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A Lava Jato resumida em um diálogo

(Toda a imparcialidade de Moro retratada pelo Aroeira) O juiz Sérgio Moro, o promotor de Justiça Marcelo Mendroni e o advogado criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira participaram de um debate sobre combate à corrupção, ontem (25), em um evento organizado pelo Estadão. Um pequeno trecho do debate é o retrato perfeito e acabado do […]

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(Toda a imparcialidade de Moro retratada pelo Aroeira)

O juiz Sérgio Moro, o promotor de Justiça Marcelo Mendroni e o advogado criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira participaram de um debate sobre combate à corrupção, ontem (25), em um evento organizado pelo Estadão.

Um pequeno trecho do debate é o retrato perfeito e acabado do que é a Lava Jato. Vou reproduzi-lo e volto na sequência:

“Eles não param de praticar corrupção se eles não vão para a cadeia”, afirmou Mendroni, ao defender a prisão preventiva como forma de combate à corrupção.

“Na minha opinião esse tipo de gente, que pratica esse tipo de corrupção, se equipara indiretamente a um serial killer“, afirmou o promotor. “Um serial killer mata as pessoas diretamente, enquanto que o corrupto desse viés mata as pessoas indiretamente. Porque esse dinheiro que ele rouba dos cofres públicos falta depois na saúde, no transportes, em todas as assistências sociais.”

Mendroni afirmou: “A diferença que eu vejo entre um serial killer e um corrupto dessa natureza, principal, é que o corrupto é mais covarde que um serial killer“.

E Mariz intercedeu: “Eu também quero ele na cadeia, só que eu queria saber como o senhor vai descobrir logo no início das investigações se alguém é culpado ou se é inocente se ele não se defendeu?”.

“Ora doutor, o que é isso?”, questionou Mariz, em tom de indignação.

Mendroni continuou sua explanação sobre o direito de prender e Mariz a sua sobre a inconformidade da medida, fora do microfone.

Foi quando, em um quebra-clima Moro entrou na discussão: “Eu como juiz vou interferir no conflito entre o Ministério Público e a advocacia”.

O jornalista do Estadão José Fucs, mediador do debate, no tom dos risos que dissiparam o “climão”, brincou: “Por favor doutor Moro, fique à vontade aí”.

***

É emblemático demais.

O representante do Ministério Público, alucinado, joga para a plateia, fazendo sensacionalismo ao comparar corruptos com serial killers.

A frase do advogado criminalista – sensata, simples, óbvia – desmoraliza, por si só, a tara dos integrantes da Lava Jato pela prisão preventiva: “Eu também quero ele na cadeia, só que eu queria saber como o senhor vai descobrir logo no início das investigações se alguém é culpado ou se é inocente se ele não se defendeu”.

Moro, um grande brincalhão, faz a sua tradicional pose de imparcial e “quebra o clima” dizendo que iria “interferir no conflito entre o Ministério Público e a advocacia”.

Os risos da plateia foram por sabujice. Seria mais acurado, entretanto, se fossem pelo evidente disparate da pose de mediador entre defesa e acusação – o que seria a postura correta de um juiz – feita por Moro, quando na verdade sua atuação é notoriamente parcial e mancomunada com a acusação.

Eis a Lava Jato, resumida em um breve diálogo: Ministério Público fazendo demagogia penal e sensacionalismo barato para justificar seus arroubos autoritários; advogado de defesa lembrando de detalhes bobos como o devido processo legal e o direito à defesa; e Moro posando de imparcial na caradura.

O mal fingido comedimento cai por terra – na mesma medida em que o autoritarismo e o messianismo vêm à tona – quando Moro diz, também no evento de ontem, que o resultado das eleições deste ano pode provocar retrocesso no combate à corrupção.

O país precisa “do exemplo de lideranças honestas”, diz o homem que prendeu o líder das pesquisas sem apresentar uma única prova.

O povo não manja nada, quem manja é o xerife Moro.

