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Tiroteios e violência aumentam no Rio sob intervenção

Por cerca de duas horas moradores do Rio de Janeiro se viram em meio a um tiroteio sem precedentes na Zona Oeste da cidade, a ação paralisou a Linha Amarela nos dois sentidos e os motoristas tiveram que deixar os carros e se deitar no chão, no meio da rua. Um informe da página ‘CDD […]

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Foto: Tania Rego / Agencia Brasil

Por cerca de duas horas moradores do Rio de Janeiro se viram em meio a um tiroteio sem precedentes na Zona Oeste da cidade, a ação paralisou a Linha Amarela nos dois sentidos e os motoristas tiveram que deixar os carros e se deitar no chão, no meio da rua.

Um informe da página ‘CDD na Web’ no Facebook, diz para os moradores tomarem cuidado: “Atenção moradores, estamos recebendo relatos de que há bastante movimentação policial no DPO DA CDD, a movimentação também se fez excessiva com a presença de policias entrando e saindo da UPA, segundo um morador nos enviou. Pedimos á todos que fiquem alerta”.

A ação tem por objetivo prender suspeitos envolvidos na morte do capitão do 18º BPM (Jacarepaguá) Estefan Cruz Contreiras, de 36 anos. Ele foi assassinado durante uma tentativa de assalto no início da manhã no Pechincha, em Jacarepaguá, quando chegava ao batalhão para trabalhar.

Tiros foram ouvidos nas regiões do Ap, Morrinho e Bloco Velho. O BOPE e o batalhão de choque estavam na comunidade participando da operação, que começou por volta de 9h, com relatos de moradores e informações para que não saíssem às ruas.

INTERVENÇÃO NÃO RESOLVE

O Rio tem sofrido cada vez mais com a violência e troca de tiros entre traficantes e policiais, coincidentemente esse número cresceu após a chegada do Exército. Um estudo do Observatório da Intervenção/CESec, abril de 2018, mostra que nos dois primeiros meses, mais de 70 operações foram monitoradas e em 25 delas envolveram 40 mil agentes. Houveram apenas 140 armas apreendidas.

Somente no período Fevereiro/Março, foram 940 homicídios, 228 pessoas foram mortas, destes números, 19 eram policiais. O número de tiroteios também subiu, dois meses antes da intervenção foram 1.299, passando a 1.502 após a chegada dos militares.

Segundo o estudo “O carnaval de 2018 representou um momento crítico na narrativa de degradação do contexto de segurança pública carioca. Embora, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), as ocorrências criminais no
período não tenham excedido as de outros anos, a percepção do público foi bem diferente.

Os telejornais apresentaram com destaque cenas de roubos em massa na orla e de um saque a um supermercado no bem policiado bairro do Leblon, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Em entrevista, o governador Luiz Fernando Pezão admitiu falhas no planejamento do policiamento. A percepção de vácuo no comando da segurança era agravada pela ausência do Prefeito Marcelo Crivella, em viagem ao exterior”.

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