Imagem: Agência Petroleira de Notícias
Da Federação Única dos Petroleiros
Retorno à lenha, o novo apagão de Parente
A diretoria da Petrobrás anunciou a aprovação de uma nova política de preços para o GLP de uso residencial, o conhecido gás de cozinha, consumido por 96% das famílias brasileiras. “O preço final às distribuidoras será formado pela média mensal das cotações do butano e do propano no mercado europeu convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, conforme divulgada pelo Banco Central, acrescida de uma margem de 5%”, informou a empresa.
Traduzindo a equação de Pedro Parente: quem vai pagar a conta é o consumidor brasileiro, que será duplamente penalizado, pois o preço do gás de cozinha, além de sofrer reajustes mensais, estará vinculado também à variação cambial. Um claro descumprimento da Resolução nº 04 do Conselho Nacional de Política Energética, de 24/11/2005, que prevê “a proteção dos interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta” do GLP, destacando o “elevado impacto social, posto que o seu custo de aquisição afeta a parcela da população brasileira de menor poder aquisitivo”. A resolução também prevê para o gás de uso doméstico “preços diferenciados e inferiores aos praticados para os demais usos”.
A gestão Pedro Parente, além de descumprir a legislação, está sepultando a política de subsídios que manteve inalterado o preço do botijão de gás entre 2003 e 2014, durante todo o governo Lula e o primeiro mandato da presidenta Dilma. Mais um desmonte da política energética que afetará principalmente a população mais pobre, que não terá mais condições de continuar consumindo gás de cozinha.
Entre 2015 e 2016, a Petrobrás já havia efetuado dois reajustes nos preços do GLP, que subiu 16,4% nesse período, causando um impacto tremendo para essas famílias, que viram o preço médio do botijão de gás disparar de R$ 29,00 para R$ 55,00. Em março deste ano, a empresa voltou a reajustar em 9,8% o produto nas refinarias, fazendo o preço médio para o consumidor saltar para R$ 66,00. Em estados da região Norte e Nordeste, as distribuidoras chegam a cobrar mais de R$ 75,00 pelo botijão. Com essa nova política de preços anunciada pela Petrobrás, o reajuste do GLP em junho nas refinarias deverá ser de mais 6,7%, podendo aumentar nos próximos meses.
Ou seja, depois de fazer as reservas da Petrobrás retrocederem 15 anos, Pedro Parente pode também levar as famílias brasileiras a voltarem aos tempos do fogão à lenha. Faz jus ao seu passado de ministro do apagão.
Joselito Furlan
09/06/2017 - 11h58
Cadê os FDP que bateram panela ,a culpa era do PETE seus HIPÓCRITAS , devem ter enfiado o cabo e panelas tudo no cu seus canalhas
Alzeni Andrade
09/06/2017 - 11h05
Isso ainda é pouco, o povo vai pagar muito mais, por causa desse governo golpista.
Roberto
09/06/2017 - 00h04
Se o preço do botijão afeta tanto as famílias mais pobres, basta os três níveis de governos cortarem metade dos impostos que o preço do botijão cai de novo!
Paulo
08/06/2017 - 20h34
Olá Luis… Petrobras não tem acento no “bras”, mata a barata mas não mata o português.
Paulo César Vaz
08/06/2017 - 23h00
novidade
Laercio Ferreira
08/06/2017 - 21h58
LEGAL O NOSSO PARENTE DA PETROBRAS VAI LIBERAR O PREÇO DO GÁS DE COZINHA , PORQUE NÃO LIBERA O PREÇO DO GÁS LACRIMOGÊNEO E PIMENTA USADO PELA INSTITUIÇÕES PÚBLICAS , COM SERVIDORES PÚBLICOS FARDADOS E ARMADOS ,NOS MOVIMENTOS SOCIAIS POR DIREITOS? SERIA UNS GRANDES EFEITOS DE OLHOS ARDENDO?/
Meiry Bitarelli
08/06/2017 - 20h35
SÓ DESGRAÇA , !!!! CHIBATA PRO POVO .
Mathews Pirah
08/06/2017 - 19h32
viva o pré-sal. viva a autossuficiência de lula
Wilson Pagano
08/06/2017 - 16h48
É outro que tem que morrer…
Tereza Nyqvist
08/06/2017 - 16h20
E esse golpista nojento, além de entregar a Petrobrás, ainda quer que o Lula retorne para ele o dinheiro do triplex que não é do Lula. Cadê que ele não cobra dos verdadeiros ladrões que são da laia dele?
Alice Weiss
08/06/2017 - 14h55
Esses golpistas querem levar o país a calamidade.Até qdo suportaremos essas crueldades?
Lili Brown
08/06/2017 - 12h51
Prisao a Parente ja!
Replicante Seletivo
08/06/2017 - 12h21
Uma sequência golpista cruel está sendo imposta aos trabalhadores brasileiros. Do quase pleno emprego, com razoável sistema de proteção social, ao desemprego generalizado, em um ambiente de exploração, desproteção e desassistência, suportáveis somente por ditaduras sanguinárias na história mundial recente. Impressionante!
Marcelo Guedez
08/06/2017 - 12h42
Pleno Emprego com 12 milhões de desempregados??rsrsrsrsrs…vc é idiota.
Cláudio Bartz
08/06/2017 - 11h33
Cláudio Bartz
08/06/2017 - 11h33
Silvia Fernanda
08/06/2017 - 11h31
Tá muito difícil para nós pobres!
Paulo L Maia
08/06/2017 - 11h24
Lino Praxedes Bandeira
08/06/2017 - 11h21
Bandido safado.