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Pedro Breier

Pedro Breier nasceu no Rio Grande do Sul e hoje vive em São Paulo. É formado em direito e escreve sobre política n'O Cafezinho desde 2016.

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Comentários

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Sebastião Farias

29/07/2018 - 23h23

Parabenizamos Pedro Breier, por sua sensibilidade aos anseios de justiça dos irmãos brasileiros e, por sua coerência de cidadãos do povo, conscientes, patriotas e heróis da cidadania, são poucos sim, mas não se calam contra a injustiça enquanto muitos, se acomodam e se omitem, neste momento de agonia do Brasil. O nosso consolo é que, a justiça de Deus não tarda para os injustos e, ela virá como um raio, assim: “Deus “retribuirá a cada um conforme o seu procedimento”. Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas haverá ira e indignação para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça”. (Romanos 2:6-8)
É lamentável que, sejam exatamente, os membros do Poder Judiciário do Brasil, como tem registrado a imprensa nacional e mídias, logo eles, guardiões dos direitos das pessoas, da Constituição Federal, das leis e da justiça imparcial para todos os cidadãos de forma equânime, da República, guardiões do estado de direito, da democracia, da legitimidade da governabilidade, da ordem e da paz social da nação brasileira, a protagonizarem todas essas incoerências e procedimentos jurídicos aéticos e injustos que, dos mais simples e humildes cidadãos aos mais especializados nesse campo jurídico, desaprovam, por desrespeitarem e deflorarem constantemente, a Constituição Federal e os direitos das pessoas que deviam proteger.
Pior ainda, por terem permitido também, de forma passiva, que parlamentares antiéticos, infiéis aos eleitores e traidores da confiança a eles outorgadas, por milhões de cidadãos esperançosos, parlamentares esses, que juntos com forças estranhas aos interesse do povo e do país como: organizações de comunicações conservadoras; agentes públicos aéticos diversos; empresários e banqueiros, etc, deram um golpe de governo que aí está e, cujos riscos e prejuízos políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, estruturantes e estratégicos, geopolíticos, etc, desvios de conduta esses, que comprometem definitivamente, a unidade, a segurança, o patrimônio e a soberania nacionais, além de comprometer também, o bem-estar do povo; a paz social da nação; os direitos e liberdade dos cidadãos e; a proteção e sobrevivência das gerações futuras, uma vez que esses prejuízos sim, são incalculáveis.
Logo, como cidadão, acho que o golpe está aí e, de forma arrogante e soberba, mostra que não teme ninguém, pois mesmo o povo reclamando mas, não tomando uma atitude que lhe é de direito pela CF, que ainda lhe permite, quando tudo azedar e os diretos dos cidadãos se desvaloriza, não tem mais jeito.
A conclusão que se chega à luz de tudo isso, é que, em país nenhum de povos civilizados, os seus poderes constituídos fariam, o que os nossos aqui no Brasil, teimam em fazer e, continuam, sem que seus responsáveis, ficassem livres de serem punidos exemplarmente, por crimes contra a Constituição Federal. Aqui, taí as notícias de desvios de condutas de autoridades que, todo dia, arrepiam o mundo por sua repetência, pois não se admitia aqui, que o poder judiciário brasileiro e demais instituições, se voltasse contra o povo e principalmente, desrespeitas sem cerimônia a Constituição Federal, como exemplifica o caput do Artigo 5º e, especialmente, o seu Inciso LVII, além do Artigo 127.
Essas, sim, são as questões de desvios de condutas que, todos cidadãos têm a obrigação de conhecerem e, conhecendo-as, tomarem uma atitude consciente, responsável e pacífica, fundamentada na própria CF, contra sua continuidade prejudicial à nação, uma vez que não é o caso do direito de um cidadão, que está em jogo, pois, não é isso que tratam os caputs dos artigos acima e sim, de TODOS OS CIDADÃOS.
Ah! só um lembrete. Já que as esquerdas não se unem, como massa de resistência popular a buscar a redemocratização e a normalidade política do país, só vejo uma luz histórica, capaz de mobilizar, conscientizar e estimular os cidadãos sem medo, a saírem às ruas, praças, escolas, colégios, universidades, sindicatos, associações, organizações sociais, etc, o despertar dos Estudantes do Brasil para que, juntos com o povo, venham discutir e debaterem esses problemas e, se posicionarem com encaminhamentos responsáveis e conscientes, que de forma pacífica e cidadã, todos, busquem a melhor solução para o País.
São essas o nosso comentário sobre a matéria e, as minhas opinião e contribuição à conscientização do povo de nosso país. Nossa homenagem aos estudantes conscientes e patriotas do Brasil.
Refrão:
“São os estudantes a energia, que farão desta nação, A bomba que o mundo ouvirá, Num brado de libertação”
Sebastião Farias
Um brasileiro nordestinamazônida

