(Ilustração capa: Joan Miró.)
O IBGE divulgou há pouco a taxa de desemprego em abril último, que caiu para 6,0%, contra 6,2% em março e 6,4% em abril do ano passado. A renda real habitual caiu 1,2% no mês, mas apresentou alta de 6,2% sobre igual período do ano passado – logicamente descontada a inflação.
A queda em abril é promissora porque o gráfico dos últimos anos mostra que é mais comum esta subir nesse mês do que cair.
Vale lembrar que o desemprego nacional, aproximando-se da taxa de emprego pleno, tende a apresentar quedas cada vez menores. A mesma coisa vale para os números de geração de emprego. Quando este atinge a plenitude, o saldo de geração tende a zero.
No relatório completo do IBGE, podemos ver ainda a distribuição dos empregos por setores público e privado. Achei interessante trazer esses dados porque eles desmentem as teses de “inchaço” do Estado produzidas pela mídia:
Fiz uma tabelinha simplificada:
Observe que o setor público, que correspondia a 10,9% da população ocupada em janeiro de 2003, permanece estável nos dias de hoje, com variação insignificante de 0,1, para 11%. Enquanto isso, houve um forte aumento da participação do setor privado, que passou de 56% para 59,4%.
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