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Peito e coxa de frango e o erro de que “aquele público não entende de política”

Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho Acompanhei em tempo real os dois discursos proferidos por Lula em São Paulo neste sábado. Ao lado de Guilherme Boulos, falou para “onze mil famílias” (segundo o próprio líder do MTST) em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, […]

28 comentários
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Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho

Acompanhei em tempo real os dois discursos proferidos por Lula em São Paulo neste sábado. Ao lado de Guilherme Boulos, falou para “onze mil famílias” (segundo o próprio líder do MTST) em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, iniciada no mês de setembro. Como não poderia deixar de ser, o tema “habitação” esteve no centro das falas, revezadas entre Gleisi Hoffmann, Guilherme Boulos e Lula.

Não apenas habitação, mas outros problemas preocupam. Por isso, o desprezo dos palestrantes em relação ao motivo da invasão a que tem sido submetido o Brasil, o petróleo, é ainda mais preocupante. Longe do que pensam as feministas, o golpe contra Dilma não foi por machismo, foi para assaltar o pré-sal. O petróleo que é o motivo de guerras nas últimas décadas em todo o mundo, e que no Brasil tem sido doado pela cleptocracia no poder, deu lugar às preferências gastronômicas do maior e mais querido líder político brasileiro, Lula.

Coxa e peito de frango foram citados como avanço no consumo de alimentos. Postei no meu mural do Facebook o seguinte: “E Lula voltou a falar sobre peito e coxa de frango neste momento em que o pré-sal está sendo entregue. Fiquei com uma fome danada”. Provoquei o debate, pois apoiar Lula não é sinônimo de ser devoto dele. Este discurso é fraco e reduz o Brasil ao “terreno ocupado” do atual desgoverno. “Se o pré-sal for nosso, vamos comer um galinheiro inteiro todos os dias”, sugestão de discurso para os palestrantes.

A provocação do debate na minha página daquela rede social trouxe comentários do tipo: “ele falou para aquele público. Não podia aprofundar a política”. Discordo completamente desta visão preconceituosa, pois o predominante mar de analfabetos políticos (políticos e eleitores) decorre exatamente do erro de não entender que a política está presente em tudo.

Estão entregando os ativos do Brasil. O país terá sérios problemas para equilibrar as contas. Nem mesmo Lula, o maior líder político do Brasil, poderá resolver os problemas que se avizinham com o a avanço deste desmonte em curso. É hora de falarmos mais seriamente sobre os reais problemas do Brasil.

Até mesmo a “democratização da comunicação social”, mencionada por Lula no segundo discurso de ontem (para delegados do PT) pode parecer obsoleto em 2018. Está cada vez mais claro que não serão mais as empresas nacionais que ditarão as regras da comunicação. A Globo perde audiência e força para a internet que é “gringa”, como tudo o que irá comandar o Brasil se não pararmos com o entreguismo da cleptocracia. A eleição em 2018 é também algo incerto.

Sempre votei (e certamente votarei) em Lula e em Dilma. O antes e depois dos governos deles atestam que fiz as escolhas acertadas. No entanto, precisamos pensar no Brasil como Nação e não apenas como um “recorte histórico de uma sigla partidária”. É hora de reação e não de devoção.

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Wellington Calasans

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Comentários

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Serjão

23/10/2017 - 06h18

Tudo na sua hora e lugar certo.
O lula deve ser mesmo de outro mundo. É pancada de cima, de baixo, do lado esquerdo, do lado direito, nas costas e na frente, mas o homem está firme; e como apanha…
Por que não direcionar todas as críticas ao inimigo?
A crítica ao amigo, ao aliado, se faz baixinho, bem ao pé do ouvido, para não municiar o oponente, ainda mais tendo-se em mente o poder do inimigo: a banca, o império, que fez do grande irmão do norte a sua sede.
Um pouco mais de malícia e astúcia nesse momento crucial para o País, porque a chance do Brasil não sair totalmente esquartejado é mínima.

Francisco

23/10/2017 - 02h16

Tá chegando a hora de perguntar a Lula: Lula, essa consciência social toda que você tem, você desenvolveu vendo discurso sobre viver para comer? Me explica ai?

Vitor Portezani

22/10/2017 - 19h28

Completo o seu comentário. Assim foi em seu governo é o de Dilma. A soberania ficou afrouxada, pela aliança da governabilidade.