oscarr

27/07/2018 - 18h30

NAO ENCOTREI O CONFLITO AI ..
O ADVOGADO SEMPRE DEFENDE…
O PROMOTOR SEMPRE ACUSA..

NENHUM QUER PERDER… AMBOS TEM UMA REPUTAÇÃO A ZELAR..

E O JUIZ É QUEM JULGA ( ACHOU RUIM ?? PASSE NUM CONCURSO APOS SE FORMAR EM DIREITO E ADVOGAR POR UM TEMPO)

O ENGRAÇADO É VER MORTADELE DEFENDENDO O ADVOGADO DO TEMMER ..

Alan Cepile

27/07/2018 - 12h41

Pedro Breier,

Bom texto, mas os que apoiam incondicionalmente a “farsa” jato e tem o Moro como um herói nacional, simplesmente não concordam que “na verdade sua atuação é notoriamente parcial e mancomunada com a acusação”, pois eles são diariamente lavados e adestrados pelo poder da mídia.
Moro e a Farsa Jato sobrevivem, entre outras coisas, disso.

Evaldo Ciríaco

27/07/2018 - 12h22

Recentemente, a esposa do juiz Batman, postou nas redes sociais, que o marido tinha um chip, e quem olhava nos olhos dele poderia ser abduzida, só que quem já olhou, vê sem dúvidas um convicto SOCIOPATA, vou mais longe, recentemente ele cunhou nesse debate a seguinte frase: “reclamam que o juiz tem férias demais, e reclamam quando o juiz trabalha mas férias”, para aplausos da claque escolhida a dedo. Típico de orgulho, de qualquer Nazi Fascista ( Franco; Mussolini; Hitler.)

Reginaldo Gomes

27/07/2018 - 11h50

Como resumir a lava jato pro povo?
É muito simples ! 100% do povo tem um livro de sabedoria que eles gostam de ler e adoram , e lá tá escrito:
“”” CONHECE A ÁRVORE PELOS FRUTOS”””
A parte mais interessante dessa infeliz operação de combate a corrupção é o seu aspecto prático, quando descemos ao terreno das consequências e aplicações nos casos concretos da vida do povo. É pelo fruto que se conhece a árvore, é nesse terreno que se pode medir o valor da teoria, quando para verificar suas verdades a colocamos em contato direto com os fatos.
Quais os fatos da lava jato?
– o judiciário e a justiça são motivos de chacota no mundo inteiro;
– aumento terrível da corrupção da justiça;
– maior crise econômica da história do Brasil;
– maior desemprego da história;
– os ladrões soltos e inocentes presos;
– justiça bate palma pra cagüeta cantar;
– quebrou a Petrobras;
– quebrou todas as empresas de engenharia;
– promoveu o golpe de estado;
etc…………….
Nunca na história , uma infeliz operação policial fez tanta bosta.

