Charge: Vitor Teixeira
Comentário do blog: Nunes xinga todo mundo de quem discorda. O secretário da OEA, Luís Almagro, é alguém que “ninguém leva a sério” e Glenn Greenwald é “delirante”. Tinha que mostrar mais umas 590 reportagens na imprensa internacional acusando a oposição brasileira, liderado pelo corrupto PSDB, de golpista.
Nunes terá que xingar muita gente… E a “liberdade de imprensa” que ele menciona, a gente sabe, é a cumplicidade entre golpistas da política e golpistas da mídia.
Quanto à “opinião pública”, Aloysio é daqueles golpistas que ainda acham que isso corresponde à coluna de Merval Pereira. As mulheres que foram lhe dar uns apupos em Washington, cantando “não vai te golpe” e levando cartazes, provaram que a opinião pública verdadeira no Brasil não está nada satisfeito com essa aventura golpista.
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Temer pediu ajuda para rebater ‘discurso de golpe’ no exterior, diz tucano em missão nos EUA
por João Fellet, na BBC Brasil
Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio afirma em entrevista à BBC Brasil que defenderá a legitimidade do impeachment em suas reuniões com as autoridades dos EUA. Até a quarta-feira, ele se encontrará com senadores e com o subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Thomas Shannon, que serviu como embaixador no Brasil.
Segundo o senador – que na eleição de 2014 concorreu como vice na chapa liderada por Aécio Neves (PSDB-MG) –, a visita já estava agendada há bastante tempo e apenas coincidiu com a votação do impeachment na Câmara.
Nas últimas semanas, representantes de organismos regionais e agências da ONU expressaram ressalvas quanto ao processo.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse que o impeachment era movido por “razões políticas oportunistas”. Para o secretário-geral da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), Ernesto Samper, o processo ameaça a segurança jurídica do Brasil e da região.
Nos anos 1960, Aloysio integrou Aliança Libertadora Nacional (ALN) e participou da luta armada contra a ditadura militar. Ele se filiou ao PSDB em 1998 e já foi eleito deputado estadual, vice-governador de São Paulo (na gestão de Luiz Antônio Fleury) e deputado federal. Em 2011, assumiu o posto de senador.
Confira a entrevista:
BBC Brasil – Por que o senhor cancelou o encontro que teria aqui em Washington com o secretário-geral da OEA?
Aloysio Nunes – Gosto de ter diálogo quando poderá resultar alguma luz. Creio que o diálogo com esse senhor não resultará luz nenhuma. Ele se transformou num propagandista desta tese que o PT vem sustentando, de que há em curso um golpe no Brasil.
BBC Brasil – O fato de o secretário-geral da OEA ter essa posição não deixa o Brasil numa situação delicada se o impeachment se concretizar?
Aloysio – Não. Tenho certeza de que outras declarações absolutamente bizarras dele fazem com que as posições dele sejam muito pouco levadas a sério mesmo dentro da organização da qual é secretário-geral.
BBC Brasil – Outras organizações, como a Unasul, alguns órgãos da ONU e membros do Mercosul também expressaram ressalvas ao processo de impeachment. O Brasil corre o risco de sofrer sanções, como as aplicadas ao Paraguai quando houve a deposição do presidente Fernando Lugo, em 2012?
Aloysio – De modo algum. Com a exceção da linha defendida pelo PT, toda a opinião pública brasileira, o mundo jurídico, a Ordem dos Advogados do Brasil, todos consideram que o processo é legítimo. Quem comete crimes num Estado de Direito tem de ser punido. A presidente cometeu crimes de responsabilidade e tem de sofrer a punição prevista na lei, que é a perda de mandato decretada pelo Congresso.
BBC Brasil – O senhor conversou com vice-presidente Michel Temer sobre a visita?
Aloysio – Conversei pouco antes de vir, quando ele manifestou preocupação com esse tipo de orquestração promovida pelo governo brasileiro, que é profundamente lesiva aos interesses permanentes do país.
Uma das coisas que nos distinguem de muitos desses Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros que concorrem conosco por investimentos internacionais é ser um país onde as instituições democráticas funcionam normalmente, os direitos são respeitados, a imprensa é livre, há segurança jurídica.
BBC Brasil – Foi Temer quem pediu que o senhor fizesse a viagem, conforme circulou na imprensa?
