Augusto Nunes, o mesmo com o qual Sergio Moro trocou elogios durante sua entrevista ao programa Roda viva, andou disseminando fake news sobre o atentado sofrido pela caravana de Lula.
Leia o relato abaixo de uma importante jornalista, sobre o episódio.
No Tijolaço
Lucena, no ônibus: “foi um atentado”
POR FERNANDO BRITO · 28/03/2018
Poucos jornalistas acompanharam, como sempre, a caravana de Lula pelo Sul, mais interessados em dar espaços aos grupos de agressores que, primeiro com pedras e ovos, tentavam impedir os atos pacíficos do ex-presidente.
Uma, porém, e das mais respeitadas do país, cuidava de ver o que se passava. Eleonora de Lucena, ex-editora executiva da Folha, descreveu o que houve, sem a falta afetação de gente que trata atentado como “incidente”.
Aliás, antes, ela já nominava os grupos de agressores pelo nome, ao dizer que “milícias fascistas tentaram novamente acabar com a caravana do presidente Lula no Sul.”
Jornalismo não é uma atividade “neutra”, a não ser quando é cínico.
Pedras de novo, pensei; mas o ruído era diferente
Eleonora de Lucena, na Folha
O barulho seco no lado direito do ônibus provocou silêncio. Pedras novamente, pensei. Pedras, alguém falou. O ruído foi diferente.
Tínhamos recém partido de Quedas do Iguaçu, onde Lula fizera ato. Dez minutos de viagem e veio o impacto. Era local de vegetação fechada, mato alto na borda da estrada. O comboio continuou.
Minutos depois, carros da PM passaram pela caravana. Não pararam nem acompanharam o comboio.
No trajeto, manifestações de apoio de moradores. Crianças ensaiavam corrida para acompanhar os ônibus.A 1 km do destino, Laranjeiras do Sul, o motorista reduz a velocidade. Para. Descemos. Pneu furado, alguém disse. Saltamos. Miguelitos (ganchos de metal) nos dois pneus da direita. Logo identificamos as marcas dos projéteis.
Foi um atentado. A escalada fascista subiu mais um degrau. Grupos ultradireitistas não enxergam limites. Ovos, pedras, projéteis, chicotes. São milícias armadas que planejam atentados. Como as gangues que precederam as SS nazista. O mesmo modus operandi terrorista.
Vi isso num crescendo nos últimos dias. Adeptos de Bolsonaro, ruralistas, pessoas violentas que berram e xingam. Eu mesma levei uma ovada na cabeça no sábado só por estar saindo do hotel onde estava hospedado Lula. “Lincha, é comunista”, ouvi em algum momento.
O país precisa reagir. O atentado não foi só contra Lula. O projétil foi contra a democracia. Democratas precisam aprender com a história e formar já uma frente ampla contra o fascismo.
Ary
30/03/2018 - 12h54
É um absurdo, estão dizendo que esse episódio é uma farsa do PT ou quer dizer foram os próprios petistas de jogaram ovos podres e atiraram no ônibus da Caravana de Lula, isso não tem cabimento, todos seriam filmados, celulares estavam por todo lado e não seria possível com tanta gente se chegar a fazer isso, é mais uma invenção deles para culpar sempre a esquerda.
Rodrigo
29/03/2018 - 12h44
hahahahaha. Essa jornalista é PTista de carteirinha. hahahahahahahahahaha
Edelson j Nicoluzzi
29/03/2018 - 10h39
Suspeitos nr 1!!! A violenta e corrupta pm do Parana. Verdadeiros tons tons macute do clepto tucanoide beto ri$ha
Edilson
29/03/2018 - 10h34
Oh pessoal, espero q entendam ou desconsidere esta minha ajuda. entrar nessa página com a esperança de ter alguma informação é uma das piores experiencia para quem gosta de uma boa leitura. aposto que voces conseguiram melhorar. não digo isso, só porque aparentemente esta pagina tem perfil ninja pago por partidões ou ongs e afins é porque é mal feito mesmo boa sorte
Daniel Oliveira
29/03/2018 - 10h13
É preciso rigor nas apurações e acompanhamento das investigações. A raiz deste atentado pode estar ligado à inteligência americana, o que torna o evento mais grave ainda.
Os fascistas já acionarão o gatilho, não é possível permitir a sua volta ao país.