Entenda o golpe de mestre de Joesley Batista via Teoria dos Jogos
19 de maio de 2017, 8h10
Por Alexandre Morais da Rosa
O empresário Joesley Batista deu um xeque-mate. Fez uma jogada de mestre. A perplexidade de alguns contracena com a ação eficiente de Joesley, sócio da JBS, para salvar seu grupo empresarial e sua liberdade, típica de quem domina a lógica do novo modelo de compra e venda de informações. Farei uma análise via Teoria dos Jogos, tema que tenho procurado estudar[1]. Sou favorável à delação premiada, embora reconheça que há certa ambiguidade e ausência parcial de regras claras sobre o modo de produção desse modelo negocial. Para entender o êxito da estratégia definida por Joesley e seus advogados, seguirei o seguinte trajeto:
1) as investigações estavam chegando aos interesses de seu grande conglomerado empresarial, cujos lucros foram de R$ 4,6 bilhões em 2015 e de R$ 694 milhões em 2016, sendo necessário agir para (i) manter a vitalidade da empresa e (ii) mitigar os efeitos da ação penal sobre a liberdade dos sócios;
2) para obter a estratégia dominante/dominada, abrem-se duas táticas: (i) passiva: aguardar o desenrolar das investigações, tomando-se medidas preventivas, arriscando-se em um processo penal cujos estragos seriam postergados no tempo (que custa dinheiro), com a real possibilidade de sanções patrimoniais e principalmente a prisão dos envolvidos internamente, dentre eles Joesley; (ii) ativa: agir para produzir material capaz de ser trocado no mercado da delação premiada, atualmente em pleno funcionamento no sistema processual penal brasileiro. A escolha foi pela segunda opção, lançando-se a campo. Na avaliação de riscos, a tática adotada é a dominante para qualquer um que pense como um “homem de negócios”;
3) adotada a tática ativa, surge a necessidade de que as informações tenham valor de troca, ou seja, de que seja possível chamar a atenção dos compradores (Ministério Público e Polícia Federal) pela qualidade e relevância, bem assim do fator impacto de seu conteúdo;
4) inventariar a informação exigia um duplo movimento entre o passado e o futuro. De um lado, levantou-se o que tinha de informação capaz de chamar a atenção dos compradores e, por outro lado, diante da oportunidade de consolidar as informações produzindo gravações que seriam a prova real, agiu de modo eficiente. O portfólio de provas a se mostrar foi bem desenhado, contando com a coprodução de agências estatais, capazes de atestar a regularidade e a cadeia de custódia: ação controlada, monitoramento do dinheiro por chip etc. Como bom negociador do mercado, o delator sabia que precisava de algo raro, valioso e irrefutável;
5) no atual contexto, nada melhor do que gravações de conversas para causar o impacto direto, irrefletido, imediato e avassalador. Se não há o produto, seria necessário o criar. A produção de material probatório então precisava de uma estratégia de aquisição que, habilmente, contou com o planejamento estratégico de ações, coordenadas para comprovação das conversas, devidamente gravadas, a entrega de dinheiro, previamente identificado e com localização por chip eletrônico, tudo para comprovar a cadeia de custódia do dinheiro. Delineado o curso tático, promoveu-se com pleno êxito, juntando-se, em ordem: a) conversas gravadas indicando a realização das condutas; b) efetivação das ações programadas; c) filmagens e monitoramento eletrônico do trajeto do dinheiro; c) preservação das fontes e do material produzido;
6) a consolidação do material de alto valor fez com que fosse possível, invertendo a tendência passiva, a negociação dos termos finais da delação, mediante cooperação, pagamento de multa relevante, mas incapaz de impedir a continuidade das atividades, evitando-se, ainda, a prisão. Xeque-mate desferido, rei encurralado, delação homologada, segue-se adiante com novos desafios do mercado. Aliás, com informação privilegiada sobre corte de juros e alta do dólar, o que fez o nosso personagem: utilizou a informação para operar seus interesses, “rifando” o Brasil, como aponta o jornal Valor Econômico.