JOÃO RAMOS RIBETT

27/07/2018 - 10h44

Esses cretinos do judiciário nunca tocam na corrupção do judiciário, nunca falam dos penduricalhos ilegais e imorais que recebem que, somados, superam em muito os desvios da corrupção, porque são recebimentos contínuos ao logo de décadas!! E deitam falatório sobre a corrupção dos políticos, como eles, os do judiciário, não estivessem na mesma canoa. Pela fala do caçador, digo, procurador, percebe-se logo, a sua parca capacidade intelectual, ao fazer comparação imbecil, típica quem usou concurso público decoreba pra entrar no serviço público!

João Bovino

27/07/2018 - 09h15

Só a imbecilidade, ou a má fé, justificam a afirmativa, não obstante disfarçada, de que a vitória de LULA ou de seu candidato poderá trazer prejuízos para a farsa jato. É só lembrar que a legislação aprovada nos governos LULA e DILMA, possibilitaram investigações sérias pelos procuradores e policiais federais e lhes deu autoridade que antes não tinham. O que aconteceu: a falta de caráter de parte dos procuradores e policiais federais, além de parcela do judiciário, ungida pelos EUA como caçadores de corruptos, deturparam a legislação e a constituição para alcançar objetivos escusos e contrários aos interesses da nação brasileira.São portanto criminosos e corruptos, que devem ser punidos na forma da lei.

Régis

27/07/2018 - 02h24

A publicação da tradução inglesa do Manifesto Comunista, em Londres (1850), foi feita com dinheiro arrumado por dois capitalistas norte-americanos: Horace Greeley e Clinton Roosevelt. Horace Greeley era o proprietario do jornal New York Tribune, o mais influente jornal norte-americano da epoca, para o qual Marx trabalhou como correspondente em Londres (http://www.marxists.org/archive/marx/works/subject/newspapers/new-york-tribune.htm). Outro que sustentava Marx era o aristocrata milionario inglês Cowell Stepney. Este conseguiu ser tesoureiro da I Associação Internacional dos Trabalhadores (a I Internacional) e membro de seu Conselho Geral, como se vê da assinatura deste manifesto
. O proprio parceiro de Marx, Friedrich Engels, era de filho de um rico industrial alemão. No Museu Britanico encontram-se dois cheques de varios milhares de libras esterlinas passados a Karl Marx, com a assinatura de Nathan Rothschild. Por que o maior banqueiro internacional da epoca socorreria um lider comunista em dificuldades financeiras? Simples e inocente solidariedade etnica, já que ambos eram judeus?

Uma grande riqueza de documentos comprovam que a Revolução Russa nasceu de conspirações de financistas ocidentais que começaram mesmo antes da I Guerra Mundial. Conforme o historiador Edward Griffin, “Um dos grandes mitos da historia contemporanea é que a revolução bolchevique foi um levante popular das massas oprimidas contra a odiada classe dominante dos czares. Tanto o planejamento quanto os fundos para a revolução vieram de financiadores na Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos” (GRIFFIN, 1964: 263).

Em janeiro de 1917, Leon Trotski vivia em Nova Iorque, trabalhando como reporter para o jornal The New World. Trotski tinha escapado da Russia, depois da tentativa revolucionaria fracassada de 1905, e fugira para a França, de onde foi expulso devido às suas ações subversivas. “Ele logo descobriu que havia ricos banqueiros em Wall Street que estavam dispostos a financiar uma Revolução na Russia” (STILL, William T. New World Order: The Ancient Plan of Secret Societies. Los Angeles, Huntington House Publishers, 1990. p. 139).

Um desses banqueiros era Jacob Schiff, cuja familia vivera com os Rothschild em Frankfurt. Outro era Elihu Root, advogado da Kuhn, Loeb & Company, de Paul Warburg. De acordo com o jornalista e historiador Gary Allen, “o neto de Jacob, John Schiff, estima que seu avô investiu cerca de 20 milhões de dolares para o triunfo final do bolchevismo na Russia”. Root contribuiu com mais 20 milhões segundo registro de 2 de setembro de 1919, do Congresso dos Estados Unidos. O milionario inglês Lorde Alfred Milner também gastou 21 milhões de rublos para financiar a Revolução Russa. Como observou Gary Allen: “Na revolução bolchevique, temos alguns dos homens mais ricos e poderosos do mundo financiando um movimento qua afirma que sua propria existencia é baseada no conceito de arrancar a fortuna de pessoas como os Rothschild, Rockefeller, Schiff, Warburg, Morgan, Harriman e Milner. Mas é obvio que esses homens não têm medo do comunismo internacional. É logico presumir que, se eles o financiaram e não o temem, isso se deve ao fato de que eles o controlam. Pode existir alguma outra explicação que faça sentido?” (ALLEN, 1971: 8).

