Nem acho que Freixo seja o candidato preferido do Globo, mas certamente seus colunistas podem defendê-lo com uma desenvoltura que nunca teriam com qualquer outro candidato. As colunas de Caetano Veloso, no domingo, e de Franscico Bosco, hoje, provam isso.
O que espanta é o tom de messianismo, além do lacerdismo mais puro e radical.
Antes de continuar, uma ressalva. O fato d’eu não considerar Freixo a salvação do mundo, não quer dizer que eu não respeite suas boas intenções, suas e de todos que votam nele. Tampouco significa que eu acredite que a salvação está em Eduardo Paes. Simplesmente não acredito em salvadores. Acredito na política como construção coletiva, democrática. Ou seja, melhorando nossos legislativo e executivo, que por sua vez devem tomar medidas de transparência e administrativas de aprimoramento do judiciário e ministério público.
Eu, inclusive, sempre fui cético àquelas manifestações na Espanha, dos “indignados”. Foram pra rua, fizeram discursos contra a política e depois elegeram um presidente da direita, que só está aprofundando a injustiça e o neoliberalismo.
Manifestações são parte fundamental da democracia moderna. Aprendi isso com Wanderley Guilherme dos Santos. Os partidos tem a representação política, mas é a sociedade civil que hoje protagoniza a participação política direta. Mas uma coisa não pode excluir a outra. Temos de ir às ruas sim, mas não contra a política, e sim a favor. Politizar o povo e eleger melhores representantes.
Não concordo com a ideia de governar sem apoio de nenhum partido, sem apoio do legislativo, e ainda por cima fazendo guerra à todos os empresários da cidade. Até concordaria em fazer guerra a alguns setores mafiosos do empresariado carioca, mas com um mínimo, um mínimo, repito, de base política. Admiro muito Dom Quixote, mas esta é a hora em que Sancho Panza diria a seu patrão: senhor, acho que o senhor está meio confuso. Aliás, este é um ponto raramente bem compreendido na obra de Cervantes: quem representa ali o povo, a inteligência popular, o bom senso, é Sancho Panza. É ele quem salva a vida do aristocrata decadente e senil, apesar de maravilhosamente sonhador e bem intencionado.
O que uns chamam de governar “sem rabo preso”, eu chamaria de governar sem rabo; um ser inofensivo, um protoditadorzinho “esclarecido” isolado num palácio, com uma gestão altamente instável, o que traria danos políticos sérios à esquerda, enquanto ideologia, e à economia carioca.
Esse delírio isolacionista levou à queda de Fernando Lugo, no Paraguai e de Manuel Zelaya, em Honduras. É abrir a guarda para o golpe, para as oligarquias. A maior salvaguarda da justiça social é a politização do povo e a eleição de seus representantes. Assim fizeram Lula, Chávez, Morales, Cristina e Rafael Correa. Nesses países, não há possibilidade de golpe porque se construiu uma base partidária sólida. Não é invencível, claro. A luta é diária, mas sem força no Congresso, jamais Lula ou Chávez conseguiriam aprovar as reformas que mudaram seus respectivos países. Dilma mandou os bancos reduzirem spread e juros, vai anunciar semana que vem uma queda acentuada na conta de luz. Não tivesse base política para isso, seria derrubada no dia seguinte.
A questão não é ser contra os interesses privados de maneira geral, o que hoje em dia nem a China comunista faz, e sim ter a inteligência política de jogar com as contradições dentro do próprio capitalismo, em prol do bem comum.
Sem contar que, ao ficar na mão da “sociedade civil”, entregamo-nos ainda mais alegremente aos desmandos da mídia, que detêm controle sobre boa parte dessa “sociedade civil”.
Quanto ao lacerdismo, esse é um mal especialmente nocivo no Rio de Janeiro. Não boto a mão no fogo por nenhum político, quanto mais por Eduardo Paes, mas quem condena é a Justiça, o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas. Eu defendo o voto politizado, que pensa na cidade, mas também no país. É o voto Carlos Prestes, que apoiou Getúlio Vargas, mesmo com o histórico de Vargas na perseguição aos comunistas, e na deportação de sua própria esposa. Naquele momento histórico, Vargas encabeçava um movimento político que mais convinha ao desenvolvimento das forças produtivas nacionais. Principalmente, não acho prudente se deixar levar por denúncias bem no meio de uma campanha eleitoral, como uma amiga, ao me mandar uma contra Paes e Cabral assinada por ninguém menos que Anthony Garotinho!
Não sou filiado a partido nenhum, mas em 2014 já sei em quem vou votar: de novo na Dilma ou Lula, e portanto não vou ajudar a eleger alguém que irá fazer da prefeitura do Rio uma plataforma de oposição.
Especulação imobiliária? Não foi Paes que a inventou, nem será Freixo que terminará com ela.
Ademais, estou ficando meio puto com a falta de respeito no debate. Os militantes do Freixo xingam quem não vota com eles. Petista que não vota em Freixo? Vendido. Povão que não vota em Freixo? Ignorante. Lula, Dilma, Oscar Niemeyer e Martinho da Vila são vendidos?
