As Fake News que vem do centro do sistema apenas são reveladas depois que o estrago está feito. A maior Fake News da história da modernidade foi a divulgação, pelo New York Times, de que o Iraque possuía “armas de destruição em massa”. Mais de um milhão de iraquianos foram assassinados com base nessa mentira. Anos depois, assim como fez a Globo em relação a seu apoio à ditadura, o NY Times pede “desculpas”.
Agora é a vez do Banco Mundial. Passada as eleições chilenas, que assistiram à vitória da direita comandada pelo homem mais rico do país, Sebastian Piñera, o Banco Mundial pede “desculpas” por ter manipulado números em favor do primeiro governo Piñera e contra a gestão Bachelet.
O Chile perdeu bilhões de dólares em investimentos externos por conta de uma Fake News produzida por uma das instituições financeiras mais importantes da comunidade internacional.
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No El Pais
Banco Mundial admite que manipulou dados sobre o Chile contra o Governo de Bachelet
O economista-chefe do organismo, Paul Romer, pede desculpa ao país pelas manipulações num ranking de competitividade, que teriam motivação política
A edição do The Wall Street Journal (WSJ) deste sábado, 13 de janeiro, causou um profundo impacto no mundo da política e da economia chilenas. O economia-chefe do Banco Mundial, Paul Romer, reconheceu ao jornal que o organismo financeiro, oficialmente subordinado às Nações Unidas, alterou seu ranking de competitividade empresarial e prejudicou o Chile – e, mais especificamente, Michelle Bachelet. Trata-se do relatório Doing Business, em que a posição do Chile caiu constantemente durante o mandato da socialista (2006-2010), subiu no Governo de direita de Sebastián Piñera (2010-2014) e voltou a cair quando a médica assumiu um novo mandato (2014-2018). Nesses 12 anos, o Chile flutuou entre o posto 25 e o 57.
As variações teriam ocorrido “por motivações políticas”, segundo as palavras de Romer ao WSJ. “Quero pedir desculpas pessoalmente ao Chile e a qualquer outro país ao qual possamos ter transmitido uma impressão errada”, afirmou o economista.
A presidenta Bachelet, que termina o segundo mandato em março, reagiu imediatamente através do Twitter. “Muito preocupante o que ocorreu com o ranking de competitividade do Banco Mundial. Além do impacto negativo da posição do Chile, a alteração prejudica a credibilidade de uma instituição que deve contar com a confiança da comunidade internacional”, escreveu a socialista.
“Dada a gravidade do ocorrido, como Governo pediremos formalmente ao Banco Mundial uma completa investigação. Os rankings que as instituições internacionais administram devem ser confiáveis, já que têm impacto no investimento e no desenvolvimento dos países”, afirmou Bachelet, que integra o Sistema das Nações Unidas. Entre 2010 e 2013, ela liderou a ONU Mulheres em Nova York e, a partir de junho, encabeçará o programa Aliança para a Saúde da Mãe, do Recém-Nascido e da Criança, da Organização Mundial da Saúde (OMS), no lugar de Graça Machel, viúva de Nelson Mandela. Além disso, soube-se há alguns meses que participará de um novo organismo mediador de conflitos internacionais da ONU, ao qual foi convocada pelo secretário-geral da organização, António Guterres.
O economista-chefe do Banco Mundial disse que os índices de competitividade chilenos serão corrigidos e recalculados. Nos últimos quatro anos, por exemplo, a queda do Chile foi provocada, quase em sua totalidade, pela alteração da metodologia de análise, não por mudanças nas medidas permanentes do ambiente comercial do país. “Com base nas coisas que estávamos medindo antes, as condições comerciais não pioraram no Chile sob a administração de Bachelet”, completou Romer.
O ministro chileno da Economia, Jorge Rodríguez, declarou que a alteração do ranking “é de uma imoralidade poucas vezes vista”. “É um escândalo de grandes proporções, pois o que indica é que teria sido manipulado pelo economista encarregado de sua elaboração (Augusto López-Claros), para que fosse vista uma piora econômica durante o Governo da presidenta Michelle Bachelet, com intenções basicamente políticas”.
Continua no El País.