Por que uma empresa capitalista financiaria o socialismo?

Existem diversos motivos, mas um deles pode ser deduzido da propria economia socialista: eliminar o capitalismo produtivo nacional. As organizações que financiam o socialismo pertencem a um tipo muito especifico de capitalismo: o supercapitalismo financeiro internacional. Trata-se de empresas com negocios em todas as partes do mundo, interessadas no controle da economia global. Para eles é interessante eliminar o capitalismo produtivo nacional. E isso se obtém através do socialismo, que elimina fisica e economicamente os empreendedores nacionais. Um país sem um empresariado nativo, fica inteiramente à mercê dos controladores globais da economia.

Um exemplo disso pode ser visto na propria União Sovietica. Antes da queda dos Romanov, a Russia estava vivendo um intenso surto de prosperidade economica. Entre 1892 e 1914, mais de um bilhão de dolares (equivalentes a vinte bilhões hoje) foram aplicados em diversos empreendimentos, na industria e na mineração. Em 1914, a Russia já era considerada a quinta economia do mundo, a maior produtora mundial de petroleo e a maior exportadora de grãos (PIPES, Richard. Historia Concisa da Revolução Russa. Rio de Janeiro, Record, 1997. p. 32). Todo esse surto de empreendedorismo nacional foi destruido pela Revolução comunista, que suprimiu a propriedade privada dos meios de produção, os quais passaram todos para o controle do estado, controlado, por sua vez, pelo supercapitalismo financeiro internacional.

Uma vez suprimida a existencia de capitalistas nacionais, resta aos governos socialistas somente o recurso aos supercapitalistas internacionais como fonte de credito, comercio exterior e financiamento. Ou seja, o estabelecimento do socialismo confere aos supercapitalistas internacionais o monopolio da iniciativa empresarial (direito que é negado violentamente aos naturais do país). Isso porque necessariamente um país socialista dependerá do comercio exterior, o qual não pode ser controlado pela economia planificada (o governo socialista pode determinar os preços dos fatores economicos dentro do país, mas não controla o que ocorre no resto do mundo). Assim sendo, um estado socialista necessariamente dependerá de empresas capitalistas que comprem as suas mercadorias, forneçam-lhe os bens de que carece e abram-lhe credito para cobrir os deficits.

Voltemos ao exemplo sovietico. Em 1926, após os bolcheviques terem tomado o poder na Russia, a Standard Oil, dos Rockefeller, e sua subsidiaria Vacum Oil Company, através do Chase Manhattan Bank fechou um acordo para vender petroleo sovietico nos países europeus. Se é fato, como dizem os filosofos, que a essencia de uma coisa é o que ela enfim se torna, a Revolução comunista foi feita para que Rockefeller assumisse o controle do petroleo russo! O mesmo Chase Manhattan Bank, também pertencente aos Rockefeller, desempenhou um papel fundamental na fundação da Camara de Comercio Russo-Americana, em 1922. Em outras palavras, a Revolução socialista transferiu o controle da economia russa, que estava nas mãos de centenas de milhares de capitalistas russos, para um punhado de supercapitalistas internacionais!

