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Manuela na Unicamp: “Não temos o direito de não vencer as eleições”

Publicado no site do PCdoB Em um grande ato na Unicamp, nesta quinta-feira (28), que reuniu mais de mil pessoas, a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela d’Ávila, reafirmou a importância de ganhar as eleições para barrar o projeto neoliberal que destrói o Estado brasileiro. Manuela frisou que a velocidade da destruição do […]

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Publicado no site do PCdoB

Em um grande ato na Unicamp, nesta quinta-feira (28), que reuniu mais de mil pessoas, a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela d’Ávila, reafirmou a importância de ganhar as eleições para barrar o projeto neoliberal que destrói o Estado brasileiro. Manuela frisou que a velocidade da destruição do Brasil e dos direitos dos trabalhadores é avassaladora.

“Acabaram com a CLT, sem legitimidade e autoridade política. Estão entregando o pré-sal, uma das perspectivas do desenvolvimento de médio e longo prazo altamente vinculada a produção científica nacional (…) A gente não tem o direito de não lutar obsessivamente por ganhar as eleições. Por que? O presidente nesse país não é um rosto, é um projeto. E o projeto neoliberal do governo Temer está rondando um monte de candidaturas”, explicou.

Questionada sobre o ex-presidente Lula, a pré-candidata do PCdoB afirmou que o pré-candidato do PT está preso porque está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. “Lula é submetido a um processo que não consta nenhuma prova”. Manuela ressaltou que sua candidatura é legítima, e acredita, que se a justiça fosse feita e Lula estivesse em liberdade, ele seria o candidato que unisse a esquerda.

Na visão da pré-candidata do PCdoB, a esquerda já conseguiu um avanço construindo o programa “Unidade para Reconstruir o Brasil”, que gira em torno de um novo projeto nacional de desenvolvimento com diretrizes que apontam condições do Brasil superar a crise. O programa é assinado pelas fundações Maurício Grabois (PCdoB), Perseu Abramo (PT), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT) e Lauro Campos (Psol).

“Esse programa é inédito, e nós do PCdoB, fizemos um esforço além, que foi dizer: Se o problema das 4 pré-candidaturas somos nós, então não existe problema. Mesmo eu sabendo a exata importância e significado de ser a única pré-candidata de esquerda e feminista depois de um golpe misógino. Mas, não é sobre contar a minha história, é sobre contar a história do nosso povo e das nossas mulheres, que precisam que nós vencemos as eleições”.

Manuela explicou que o gesto do PCdoB não resultou em uma saída conjunta. “Saída conjunta não é um retirar para apoiar o outro. Saída conjunta é nós nos unirmos para vencer as eleições. Meu partido e a minha pré-candidatura trabalha para isso, pela exata razão de precisar vencer as eleições. Nós precisamos tirar o Brasil das mãos dessa gente que quer destruir o Estado e os direitos do povo”.

Na opinião da pré-candidata do PCdoB, o campo da esquerda estará no segundo turno. “O nosso povo não colocou essa turma lá nas últimas quatro eleições”. Manuela disse que se a esquerda não construir uma saída conjunta, ela tem esperança em ser a pessoa que conseguirá, de forma mais dinâmica, ter relação com os milhares de brasileiros que querem votar branco e nulo. “Não admito que a gente perca as esperanças”.

De acordo com a pesquisa Ibope/CNI, divulgada nesta quinta-feira (28), junto os brancos e nulos somam 33% das intenções de voto. Manuela defendeu a necessidade de conversas com essas pessoas.

A pré-candidata do PCdoB ressaltou que tem visto muitos discursos que pregam conversar só com pessoas que sabiam que era um golpe. “Eu não vou falar só quem sabia que era golpe. É muito importante falar que foi golpe, mas a gente também tem que falar com as pessoas que acreditaram que não era golpe, mas acredita que o Brasil é dos brasileiros. Porque eu não quero entregar o povo do nosso país para essa elite financeira, que não nos representa”.

Segurança

Manuela também defendeu a necessidade de a esquerda falar sobre segurança. “Por que? Porque senão eles falam com as ideias deles, que na verdade, são ideias que já estão em prática”.

“Na vida real, ou a gente se apropria desse tema ou vamos ficar em um lugar de fala, que ‘os presídios são horrorosos e a polícia mata todo mundo”.

“Quem quer ser candidato como eu precisa de um projeto de reforma de segurança pública progressista. Eu sou a única pré-candidata que tem um projeto inteiro de segurança pública, que se baseia em algumas coisas”. Para saber mais sobre as propostas de Manuela d’Ávila na área da segurança pública, clique aqui.

Roda Viva

Durante o encontro, houve um ato de desagravo de mulheres feministas contra o programa Roda Viva, da TV Cultura, que contou com a participação da pré-candidata do PCdoB, Manuela d’Ávila, onde foi alvo de ataques machistas e misóginos.

Propostas

Manuela também falou sobre temas como economia, meio ambiente, educação e questão indígenas. Assista o evento na íntegra:

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Comentários

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Sergio Sete

02/07/2018 - 14h13

Queria ter perguntado a ela lá no evento, mas não consegui, então pergunto aqui: Manu, onde está a coerência de ser comunista e comprar enxoval do filho nos Estados Unidos? Por que não comprou em brexós gaúchos para apoiar a reciclagem, preservar o meio ambiente e gerar renda e trabalho aqui mesmo no país que você está querendo defender?


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