Tiego Silva

22/10/2017 - 17h46

Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho. Amigo me identifico com seu texto, porém, se tratam de duas lutas distintas, e tintas ao mesmo tempo. o Povo da ocupação MTST- SBC precisa de moradia e ponto, a luta dos movimentos sociais e sindicais me parecem históricas e com seus papeis próprios, me recordo de ouvir de um líder de ocupação no interior de SP, o Sr. Coca que a luta deles histórica, tivera sido mais efetiva no gov. FHC, ou seja me parece que entra governo sai governo eles lutam por terra e moradia sempre, é uma sucessão de luta. Quem nada faz todos os anos pelo país são os vizinhos a Ocupação SBC me parecem, que deveriam descer seus apartamentos e pisar na lama, e aí, aí quem sabe daria para juntar naquele discurso de Lula a compra do nosso país e riquezas. Aquilo é povo se nutrindo mutuamente de esperança, os vizinhos eram bem vindos, mas penso que eles nada tiveram para fazer pelo Brasil, e continuam não tendo. Imagino que essa cena poderia parar a compra do nosso país.

JOÃO CARLOS AGDM

22/10/2017 - 15h00

Desculpe, mas, Lula foi perfeito. Realmente não era o momento, nem a plateia, para se falar neste assunto seriíssimo que é a entrega e a destruição deliberada do Brasil.
No meu entender a luta deveria ser de TODOS os brasileiros. Mas, na prática, só a verdadeira esquerda, que tem conhecimento e entende o que está acontecendo no Brasil, tem real condição de luta. Para melhor lutar a esquerda no meu entender deve:
1. Parar de considerar que nossos inimigos é a elite, os brancos, a casa grande, os escravocratas, as classes privilegiadas, e outras idiotices. A nova agora é “cleptocracia, cleptocratas”.
A esquerda deve entender que isto é um desvio de imagem do verdadeiro inimigo.
2. Entender e colocar bem claro que nossos inimigos são os grandes poderes de dinheiros internacionais que cobiçam ( e estão recebendo quase de graça) o nosso pré-sal, e todas nossa riquezas. Inclusive nosso trabalho, quase de graça
3. TODOS os que continuarem a viver no Brasil seremos vítimas do País (ainda mais) infernal que está sendo criado. Elites, ricos, pobres, milionários, empresários, enfim TODOS os que viverem no Brasil seremos vítimas das faltas de empregos, dos desempregos, das criminalidades, das inseguranças, das desordens das instituições, etc. Enfim, um Brasil ainda pior que o atual.
4. Parar de chamar quem não é Lula e PT de coxa ou coxinha. Isto é uma palavra de ódio, de desunião dos brasileiros. Joga brasileiros contra brasileiros.
Provavelmente plantada na internet pelos nossos inimigos através do Instituto Millenium/Globandida (composto de jornalistas, cartunistas, humoristas, do melhor nível profissional, pagos pela CIA)
5. Esclarecer com mensagens, de todas as maneiras possíveis (Internet, email, redes sociais, etc.) que a Globandida serve aos interesses dos grandes poderes de dinheiro internacionais. Tá se lixando prá merda de país que ela está criando com suas bandidagens (derrubada de Dilma, colocação de bandidos nos Poderes (Câmara, Senado, Presidência, etc.), Lava a Jato, perseguição aos políticos e líderes corretos e bem intencionados, etc.)
6. Politizar a esquerda brasileira. Pelo que eu conheci, esta não tem maiores culturas políticas. Tá perdida, sem rumo, sem diretriz. Falando, escrevendo e fazendo bobagens políticas.
Está super infiltrada de agentes da contrainformação/confusão/desinformação do inimigo /CIA
7. No mesmo sentido, politizar as militâncias. Criar células de politização como fez Hugo Chaves na Venezuela
8. Lula obviamente é um gênio político. Mas, ainda fala em “elite” como inimiga. Ainda está no tempo de luta de classes, e que com isso vai ganhar
9. Lula deve ter a todos os brasileiros como seus beneficiários, inclusive as elites. Para que estas não o tenham como “um monstro inimigo”, como agora acontece
10. Se não entendermos a Globandida como bandida, enquanto noticiosa, (Jornal Nacional, Globonews, etc.) ela vai derrubar outros. Ou mandarem matar e ela desconversar e esconder tudo. Como fez a Mídia nos Estados Unidos: Mataram os “inconvenientes” John e Robert Kennedy, Martin Luther King, John Lennon (e outros menos votados como Malcom “X”) E FICOU TUDO POR ISTO MESMO. O povo não ficou sabendo quem, e POR QUE mataram esses “Indesejáveis”

