Jeferson Miola
O PSDB perdeu uma oportunidade histórica de se posicionar no campo democrático, na luta contra o fascismo e em defesa do Estado de Direito. O partido prova assumir uma trajetória não só hiper-conservadora, como também autoritária.
O partido tucano não condenou categoricamente o atentado contra Lula. Ao contrário: ou aplaudiu ou silenciou e se omitiu. O PSDB se mostrou dividido entre 2 facções.
Uma delas é integrada por dirigentes que aplaudiram o atentado terrorista. Neste agrupamento estão irmanados o presidente nacional e candidato presidencial pelo PSDB, Geraldo Alckmin, e o prefeito MBL João Dória.
A outra facção congrega aqueles que, embora sempre bem-falantes, simplesmente silenciaram e se omitiram sobre o atentado terrorista contra Lula: FHC, José Aníbal, José Serra, Aloysio Nunes Ferreira. O governador do Paraná, o também tucano, que não disponibilizou escolta policial para a caravana, manteve-se no mais absoluto silêncio acerca deste atentado terrorista ocorrido na sua jurisdição.
Triste fim de um partido que se confunde com o esgoto da política e da história.
[*] foto do www.tijolaco.com.br
Gustavo Horta
28/03/2018 - 18h46
Como foi a emboscada à caravana de Lula que resultou em quatro tiros em dois ônibus
> https://gustavohorta.wordpress.com/2018/03/28/como-foi-a-emboscada-a-caravana-de-lula-que-resultou-em-quatro-tiros-em-dois-onibus/
“Isso não é manifestação pacífica, democrática, é um atentado”. A afirmação é de Gleisi Hoffman, senadora e presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), em entrevista na noite desta terça-feira (27) sobre os dois ônibus da Caravana Lula pelo Brasil que foram alvejados no final da tarde, na estrada entre a cidade de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. Não houve feridos. Um boletim de ocorrência foi aberto pelos organizadores e a Polícia Civil local já iniciou a perícia dos ônibus. ….