Mesmo que os países socialistas retornem à economia de mercado, torna-se muito dificil formar um autentico capitalismo produtivo nacional, pois parte-se quase do zero: da estatização total dos meios de produção. O que ocorre é que cupinchas da oligarquia do Partido Comunista usam de sua influencia politica para apropriar-se do capital e atuar como testas-de-ferro do supercapitalismo internacional. Aliás, muitos deles já faziam isso no mercado negro, durante a vigencia do regime socialista. Um exemplo facil de ser reconhecido é a propria China (citada como exemplo pelo Presidente Lula!).

Todos esses fatos já estavam previstos antes que a Revolução Russa ocorresse. Em 1906, o Senador norte-americano Frederick Howe explicou em seu livro Confessions of a Monopolist: “Estas são as regras dos grandes negocios: consiga um monopolio e faça com que a sociedade trabalhe para você. Enquanto acreditamos que os revolucionarios e os capitalistas internacionais estão às turras, deixamos de ver um ponto crucial (…) a associação entre o capitalismo monopolista internacional e o socialismo revolucionario para um beneficio mutuo”. Como descreveu o historiador Gary Allen: “Para os Rockefeller, o socialismo não é um sistema para redistribuir a riqueza (e muito menos para redistribuir sua propria riqueza), mas um sistema para controlar as pessoas e a competição. O socialismo coloca todo o poder nas mãos do governo. Como os Rockefeller controlam os governos, isso significa queA publicação da tradução inglesa do Manifesto Comunista, em Londres (1850), foi feita com dinheiro arrumado por dois capitalistas norte-americanos: Horace Greeley e Clinton Roosevelt. Horace Greeley era o proprietario do jornal New York Tribune, o mais influente jornal norte-americano da epoca, para o qual Marx trabalhou como correspondente em Londres (http://www.marxists.org/archive/marx/works/subject/newspapers/new-york-tribune.htm). Outro que sustentava Marx era o aristocrata milionario inglês Cowell Stepney. Este conseguiu ser tesoureiro da I Associação Internacional dos Trabalhadores (a I Internacional) e membro de seu Conselho Geral, como se vê da assinatura deste manifesto
(http://www.marxists.org/espanol/m-e/1870s/gcfran/manif1.htm). O proprio parceiro de Marx, Friedrich Engels, era de filho de um rico industrial alemão. No Museu Britanico encontram-se dois cheques de varios milhares de libras esterlinas passados a Karl Marx, com a assinatura de Nathan Rothschild. Por que o maior banqueiro internacional da epoca socorreria um lider comunista em dificuldades financeiras? Simples e inocente solidariedade etnica, já que ambos eram judeus?

Uma grande riqueza de documentos comprovam que a Revolução Russa nasceu de conspirações de financistas ocidentais que começaram mesmo antes da I Guerra Mundial. Conforme o historiador Edward Griffin, “Um dos grandes mitos da historia contemporanea é que a revolução bolchevique foi um levante popular das massas oprimidas contra a odiada classe dominante dos czares. Tanto o planejamento quanto os fundos para a revolução vieram de financiadores na Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos” (GRIFFIN, 1964: 263).

Em janeiro de 1917, Leon Trotski vivia em Nova Iorque, trabalhando como reporter para o jornal The New World. Trotski tinha escapado da Russia, depois da tentativa revolucionaria fracassada de 1905, e fugira para a França, de onde foi expulso devido às suas ações subversivas. “Ele logo descobriu que havia ricos banqueiros em Wall Street que estavam dispostos a financiar uma Revolução na Russia” (STILL, William T. New World Order: The Ancient Plan of Secret Societies. Los Angeles, Huntington House Publishers, 1990. p. 139).