Os juristas do processo penal baunilha não entendem muito bem como isso se passa. Tenho insistido em ler o processo penal pela via da Teoria dos Jogos justamente para indicar um design de compreensão dos processos penais reais, cujo palco probatório deixou de ser no Poder Judiciário, para se resolver na fase de investigação, onde uma gravação vale ouro, a saber, gravações são o novo Habeas Corpus.
O império da tecnologia e das múltiplas possibilidades de gravação fizeram com que, se alguém quer agir de modo a se precaver ou se garantir, deva começar a gravar tudo e todos, em qualquer situação, dado que isso pode ter valor no futuro. Não se trata mais de produção de verdades, mas, sim, de pura análise de custo-benefício em face de um processo penal transformado em um balcão de negócios de compra e venda de informações, pena e liberdade.
P.S. Você pode ser perguntar por que alguns meios de comunicação que sempre defenderam os protagonistas, agora, inverteram o jogo. A questão é meramente econômica: a) a informação é relevante e com gravações, hot notícia; b) quem der o furo da informação ganha mais acessos e melhora a audiência; c) a JBS é um anunciante importante aos meios de comunicação; d) na análise de custo-benefício, não há questões morais ou éticas; e) quando o time está perdendo, economicamente, vale a pena mudar de lado e ganhar. Eis o jogo do mercado midiático. Ler Ramonet ajudaria a compreender.
[1] MORAIS DA ROSA, Alexandre. Guia do Processo Penal Conforme a Teoria dos Jogos. Florianópolis: Empório do Direito, 2017, especialmente o capítulo 17, que aprofunda a discussão sobre a Justiça negociada, delação premiada, enfim, o mercado do processo penal.
Alexandre Morais da Rosa é juiz em Santa Catarina, doutor em Direito pela UFPR e professor de Processo Penal na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e na Univali (Universidade do Vale do Itajaí).
Revista Consultor Jurídico, 19 de maio de 2017, 8h10
Guaíba
29/05/2017 - 12h57
Perspectiva interessante, mas o cara não deu golpe de mestre não… ele simplesmente tem nas mãos gente graúda do Judiciário… ;0)
Carlos M M Porto
22/05/2017 - 09h22
Não foi ele que disse que pagava propina milionária a lulla e Dilma?
Mário
21/05/2017 - 21h36
Excelente compreensão e analise dos fatos, traduzidos para a realidade do povo.
Pedro Vazquez
21/05/2017 - 22h54
João Paulo Ricardo Bodra Guimarães Bruno Gil o que eu expliquei para voces!!
Marcos Neves
21/05/2017 - 21h45
Marcelo Da Costa Neves
Marcos Neves
21/05/2017 - 21h45
Thayane Neves
Marcos Neves
21/05/2017 - 21h45
André Carvalho,
Andréa Oliveira
21/05/2017 - 20h32
Jose Valentim, falávamos disso há pouco…
Ivena Guimarães
21/05/2017 - 19h22
Joesley é o novo Axelrod Leonardo Félix
Mel Custodio
21/05/2017 - 19h09
Olha isso Marlon Custodio Edimilson Marques Melphomene Mene
Edimilson Marques
21/05/2017 - 19h26
Que não existe santinho nessa jogada todo mundo sabe disso. No minimo uma multa pesadíssima para a JBS é o que a gente espera.
João Carlos
21/05/2017 - 14h39
Sinceramente, uma pergunta que não quer calar: Por que afinal a Globo e o resto da Mídia querem derrubar o Temer??
Afinal Temer não estava fazendo tudo que os grandes interesses empresariais/financeiros nacionais e estrangeiros queriam dele? Quer seja, as Reformas da Previdência e das Leis Trabalhistas para maiores lucros e vantagens?
Convenhamos, se fosse do interesse da Globo e do resto da Mídia estas gravações jamais cairiam em domínio público. A Mídia toda ficaria em total silêncio a respeito.
Como foi, por exemplo, o seríssimo caso de tráfico de cocaína (Helicoca), o qual respingaria em Aécio Neves, na época um presidenciável.
Por falar em Aécio, por que ele, do primeiríssimo time, top de linha daqueles interesses, foi esquartejado e jogado ao público pela Globo e o resto da mídia?
Havia, realmente, necessidade disto????