Ninguém é melhor que ninguém porque vota em Freixo ou Paes. Tem gente boa em todo lado. Cada um tem suas ideias, suas razões, seus argumentos. O mundo não acaba nem será salvo no dia 7 de outubro.
Abaixo, o texto do Bosco que serviu de mote à análise de hoje. Intercalo alguns comentários, entre colchetes e em itálico, em meio ao texto.
Freixo – Francisco Bosco
No Globo
O acontecimento político mais importante para a história recente do Brasil foi a eleição de Lula para presidente, em 2002. Não preciso lembrar aqui as consequências sociais positivas desse fato; elas foram sólidas o suficiente para garantir a continuação do projeto até hoje. Mas é preciso lembrar o que custou de resignação ao país esse projeto. Sob alguns aspectos, o lulo-petismo tem sido a continuação da modernização conservadora do Brasil. Já sabemos as virtudes e os limites desse projeto.
Marcelo Freixo, candidato a prefeito do Rio, representa a possibilidade de avançar lá onde o projeto lulo-petista, por suas características estruturais, não pôde e não poderá fazê-lo. O preço que a profunda reforma do governo PT cobrou à sociedade brasileira é alto: nada menos que a resignação à política como atividade em larga medida suja, feita de alianças oportunistas, em nome de interesses de grupos particulares, feita também de práticas ilícitas, tudo em nome da famigerada governabilidade, que é apenas um eufemismo para chantagem.
[Concordo que temos um problema de “sujeira” na política, mas ele tem 20 mil anos, acontece até na Suíça. São problemas inerentes ao poder e à democracia, não à política brasileira. Não se pode culpar sequer a política representativa. Em Atenas antiga, no tempo da democracia direta, havia um mercado, ao lado da ágora, onde cidadãos vendiam seu voto a quem pagava mais.]
Eu votei nesse projeto; pareceu-me, e continuo pensando assim, que era o melhor que se poderia realizar nas condições históricas daquele momento. E muito se fez. Mas é hora de dar um passo à frente.
Freixo representa a chance de uma transformação radical da mentalidade política não apenas do Rio, como do país. Sua proposta, no fundo, é bem simples: fazer política de verdade, isto é, orientada por interesses republicanos, e não pela manutenção dos privilégios dos eternos donos do poder. Isso significa refundar a política em todos os seus níveis, da campanha à prestação de contas. Para Freixo, o financiamento de campanhas deve ser público e transparente (pois, como lembra o deputado federal Chico Alencar, “não é da natureza das empresas fazer doações, e sim investimentos”); as alianças partidárias, orientadas por princípios ideológicos (ele já recusou de antemão o eventual apoio dos patéticos Garotinhos); e, principalmente, as decisões de sua gestão deverão ser orientadas no sentido da justiça social e da garantia de cidadania aos desprotegidos.
[Freixo não muda a questão das alianças. Ele simplesmente não faz aliança com ninguém. Assim é fácil. Quanto às doações, se o PSOL realmente é contra, se o colunista é contra, então deveriam ser consequentes e defender o financiamento público de campanha, conforme defendem PT e PCdoB e maioria das legendas de esquerda e centro-esquerda. Do resto, é hipocrisia.]
Uma candidatura assim, se vence uma eleição, tem um efeito análogo ao da lei da ficha limpa, só que em sentido positivo. Enquanto a lei da ficha limpa impede os políticos infratores da lei de se candidatar, colocando um freio na política tradicional à brasileira, uma eventual vitória de Freixo provaria que é possível fazer política verdadeira no país. Se isso acontecer, o argumento resignado que sustenta as alianças espúrias sofrerá um forte abalo. Muitos cidadãos de espírito republicano, hoje desencorajados pela sujeira da política nacional, poderiam se engajar na política institucional. E o que hoje parece utópico — que a política no Brasil não seja um negócio de canalhas — provaria ser realizável.
[Nenhuma vitória à prefeitura muda nada. Já tivemos vários prefeitos muito bons de esquerda e as coisas não mudaram. Erundina em São Paulo, Saturnino Braga, no Rio. Sem força nas câmaras de vereadores, sem uma base partidária sólida, não se consegue fazer nada. E isso não é conceitualmente ruim, isso é democracia. Para isso existem legislativos e partidos, para evitar concentrar poder na mão de algum louco, seja de esquerda, seja de direita.]
Alguém a essa altura dos meus argumentos poderia evocar a repetida objeção: “Mas você está falando de ideias e princípios; política é feita de ações concretas. Que experiência administrativa tem o Freixo?” Essa objeção tornou-se inaceitável depois de Lula, sobre quem ela incidia com força. Mas a melhor resposta a ela tem sido dada pelo próprio Freixo: é preciso sempre desmascarar esse discurso do gerente, pois ele pressupõe uma oposição entre política e administração, ideologia e práxis, enquanto na verdade toda e qualquer ação administrativa é politicamente orientada. Não existe essa figura do gerente não ideológico. Concretamente falando, essa figura apenas perpetua a situação presente. Qualquer pessoa inteligente tem capacidade administrativa (basta delegar as funções para as pessoas tecnicamente competentes para desempenhá-las) — o que distingue os políticos é a política, ou seja, de que valores suas ações estarão a serviço.
