Segundo o último Datafolha, o juiz Sergio Moro já desfruta de rejeição de político conhecido junto a importantes setores da população. Entre a população com renda familiar até 2 salários, 30% responderam que não votariam “de jeito nenhum” em Sergio Moro.
No total nacional, a rejeição a Sergio Moro cresceu de 22% para 25% de junho a setembro. Foi um movimento contrário ao de Lula, cuja rejeição caiu de 46% para 42% no mesmo intervalo de tempo.
Moro está empatado com João Doria em rejeição, e com uma semelhança: ambos estão assistindo sua rejeição crescer.
No Nordeste, a rejeição a Sergio Moro em setembro atingiu 36%, um aumento de 6 pontos sobre junho. Com isso, Moro tem 15 pontos a mais de rejeição no Nordeste que Lula, cuja rejeição no nordeste caiu de 26% em junho para 21% em setembro.
No Norte, a rejeição a Moro chega a 30%.
Moro já afirmou que não será candidato, então sua presença nas pesquisas tem uma função apenas didática.
Num eventual segundo turno, ainda há empate técnico entre Lula e Moro, mas a vantagem de 2 pontos que favorecia a Moro agora virou para Lula. Ele tem 44% contra 42% de Moro.
No Nordeste, porém, Lula teria 67% X 24% Moro. O juiz, porém, ganharia no Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste. Além do Nordeste, Lula ganharia no Norte, por 49% X 39%.
Na divisão por idade, Lula ganharia de Moro entre jovens até 24 anos, por 47% a 41%, e entre mais pobres, com 57% a 31%. O eleitorado de Moro cresce a medida que sobe a renda.
Sidnei Brito
04/10/2017 - 17h53
Já imaginaram um debate político entre Lula e Moro?
Dó do pseudo juiz!
rinaldo xavier
04/10/2017 - 08h15
PRIMEIRO, MORO NAO E JUIZ E UM BONECO DE RECADO DA GLOBO QUE MANIPULA A OPINIAO DO POVO ILUDINDO OS COXINHAS NEO NAZISTAS
Miguel Barbosa
04/10/2017 - 02h05
Gostei muito de uma classificação dada a Lula (acho que por ele mesmo): Lula não é um nome, é uma ideia. Sob este aspecto é que o vejo. No momento em que a classe média alta perceber que só tem a ganhar com a eleição de Lula ou alguém que ele indicar, seu índice de aprovação vai disparar. Mas a classe média é classe média, ou seja, só lê os jornalões, só vê a TV Globo. Vai ser muito difícil mudar a opinião, não digo opinião, digo medo, que é o que os abastados vão vender para o povo brasileiro, ou seja, se não for o Henrique Meirelles , o País quebra e coisas que tais. Está na hora dos intelectuais, dos estudantes, dos trabalhadores se unirem numa só corrente para que o País tenha o Presidente de que precisa, ou seja, alguém que tenha força para desfazer todos os contratos de submissão assinados por Michel Temer. O mundo todo está de olho em nosso País. O Brasil tem tudo para ser uma grande Nação. É necessário ler os clássicos para começarmos a entender o que está acontecendo com nosso País. Gramsci, Marx e outros autores são indispensáveis para a compreensão do que está acontecendo. Acho que os encontros que a empresária Paula Lavigne está promovendo são fundamentais. Os artistas, os padres e pastores progressistas também são fundamentais neste momento de grave crise social. Se não for dada uma perspectiva de melhorias para a população, há possibilidade de uma convulsão social, como vêm dizendo cientistas políticos e pessoas bem informadas.
Os abastados sabem que não interessa a eles uma convulsão social. Sabem que pode haver descontrole da grande bolha que está a ponto de estourar. Não consigo entender como há ainda pessoas que sorriem em meio a essa situação gravíssima que estamos vivendo.