Roberto
21/05/2017 - 20h57
Elea tiveram que escolher entre o Temer e o dinheiro da publicidade da JBS!
Se eles defenderem temer, eles vão ferrar os donos da Friboi
Juliana Simplicio
21/05/2017 - 16h43
Ariane Paulinho Olavio Cairo Brenda Targino de Freitas Edlania Paixao aula de segunda #economia kkkkkk
Juliana Simplicio
21/05/2017 - 16h45
Teoria dos jogos
Brenda Targino de Freitas
21/05/2017 - 18h07
Fessora ta por dentro do babado.
Olavio Cairo
21/05/2017 - 19h19
?????
Edlania Paixao
21/05/2017 - 22h10
Helen Karen Baleixo
21/05/2017 - 14h58
Bruno Petersen, me lembrei de vc me explicando a teoria dos jogos..
Pimpão Pimpaozios
21/05/2017 - 14h26
Renan Pires
Geraldo Peteam
21/05/2017 - 14h11
Foi golpe da toga e não de mestre.
Roberto
21/05/2017 - 21h00
O resultado é o mesmo, eles venceram!
Flavia Rodrigues
21/05/2017 - 13h31
Tiago Cattelan le isso
Lana
21/05/2017 - 10h13
Perfeito! A conspiração é do mercado…quem dá mais.
Felipe Almeida
21/05/2017 - 13h11
Lucas Fernando já tinha lido?
Lucas Fernando
21/05/2017 - 13h15
Não li o que é mas já imagino que é a teoria de John Nash, certo?
Lucas Fernando
21/05/2017 - 13h15
Que como eles pensam individualmente, nunca vão encontrar o melhor resultado…
Felipe Almeida
21/05/2017 - 13h17
Nao conheço essa teoria!
E falando das alternativas que ele tinha e oq ele fez
Lucas Fernando
21/05/2017 - 13h18
Então.. Fiquei triste, não citou o Nash… :/
A teoria é dele
Lucas Fernando
21/05/2017 - 13h19
http://www.economist.com/news/economics-brief/21705308-fifth-our-series-seminal-economic-ideas-looks-nash-equilibrium-prison
Jose Antonio Terceiro Pires
21/05/2017 - 10h01
Artigo de uma lucidez relevante. Apesar de não concordar com a delação premiada, pois ela premia alguém que praticou os mesmos crimes que ele está a delatar de otrem, além de expor a incapacidade de investigação dos órgãos responsáveis por tal. Está mais como um paliativo. É como se dissese … Somos incompetentes para fazer tal ato … aproveitemos o que temos.
Acredito que uma reorganização de todo o sistema judiciário, com reciclagem em lógica seja de grande benefício ao sistema.
Muitos veem com admiração o que está ocorrendo. Acham um absurdo uma empresa se apropriar do dinheiro de um povo. Isto mostra a alienação a que somos submetidos. Estas empresas estão em todos os países em que o Estado é dito capitalista. Somos submetidos a este tipo de administração desde tempos remotos e nunca tínhamos nos apercebido porque o sistema se encarregava e se encarrega de subtrair tal fato de nossas mentes.
Se alguém se desespera dizendo … não tem jeito … está corretíssimo em seu raciocínio. Dentro do sistema não há solução. Esta máquina não tem a opção “autodestruição”.
Um sistema pode ser substituído por outro … eis a opção.
Marina Leal
21/05/2017 - 12h58
Francisco João Silva Júnior
Thadeu Martins
21/05/2017 - 09h42
Excelente artigo: esclarecedor, em cima do lance, didático e ao mesmo tempo bom de ler.
Grato pela oportunidade da leitura.
Vanessa Cunha Caires
21/05/2017 - 12h23
Matheus de Moraes
Lucas Alves
21/05/2017 - 12h08
Vilma
Cláudia Almeida
21/05/2017 - 11h50
Juliano Santos
claiton de souza
21/05/2017 - 07h59
Natal, 21/05/2017.
Vejam vocês ate aonde vai este patronato mesquinho e corrupto que domina o poder no Brasil, É uma vergonha o que estamos vendo acontecer com o nosso poder. Parece que não temos como nos vermos livres das patranhas mais deslavadas que se possa imaginar. O aparelhamento para assaltar o dinheiro público via empresas públicas e privadas é de uma sem-vergonhice sem limites.