Um desses banqueiros era Jacob Schiff, cuja familia vivera com os Rothschild em Frankfurt. Outro era Elihu Root, advogado da Kuhn, Loeb & Company, de Paul Warburg. De acordo com o jornalista e historiador Gary Allen, “o neto de Jacob, John Schiff, estima que seu avô investiu cerca de 20 milhões de dolares para o triunfo final do bolchevismo na Russia”. Root contribuiu com mais 20 milhões segundo registro de 2 de setembro de 1919, do Congresso dos Estados Unidos. O milionario inglês Lorde Alfred Milner também gastou 21 milhões de rublos para financiar a Revolução Russa. Como observou Gary Allen: “Na revolução bolchevique, temos alguns dos homens mais ricos e poderosos do mundo financiando um movimento qua afirma que sua propria existencia é baseada no conceito de arrancar a fortuna de pessoas como os Rothschild, Rockefeller, Schiff, Warburg, Morgan, Harriman e Milner. Mas é obvio que esses homens não têm medo do comunismo internacional. É logico presumir que, se eles o financiaram e não o temem, isso se deve ao fato de que eles o controlam. Pode existir alguma outra explicação que faça sentido?” (ALLEN, 1971: 8).

Por que uma empresa capitalista financiaria o socialismo?

Existem diversos motivos, mas um deles pode ser deduzido da propria economia socialista: eliminar o capitalismo produtivo nacional. As organizações que financiam o socialismo pertencem a um tipo muito especifico de capitalismo: o supercapitalismo financeiro internacional. Trata-se de empresas com negocios em todas as partes do mundo, interessadas no controle da economia global. Para eles é interessante eliminar o capitalismo produtivo nacional. E isso se obtém através do socialismo, que elimina fisica e economicamente os empreendedores nacionais. Um país sem um empresariado nativo, fica inteiramente à mercê dos controladores globais da economia.

Um exemplo disso pode ser visto na propria União Sovietica. Antes da queda dos Romanov, a Russia estava vivendo um intenso surto de prosperidade economica. Entre 1892 e 1914, mais de um bilhão de dolares (equivalentes a vinte bilhões hoje) foram aplicados em diversos empreendimentos, na industria e na mineração. Em 1914, a Russia já era considerada a quinta economia do mundo, a maior produtora mundial de petroleo e a maior exportadora de grãos (PIPES, Richard. Historia Concisa da Revolução Russa. Rio de Janeiro, Record, 1997. p. 32). Todo esse surto de empreendedorismo nacional foi destruido pela Revolução comunista, que suprimiu a propriedade privada dos meios de produção, os quais passaram todos para o controle do estado, controlado, por sua vez, pelo supercapitalismo financeiro internacional.

Uma vez suprimida a existencia de capitalistas nacionais, resta aos governos socialistas somente o recurso aos supercapitalistas internacionais como fonte de credito, comercio exterior e financiamento. Ou seja, o estabelecimento do socialismo confere aos supercapitalistas internacionais o monopolio da iniciativa empresarial (direito que é negado violentamente aos naturais do país). Isso porque necessariamente um país socialista dependerá do comercio exterior, o qual não pode ser controlado pela economia planificada (o governo socialista pode determinar os preços dos fatores economicos dentro do país, mas não controla o que ocorre no resto do mundo). Assim sendo, um estado socialista necessariamente dependerá de empresas capitalistas que comprem as suas mercadorias, forneçam-lhe os bens de que carece e abram-lhe credito para cobrir os deficits.

Voltemos ao exemplo sovietico. Em 1926, após os bolcheviques terem tomado o poder na Russia, a Standard Oil, dos Rockefeller, e sua subsidiaria Vacum Oil Company, através do Chase Manhattan Bank fechou um acordo para vender petroleo sovietico nos países europeus. Se é fato, como dizem os filosofos, que a essencia de uma coisa é o que ela enfim se torna, a Revolução comunista foi feita para que Rockefeller assumisse o controle do petroleo russo! O mesmo Chase Manhattan Bank, também pertencente aos Rockefeller, desempenhou um papel fundamental na fundação da Camara de Comercio Russo-Americana, em 1922. Em outras palavras, a Revolução socialista transferiu o controle da economia russa, que estava nas mãos de centenas de milhares de capitalistas russos, para um punhado de supercapitalistas internacionais!