    jossimar

    22/10/2017 - 17h19

    Concordo com quase tudo que você escreveu.
    O verdadeiro inimigo do Brasil chama-se grupo globo. Isto é um câncer que se o Brasil não eliminar jamais será UM PAÍS DESENVOLVIDO..
    Este câncer impede o desenvolvimento do país e alguém terá de dar um fim nele.
    Se isto não for feito o Brasil continuará ingovernável não importa se no poder estiver direita ou esquerda. A única ideologia da globo é ” o brasil não pode prosperar”.

      JOÃO CARLOS AGDM

      22/10/2017 - 18h31

      Dar um fim na Globo é impossível. Ela é a ferramenta fundamental de domínio das massas dos nossos inimigos estrangeiros.
      Compreender o papel da Mídia, Globandida à frente, na manipulação das cabeças das pessoas , é que é o fundamental.
      No mais, se a Globandida for à falência nossos inimigos estrangeiros mandam um outro fantástico profissional do tipo Joe Wallace (do Time Life, lembra-se?) e constrói um novo império midiático.
      Eles jamais vão abrir mão do controle da cabeça das pessoas/brasileiros.

Rosângela F

22/10/2017 - 14h06

Ao invés do Lula fazer campanha prá si só, não era melhor ele empoderar ativista como Guilherme Boulos e políticos como Fernando Hadad, Randolphe Rodrigues e ou Alessandro Molon (progressistas) a de repente ser efetivos candidatos a presidência da república, a vagas no senado e ainda continuar como deputados? Talvez o Lula não seja assim uma pessoa humilde e quer retomar o poder por ele mesmo, porém é dessa forma que pode demonstrar seu apreço pela população mais desfavorecida no Brasil? Além disso como se redimir para os inúmeros militantes ex-petistas que ficaram numa profunda desilusão com seu suposto “líder”?

    JOÃO CARLOS AGDM

    22/10/2017 - 15h54

    Cara Rosângela, eu realmente não sei bem qual é a sua.
    Depois da destruição do PT pela Globandida só Lula tem condição de dar condição a ele ou a quem ele indicar para o Poder.
    Qual a porcentagem de petistas (autênticos) que ficou em uma “profunda desilusão com seu suposto líder”, na sua opinião?
    E por que, na sua opinião?
    Por favor, qual é a sua?????

JOSE LUIZ DE ALMEIDA

22/10/2017 - 13h41

Eu escrevi um comentário concordando com o colunista. Abordei a questão da soberania nacional. Não sei o que aconteceu mas não foi publicado o meu comentário anterior. Eu sinceramente fiquei decepcionado. Não sou famoso apenas um cidadão. Filtragem ou erro?

baltazar pedrosa

22/10/2017 - 13h06

O imobilismo da esquerda me causa sentimentos diversos,essa burocracia engravatada dos partidos de esquerda, são pouco confiáveis, tanto quanto, o Romero Jucá,Renan,Aécio e outras figuras nojentas.Agora pergunto,aonde andam Aloiso mercadante,Tarso genro,Olívio Dutra e outras figurinhas carimbadas dos tempos das vacas gordas,o brasil estar sendo delapidado por essa quadrilha organizada, e essa galera que deveríamos confiar,não se move de frente da TV,Ah minto,outro dia encontrei Tião Viana com um pacote de jogos da mega sena,dizendo que dessa vez iria tirar o pé lama,por que achava que iria ganhar sozinho,dá para acreditar nesse tipo representante do povo brasileiro.Egoistas.