Como podemos nos livrar desta orgia de grupos familiares e compadrios, mequetrefes que se unem para usurpar desavergonhadamente os frutos produzidos por nossa sociedade?
Proponho que nas próximas eleições não mais votaremos em politico que queira se reeleger. Vamos acabar com esta maracutaia (Maracutaia. É uma manobra ilegal e prejudicial para uma pessoa ou várias, com fins lucrativos ou positivos para uma pessoa ou determinado grupo de pessoas. É uma verdadeira sacanagem, uma ação de má fé) deixando de votarmos em qualquer candidato que esteja exercendo mandato no momento, principalmente nos grupos familiares e compadrios, verdadeiras gangues corporativistas, sanguessugas insaciáveis. Este poder politico do momento não carece da mínima condição moral para nos representar.
Claiton de Souza.
Jorge Viana
21/05/2017 - 05h55
Houve um tempo em que a Igreja Católica Apostólica Romana vendia Indulgências e até mesmo um lugarzinho no Paraíso, até que, após a Reforma Protestante, aquela prática fosse abolida. Talvez, hoje, possamos atribuir os excessos do instituto da Colaboração Premiada à relativa novidade no campo penal brasileiro onde apenas mais recentemente sua aplicação se tornou de conhecimento popular. Entretanto, ainda que uma prática legal e prevista no Código Penal, soa estranho, mormente aos leigos, que o autor de um crime, seja ele de que natureza for, possa ser agraciado com a extinção da pena e até mesmo com o perdão judicial sem restar nenhum agravante de restrição da liberdade, posto que para aqueles apenados apenas pela imposição de multas pecuniárias restará sempre a possibilidade de se utilizarem do produto do crime e, mais ainda, a possibilidade de no cometimento do crime já incluírem um percentual de risco associado a uma possível futura delação, normalizando e naturalizando as práticas delitivas. Nesse sentido e para purificar o espírito da lei pode ser que venha a ser necessária uma reforma sobre o alcance dos benefícios da delação a serem concedidos e sobre quem os concederão, como ocorrido com a Indulgências na Igreja Católica em meados do séc. XVI.
Eduardo Barros
21/05/2017 - 07h11
#TEMERrenuncia com #eleiçõesindiretas, como manda a constituição, e coloca um gestor técnico para presidir o país até 2018…. vamos seguir em frente para o bem do #PovoBrasileiro!!!
Mateus Medeiros
21/05/2017 - 06h41
Renato Toledo Luis Izu
Maria Mariela
21/05/2017 - 04h41
Marcel Sena
NORMA NASCIMENTO
20/05/2017 - 23h24
Meu senhor, respondeu-me um longo verme gordo, nós não sabemos absolutamente nada dos textos que roemos, nem escolhemos o que roemos, nem amamos ou detestamos o que roemos; nós roemos.
(Dom Casmurro – 1899)
Marcos André
21/05/2017 - 02h24
Rapaz!! O homem deu um golpe de mestre no judiciário, no governo federal, no senado, na câmara Federal, na polícia federal, na mídia e na população brasileira.
Helio Pinheiro
21/05/2017 - 16h49
Os caras deram uma aula pratica de política e capital.
Antonio Aparecido Miranda
20/05/2017 - 22h06
Artigo e Analise Medíocre! Só outro Juiz para dizer tanta besteiras sobre uma outra BESTEIRA como a Lava Jato.
Por isto não se pode dar liberdade a Juiz nenhum para negociar a aplicação da lei a BEL prazer, o que o Brasil ganhou com ISTO? NADA x NADA, Todo mundo já sabia que o Temer, o Aécio, todo mundo citado nesta DELAÇÃO INÚTIL, eram um Bandido, QUAL A IMPORTÂNCIA (Judicial e Estratégica para o Brasil) DAS INFORMAÇÕES DESTA DELAÇÃO? nenhuma!!