Jochann Daniel
16/01/2018 - 11h32
A criação da mentira das “armas químicas de destruição em massa” sem dúvida contribuíram para que os americanos concordassem com a guerra (eu diria invasão do ) contra o Iraque para roubar/pilhar o petróleo deles.
Mas, o principal fator para ganhar a opinião pública americana para a “guerra” na verdade foi, mesmo, a derrubada das Torres Gêmeas (entre no Google com as palavras “9/11 Mossad Israel truth images”.
Em português não é tão bom, mas, tente entrar com as palavras “torres gêmeas Mossad Israel 11 de setembro implosão”.
Teve ainda o quase inacreditável “testemunho” de uma “enfermeira” chamada Nayirah. Esta sim o maior fake da Mídia americana e talvez da Mídia mundial.
Entre no Google com as palavras “Nayirah Kuwait testemunho imagens”. Clique em cada imagem para abrir e em “visitar” para ver os comentários.
Aí, dá prá ver como a Mídia de quase o Mundo todo (com exceção das Mídias chinesa, russa, cubana, síria, e coreana do norte, entre outras) trabalham contra o povo em benefício de uma pequena minoria de bi (e até tri) lionários.
Nayirah Kuwaiti girl testimony
Reginaldo Gomes
15/01/2018 - 22h33
Em pouco tempo esse banco mundial onzeneiro e infame , terá suas práticas usurárias percebidas como crimes que são. Esse processo já está em curso. Só pena que vai avuar.
Luiz Carlos P. Oliveira
15/01/2018 - 18h39
O engraçado é que nenhum coxinha comenta sobre esses assuntos. Burrice ou desinformação? R = ambas!
Luiz Carlos P. Oliveira
15/01/2018 - 18h37
O Lula se livrou do BM e do FMI. E paga caro por isso. Afinal, como uma “colônia” americana ousa crescer sem o consentimento do Tio Sam? Não pooooooode.
Jáder Barroso Neto
15/01/2018 - 18h10
Qual é o estado atual da Economia Chilena? Por que o Banco Mundial admite manipulação agora? Ou vazou documentação comprometedora, ou a Bolha Econômica Mundial está pra estourar e avisam que é pra tirar investimentos do Chile.
Luisa
15/01/2018 - 15h04
Combate à corrupção como arma geopolítica
Brasil e Banco Mundial assinam acordo para combate à corrupção
10/02/2015
Ainda hoje, em Washington, Janot vai se reunir com o secretário de Assuntos Jurídicos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Jean Michel Arrighi. Ontem, o procurador se encontrou com a subsecretária de Justiça norte-americana, Leslie Cadwell, e com a diretora responsável por investigações criminais na América do Sul, Magdalena Boyton.
Desde o final do ano passado, o Departamento de Justiça dos EUA investiga as denúncias de corrupção na Petrobras, pois a empresa brasileira tem ações listadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
Os brasileiros vão se encontrar ainda com técnicos da Securities and Exchange Comission (SEC), que regula o mercado de capitais dos EUA e que também investiga a Petrobras. A comitiva deve voltar ao Brasil na quinta-feira, 12.
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/02/10/interna_politica,616731/brasil-e-banco-mundial-assinam-acordo-para-combate-a-corrupcao.shtml
Procurador regional da República Vladmir Aras, entregou a representantes da Vice-Presidência de Integridade do Banco mundial as vias autênticas do documento, que visa facilitar a troca de dados de inteligência entre as duas instituições.
Durante o encontro, o secretário Aras solicitou às representantes do Banco Mundo apoio para iniciar programas de capacitação de membros do MPF na área de técnicas de investigação e identificação de fraudes.
O banco mundial capta a maior parte de seus recursos do mercado financeiro internacional! Os países com maior poder de voto são EUA, Japão, Alemanha , França) e Reino Unido
A influência do mundo empresarial e do grande capital dos Estados Unidos no Banco Mundial
O facto de o Banco Mundial ter, desde o início da sua existência, como principal meio de financiamento a emissão de títulos, permite-lhe uma relação permanente e privilegiada com os grandes organismos financeiros privados dos Estados Unidos. Esses organismos estão entre os principais compradores de títulos do Banco e exercem uma influência considerável.
