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Recusa de Renan vai ao Supremo. E agora, provavelmente, a Luiz Roberto Barroso

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil por Fernando Brito, no Tijolaço Ninguém duvida que, ainda hoje, o Supremo vai receber o questionamento sobre o atropelo da decisão da presidência da Câmara Federal  anulando e remarcando a votação da admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff. Não no mérito, que pode ser e será objeto de decisão interna […]

22 comentários
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Brasília - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso e Dias Toffoli, durante sessão extraordinária para encerramento do Ano Judiciário (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

por Fernando Brito, no Tijolaço

Ninguém duvida que, ainda hoje, o Supremo vai receber o questionamento sobre o atropelo da decisão da presidência da Câmara Federal  anulando e remarcando a votação da admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff.

Não no mérito, que pode ser e será objeto de decisão interna corporis da Câmara, sem grandes possibilidades de mudança.

Mas no desconhecimento de fato objetivo em que a presidência de uma Casa legislativa declara a nulidade do ato que se transportara à decisão do Senado.

O Supremo tem, dependendo do relator que venha a ser sorteado ao caso – ou especificamente a Luís Roberto Barroso, no caso de ser considerado prevento, por ter sido relator do “roteiro do impeachment”  –  de interferir apenas em matéria de rito, sem entrar no mérito da decisão do Legislativo.

Renan Calheiros, além de desrespeitoso com a instituição-par, foi de uma imprudência indesculpável porque acabou de oferecer ao Judiciário a chance de, com todas as ressalvas de que não interfere no mérito, tratar do que não pode deixar de tratar: de um conflito de autoridade entre as duas casas legislativas.

Pior, uma delas ocupada por quem ele próprio determinou o fizesse, ao afastar Eduardo Cunha do comando da Câmara dos Deputados. E com a confissão deste que “iria apor na quinta-feira (5), data do meu afastamento”. 

Ora, se iria apor e não apôs, confirma que competia a seu sucessor legal fazer e fazer com seu próprio entendimento, julgue-se-o certo e errado.

Uma boa pergunta é porque Cunha afirmou não ter assinado.

E vamos assim, mudando de monarca decisor: de Cunha para Renan e, agora, provavelmente, Barroso.

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Comentários

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Marivaldo Antunes Netto

10/05/2016 - 01h33

Que o deputado Maranhão tem competência para tal atitude é inconteste. Se Cunha o tinha, ele, como seu natural substituto, também tinha essa atribuição e competência. Isso não é motivo de quaisquer discussões.

Diego Rodriguez

09/05/2016 - 21h37

A camara nao pode interferir no impeachment, sendo que a admissibilidade do processo ja foi aceita no senado, isso foi uma tentativa de golpe do waldir maranhao..

    jose augusto

    09/05/2016 - 22h09

    Equívoco seu, informe-se melhor. Desde 25 de abril, havia o recurso contra a decisão da Câmara, que o bandidão cunha engavetou e não decidiu. Não decidiu porque sabia que fizera procedimentos incorretos. Portanto, o processo não estava concluído na Câmara e a remessa atropelada para o Senado foi mais um dos passos do Golpe. O Presidente da comissão do SENADO foi quem, prevendo alguma contestação futura, consultou o Maranhão sobre o resultado daquele recurso. O Maranhão viu que ele estava pendente e deu sua decisão. Erra também o Renan ao aderir ao golpe de forma explícita. A prudência recomendava suspender os trabalhos da comissão e devolver para a Câmara resolver seu problema. Mas com o helicóptero da groubo sobrevoando seu carro hoje, ele se acovardou de novo.
    Pode não dar em nada, pois as forças golpistas são muito poderosas. Mas serviu para acender de novo a militância e para mostrar mais ainda que estamos com um GOLPE em andamento.
    #VaiTerLuta Vejam na Mídia Ninja como está a AV. Paulista agora.

Avelino Oliveira

09/05/2016 - 20h07

Nem que fosse 120 milhões votos em favor do PT, o STF não deixaria o seu lado golpista passar em branco.
A ordem é detonar o PT e as conquistas sociais e entregar o Pré Sal, entre outras coisas, como desfazer do BRICS.

    Luiz Felipe Martins

    09/05/2016 - 20h16

    O STF chegou atrasado então, BRICS não existe mais.

      Alexandre Abreu

      09/05/2016 - 23h06

      E de onde você tirou isso???

        Luiz Felipe Martins

        09/05/2016 - 23h10

        No lugar do Brasil entrou Taiwan e no lugar da Rússia entrou Coréia do Sul.
        O nome agora virou “TICK’s”, pode pesquisar no google.

          Alexandre Abreu

          09/05/2016 - 23h27

          Prefiro que VOCÊ me passe, rs…

          Luiz Felipe Martins

          09/05/2016 - 23h30

          Não consigo postar links.
          Se não sabe usar o google vc tem problemas maiores do que BRICS e TICKS

          Alexandre Abreu

          10/05/2016 - 17h00

          Consegue postar sim… Estou esperando…

          Luiz Felipe Martins

          10/05/2016 - 17h04

          tinyurl.com_z6e7gow
          Troca o “_” por “/” jovem.

          Alexandre Abreu

          10/05/2016 - 17h07

          Ah, tá… Agora com o golpe isso tem chance de vingar. Parabéns, coxinhas!

          Luiz Felipe Martins

          10/05/2016 - 17h09

          Obrigado ;-)

          Alexandre Abreu

          10/05/2016 - 17h10

          Ué, você fica feliz vendo o Brasil afundar?????

          Luiz Felipe Martins

          10/05/2016 - 17h11

          Não, por isso vamos tirar a Dilma ;-)

          Alexandre Abreu

          10/05/2016 - 17h30

          KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!! É piadista também!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

          Alexandre Abreu

          10/05/2016 - 17h31

          Se a Dilma for afastada o Aecio assume? KKKKKKKKKKKKKKKKK

          Luiz Felipe Martins

          10/05/2016 - 17h33

          Foi votar e não sabem nem quem é o vice. Triste hein

        Luiz Felipe Martins

        09/05/2016 - 23h21

        Fica lendo só blog governista, dá nisso.

Antonio Paulo Costa Carvalho

09/05/2016 - 19h38

Nem juízes em geral nem ministros de corte suprema estão acima da lei e da constituição.

No início da chamada “Operação Lava Jato”, dirigida judicialmente pelo juiz Sérgio Moro, houve algum sinal de esperança de que as atividades policiais, ministeriais e judiciais fossem conduzidas imparcialmente, dentro da lei e da constituição. Fatos posteriores fizeram esvanecer tal esperança. Marcelo Neves, o maior constitucionalista brasileiro tem razão.

Antonio Passos

09/05/2016 - 18h54

Eles decidem o que nossos 54 MILHÕES DE VOTOS na urna já deveriam ter decidido. Uma vergonha, digna de uma república de bananas.

Luiz Felipe Martins

09/05/2016 - 18h54

Vai dar certo sim


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