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Homem bomba de Sergio Moro será ouvido na CPMI da JBS

O bicho vai pegar. A CPMI da JBS, que bem podia ser conhecida também como CPI da Delação, aprovou requerimento apresentado pelo deputado Wadih Damous (PT-RJ) para ouvir Rodrigo Tacla Durán. Como está na Espanha, a oitiva será feita por videoconferência. Operador financeiro da Odebrecht entre 2011 e 2016, Durán acusa Carlos Zucolotto Junior, advogado, […]

3 comentários
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O bicho vai pegar.

A CPMI da JBS, que bem podia ser conhecida também como CPI da Delação, aprovou requerimento apresentado pelo deputado Wadih Damous (PT-RJ) para ouvir Rodrigo Tacla Durán. Como está na Espanha, a oitiva será feita por videoconferência.

Operador financeiro da Odebrecht entre 2011 e 2016, Durán acusa Carlos Zucolotto Junior, advogado, padrinho de Sergio Moro e ex-sócio de sua esposa, de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava-Jato.

O Cafezinho vai conversar com Wadih Damous nesta sexta-feira.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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sandro santos

02/11/2017 - 10h37

Tem gente, até de má fé, dizendo que delação premiada é jabuticaba (só tem aqui) ou que é antidemocrática. O “The New York Times”, jornal da maior democracia do mundo, afirma que um dos objetivos da acusação formal contra Paul Manafort (foto), ex-chefe da campanha de Donald Trump e que tem ligação com os russos, é persuadi-lo a depor contra outros, em troca de leniência da Justiça. Lá, os americanos chamam a delação de “plea-bargaining”.

CHUPEM E BABEM …

    Miguel do Rosário

    02/11/2017 - 13h30

    Seu bobinho. Nos EUA, os procuradores são nomeados pelo presidente da república. Ou eleitos… Chupa e baba!

    Luiz Pereira

    02/11/2017 - 18h00

    Nos EUA a presunção de inocência e o princípio da dúvida razoável são levados em maior consideração. Ademais a questão não é apenas a delação em si, mas a forma como ela é extraída, mediante ao excesso de prisões preventivas que podem durar meses sem o réu ter direito a ser julgado, instrumento que deveria ser utilizado apenas extraordinariamente, pois isenta o Estado de indenizar o suspeito em caso de erro judicial.
    De todo o modo os EUA não são grande exemplo visto o que fizeram em Guantánamo e as violações da NSA, sem contar que a situação dos presídios privatizados de lá que são um verdadeiro campo de recrutamento de facções.


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