Mesmo que os países socialistas retornem à economia de mercado, torna-se muito dificil formar um autentico capitalismo produtivo nacional, pois parte-se quase do zero: da estatização total dos meios de produção. O que ocorre é que cupinchas da oligarquia do Partido Comunista usam de sua influencia politica para apropriar-se do capital e atuar como testas-de-ferro do supercapitalismo internacional. Aliás, muitos deles já faziam isso no mercado negro, durante a vigencia do regime socialista. Um exemplo facil de ser reconhecido é a propria China (citada como exemplo pelo Presidente Lula!).

Todos esses fatos já estavam previstos antes que a Revolução Russa ocorresse. Em 1906, o Senador norte-americano Frederick Howe explicou em seu livro Confessions of a Monopolist: “Estas são as regras dos grandes negocios: consiga um monopolio e faça com que a sociedade trabalhe para você. Enquanto acreditamos que os revolucionarios e os capitalistas internacionais estão às turras, deixamos de ver um ponto crucial (…) a associação entre o capitalismo monopolista internacional e o socialismo revolucionario para um beneficio mutuo”. Como descreveu o historiador Gary Allen: “Para os Rockefeller, o socialismo não é um sistema para redistribuir a riqueza (e muito menos para redistribuir sua propria riqueza), mas um sistema para controlar as pessoas e a competição. O socialismo coloca todo o poder nas mãos do governo. Como os Rockefeller controlam os governos, isso significa que eles têm o controle. O fato de você não saber não significa que eles não saibam!” (ALLEN, Gary. The Rockefeller File, cap. 9: “Building the Big Red Machine”). eles têm o controle. O fato de você não saber não significa que eles não saibam!” (ALLEN, Gary. The Rockefeller File, cap. 9: “Building the Big Red Machine”).

    João Ribett

    27/07/2018 - 10h37

    Mas o que isso tem a ver com o assunto da matéria mesmo???

    Nostradamus ( Consultores políticos & psicológicos )

    27/07/2018 - 17h16

    O cara fumou erva molhada e deu bode de escrever adoidado… Vigi Santa!…

Régis

27/07/2018 - 01h42

O Promotor Marcelo Mendroni só tem coragem de atacar caso tenha uma ampla gama de poderosos obscuros para lhe dar o apoio. Um desses apoios é o próprio Estadão, que em nome de um falso “Combate à Corrupção ” , destrói a Constituição Brasileira de forma truculenta e seletiva. É na verdade um Marcelo Cagoni.
Sérgio Moro dispensa apresentação : é um legítimo Joaquim Silvério dos Reis da atualidade.
Toda essa farsa da Lava Jato é para destruir nosso setor produtivo nacional em detrimento do setor capitalista financeiro da usura dos grandes banqueiros internacionais.

Simone Carmen

26/07/2018 - 21h59

Na pratica quem governa o Brasil é o Moro com a ajuda da midia que é sua primeiro ministro.
Em outras palavras, no bom portugues, quem decide é ele.
Virou a casa da mãe Joana.
Até qdo seremos refens de juizes e procuradores políticos.

robertoAP

26/07/2018 - 20h10

Eu ao contrário, já acho que um juiz, promotor ou procurador, se equiparam “diretamente” ao um Serial Killer, pois acusam, prendem e eles mesmos aplicam a pena até de prisão perpétua, que é igual à morte, em pessoas notoriamente inocentes, apenas por desafeto pessoal. E também roubam o dinheiro da saúde e educação,com seus salários indecentes e imorais, e ainda cheios de penduricalhos ilegais, ilegítimos e desonestos, conseguindo também outras mamatas como o infame auxílio-moradia, mesmo tendo imóvel, num valor maior que o salário de 80% dos brasileiros.

    José Ricardo Romero

    27/07/2018 - 08h06

    Boa Roberto. É exatamente isso. O judiciário foi cevado com muito dinheiro e privilégios pelos interesses da direita, do neoliberalismo, dos partidos sem voto que jejuam há década e meia sem ganhar eleição e dos interesses de rapina das multinacionais para dar suporte jurídico ao golpe.


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