[A comparação com Lula é descabida. Decida-se, Bosco! Ou Lula é um pragmático cuja época já passou, ou ele é um modelo a ser seguido? Lula não tinha experiência administrativa, mas o PT tinha, os partidos aliados tinham. Repito: comparação bisonha e contraditória.]
Vim falando em termos nacionais porque penso ser essa eleição do Rio a mais importante do país, aquela que apresenta uma alternativa real num momento decisivo. No contexto da política carioca, a dobradinha Paes-Cabral também já mostrou seus limites; é hora de trocar o modelo de cidadebutique, de megaeventos, que pode se tornar megaexcludente, por um projeto que não faça da população de baixa renda moeda de troca barata, a ser “realocada”, “desapropriada” ou convidada a se retirar pela gentrificação.
[A eleição mais importante do país, de longe, é a de São Paulo, onde há possibilidade de uma derrota do mais importante bastião do conservadorismo nacional. Francamente, duvido que um colunista do Globo tenha liberdade política para dizer isso. Freixo se tornou o orifício pelo qual o Globo permite que a esquerda carioca respire um pouco. Mas é como brincar de bola de gude no carpete da sala. Por isso a candidatura Freixo não passa da zona sul. O povo não quer aventureiros solitários. O povo quer exatamente aquilo que Bosco diz abominar: pragmatismo, alianças, enfim, mudanças concretas em sua vida. ]
Se um homem como Freixo vence as eleições, fica provado que não somos obrigados a andar um passo para trás a fim de dar outro à frente; não somos obrigados a engolir os velhos crápulas da velha política em nome da governabilidade. Seria uma mudança, sem precedentes, da mentalidade política. O Rio tem a chance de iluminar o país. Não a desperdicemos.
[É realmente tocante uma declaração de voto assim tão livre no Globo. O voto em Freixo se tornou uma espécie de pedigree platinado. Sou do Globo e voto em Freixo. Pois é, Bosco, mas se você fosse tão interessado assim em mudanças nos hábitos políticos, podia começar fazer alguns textos sobre a manipulação política pesadíssima que vemos diariamente em seu próprio jornal. Freixo vai mudar isso? Não vai, então não venha com demagogia. O Rio tem a chance de iluminar o país? Delírio! Mais humildade, por favor. Política é conjuntura! Na verdade, Freixo representa a mais absoluta antipolítica, ou seja, é o candidato “técnico” por excelência, pois se não tem aliados em lugar algum, nem no governo do Estado, nem no governo federal, nem na própria câmara dos vereadores terá de conduzir uma administração puramente técnica. Ademais, vemos aí uma dose de ingenuidade para matar elefantes. Ela pressupõe que a corrupção no poder acontece porque os políticos são maus, então a gente tem que eleger um político bom. Não é tão simples. O problema da corrupção não está nas pessoas, mas no poder, que corrompe. A partir do momento que o PSOL assumisse o poder, estaria exposto à corrupção, aos dilemas ideológicos, etc. Quer um exemplo? Freixo é a favor da remoção das famílias que moram há mais de 50 anos no Jardim Botânico. Temos aí um dilema ideológico. Haverão outros, sempre. Política é a arte de contornar esses dilemas, buscando a solução mais justa, dentro das circunstâncias. É preciso ter uma visão mais humilde, menos messiânica, e mais nobre da política. Nenhum messias vai nos redimir, não agora em 2012, e sobretudo não na qualidade de prefeito do Rio de Janeiro. Um governo sem alianças é um governo fraco, instável, e a instabilidade se reverte, necessariamente, em prejuízo para os segmentos mais vulneráveis. Os ricos que podem pagar R$ 360 para assistir ao show do Caetano podem enfrentar essa instabilidade, podem brincar de fazer política, e usarem o Rio como cobaia de suas utopias burguesas. O povo, não. O povo não pode e não quer enfrentar esse risco. Até poderia fazê-lo, mas se o candidato tivesse apoio de forças importantes do conjunto nacional. Não tendo apoio nenhum, o candidato apenas conduz sua multidão de seguidores à beira de um precipício, como o mágico da flauta. Vamos ver como se comportam quando perderem a eleição. Vamos ver se vão respeitar a democracia, educadamente, ou sairão xingando todos de ignorantes, vendidos, para baixo, como aliás já fazem agora tantos dos seus, negando totalmente qualquer pretensão de fazer uma campanha diferenciada.]
@hortensiapeoli
03/10/2012 - 20h36
Ler isso, foi quase um “desabafo”. http://t.co/Wq1siDxa
@RFSFernando
14/09/2012 - 10h38
Freixo e o messianismo na política – http://t.co/9Z6ZWvGc
Lauro Rocha
13/09/2012 - 04h09
É uma visão tipicamente petista. Daquela envergonhada de se dizer petista e, ainda, envergonhada de andar de mãos dadas com PMDB, PP, PRB e afins.
Quando Marx fala em modo de produção (em sua totalidade social), falamos em estruturas: econômica, jurídico-política e ideológica. Não tenho dúvidas da incapacidade do PSOL (até porque é preciso pensar no Real) perante a estrutura econômica e a jurídico-política. Mas no tocante a ideologia pode sim mudar muita coisa. O que poderia maturar saltos maiores.
