Publicado no O Globo
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta quarta-feira o arquivamento de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, do PSDB, suspeito de ter cometido crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Os indícios surgiram a partir da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. Em 2015, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura do inquérito.
Em depoimentos, Pessoa disse que repassou R$ 500 a Aloysio Nunes para abastecer sua campanha ao Senado em 2010. Desse total, R$ 300 mil foram declarados à Justiça Eleitoral e R$ 200 mil teriam sido pagos em espécie. “O colaborador deixou bastante expresso (com alguma riqueza de detalhes suficientes para a instauração formal de inquérito) que houve solicitação e pagamento de doações em ‘dinheiro’ (sem contabilização), com ulterior possível ocultação”, escreveu Janot no pedido enviado ao STF há três anos.
Dodge quer o arquivamento das investigações depois da morte da testemunha Marco Antonio Moro, apontado como recebedor dos valores em espécie em nome do tucano. “Ressalte-se que o seu falecimento aumenta a dificuldade na descoberta de novas provas, uma vez que ele era apontado como o elo entre os colaboradores e demais depoentes e o político investigado, na suposta entrega de doação extraoficial à campanha de Aloysio Nunes ao Senado Federal em 2010”, escreveu Dodge.
José Antônio
01/06/2018 - 17h27
É incrível como o MPF Tucano abdica de investigações quando o suspeito é um dos seus.
O tucano em questão é um poodle do governo norte americano para o qual correu a prestar contas em Washington assim que derrubaram com um golpe parlamentar a Presidenta Dilma Roussef. O fato de uma testemunha do suposto crime ter falecido não é motivo para encerrar as investigações. Mais uma vez fica demonstrado a inaptidão do MPF para realizar investigações, que só avançam quando há delações sem provas contra partidos selecionados e que, na perseguição doentia dos membros do MPF, esses partidos seriam contra os privilégios da corporação e do Poder Judiciário. O melhor é que são mesmo contra tais privilégios.
Pedro Cândido Aguarrara
04/06/2018 - 15h21
Precisamos compreender que denunciar, falar, espernear, não resolve nada!!
Enquanto não criarmos nossas Brigadas Vermelhas e começarmos a fazer com os criminosos
da Imprensa e do Judiciário o que foi feito na Itália nos anos 70 NADA vai mudar. Eles vão
continuar achacando o país descaradamente como estão, há DOIS ANOS, IMPUNEMENTE!!!
Já passou da hora de dar UM BASTA ao Judiciário golpista e à Imprensa golpista.
E não dá para ser um BASTA só de gogó… Tem que derrubar….
Carlos Lima
01/06/2018 - 16h56
Morreu mais um laranja do PSDB, é muita coincidência é certeiro que o cabra morre igual aos sorteios do GILMAR. Isso já é até gozação. PQP.
Pedro Cândido Aguarrara
01/06/2018 - 15h14
É contra tucanos? Arquive-se!
De que serve uma Procuradora Geral politizada, ideológica, cartelizada e defendendo interesses privados?