Os laços entre o mundo empresarial, o grande capital dos Estados Unidos e o Banco Mundial são também, de imediato, perceptíveis quando analisamos as carreiras dos onze cidadãos americanos que ocuparam a liderança do Banco até aos dias de hoje.
Eugene Meyer, o primeiro presidente, permaneceu apenas oito meses no cargo; era editor do Washington Post e ex-banqueiro do grupo Lazard Frères.
O segundo, John J. McCloy, era um grande advogado de negócios em Wall Street; de seguida, foi designado alto comissário dos Aliados para a Alemanha e depois presidente do conselho de administração do Chase Manhattan Bank. O terceiro, Eugene R. Black, era vice-presidente do Chase National Bank e tornou-se, depois, conselheiro especial do presidente Lyndon B. Johnson.
O quarto, George D. Woods, também banqueiro, era presidente da First Boston Corporation. Robert S. McNamara foi presidente do conselho de administração da Ford Motor Company e, a seguir, Secretário de Estado da Defesa, nos governos Kennedy e Johnson.
O seu sucessor, Alden W. Clausen, era presidente do Bank of America (um dos principais bancos dos Estados Unidos, fortemente envolvido na crise da dívida do Terceiro Mundo), banco ao qual regressou quando deixou o BM.
Em 1986, sucedeu-lhe no cargo Barber Conable, antigo membro republicano do Congresso.
Em 1991, assume funções Lewis T. Preston, antigo presidente do conselho de administração do Comité Executivo do Banco J. P. Morgan.
James D. Wolfensohn, presidente desde 1995, era banqueiro do Salomon Brothers, em Wall Street. No final do mandato, em maio de 2005, entra para a direção do Citibank-Citigroup, um dos principais bancos a nível mundial.
Paul Wolfowitz era Subsecretário de Estado da Defesa até assumir funções como décimo presidente do Banco Mundial, em maio de 2005.
Robert Bruce Zoellick assume o cargo em julho de 2007; tinha sido diretor do banco Goldman Sachs e desempenhou alguns cargos durante o governo Bush (Representante Comercial, Subsecretário de Estado).
Em resumo, existiram sempre laços estreitos entre o poder político dos Estados Unidos, o mundo empresarial (ou, se quisermos, o núcleo duro da classe capitalista norte-americana) e a presidência do Banco Mundial.
https://jornalggn.com.br/blog/antonio-ateu/polemica-quem-manda-no-banco-mundial
Rogério Bezerra
15/01/2018 - 11h04
A ingerência estadunidense não tem limites. E us dotô formadu em grande parte nas públicas universidades continuam lambendo o rabo desses infelizes… Viva o Pluto e os Patetas!!!!
Jochann Daniel
15/01/2018 - 11h00
Banco Mundial, FMI, etc.
Tudo tentáculos de Jacob Rothschild, o primeiro e único trilionário em dólares do Mundo.
Entre no Google com as palavras
“Jacob Rothschild trilionário faces of evil imagens images”
e saiba mais sobre ele…
Jochann Daniel
15/01/2018 - 11h09
Em tempo: clique em cada imagem e em “visitar” para ver comentários.
Nelson
15/01/2018 - 10h55
FMI, Banco Mundial, OMC, TLCs, LRF.
–
Instituições e instrumentos de que se utiliza o grande poder capitalista mundial para pelo menos três objetivos:
1 – Impor um governo mundial ao qual todos deverão obediência;
2 – Garantir que nenhuma alternativa ao sistema capitalista viceje;
3 – Dominar o planeta por inteiro.
Eloiza Augusta
15/01/2018 - 10h40
EUA, a metástase mundial. ??
Jochann Daniel
15/01/2018 - 12h10
Desculpe, mas os EUA é um puppet, uma marionete para os grandes interesses financeiros mundiais (sob o comando de Jacob Rothschild).
O qual domina e usa seu governo e suas forças armadas para seus… “feitos”, digamos assim.
O povo americano também é vítima dos GIFM…
Vá no Google com as palavras
“MY NAME IS JACOB ROTHSCHILD MY FAMILY IMAGES”
Márcio Martins
15/01/2018 - 10h34
Em relação ao Chile apenas? Apenas pelo Banco Mundial? LIXO!