O lulopetismo hoje é a contramão da política emancipatória. E você escolheu enveredar por esse lado.
Ninguém é obrigado a acreditar em Messias, mas também ninguém é obrigado a acreditar nesse pragmatismo tacanha lulopetista (esse sim, o verdadeiro Messias do consumo).
Miguel do Rosário
13/09/2012 - 04h22
É a sua opinião, Lauro. Não sei bem o que você chama de “petista” ou “lulopetismo”. Nem vou repetir aqui que não sou petista. O que você quer é rotular. Acho também que é desnecessário falar aqui da profunda revolução social que o Brasil está vivendo, com ascensão econômica de dezenas de milhões de brasileiros, que estão comprando casa, comendo melhor, com mais dinheiro para lazer e cultura. Isso para você é só um detalhe, não? Uma nota escondida na tese da monografia…
Lauro Rocha
13/09/2012 - 17h43
É um petismo de pseudo esquerda com profundos aspectos reacionários e desmobilizantes.
Não vejo revolução social alguma. Se é que existe uma revolução é a que o Lula diz quando “nunca os empresários ganharam tanto dinheiro no Brasil”. Empreiteiros, banqueiros, parasitas do Estado… Esses faturaram bilhões.
Enquanto os pobres se contentam com a revolução do consumo. Possuir um celular pago em 12x, um bife de carne por semana, etc.
Chamar essa merreca, essa esmola, de ascensão social é uma tremenda boa vontade com a desigualdade que ainda vivemos – e que o PT e o lulopetismo, em nome da conciliação de classes, abdicou da luta.
Se existe alguma utopia aqui, esta é a utopia liberal. E ela vem do escriba deste blog.
Miguel do Rosário
13/09/2012 - 18h02
Você é um ultra-reacionário. Tenho até medo de você. Chamar um bife por semana, celular, casa própria de esmola… Pelo amor de Deus.
Frederico Viana Machado
07/09/2012 - 18h15
apesar de bem escrito e de concordar com alguns argumentos, acho que seu texto reflete mais o pragmatismo conformista que vem, inclusive, apagando as diferenças que anteriormente levaram o pt a se tornar uma alternativa real e viavel para o brasil.
posso destacar alguns equivocos que me fazem pensar isto.
em primeiro lugar, o exemplo que vc utiliza em seu argumento, mais do que equivocado, ele serve para reafirmar o conformismo que lastra nas analises politicas atuais. os indignados de madrid e da espanha em geral, nao elegeram o PP, muitos inclusive votaram e fizeram campanha contra o pp e afavor do psoe. o que eles fizeram foi fortalecer um movimento de base capaz de criticar o modelo economico mundial, pra alem das boas intencoes da politica formal. o que dilma, dignamente vem tentando apontar, embora tropece mais do que caminhe. o que esse movimento fez foi fortalecer uma nova esquerda, que passou a ser muito mais representativa na espanha, sobretudo em algumas regioes (no pais basco por exemplo, a coligacao bildo cresceu significativamente). isso tudo sem aumentar significativamente a representacao da direita. o que alias, deveria ser o efeito e a estrategia dos movimentos populares no brasil do conformismo, da cooptacao e retorno da velha politica. (http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1859041&seccao=Europa)
segundo, nao vejo tanto messianismo em freixo. vejo esperança na mudança e no aprofundamento da critica social. algo em falta, porem necessária para aprofundar as mudanças que o agora confuso PT iniciou.
terceiro, em nenhum momento vejo no freixo, em suas declaracoes ou projetos, a espectativa de governar sem bases politicas, isolado de outros partidos. ao contrario, ele ja declarou publicamente que faria alianças com o pt e outros partidos. inclusive ja teceu elogios ao paes e setores do pt. entretanto, se o freixo nao tivesse coragem de se opor às elites politicas, jamais teria conseguido levar a frente a cpi das milicias e chegar no ponto em que está. tampouco teria construido um movimento tao amplo, renovado e alegre, como o que esta em curso entre a juventude e os movimentos sociais cariocas. (vide suas diversas entrevistas, dentre as quais destaco a do programa roda viva).
quarto, discordo que freixo faria do rio de janeiro uma base de oposicao à reeleicao petista (seja com dilma ou algum outro candidato). com certeza seria um foco de criticas, mas em caso de segundo turno, duvido que freixo apoiaria o PSDB, DEM ou qq outro em detrimento do pt. uma coisa que merece ser dita, com relacao ao tema que vc aborda, é que falta, na verdade, a capacidade dos apoiadores do PT em conviverem com a crítica. tenho notado isso faz tempo…
quinto, as agressoes daqueles que votam no freixo contra os que pensam diferente é algo lamentavel, mas que ocorre na politica em geral. me recordo que na ultima sucessao presidencial nao foi muito diferente, inclusive por aqueles que defendiam a Dilma. neste ponto, acho que temos mais a aprender com o freixo do que acusa-lo.
espero contribuir com o debate.
Miguel do Rosário
07/09/2012 - 18h35
Putz, acabo de fechar sem querer a página e perder uma resposta enorme que estava escrevendo para ti, Fred. De qualquer forma, sua colaboração é bemvinda e acho que você tem razão em vários pontos.
