O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, enviou 43 ordens de prisão preventiva no Brasil e no exterior para a Polícia Federal cumprir nesta quinta-feira (03/05). A Operação ‘Câmbio, Desligo’, cumpre às ordens tanto no Brasil quanto no Uruguai. Um dos principais alvos é o doleiro Dario Messer.
A ação busca desarticular organização criminosa especializada na prática de crimes financeiros e evasão de divisas, responsável por complexa estrutura de lavagem de dinheiro transnacional, ocultação e ocultação de divisas.
A PF informa que 3 mil empresas de offshore em 52 países, faziam parte do esquema e movimentavam 1,6 bilhão de dólares (5,6 bilhões de reais). Essas empresas, localizadas em paraísos fiscais, são usadas para ocultar o verdadeiro dono do patrimônio.
A ação está baseada na delação premiada de outros dois doleiros, Vinícius Vieira Barreto Claret, conhecido como Juca Bala e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony. Tanto Tony como Juca Bala, disseram em depoimentos que trabalhavam para a organização criminosa chefiada pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
Mandados de prisão também podem ser cumpridos no Uruguai, já que Dário Messer tem residência no país vizinho. Segundo as delações premiadas “o esquema ‘começou na década de 80, quando iniciaram suas carreiras na casa de câmbio da família Messer, a ANTUR, comandada primeiramente por Mordko Messer e após sua morte pelo seu filho Dario Messer’.
QUEM É DÁRIO MESSER?
O colunista Lauro Jardim publicou um perfil sobre o principal procurado pela Operação ‘Câmbio, Desligo’, segundo O Globo, a figura de Dário está presente aos principais escândalos nacionais, desde o caso Banestado. Já em 2005, Dário também era alvo do Mensalão, sendo denunciado pelo doleiro Toninho, que afirmou que Dário lhe repassava dinheiro do exterior para ser lavado.
Segundo Lauro Jardim, Dário ‘é um doleiro de segunda geração. Seu pai, o imigrante polonês Mordko, já era um grande doleiro carioca. Dario herdou o negócio e o fez crescer.
Foi graças ao pai que Dario conseguiu não só a cidadania paraguaia, mas a amizade de Horácio Cartes, o presidente que está deixando em agosto a chefia do executivo do Paraguai.
Dario é um personagem com um rol de amizades que iam do agora notório Lucio Funaro a Ronaldo Fenômeno — o ex-jogador costumava frequentar festas no apartamento do doleiro na Avenida Delfim Moreira, diante do mar do Leblon.”.
Jonas Liveiro
03/05/2018 - 21h53
Gentemmmm !!!! Acordem, alôoooo !!!!!
O problema não é os DOLEIROS, a PF, tem que atacar o CÂNCER ( Prender POLÍTICOS )…… isso sim !
Elvira
03/05/2018 - 13h47
DE já cantou a pedra: cheiro de farsa no ar!!!
Comentários, hoje pela manhã, bastante esclarecedores
Elvira
03/05/2018 - 13h46
DE já cantou a pedra: cheiro de farsa no ar!!!