Quem aceitou os termos desta DELAÇÃO tinha de ser PRESO junto com o Delator, por CONSPIRAÇÃO E TRAIÇÃO CONTRA O BRASIL E SUAS INSTITUIÇÕES! O Delator , o Ministério Publico, o Juiz do Supremo , A lei só PREVÊ AO RÉU
NEGOCIAR SUA LIBERDADE, E NADA MAIS!! neste caso o Delator negociou TUDO x TUDO, ATÉ LUCRO NO MERCADO DE DÓLAR!! E idiotas dos Procuradores ,Juízes e Policiais não VIRÃO NADA !!
LAVA JATO É A PIOR MERDA QUE O BRASIL JÁ TEVE!! DAQUI A 10 OU 100 ANOS A CORRUPÇÃO NO BRASIL VAI ESTAR COMO É HOJE OU PIOR!! E NÃO VAI SER LAVA JATO OU MERDA PARECIDO QUE VAI MUDAR ISTO!!
Obrigado pela oportunidade de expressão.
21/05/2017 - 07h57
Do jeito que o Brasil foi lesado, virou Gado.
Portanto está sendo um excelente Legado deixado pela Lava jato.
Onde abriu a pequena consciência, para a lerdos passos Acordarem e sab
erem perfeitamente o que fizeram durante estes 30 anos e qual a Verdade nua e crua do nosso Político e sua fisionomia de Condenado. Grato.
Luciana França Leme
21/05/2017 - 01h03
Mauricio Trotta
Veronica Dan
21/05/2017 - 01h01
Perfeito!
Spinola
20/05/2017 - 20h36
Acho que os irmãos açougueiros estao sendo orientados pela CIA, que deve estar dando proteção a eles aqui no Brasil. Eles não teriam esses culhoes todo para sair entregando as máfias paulista e mineira do PSDB. Já estaria jogado no mato com a boca cheia de formiga.
Mayara Oliveira
20/05/2017 - 21h49
Lucyara Pires
Marcos Godoy
20/05/2017 - 21h04
Muito bom artigo.
Paulo Roberto Almeida
20/05/2017 - 20h37
Claríssimo. Mas em conclusão. E.U.A e China acabam de firmar um acordo sobre exportação de proteína animal. E sabe quem é o maior produtor desta proteína hoje em Tio San? Sim eles mesmos através da Plumrose e Tyson Food’s.
Marcelo Innocentini Hayashi
20/05/2017 - 20h35
Karen n sei se vc chegou a ver os vídeos da delação do Joesley, mas é por isso que ele conta tudo rindo e sorrindo
Vera Maia
20/05/2017 - 20h22
As facções em ação. Só falta glorificar um bandido porque deu golpe em outro.
Eliane Augusta de Albuquerque
20/05/2017 - 20h20
Olha essa analise Cecília Aldeman
Thaíse Nunes
20/05/2017 - 20h19
Esclarecedor.
Leopoldo Martins Neto
20/05/2017 - 20h15
Será que agora ficou claro???
Leopoldo Martins Neto
20/05/2017 - 20h14
Vera Maia
Leopoldo Martins Neto
20/05/2017 - 20h14
João Eduardo Cortez
João Valente
20/05/2017 - 20h04
A indignação de Temer não é ter sido traído, isto faz parte de sua vida, ele está indignado por que joesley foi mais inteligente e se movimentou primeiro.
Ótimo artigo. Entre corruptos e falsos não existe ética. Copola já mostrou em o poderoso chefão.
Não existe final feliz para a humanidade, pode apenas melhorar um pouco, mas pode piorar também.
Como eliminar a corrupção da nossa “normalidade”? Uma catarse coletiva?
Um cataclisma divino?
Uma ajuda de psicólogos extra planetários?
Medicação intensiva?
Rezemos por que, pelo menos é de graça, e podemos receber a Graça Divina.
Eliza Santos Faganello
20/05/2017 - 20h01
Direto ao ponto! Para malandro, malandro e meio. Não consigo ter raiva do Joesley e nem do Marcelo O. Era hora mesmo de escancarar os achaques dos políticos às empresas, hora de derrubar tudo e todos. E tem mais coisa a porvir…
Fernando Natal
20/05/2017 - 19h52
Murilo Alves