Abs,
Miguel
Frederico Viana Machado
09/09/2012 - 16h38
que pena miguel. adoraria ler sua resposta.
acho que o que mais precisamos atualmente é de debates pra além do partidarismo e do pragmatismo tecnicista.
de toda forma, parabéns pelo blog.
abçs
fred
@CCambara
07/09/2012 - 11h54
Freixo e o messianismo na política
http://t.co/m8CwEikV
Marcelo Moutinho
06/09/2012 - 18h09
Me mostre, por favor, onde o Freixo disse que “só dar verba pra samba-enredo pré-aprovado na secretaria”. A proposta sequer é sobre samba-enredo. Isso é desinformação encomendada, Miguel.
Marcelo Moutinho
06/09/2012 - 18h07
E, me desculpe, mas acho sim que é obrigação do jornalista ou de qualquer um que queira fazer uma crítica séria ler a proposta. Ainda mais quando se trata de algo inédito. O carnaval, embora seja manifestação cultural importantíssima da cidade, nunca havia sido contemplado com uma proposta específica. Mas vamos lá:
Eis o trecho que foi “vendido” como dirigismo cultural (e que, curiosamente, nega de pronto qualquer tentativa disso). Aquele que todo mundo criticou sem ler:
“Caso opte pela exaltação direta ou indireta a marcas comerciais, a escola não deverá receber verba pública. Esta proposta não se trata, de forma alguma, de uma tentativa de dirigismo temático, e, sim, de uma busca pela gestão criteriosa de recursos para que as agremiações não se tornem meros veículos de propaganda para empresas privadas.
Corretíssimo. A Prefeitura não deve patrocinar, alocando dinheiro público, escolas que tenham alugado seus enredos para fazer propaganda de empresas privadas. Não há dirigismo nenhum disso, e sim zelo pelo dinheiro público. É muito claro, e de muito bom senso, mas como quem criticou não leu, não pode saber. E imagino de onde veio, e por que veio, a acusação sem base do dirigismo, que tanta gente “comprou” e saiu repetindo.
Miguel do Rosário
06/09/2012 - 19h43
Caro Marcelo, eu continuo achando bobagem. A Sapucaí é um evento com viés turístico e comercial. As escolas procuram ampliar seu financiamento de várias maneiras. O dinheiro da prefeitura às escolas não é para o samba-enredo, é pelo papel que elas tem na economia carioca, atraindo turismo e gerando emprego em comunidades pobres.
Marcelo Moutinho
06/09/2012 - 18h06
Não apareceu o outro comentário, não. Estranho. Vou tentar colar de novo.
Olha, o Freixo nunca falou em “samba-enredo”. A questão é sobre enredo. Para vc ver como fizeram confusão em cima.
Miguel do Rosário
06/09/2012 - 19h40
Marcelo, primeiramente me desculpe. Havia vários comentários seus na caixa de Spam, e eu não vi. Não só seus.
Já aprovei e vejo agora que tem vários comentários repetidos. Vou tentar organizar apagando os repetidos, ok?
Marcelo Moutinho
06/09/2012 - 16h41
Eis o trecho que foi ‘vendido’ como dirigismo cultural (e que, curiosamente, nega de pronto qualquer tentativa disso). Aquele que todo mundo criticou sem ler:
“Caso opte pela exaltação direta ou indireta a marcas comerciais, a escola não deverá receber verba pública. Esta proposta não se trata, de forma alguma, de uma tentativa de dirigismo temático, e, sim, de uma busca pela gestão criteriosa de recursos para que as agremiações não se tornem meros veículos de propaganda para empresas privadas.
Corretíssimo. A Prefeitura não deve patrocinar, alocando dinheiro público, escolas que tenham alugado seus enredos para fazer propaganda de empresas privadas. Não há dirigismo nenhum disso, e sim zelo pelo dinheiro público. É muito claro, e de muito bom senso, mas como quem criticou não leu, não pode saber. E imagino de onde veio, e por que veio, a acusação sem base do dirigismo, que tanta gente “comprou” e saiu repetindo.
Marcelo Moutinho
06/09/2012 - 16h17
Rapaz, escrevi outro comentário, mas não está aparecendo
Miguel do Rosário
06/09/2012 - 16h44
Agora apareceu, né?
Marcelo Moutinho
06/09/2012 - 16h05
Miguel, ao afirmar “soou como dirigismo cultural”, você está agindo exatamente como aqueles que criticaram a proposta sem ler. Qualquer proposta, como eu disse antes, é passível de crítica, mas não na base do “soou”. Há uma proposta escrita, assinada, formatada e subscrita por pessoas que pesquisam e trabalham com o carnaval. Criticar sem ter lido não me parece correto. Será que esse “soou” não foi porque quiseram fazer soar? Me parece que sim. E muita gente embarcou e “comprou” a ideia do dirigismo pelo “soou”. É isso que lamento.
