Michel não fornece livros de literatura para rede escolar e sonega fantasia a crianças pobres
Por Denise Assis *
A Coluna Painel, da Folha de São Paulo, traz denúncia grave sobre o posicionamento do governo, quanto à formação literária de crianças e jovens. Diz lá, com todas as letras, que Michel não está nem aí para o envio de livros para as escolas, como vinha sendo feito nos governos passados.
O programa dava condições a uma parcela da infância e da juventude, de escapar da dura realidade, através da leitura, que também possibilita o surgimento de novos talentos. Mas para quê? Não é mesmo? Que filho de pobre precisa saber o que se passa além do seu barraco? Para enfiar minhocas na cabeça? Para sonhar em virar artista, em vez de malhar num chão de fábrica, onde ele certamente será mais útil? Não é ali que ele ajuda a formar aquele bolo, que jamais será dividido, mas engorda o bolso dos patrões?
Segundo a matéria, Michel descumpriu sucessivamente os prazos para o envio dos livros de literatura às bibliotecas das escolas públicas. O programa, que foi ampliado no governo Lula, empacou desde que Michel tomou o poder.
De acordo com o jornal, o MEC afirmou ano passado que faria nova compra de livros em dezembro de 2016. E, ainda segundo o jornal, “a aquisição não ocorreu, mas, no final de junho deste ano, a gestão Temer mudou seu posicionamento, como mostra um documento disponível no site do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que responde a dúvidas sobre o edital de livros didáticos. À questão sobre a exclusão de literatura, a pasta responde: “O edital em questão não alcança obras de literatura.
Não há previsão oficial para novo edital cujo objeto sejam obras de literatura.” Em nova manifestação enviada nesta sexta-feira (29), o Ministério da Educação afirma que o PNBE foi incorporado ao programa do livro didático e que “novo edital para aquisição das obras literárias está em elaboração com previsão para 2018”. Reparem na data: 2018. É quando, espera-se, este senhor deixa, finalmente, a cadeira que não lhe pertence. Ou seja: virem-se crianças. Até lá, o problema não será mais dele. Caiam na real e deem graças a Deus.
* Jornalista e colunista de O Cafezinho.
Rogério Bezerra
02/10/2017 - 18h44
Entramos no maior shopping de uma das capitais nordestinas. Claro que o nome é em igrêisssss, ora!
Na maior rede de livrarias do país buscamos para um sobrinho de um livro infantil. Constatamos que 95% dos títulos eram de autores estrangeiros. Imaginam de qual língua? Desistimos e fomos para as 3 grandes lojas vestuário daquele centro de compras, agora daríamos um conjuntos de roupas para o menino. Todas, absolutamente, todas as roupas em infantis tinham estampas de “super heróis” estrangeiros, claro. TODAS as peças! Acabamos comprando um conjunto do “batman”. Mãe e menino adoraram.
Voltamos prá Floripa e a constatamos a mesma avalanche de super heróis gringos no shopping Beira Mar.
Que merda, hein?