Por Theo Rodrigues, colunista do Cafezinho
Faltam apenas 22 dias para o primeiro turno da eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro. E a certeza de que o candidato Marcelo Crivella (PRB) estará no segundo turno é cada vez mais nítida.
A questão é: quem o acompanhará na empreitada?
Pesquisa DataFolha publicada ontem indicou que o senador teria hoje 29% das intenções de voto.
Como a margem de erro da pesquisa é de 3%, estão empatados em segundo lugar Marcelo Freixo (PSOL) com 11%, Jandira Feghali (PCdoB) com 8%, Pedro Paulo (PMDB) com 8%, Bolsonaro (PSC) com 6% e Índio da Costa (PSD) com 6%.
Não obstante o apoio explícito da popular Marina Silva, o candidato Alessandro Molon (Rede) não conseguiu captar a transferência de votos e apareceu na pesquisa com apenas 1%.
O mesmo ocorreu com Carlos Osório, cujo apoio de Aécio Neves não o retirou dos 4%.
Apesar de ter a mais alta rejeição nessa eleição (28%), fomentada pela denúncia de agressão de sua ex-esposa, Pedro Paulo tem uma estrutura de campanha que não deve ser desconsiderada: seja pelo maior tempo de televisão e rádio, seja pelo maior número de partidos e candidatos à vereança que o apoiam.
Já Jandira Feghali contará ainda com inserções de televisão da presidenta Dilma Rousseff, que irão ao ar a partir da semana que vem, além da presença física do presidente Lula no Rio, com quem caminhará em Campo Grande, na Cidade de Deus e na Rocinha. Isso certamente potencializará a candidatura da comunista.
A não ser que surja uma surpresa, os demais candidatos já não terão mais muitas fichas para apostar e deverão estacionar onde hoje estão.
Nessa eleição com onze candidatos, sendo seis altamente competitivos, estará no segundo turno quem passar dos 15%.
Tudo isso sugere que a briga pela segunda vaga dar-se-á mesmo entre Pedro Paulo, Jandira e Freixo.
Como não foi possível uma aliança já no primeiro turno entre os partidos da esquerda, será o próprio eleitor que a fará: a partir da última semana de setembro o voto útil começará a migrar para o candidato que estiver melhor nas pesquisas.
O próximo embate entre os candidatos na televisão será na quinta-feira, 22/09, no SBT.
Theo Rodrigues é sociólogo e cientista político.
Tereza Brandão
12/09/2016 - 11h36
O que falta para o Crivella emplacar nessa eleição é que as pessoas precisam parar de pensar nele como o Bispo Crivella e sim como o político Crivella. Eu não me interessa em pesquisar sobre os candidatos, mas resolvi fazer isso esse ano, Realmente me impressionei com a quantidade de bons projetos aprovados do Crivella e com as propostas de governo dele. Todos deviam fazer o mesmo.
José
21/09/2016 - 14h30
Não suporto a ideia de ter o Filhote do Bispo Macedo no controle de Nossa Querida Cidade por 5 Anos!
Ninguém merece!
É muito Castigo!
Como se não bastasse os Bitolados,e Manipulados,membros da igreja Universal,tem muita gente Fumando Maconha!
Só pode!
Votar no Crivela,é dar o Comando de Nosso Rio de Janeiro, na Mão do Bispo Macedo!
Você assinaria esse CHEQUE EM BRANCO ?
Guimarães Roberto
11/09/2016 - 07h03
Eu ainda não estou acreditando que a população do município do Rio de Janeiro irá entregar a prefeitura da cidade ao “pastor”. Caso aconteça, não reclamem depois quando ele começar a editar decretos proibindo tudo que não está no livro dele, a bíblia. O país necessita fazer uma lei que impeça representantes de religiões a se candidatarem a cargos eletivos. Vem aí uma teocracia tão logo essa corja consiga a maioria no Parlamento.
Antonio Passos
10/09/2016 - 20h19
Para uma cidade que foi resgatada da merda pelos governos do PT, votar num golpista é a prova definitiva de que o povo merece mesmo é viver na merda.
Rita Cassia Le Sénéchal Cruz
10/09/2016 - 14h19
O $enador GOLPI$TA aparece disparado nas intenções de votos, graças aos evangélicos que votam em quem os pastores mandam. Infelizmente, o Estado deixou de ser Laico, faz é tempo. Esses evangélicos de araque – porque os verdadeiros não se misturam com política – se infiltraram no congresso, instituíram a “bancada evangélica” para fazer lobby para seus financiadores e cupinchas e para fazer negociatas em proveito próprio. Acho que Jandira/Freixo/Molon deveriam ter se unido como bloco de esquerda para fazer frente ao $enador que prega o Evangelho mas adora Mamon. Molon foi para a Rede da blabarina traíra e Freixo está no PSOL da sem pé nem cabeça da luciana genro. Eles podem ser confiáveis mas esses partidos não. Vou de Jandira!
Octavio Filho
10/09/2016 - 19h04
Há pessoas que se dizem honestas, mas são desonestas. Da mesma forma, há pessoas que se dizem evangélicos ou cristãos, mas também não o são. Apenas dizem que são. Em tese, os cristãos são pessoas maravilhosas. Amam o próximo. Não se preocupam em ostentar e nem com riquezas. Mas estas pessoas que votam no sobrinho do Edir Macedo não são cristãos. E é desta forma que devemos nos referir a eles. Como vc disse: cristãos de araque. Não devemos chamar estas pessoas de evangélicos e sim de empresários da fé.