Miguel do Rosário
06/09/2012 - 16h50
Marcelo, se você fala que só vai dar verba pra samba-enredo pré-aprovado na secretaria, não adianta mandar o cara ler proposta. Política tem que ter mensagem simples. Por isso é importante entrevista e debate, os candidatos podem sintetizar suas propostas. Se formos esperar todo mundo ler os calhamaços nos sites de cada candidato, iremos esperar ad infinitum. Eu assisti várias entrevistas com Freixo. Ele falou diretamente isso. Não foram matérias “na mídia”. E soou para mim exatamente isso, como dirigismo. Ele mexeu com vespeiro. Acho que tem muito samba-enredo merda, mas criar esses critérios supostamente “culturais” me parece desastrado. Afinal, se o samba-enredo é ruim, a escola vai ser rebaixada, vai perder pontos. A arte tem autodefesas, não é preciso a prefeitura se meter nisso. Apenas irá arrumar polêmica e trazer para a esquerda a velha pecha de dirigista e censuradora que (com razão, aliás) lhe pespegaram durante décadas.
Luiz
06/09/2012 - 15h40
Olá Miguel.
Apesar de votar em Freixo e apoiá-lo incondicionalmente, até antes de sua campanha, gostei do seu texto. Não gostei dos comentários ao outro texto, acho que já desviou um pouco.
Enfim, há de se lembrar que a maioria do apoio de Freixo é jovem, uma renovação grata da juventude que tava ficando cada vez mais conservadora, apolitizada.
E, como sempre, os jovens (Onde me incluo, 25) têm sempre a cabeça quente e os lados muito maniqueístas, preto ou branco.
Há de se relevar essa possível agressividade pela empolgação.
Elogio também a crítica calma e ponderada.
Freixo não é um messias, mas para mim é o único que fala do Rio todo sem vendas nos olhos e ressalvas. Ele analisa todas as classes, areas e problemas, e discute livremente sobre todas.
Um abraço!
Luiz
Miguel do Rosário
06/09/2012 - 16h55
Luiz, é um bálsamo e uma grande alegria quando eu vejo uma discordância tão elegante e educada como a sua. E não porque elogiou o texto mas pela preocupação em manter um debate de alto nível.
Concordo totalmente contigo. Há um ponto muito positivo na campanha do Freixo. Ela despertou para a política uma quantidade grande de jovens.
Espero que, com o tempo, possamos manter essa chama acesa. Será lamentável que isso seja apenas um foguinho de palha eleitoral.
Abraço,
Miguel
rildoferreiradossantos@gmail.com
07/09/2012 - 10h10
Então Luiz, pode-se com isso politizar essa juventude da maneira correta. As agressões gratuitas devem ser combatidas até mesmo pelo Psol ou se igualarão a turma do Serra e do Demóstenes. Por que cada qual tem o direito de escolher o que lhe parece melhor e cabe ao Psol mostrar porque pode ser melhor que o PMDB e seus aliados no RJ. Quando partem para ofender, dizer que são pessoas compradas, burras, analfabetas etc., não é debate, é incitação ao ódio.
@zezaestrela
06/09/2012 - 15h19
Já li, muito bom! RT @LuizAlaca Ótimo post – Freixo e o messianismo na política – http://t.co/o5UsOCPL
@LuizAlaca
06/09/2012 - 15h13
Ótimo post – Freixo e o messianismo na política – http://t.co/GIizaiVS
Ines Ferreira
06/09/2012 - 09h53
Miguel,
Você como sempre lúcido. Concordo com você, o pessoal do Freixo é o mesmo pessoal da Heloísa Helena, são inocentes úteis que a direita usa sempre contra candidatos que vão atrapalhar seus poderes. Não é que morra de amores pelo Eduardo Paes, mas não podemos deixar de elogiar seu governo, ele está fazendo uma revolução na zona oeste, é só ir lá para ver, seu alinhamento político com os governos federal e estadual, só trouxeram vantagem para o Rio. Mas, eu não temo, o Eduardo Paes vai ganhar, e no 1º turno, sabe por que? Porque o povo é que nem o Sancho Pança tem a sabedoria da vida, não deixa levar por modismo, e nem dá bola para colunista da mídia. Ele vê que seu bilhete único está funcionando, que o governo do Rio, em sintonia como governo federal, está crescendo e demandando mais emprego. Outro dia, o Eduardo Paes foi a Ilha do Governador e discursou para centenas de empregados da indústria naval. Onde que isto seria possível, se não tivessemos o governo do Lula, que incentivou o renascimento da industria naval no Rio.
Este pessoal da zona sul é de uma cegueira política atroz, eles sempre apoiam os Dom Quixote.
igor
12/09/2012 - 21h29
Inocentes úteis que a direita usa?
Você não acha que isso se aplica aos petistas que apoiam o Paes? Este sim, candidato da direita clássica?
Não seriam inocentes úteis os que se dizendo de esquerda apóiam um projeto de cidade excludente, remoções de favelas, negociatas com empresários de ônibus, máfia da LIESA etc.?
