Foto: Reprodução/ El País
por Jeferson Miola
O chanceler legítimo do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, denunciou que o chanceler usurpador do Brasil, José Serra, tentou comprar o apoio do seu país para impedir a presidência pro tempore da Venezuela no MERCOSUL.
A notícia, publicada no jornal Ladiaria, é um escândalo que desmoraliza o Brasil no mundo.
Nin Novoa demonstrou profunda indignação com José Serra, que “viria ao Uruguai com a pretensão de suspender o transpasso [da presidência pro tempore do Uruguai para a Venezuela] e que, além disso, se se suspendesse [o transpasso], nos levariam nas suas negociações com outros países, como querendo comprar o voto do Uruguai”.
E concluiu dizendo que “A mim isso incomodou bastante e também incomodou muito o Presidente [Tabaré Vázquez]”.
Reafirmando os compromissos do governo uruguaio em salvar o Mercosul e evitar a paralisia do bloco, Nin Novoa criticou a sabotagem do bloco pelos governos reacionários da Argentina, Brasil e Paraguai, que não permitiram a aprovação de nenhuma resolução no último semestre.
O chanceler uruguaio denunciou, ainda, o atentado ao direito comunitário coordenado pelo governo usurpador do Brasil, que adota na política externa os mesmos procedimentos golpistas empregados no Brasil com a farsa do impeachment: “a decisão adotada por nossos sócios do MERCOSUL é eminentemente política: digo com todas as letras. Saltam o jurídico, que é esse livro que estou mostrando, que contém o corpo normativo, e aduzem razões que não estão aqui, querem evitar, erodir, fazer bullying à presidência da Venezuela. Essa é a pura verdade”.
O desmonte acelerado da política externa brasileira, além de avacalhar a imagem do Brasil no mundo, compromete tremendamente os interesses estratégicos e geopolíticos do país. Além disso, o governo usurpador atenta contra a Constituição, que diz que “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações” [Artigo 4º, Parágrafo único].
Dilson Magno
16/08/2016 - 23h38
Propina da Odebrecht a Serra compra 13 Triplex e 13 sítios em Atibaia. Isso não vem ao caso para a Globo Golpista, e nem para os coxinhas amestrados receptadores do golpe…
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/eduardoguimaraes/249239/Propina-da-Odebrecht-a-Serra-compra-13-triplex-e-13-s%C3%ADtios-em-Atibaia.htm
Serra, pau mandado dos USA, pobre o pais que tem um político tão sujo com nossa soberania, só não vende a mãe dele por que Morreu…
Alexandre Oliveira
16/08/2016 - 21h14
Por mais que faça, Serra não conseguirá avacalhar tanto o Brasil como Lula e Dilma conseguiram avacalhar !
eto
16/08/2016 - 23h56
O governo do PT foi o governo mais respeitado internacionalmente desde a fundação da república. Qualquer imbecil com o mínimo de esforço tem estatísticas e fatos históricos atestando isso.
Chega de delírios.
Agarwaen
17/08/2016 - 11h04
Embora tenha que reconhecer o retraimento do Brazil da era Lula/Amorim para a Dilma/Patriota.
Lu
17/08/2016 - 14h32
Pois pra mim, avacalhada está sua cabeça, porque qualquer pessoa que estava presente no mundo material de 2003 em diante sabe que o Brasil nunca teve tanta projeção internacional como antes.
O Brasil estava trilhando um caminho que poderia levá-lo sim até a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. Mesmo assim, diversos brasileiros ocuparam importantíssimos postos em Organizações Internacionais, como o Graziano na FAO.
Nunca nossas relações internacionais foram tão prósperas e diversificadas. Nunca havíamos as expandido tanto.
Chegamos a ser, sim, uma potência, principalmente na América Latina.
Conseguimos Copa e Olimpíadas. Mantivemos um intenso comércio com os EUA, expandimos com a China, com a África e com nossos vizinhos latino-americanos.
Em Londres, chegou a ter uma enorme demanda por professorxs de português, que até saiu em matéria da BBC.
Se você não havia nascido ainda, ou estava nascendo, e suponho, até pelo nível de seus comentários, que possa ser verdade, dá pra estudar tudo isso aí também. Procure em livros de história mais atualizados, ou na Wikipedia, que é mais acessível.
Abraços.