Luis Campinas

22/10/2017 - 12h49

Por alguma razão não saiu o meu comentário. Faço novamente. Se por acaso for duplicado, peço desculpas!
As falas de Lula com o povão, entendido como, aqueles que sequer têm as mínimas condições de cidadania, podem sim, não tenho certeza, representar algo que na verdade é mais profundo. Mas mesmo que não seja, não faltam exemplos .De 2002 a 2016, o Brasil mandou bem! Nem o mais otimista, imaginaria que o Brasil iria nos governos de Lula e depois Dilma, daria saltos tão significativos na economia e especialmente nas áreas social e internacional. Embora possamos fazer reparos aqui e ali, o resultado foi legal mesmo! O interessante é que embora tenha ido tão bem aí, constata-se um retrocesso grande em tudo que se relacione com direitos individuais e coletivos do tipo: liberdade de expressão, minorias, mulheres, etc. Com destaque para o papel danoso do judiciário atuando a favor do aprofundamento do monopólio das comunicações. E a razão pra mim, posso estar errado, foi por um erro ideológico primário. Acho que pouco Marx na jogada.
Desde as camisetas do PT em sequestradores feitas por agentes do Estado, passando por Proconsult e edições de telejornais, abundavam exemplos de que o jogo não era jogado de forma honesta. Nem era sistema eleitoral deles, era ladroagem na cara dura mesmo. Para uns era a tal Luta de Classes num país pré capitalista pura e simples, para outros talvez algo que se resolvesse numa boa, era mais preconceito. Um pouco de conversa e tudo se resolveria numa boa. Claro é que os governos militares e até gente progressista, tinha dúvidas do que seria mesmo Lula. O tempo foi o senhor da razão e não deixou dúvidas pra ninguém. E para ajudar os governistas que eram da conversa, a carta aos brasileiros e um começo de governo até que deu o tal ” me engana que eu gosto” . Todos sabem que o plano era que Lula fracassasse, essa era mesmo a lógica, e aí numa boa, e aí FHC votaria da forma que mais gosta, pelas urnas. Mas isso não resistiria a mais do que 2006. A coisa da conversa, do bom papo…Surge um tal delegado substituto que junto com a Globo, levou as eleições resolvidas para segundo turno e reduziu bastante a presença da esquerda na Câmara. Lembrando que Lula se recuperou ao longo do segundo turno, já a Câmara e o senado, o estrago foi feito. Ali já se percebeu que valia mais um dinheiro sem origem do PT do que um eventual desvios de recursos dos tucanos da saúde. Pra frente, abundam exemplos de instrumentalização do judiciário, do MP e da PF. E o acovardamento e consequente estímulo aos fascistas pela não punição contra maus servidores. E aqui vai o grave, gravíssimo e injustificável erro de um partido de esquerda. Embora ela esquerda, e aqui até se entende um pouco, nunca tenha sabido lidar com os militares pós 64, este erro, não foi grave porque estes não mais importam tanto na questão democrática. Só que em governos civis pesam judiciário, MP e PF. Ao abrir mão de indicações comprometidas de sangue com as urnas no judiciário, e ao deixar que o corpo do MP indicasse seu representante e ao largar a PF na mão de grupos de delegados, entregou se isso tudo ao deus dará. Só que o que já não era bom, nós pioramos. Isso mesmo, os governos de 2002 até 2016 infelizmente pioraram o judiciário, o MP e a PF. Se Jacques na Bahia é petista, porque não indicou o primeiro da lista dos procuradores do Estado? Aliás, nem lista se deveria seguir, isso é errado do ponto de vista republicano! E porque depois o seu indicado foi o primeiro na reeleição? Porque ele resolveu disputar mentes e corações e não deixar que a Globo se consorciasse com uma instituição. Quem abre mão de disputar cai e com ele vai sua agenda e surgem tempos de cólera! De 2002 até 2016 tivemos ao estímulo ao corporativismo, algo danoso ao judiciário, ao MP e a PF. Por isso, hoje somos mais machistas, mais homofóbicos, mais intolerantes. Por isso lideranças importantes foram tiradas da cena política e inclusive a presidenta da república.

luiz

22/10/2017 - 12h00

Calasans tem razão…mas quem tava lá no assentamento era Lula. Venha para o Brasil. Militância política é o nosso grande desafio. Se o Calasans estivesse lá em São Bernardo poderia ter sugerido falar sobre o pré-sal. Ficar catando erro é posição de retaguarda. Venha pro front amigo!

JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA

22/10/2017 - 11h32

Concordo com o Wellington Calasans, falar sobre a SOBERANIA NACIONAL é fundamental, e deve ser falado a todo o público, pois envolve todos nós. Já venho me incomodando com a repetição desse discurso de Lula, batendo na tecla do consumo em geral. Reforçando o passado que o pobre podia isso e aquilo. A perda dos ativos nacionais, o próprio pré sal que foi elevado à custear a educação e a saúde está derretendo junto com tudo o que importa à nossa soberania e dignidade. Todos os direitos estão ameaçados. Tudo está às claras quais as intenções do Temer e a quadrilha do mercado. Não é surpresa nem para o mundo inteiro. O grande líder deve enfrentar isso com mais energia e força ao invés de lamentos e murmúrios. Se não enfrentarmos tudo isso com coragem e ampla mobilização será tarde demais. A luta não pode se restringir ao PT, este sim deve ser o propulsor e o partido a dar credibilidade à essa grande mobilização da sociedade civil e militar como um todo. Estamos todos ficando sem teto e também sem chão na atual política brasileira.

ari

22/10/2017 - 11h30

Complementando, eu citaria o Dória como alguém totalmente incapaz de atingir o coração e a mente do povo. Ele foi eleito simplesmente em decorrência do processo de destruição do Haddad, quer pela mídia quer pelo Circo de Curitiba. E aí, como diz o povo, se só tem tu, vai tu mesmo.

ari

22/10/2017 - 11h25

Se, de um lado, discordo do jornalista, também não concordo com quem diz que “ele falou para aquele público. Não podia aprofundar a política”
O Lula etá em campanha e sabe que, falando para grandes massas, ele deve tocar o coração e a mente de cada um e de todos. Seguramente inúmeros dos presentes no evento de ontem tem algum ideia do seja vender o patrimônio brasileiro ou da importância de uma política visando resguardar nossos interesses em termos de petróleo e energia. Mas o grande tema que os aflige no momento é o desemprego e, por consequência, alimentação e habitação. Reparem nos discursos dele no nordeste. Aqui na minha região, área rural do sertão norte baiano, se ele falasse em casa própria, poucos teriam interesse já que, bem ou mal, todos tem sua casinha. Mas se, neste momento, ele falar em conseguir ração animal, será carregado nos ombros.
Agitação e propagando. No conceito de Lenin, uma única ideia para muitos (agitação) e propaganda (muitas ideias para poucos que, por sua vez, iriam espalhá-las em grupos de interesses.)
O RN teve um político que realizava isto à perfeição, o Aloísio Alves. Você, ou ouvi-lo no rádio, por exemplo, tinha a impressão de que ele falava para você. É a grandeza do Lula: conhecer, até devido a suas origens, o povo, povão, os pobres, excluídos e abandonados e saber tocar cada fibra do seu coração.

Petrúcia

22/10/2017 - 11h21

Muito fácil Wellington, vc aí da Europa… Suécia. Criticar o discurso de quem apanha todo dia na mídia. Que elevou o Brasil e os brasileiros a serem um povo com mais dignidade e mais politizado.
Puro blá, blá, blá… Isso é o q parece de sua parte.
É mais um clichê ( bater no Lula) pra aparecer.
Nojo desses pseudo intelectuais.

Cuca Duarte

22/10/2017 - 11h04

Falou td Callazans. Vc acertou no alvo. Esse discurso do Lula já deu. Como pode o país passando por uma verdadeira invasão gringa tomando tudo do país arrasando povos terras riquezas e economia. Estamos numa guerra e o Lula com esse discursinho que ja está mais que batido que não mostra a aterradora dimensão da catástrofe que tornará o brasil uma terra arrasada. O Lula e o PT assim como toda a ” esquerda” brasileira não estão querendo ver o apocalipse que estamos passando e tratam o povo como massa idiota de manobra. O Lula já deu. A esquerda é uma piada e não temos como acordar a massa do povo para traze-lo à luz e partir para uma guerra contra a casa grande e os imperialistas.

Atineli

22/10/2017 - 10h52

Eh hora de defender Lula sem todo esse nhémnéhmnhém e sem hesitação ! Esse papo de que seu discurso é fraco parece critica de segundo plano. Ninguém melhor do que Lula para avaliar o nivel destruidor de terra arrasada e a dificuldade que sera recuperar e transformar tudo para a reconstrução do pais ! Lula sabe muito bem o que deve dizer, onde e como. Todos sabem como ele é habil e como sabe escutar varios especialistas afim de avaliar as varias alternativas e possibilidades. Lula esta’ focado como sempre esteve no mais importante que é uma sociedade inclusiva, justa e cidadã. Uma pena essas criticas inocuas e cansativas.

Daliane

22/10/2017 - 10h51

Ou mudamos o discurso, mobilizando e alertando as bases em todos os espaços possíveis sobre a venda do país ao capital estrangeiro ou estaremos fadados a um Brasil colônia.