Miguel do Rosário
13/09/2012 - 00h35
Por que o Paes é candidato da direita clássica? Direita clássica não faria parque madureira, não se aliaria a Lula, não daria complemento ao bolsa família, nem tornaria o rio campeão no uso do minha casa minha vida.
rildoferreiradossantos@gmail.com
06/09/2012 - 08h22
Miguel, grande parte dessa gente do Psol, assim como os do PSTU já foram do PT e sabem que este é entre os maiores partidos aquele cuja militância se entrega nos processos de modo voluntarioso. Eles sabem disso. Estou no PT desde 1985, fui da Convergência Socialista, e quando a maioria decidiu enquadrar a CS eu (e alguns outros)me enquadrei, mas a maioria decidiu criar o PSTU. Nunca ganhei um centavo do PT; nunca assumi um cargo público nomeado por governo do PT ou de aliados do PT e sempre me envolvi no processo eleitoral voluntariamente.
Vivo na baixada onde apoio um candidato a vereador do PT e o prefeito do PMDB. Se morasse no Rio certamente votaria num vereador do PT e no prefeito do PMDB. Já vivi discursos emocionados e apaixonados como os do Freixo em sua campanha e estes só me garantiram a margem, nunca o meio ou a frente. Os freixistas são assim mesmo: violentos verbalmente (como já o fomos um dia) e acham que porque voto no PMDB sou comprado, burro, analfabeto político… Ignoro-os porque ainda não compreenderam que eles agora fazem parte do chamado voto útil onde até a direitalha ligada ao DEMO, ao PSDB e ao Garotinho optaram por votar no Freixo e assim tentar garantir um segundo turno. Será que eles renunciariam aos votos dessa gente? Será que a direitalha agora é inteligente como o movimento espanhol dos indignados?
Ao julgar pelo comportamento do Psol no Congresso Nacional, pelo vibrar de Heloísa Helena ao lado de Agripino Maia, Demóstenes Torres, Álvaro Dias etc., ao derrotar o governo digo que inteligência está sendo usado seletivamente para definir concepções de mundo, visões políticas ideológicas.
Que bom que não existe um padrão de inteligência a ser seguido e quero, por opção, seguir a inteligência do presidente Lula.
@VaniaLST
05/09/2012 - 23h23
@Paola_Lins Sugiro ler antes de dormir: http://t.co/lqWylqen
@VaniaLST
05/09/2012 - 21h23
Pra quem não leu. Leia! Freixo e o Messianismo na Política: http://t.co/lqWylqen
@VaniaLST
05/09/2012 - 21h19
@crisflopes1 Ah, o texto do @migueldorosario, né? Maravilhoso! Muito lúcido! Tá aqui ó: http://t.co/lqWylqen
@DivinoBlog
05/09/2012 - 19h57
Temos de ir às ruas sim, mas não contra a política, e sim a favor. Politizar o povo e eleger melhores representantes. (http://t.co/WSfTqXG1)
Marcelo Moutinho
05/09/2012 - 19h11
Perdeu, mas o mesmo raciocínio serve para o Brizola. Ou vc acha que ele seria eleito com maioria no Congresso etc?
Miguel do Rosário
05/09/2012 - 19h44
Agora você foi longe, com Brizola. De qualquer forma, as circunstancias hoje são outras. Comparar década de 80 com o dia de hoje é difícil. Tudo mudou: PT, Lula, o povo, a mídia, o mundo, etc.
Marcelo Moutinho
05/09/2012 - 19h10
Ah, sim:
1. O mesmo O Globo cujos colunistas você acusa de fazer campanha tem batido no Freixo, e por razões injustas. Em matérias e colunas, jornalistas e articulistas criticaram a proposta de Freixo para o carnaval sem ter feito o básico: ler. A proposta, como qualquer proposta, é passível de crítica e debate. Mas o sofisma foi feio, bem feio.
2. Não acho que o Paes fez um mau governo. Seu mandato teve muitos méritos.
Grande abraço
Miguel do Rosário
05/09/2012 - 19h41
Leia o início do artigo, não falei que o Globo faz campanha para o Freixo. Sobre a proposta de Freixo, claro que ia repercutir mal no Globo, em qualquer parte aliás. Soou como dirigismo cultural.
@Volcof
05/09/2012 - 19h05
O texto superficial e birrento dO Cazeninho > http://t.co/iMWZyBKR – defendendo a bunda na cadeira enquanto os abutres se divertem
Marcelo Moutinho
05/09/2012 - 19h04
Voto no Freixo, com muita convicção, e respeito sua opinião e seu bem escrito texto. Só acho engraçado que petistas que nos anos 80 e 90 fariam um discurso muito parecido com o do Freixo tenham se tornado de repente tão “pragmáticos”. Se pensassem como hoje, não teriam votado em Lula em 1989.
Miguel do Rosário
05/09/2012 - 19h07
Você está totalmente certo, Marcelo. Mas lembre-se que Lula perdeu as eleições em 1989, e o PT só tinha voto na zona sul.
Obrigado pelo comentário discordante calmo e educado. Isso é raro.
Abraço.
