Via email
Os professores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em estado de paralisação desde 30 de maio, decidiram nesta quarta-feira, 01, em assembleia geral realizada no auditório da ADunicamp (Associação de Docentes da Unicamp), entrar em greve por tempo indeterminado, com uma pauta ampla que não esteja focada apenas na questão salarial e que incluirá a palavra de ordem “Fora Temer” em todas as manifestações e publicações que forem realizadas durante o movimento.
Por ampla maioria, a assembleia decidiu que, diante da ameaça ao ensino público e aos retrocessos sociais apontados em medidas recentes do Governo Federal, a pauta da greve deve incluir temas de abrangência nacional, além das propostas indicadas pelo Fórum das Seis na atual campanha salarial das universidades públicas paulistas (leia abaixo).
De acordo com boletim divulgado pela ADunicamp, após a assembleia, dois novos temas deverão ser incorporados às mobilizações da greve: “1- A defesa da Universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, que vem sofrendo ataques das mais diversas ordens e com viés claramente privatista. 2 – A defesa dos direitos básicos consolidados na Constituição de 1988, hoje em franco processo de desmonte no bojo da crise institucional pela qual passa o país”.
A assembleia decidiu também cobrar um pronunciamento claro da Reitoria sobre os recentes ataques ao ensino público. “Que a Reitoria da Unicamp se posicione de maneira enérgica e inequívoca em defesa da Unicamp enquanto instituição comprometida com pesquisa e ensino de caráter público, gratuito, de qualidade e socialmente referenciado, sem concessões a quaisquer iniciativas privatistas”, diz o boletim da ADunicamp.
MOBILIZAÇÕES DENTRO E FORA DA UNIVERSIDADE
A assembleia decidiu também intensificar as mobilizações que têm ocorrido em diversas unidades da Unicamp e realizar manifestações e aulas abertas também fora da Universidade, com o objetivo de debater os temas da greve com outros segmentos da sociedade.
As negociações da campanha salarial em curso foram suspensas unilateralmente pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulista), na segunda-feira, o que levou o Fórum das Seis a propor o indicativo de greve e também as seguintes reivindicações, que foram acatadas por unanimidade na assembleia da Unicamp: “1 –
Reabertura das negociações suspensas unilateralmente pelo Cruesp. 2- Negociações de fato, com base na pauta apresentada há dois meses pelo F6”.
Li Alves
03/06/2016 - 11h16
É urgente parar o país! Ou tiramos este governo interino ou o país vai pro brejo! GREVE GERAL por tempo indeterminado!
Marcio,São José dos Campos, SP
03/06/2016 - 10h32
É HORA DE UNIÃO NACIONAL DE ESQUECER O ÓDIO E TRAZER O BRASIL PARA OS BRASILEIROS DE VOLTA.
Parabéns, a todos que lutam contra essa facção, que apoderou do Brasil, e que já se fechou, e não é rede social e nem vocês, nobres guerreiros políticos que tentam reverter esse processo de impeachment que irão trazer a nossa presidente de volta. Podemos ter um fio de esperança se o Brasil parar, mas parar por completo, uma greve geral até cancelar esse impeachment. Aqueles que votaram no PSDB e que se manifestaram a favor da saida da Dilma e a elite brasileira também está na frigideira quente e também vai sofrer com esse desgoverno facçioso. Só Uma união Nacional talvez tenha força suficiente para mobilizá-los Ou então o Brasil será jogado numa lixeira cheia de ratos. O Brasil nunca mais se erguerá e terá respeito internacional. É CHEGADA A HORA DE UNIR SEM SER PARTIDÁRIO E RETOMAR A SOBERANIA NACIONAL. É AGORA OU NUNCA MAIS.
Lirso Barizan
02/06/2016 - 22h44
#ForaTemer
Ben Alvez
02/06/2016 - 20h46
Fora, Temer
E leva Mendocinha junto!