Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Morais apresentou as diretrizes de seu plano para reduzir o número de homicídios no Brasil. Solução do ministério é erradicar a maconha no continente. O projeto foi alvo de piadas.
No O Globo
Alexandre de Moraes quer erradicar maconha no continente
Por Lauro Jardim
Alexandre de Moraes chocou especialistas em segurança pública na segunda-feira ao apresentar as diretrizes do plano de redução de homicídios que lançará em breve.
Participaram do encontro, no escritório da Presidência em São Paulo, representantes do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Igarapé, Instituto Sou da Paz e Open Society.
Moraes, que foi ao Paraguai em julho e se deixou ser filmado desbastando pés de maconha, quer erradicar a maconha na América do Sul — feito que os Estados Unidos não conseguiram com a folha de coca na Colômbia. Além de hercúlea e cara, a missão gera poucos frutos, considerando que o grosso do lucro do tráfico vem da cocaína.
O ministério também quer turbinar a Força Nacional, criando um pelotão de sete mil homens e que terá funções mais abrangentes do que as atuais.
Outra ideia apresentada pode gerar atritos com o STF. Moraes quer usar os recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para a segurança pública e não para investimentos nos presídios. Em setembro, o STF mandou o governo descontingenciar os recursos do fundo e retomar os investimentos no sistema carcerário.
Os presídios, no entanto, precisariam de mais investimentos, porque provavelmente ficariam mais cheios. Moraes de fato quer apresentar ao Congresso uma proposta que endureça a progressão de pena, para que os presos cumpram mais do que um sexto da pena antes de progredir para o regime semiaberto.
O plano terá um traço novo em relação a todos os programas de combate à violência desde o governo FH: tratará o problema apenas com ações de polícia, do Ministério da Justiça, sem incluir pastas da área social. Na área de prevenção, por exemplo, oferecerá a populações de áreas com altas taxas de homicídio um curso de arquivista. Indagado por que a escolha, Moraes respondeu que “é uma especialidade da pasta”.
LPaladino
21/12/2016 - 12h17
Falta de investimento em educação resulta em ministros como esse ai que nem entendem matemática…
enganado
19/12/2016 - 10h49
Todas as vezes que a DIREITA apresenta qq “Novo Plano” seja para o que for em qq coisa. APOSTEM É roubalheira A VISTA!!!!
Celso N
19/12/2016 - 01h19
Um grande idiota esse sujeito. Na década de 20, os EUA proibiram o uso e comercialização do álcool. O resultado todos conhecem, cresceu o contratando e criminalidade, porque gerava muito dinheiro. Vários países de primeiro mundo liberaram o uso da maconha, aqui na América do Sul temos o Uruguai. Sou contra as drogas, todas, até porque nunca fiz uso de nenhuma delas, mas essa política idiota vai na contramão de tudo. São verdadeiros déspotas, típicos de golpistas…
Marcos Monteiro
18/12/2016 - 19h06
Energúmeno
Roberto
18/12/2016 - 18h13
Sou contra o uso de drogas.
Mas sou a favor da liberação de todas elas.
Chega de hipocrisia!! Álcool é a mais pesada de todas as drogas, e é legalizado.
Também já são legalizados:
– a cafeína, que tem efeitos similares ao LSD;
– a teobrimina (chocolate), que produz alterações cerebrais;
– o açúcar que, em livros antigos de medicina, é classificado como um remédio, com a advertência de que pode causar dependência.
Quem é contra a descriminalização das drogas
– policiais corruptos, que recebem propinas de traficantes;
– policiais honestos (sim, eles existem!), que acham que reprimir resolve alguma coisa;
– juízes corruptos, que recebem propinas de traficantes;
– juízes honestos (sim, eles existem!) que acham que reprimir resolve alguma coisa.
Fabiano Duarte Pereira
18/12/2016 - 19h31
Sem contar que o todo o investimento feito no combate às drogas não surtiram tanto efeito assim, visto que o consumo só tem aumentado.
Roberto
18/12/2016 - 22h56
Pois é, repressão não funciona.
Celso N
19/12/2016 - 01h30
Como disse acima, basta ver os EUA. Um país de primeiro mundo, onde, de fato, as leis são respeitadas e existe justiça, ao contrário do Brasil, não conseguiram acabar com tráfico, por exemplo, do México…
Fabiano Duarte Pereira
18/12/2016 - 17h31
Não consigo entender as ideias dessa gente. Vai gastar um dinheiro que não tem pra erradicar a maconha: OK!! Mas, e as outras drogas, de maior potencial destrutivo para o ser humano? E o crack? E a cocaína? E outra: não quer investir para construir presídios, vai prender a bandidagem onde? Vai fazer como o governo gaúcho, que está usando as viaturas da PM como celas?
Roberto
18/12/2016 - 18h07
Você esqueceu da droga mais pesada de todas: o álcool. Ele destroi famílias, mata pessoas (no trânsito e por doenças decorrentes de seu uso), enfim, é um desastre. Proponho que o ministro primeiro acabe com o consumo de álcool na América Latina.
Fabiano Duarte Pereira
18/12/2016 - 19h34
Pois é, me esqueci de falar do álcool, por ser uma droga mais aceitável na sociedade. E tudo que você falou está correto.
Celso N
19/12/2016 - 01h37
E mais, é uma conversa é eleitoreira, e só agrada a mídia. Esse sujeito sabe que essa proposta é nada e não vai dar em nada. Uma forma de gastar dinheiro público pra nada….
Nobody Existence
20/12/2016 - 08h57
Que gastar dinheiro público o que…. é uma maneira de desviar dinheiro público.
Luís
18/12/2016 - 17h23
Qual faculdade esse senhor se formou? Certamente não estudaria lá. É por isso que o Brasil não tem cientistas, pessoas medíocres com idéias medíocres, que só querem aparecer.