@VaniaLST
05/09/2012 - 18h50
Freixo e o Messianismo na Política. Leiam, leiam, leiam!!! http://t.co/lqWylqen
@VaniaLST
05/09/2012 - 18h46
@Volcof Ô, desconstrói o quê? Um texto cheio de falhas… Sugiro que vc leia esse aqui: http://t.co/lqWylqen
@bruno_perdigao
05/09/2012 - 16h48
Texto excelente: http://t.co/bKMrJtve
@ricocordeiro
05/09/2012 - 16h44
Freixo e o messianismo na política – http://t.co/mQr3hufv
@edugoldenberg
05/09/2012 - 16h43
Textaço do @migueldorosario! RT @VaniaLST: Freixo e o Messianismo na Política. Leiam, leiam, leiam!!! http://t.co/kSK3WS2s
João Aguiar/dukrai
05/09/2012 - 15h36
“E o que hoje parece utópico — que a política no Brasil não seja um negócio de canalhas — provaria ser realizável.”
véi,vc deixou passar batido a desqualificação absoluta da política!
joão vitor
05/09/2012 - 14h34
olha cara,depois desse texto eu realmente perdi a confiança nessas suas análises aí,sinceramente me parece algo puramente partidário(isso é claramente petista,indepententemente de você adorar dizer que não é) e deturpado.não concordava,mas respeitava sua opinião a respeito do porque você não votar no freixo,mas esse texto aí não dá.não vou nem discutir isso aqui,porque acho que você tá equivocado quase em tudo o que você disse,em certas partes parece até sacanagem,desonestidade.espero que você reflita de novo a respeito desse texto,que com sinceridade,é lamentável.
Miguel do Rosário
05/09/2012 - 14h43
joão vitor, se quiser debater, tudo bem. mas eu acho sacanagem e desonestidade de sua parte apenas jogar pedra, sem trazer nenhuma argumentação. tentei ser o mais respeitoso possível. não sou dono da verdade. posso estar errado, sim, mas não aceito que me venham com baixarias.
joão vitor
05/09/2012 - 15h21
Olha,tem muita,mas muita coisa aí que eu vejo uma deturpação que vai além de uma visão particular da poítica.
-lacerdismo puro e radical?????
-comparar generalizadamente os ”indignados” e os que elegeram um governo de direita na espanha
-diferentemente do discurso de parte do psol,freixo deixa claro que não quer fazer uma ‘guerra a todos os empresários da cidade’
-esse pensamento altamente exagerado de que uma gestão do freixo seria altamente isolacionista,com direito a ‘protoditadorzinho’ e comparações ao Lugo
-cara,por favor,é sacanagem você dizer que o fato de o candidato expor denúncias em grande maioria verdadeiras e/ou válidas como ”lacerdismo”.É claro que isso tem de ser levado em conta e usado com honestidade numa eleição
-esse argumento de plataforma de oposição é fraco,há boa possibilidade de uma separação entre pt e pmdb no rio já em 2014,e o próprio candidato insiste em afirmar que deseja uma relação republicana com governos estadual e federal
-freixo e o psol são abertos a certos tipos de alianças,inclusive com pt e pcdob,como por exemplo em belém.e o psol é favorável ao financiamento público de campanha!
-claro que uma vitória na prefeitura muda coisas,falar que não muda NADA não tem justificativa alguma
-a comparação a respeito de experiência administrativa é totalmente pertinente.o cara não considerou lula apenas um exemplo ou apenas algo que já foi ultrapassado
-sua avaliação a respeito de ”qual é a eleição municipal mais importante” é muito partidária,dando ênfase a sua esperança do haddad conseguir ser eleito em SP.ambas são importantes.depois vem aquela palhaçada de ”freixo candidato zona sul”.francamente,não vou nem comentar sobre isso,é uma palhaçada.
-e completa com sua visão de política e de governabilidade já dita antes.
Francamente eu achei fraco,tendencioso demais o texto.quando você falou anteriormente sobre seu voto no paes sua argumentação no meu entender foi aceitável,mas nesse você apelou,foi tão tendencioso que se perdeu na análise.bem,é isso aí,provavelmente não soube expor muito bem o que eu queria dizer mas acho que é importante ter uma análise mais sincera a respeito dessa eleição.abraço
Miguel do Rosário
05/09/2012 - 16h35
Ok, João, respeito sua opinião. Minha opinião não é uma máxima de Pascal, sucinta e perfeita. É só uma opinião política, repleta de exageros e simplificações, mas eu acho que é importante a gente estimular que as pessoas dêem sua opinião, francamente, sem serem xingadas. Desejo toda sorte do mundo ao Marcelo Freixo, que prefiro infinitamente ao Rodrigo Maia e Otávio Leite. Minha opinião em relação ao Haddad não é partidária. É visão de conjunto, em favor da esquerda no Brasil.
Abraço,
Miguel
joão vitor
05/09/2012 - 17h58
Só pra completar,eu não te xinguei.Apenas expressei minha discordância em relação ao texto,que como já disse achei fraco.Eu posso criticar com veemência trechos do texto sem que isso seja uma ofensa pessoal,não considere isso um ataque.E eu também prefiro o haddad em sp.Abraço
carlos-fort-ce
05/09/2012 - 16h12
é isso, miguel,
esses tipos que desqualificam o interlocutor e não apresentam argumentos ou evidências, sem contar o “palavreado” selvagem, eu os chamo de cangaceiros dos teclados. geralmente, rugem pros humildes e miam pros patrões. na internet, então, fazem a festa da grosseria.
por fim, meu caro, sua análise é um exercício de discurso político que extrapola sua cidade e alcança o poder federal. daí, parabéns.
abçs