(Foto: Sindicato Nacional dos Aposentados)
Oposição reafirma obstrução em votações na Câmara
“Este governo acabou e não reúne condições nem de votar as reformas nem outras matérias”, afirmou José Guimarães, líder da Minoria. A base de apoio a Michel Temer defende a continuidade da agenda legislativa
O líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), reafirmou que a oposição vai manter obstrução dos trabalhos legislativos até que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, decida pela abertura de um processo de impeachment contra o presidente da República, Michel Temer.
O Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito contra Temer. A Procuradoria-Geral da República apura denúncias dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS. As suspeitas são de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça.
De quarta-feira (17) até esta manhã, foram protocolados na Secretaria-Geral da Mesa oito pedidos afastamento de Temer. Um deles, o último que foi entregue pelas oposições e assinado por diversos cidadãos, recebeu um complemento.
“Este governo acabou e não reúne condições nem de votar as reformas nem outras matérias. O governo está de cócoras e quer dar um clima de normalidade”, afirmou Guimarães.
MP do FGTS
Segundo o líder, a orientação é manter a obstrução em todas as matérias, mas, em relação à Medida Provisória 763/16, que trata do saque nas contas inativas do FGTS, a oposição admite discutir quando for a Plenário.
“Temos matérias que dizem respeito ao povo, e essas vamos apreciar. No decorrer da discussão, vamos decidir”, informou Guimarães.
Recurso
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou que, além da obstrução, os partidos de oposição vão entrar com recurso em Plenário para que Rodrigo Maia decida sobre os processos de impeachment de Temer. Molon anunciou ainda que vai recorrer ao STF para que os pedidos tenham andamento na Câmara.
“Além disso, nossa luta é para que seja aprovada a proposta que garante eleições diretas já”, disse Molon. A Proposta de Emenda à Constituição 227/16 pode ser analisada hoje pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que precisa se manifestar sobre a admissibilidade do texto.
Pauta mantida
Ontem (23), ao ser questionado por jornalistas, o presidente Rodrigo Maia disse: “A Câmara dos Deputados e sua presidência não serão instrumentos para desestabilização do governo”. Segundo ele, “o Brasil já vive uma crise muito profunda para que a Câmara cumpra um papel de desestabilização maior”.
Maia afirmou ainda que vai manter a agenda econômica na pauta de votações da Câmara e marcou para o período entre 5 e 12 de junho o início das discussões em Plenário sobre a proposta de reforma da Previdência (PEC 287/16). Segundo ele, a Câmara tem um compromisso com a recuperação econômica, com a geração de empregos e com a redução da taxa de juros no País.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein
carlos
27/05/2017 - 21h51
temos que organizar greve de consumo para quebrar os financiadores das reformas
EVANDRO Silva de Paula
24/05/2017 - 01h57
Até quando o trabalhador brasileiro vai ficar inerte diante dos ladrões que saquearam o BRASIL, estão no poder modificando a CARTA MAGNA, nos ditando normas e dando ordens para as polícias nos reprimirem, contam com o apoio do judiciário e a mídia para fazer a lavagem cerebral do incauto trabalhador brasileiro.
Onde está o espírito de TIRADENTES e estes dizeres. ” LIBERTAS QUAE SERÁ TAMEM”.
Laercio Ferreira
23/05/2017 - 20h34
QUAL OPOSIÇÃO, OS CANHOTEIROS NÃO TEM NEM DIREITOS DE PRONUNCIAREM NA EMPRESA TRANSNACIONAL DO CONGRESSO , UMA CANHOTEIRA ESCONDIDA TRÁS DO MONTES DA DIREITAS VOLVERES?RELMENTE SEMPRE FOMOS UM PAÍS DE PATRICINHAS DE PATRICINHOS, AS ELITES POBRES DE INTELIGÊNCIAS??
MariaRegina Santos
23/05/2017 - 20h29
Marli Santos
23/05/2017 - 18h11
FORA TEMER! !!!
DIRETAS JÁ! !!!
Rita De Cassia Barbi
23/05/2017 - 17h43
#aecionacadeia
Elza Pereira
23/05/2017 - 17h12
#AécioNaCadeia
Elza Pereira
23/05/2017 - 17h12
#ForaTemer
#DiretasJå