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Dilma defende pacto para novas eleições: mas primeiro quer o mandato de volta

(Foto: Portal CTB). Sim, me parece razoável. Dilma recupera o mandato, restabelecendo a democracia, e organiza novas eleições, para o povo escolher por quem deseja ser governado. É muito melhor do que sermos governados por um golpista traidor. Dilma diz que apoiará nova eleição caso volte à Presidência Do UOL, em São Paulo 15/06/2016 11h09 […]

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(Foto: Portal CTB).

Sim, me parece razoável.

Dilma recupera o mandato, restabelecendo a democracia, e organiza novas eleições, para o povo escolher por quem deseja ser governado.

É muito melhor do que sermos governados por um golpista traidor.

Dilma diz que apoiará nova eleição caso volte à Presidência

Do UOL, em São Paulo 15/06/2016 11h09

A presidente afastada, Dilma Rousseff, manifestou apoio à realização de novas eleições no país desde que seja reconduzida ao cargo. “Se tiver de ter novas eleições, eu serei a favor. Só tem uma coisa. Eu acredito que não haverá democracia se o meu mandato não for restabelecido. Para ter qualquer processo [eleitoral], tem de haver o restabelecimento do meu mandato. Aí se pode consultar a população e ver o que se faz”, afirmou nesta terça-feira (14) em entrevista concedida a agências internacionais de notícias.

Dilma disse que está trabalhando na tentativa de construção de um “pacto democrático” e conversando com senadores, responsáveis pelo julgamento final do processo de impeachment.

“Vários senadores disseram que só estavam votando pela admissibilidade [da abertura do processo de investigação]. Porque achavam que tinham de ser algo passível de ser discutido, mas que não estavam votando pelo mérito. O instrumento principal que nós usamos é o diálogo, é a discussão sobre esse processo.”

Nesta terça, a petista recebeu no Palácio da Alvorada senadores, presidentes de partidos políticos e integrantes de movimentos sociais para tentar buscar um consenso sobre o plebiscito para a convocação de novas eleições presidenciais. De acordo com a “Folha de S.Paulo”, Dilma queria afinar o discurso entre parlamentares e líderes da base social do PT e se comprometer, caso seja reconduzida ao Planalto, a fazer um “governo de transição” com “acenos à esquerda” e mudanças na política econômica.

Um novo encontro ficou marcado para a próxima terça-feira (21), também no Alvorada. “Vamos conseguir a unidade em torno de um plebiscito e de uma carta para a transição”, disse à “Folha” o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

“As coisas estão claras agora”

Às agências internacionais, a presidente afastada afirmou que sente uma “profunda tristeza” por ter de “lutar novamente pela democracia” no Brasil, mas que tem esperança porque “a população tem discernimento para ver quem é quem”.

Para Dilma, a população pode ter se confundido durante a crise política, mas agora tem condições de fazer um julgamento melhor a respeito do processo de impeachment. “As coisas estão claras agora.”

A presidente afastada também declarou que gostaria de participar da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. “Se não me convidarem, eu vou assistir do alto de uma árvore com binóculos”, brincou.

Dilma foi afastada em maio da Presidência quando o Senado aprovou o processo de abertura de impeachment contra ela. Os senadores têm seis meses para decidir se Dilma volta ao poder ou se o presidente interino Michel Temer (PMDB) continua no cargo.

Dilma defende pacto democrático

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Pedro Pereira

15/06/2016 - 19h36

Qualquer coisa pra tirar o Pedro Parente e o Serra do governo.

PS: O Serra fala grosso com a Palestina, quero ver ele falar grosso com a China, e retirar o reconhecimento deles como economia de mercado.

João Luiz Brandão Costa

15/06/2016 - 18h38

Essa é acaciana. Ora, mesmo porquê, se não for reconduzida não poderá propor NADA.
Uma coisa será consequência da outra. E eu aduzo, suas chances de voltar estarão maximizadas se formalizar uma promessa de enviar ao congresso um pedido de plebiscito. Se o congresso não aprovar….a ver


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