Ana Angélica Maia Portela

22/10/2017 - 10h46

É Isso aí! Concordo plenamente.Apoiar Lula não é sinônimo de ser devoto dele.Lula não é candidato a santo e não está imune de erros.A crítica bem fundamentada é o que move as transformações para uma luta com os pés no chão.Aprofundar nas questões políticas ,com um discurso não só de denúncia, mas como forma de conscientização das principais bandeiras de luta que precisamos defender.Tenho buscado me posicionar dessa forma nas redes sociais.Já escutei de muita gente de esquerda argumentos de que não vale a pena aprofundar questões importantes para as pessoas não lêem e ficam entediadas.Ora, ora …Isso é simplismo e de denuncismo e simplismo nas redes sociais, basta.

Manoel

22/10/2017 - 09h04

Parabéns Calasans.
Nas minhas caminhadas solitárias hoje havia meditado muito sobre isto.
Ler isto depois confirma. Votarei no Lula, mas é preciso mais estudo sobre o Brasil. Precisamos nos pensar como nação, e este duscurso deve dominar.
Abs!!

Paulo Thomaz

22/10/2017 - 08h30

A raiz de praticamente todos os nossos males é a comunicação. Estou convencido de que sem estatizar a Rede Globo nunca chegaremos a lugar nenhum. Como a população pode ter consciência do que está acontecendo no país, se a informação é manipulada dia e noite?
Uma rede de televisão pública integrando o país de norte a sul com informação de qualidade, mudaria tudo.
Também votei e continuarei votando em Lula e Dilma, mas anunciar hoje que vai regular a mídia não garante que as elites vão deixar. Chegamos a um grau de deterioração da informação, que apenas regular a mídia não resolveria. É preciso coragem e determinação para mudar realmente os rumos do país, junto com a população.
Acho que só Brizola teria coragem de abrir uma guerra e tomar o comando do país junto com o povo.

Anna Lucchesi

22/10/2017 - 08h22

Concordo! Lula precisa convocar uma reação mais forte do povo brasileiro!o discurso tem que ir na direção de esclarecer sobre o assalto que a quadrilha de bandidos está realizando e abrir a cabeça de todos da necessidade Urgente de um referendo revogatotio!Ele tem força para comandar uma revolução popular.entao que faça isso!

Zibinho Meireles

22/10/2017 - 08h03

Soberania. Um país não é soberano entregando todo o seu patrimônio pelos cleptocratas no poder.

Eliana

22/10/2017 - 07h48

Acho bom ir alertando o Lula a mudar o discurso e falar em soberania nacional. O fato é que o golpe aconteceu em razão não só do petróleo mas também do avanço da nossa tecnologia nuclear. Eles temiam que o Brasil construísse, ao meu ver ,uma bomba nuclear, como vários países já tem, a Índia tem varias, mas o Brazil, não poderia jamais e não poderá.

Gisele Rabelo Machado

22/10/2017 - 07h29

Excelente, Wellington! Grande lucidez. Precisamos mesmo de entendimento político mais profundo.
E respeito ao povo. Realmente o povão q invade tem muito mais conhecimento político do q delegados do PT.

João Humberto Zago

22/10/2017 - 06h34

Wellington você está certo, quando fala que podemos muito mais, e realmente podemos, podemos ser a primeira economia do mundo. Estão iludindo o povo em todos os sentidos, pois a direita vende o país, e quer que acreditemos que é o único caminho, e a esquerda se sente acanhada em avançar para cima da direita, como um predador voraz, por não ter um plano econômico e de crescimento robusto para o país !!! Por isto, nos, a sociedade, temos que nos unir, em volta de objetivos comuns, e chamar para si a responsabilidade de conduzir o país. Abílio Diniz, Nizan Guanaes e Lucian Hulck quando falam em montar um fundo eleitoral, é para continuar assaltando a viúva, não é a verdadeira modernização que o nosso país precisa, pois tentam modernizar a economia via venda de ativos do estado, sendo que a verdadeira modernização somente será alcançada com a modernização de nossa sociedade. Este conceito de arrumar o Chiqueiro para que os porcos consumam mais ração já está ultrapassado. Hoje temos que ensinar o povo a ser águia e acreditar e fazer o povo acreditar em si mesmo, de que podemos muito mais !!!


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