer e cultura.
O ministro da Educação de Vargas, que depois virou um udenista que pensava (sim, isso havia) opôs-se fortemente a isso, defendendo a formação de uma rede de escolas técnicas estatais. Embora fizesse várias (e de boa qualidade, como o hoje Cefet do Rio, antiga Escola Técnica Nacional, de 1942), o grupo empresarial obteve a criação de uma contribuição obrigatória das empresas para sustentar, inicialmente, as duplas Senai/Sesi e Senac/Sesc, de onde vieram os outros “S”.
Agora, com o dinheiro do sistema liberado para a Confederação Nacional e para as federações patronais da agricultura, consuma-se e formaliza-se o que todo mundo sabia: a atividade sindical do patronato é financiada pelas verbas do Sistema S que, são, afinal, obrigatórias e de natureza paraestatal.
Claro, o sindicalismo patronal é “limpinho e cheiroso”, como estamos vendo no caso escabroso do Sesc do Rio de Janeiro e de seu presidente Orlando Diniz, presidente da Federação do Comércio do Rio de Janeiro, preso sob a acusação de desviar mais de 10 milhões de reais de recursos públicos provenientes do Sesc/Senac, por meio de notas fiscais e de repasses a pessoas de confiança do ex-governador Sérgio Cabral.
Máfia sindical, claro, só existe entre os trabalhadores. A dos empresários, claro, “não vem ao caso”.
Antonio L. da Silva
28/07/2018 - 11h12
Para a classe trablhadora vai sobrar a conta para pagar.
Carcará
27/07/2018 - 22h08
Este espantalho simulacro do maldito Temer vampiro do povo brasileiro já não mais move nenhuma reação, consideração, nem uma piadinha que seja. As ações do bode velho são tão insanas e se reproduzem como passatempos de um desenganado que tem poucos meses para definhar até cair-lhe os
rareados tecidos daquelas mãos malinas ainda a suportarem o chaveiro do nosso inferno… Mas eis numa madrugada próxima estoura um levante de tochas a partir da notícia, como a pular de um livro de Paulo Leminski… mataram o vampiro de Curitiba, fincaram-lhe uma estaca de peroba no peito que o pretoriano estrebuchou no chão !!!
O Levante espraiou-se de norte a sul e foi tomando Brasília… Queima Vampirada! Passando por Sampa… alquimia é vampirice… queima essa vampirada do golpe!