Aloysio – Isso é um delírio completo. Já tinha programado a visita. Ele me telefonou preocupado com essa campanha e perguntou o que a Comissão de Relações Exteriores do Senado poderia fazer a respeito. Ele manifestou preocupação e indignação com declarações desses dois personagens, Almagro e Samper.
Informei que a comissão havia discutido uma carta de repúdio às últimas declarações do Samper e que continuaríamos na linha de esclarecer a real situação política do Brasil hoje. Também informei que já tinha programado a viagem aos EUA e iria tratar desses assuntos com meus interlocutores.
BBC Brasil – Em março de 2015, o senhor disse que não queria Temer presidente, que o senhor preferia “sangrar Dilma”. O que mudou de lá para cá?
Aloysio – Não disse que não queria Temer presidente, disse que nosso papel na oposição não era derrubar a presidente, promover uma mudança de governo naquele momento, mas simplesmente fazer oposição. Sangrar no sentido de combater, fazer vigilância ao governo.
De lá para cá o que houve foi um agravamento da crise e a evidência dos crimes que (Dilma) cometeu. Já no final de 2015 eu sustentava a tese de que ela havia cometido crimes de responsabilidades e o remédio para isso seria o impeachment.
BBC Brasil – Ao votar pela abertura do processo, quase nenhum deputado citou o ponto central da denúncia, as pedaladas fiscais. Ela não está sendo derrubada por outros motivos que não constam do processo?
Aloysio – Quando um deputado vota, está exprimindo a posição que recolhe das suas bases. Seus eleitores dizem que este governo provocou uma crise sem precedentes, maior que a de 1929. Em dois anos, o PIB per capita diminuiu mais de 9%.
Isso cria situação de muita rejeição ao governo, que o deputado exprime na hora de proferir voto. Ele não é juiz. Se o impeachment fosse resultado de um processo puramente jurídico, seria julgado pelo Poder Judiciário, não pelo Congresso. O delito é político-jurídico, mas a base jurídica existe. As pedaladas fiscais foram comprovadas pelo Tribunal de Contas da União e reconhecidas pelo (ex-)ministro da Fazenda Joaquim Levy.
BBC Brasil – O governo diz que gestões anteriores e governos estaduais – inclusive do PSDB – também fizeram pedaladas e não foram derrubados.
Aloysio – É pura mentira. Houve realmente no governo Lula e no governo Fernando Henrique, durante alguns meses, um pequeno descasamento entre o momento em que os bancos públicos faziam despesas para financiar alguns programas sociais e o momento em que o banco recebeu o dinheiro do Tesouro. O montante total no governo FHC foi de R$ 500 milhões, no de Lula, a mesma coisa. Com Dilma foram R$ 57 bilhões.
BBC Brasil – Ao votar, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) exaltou os militares de 1964 e o coronel Brilhante Ustra, condenado por tortura e sequestro. O senhor, que militou contra a ditadura, sente algum desconforto com a visibilidade que figuras como Bolsonaro ganharam ao longo do processo de impeachment?
Aloysio – Evidentemente não gosto dessa companhia. Mas é um segmento extremamente minoritário da opinião pública. Hoje a grande maioria do povo quer um governo decente, democrático, que respeite a liberdade de imprensa, a transparência na gestão pública, que reconheça as leis do mercado.
BBC Brasil – Bolsonaro não sai fortalecido? Ele tem despontado nas pesquisas.
Aloysio – Ele despontaria de qualquer maneira. Existe uma corrente de opinião de extrema direita no Brasil como existe nos EUA, França, Espanha, Itália e outros países. Mas é extremamente minoritária. Prefiro que se manifeste no processo político-eleitoral do que em ações de algazarra, de confrontação, de esquadrões fascistas.
Mas achei muito pitoresco também representantes do PT evocarem a luta contra a ditadura quando partidos e personagens que apoiaram a ditadura com todo entusiasmo integravam o governo do PT até a véspera da votação do impeachment. Era gente que estava lá, bem instalada, com postos importantes. Aliás, o partdo do Bolsonaro integrava a base política do governo.
BBC Brasil – O PSDB considera participar do governo Temer com cargos?
Aloysio – O PSDB apoiou o impeachment, deu 100% dos votos na Câmara e dará 100% dos votos no Senado. Diante disso, não pode simplesmente lavar as mãos, dar as costas e dizer que não tem nada com isso. Tem sim: é responsável pela situação que vai se criar a partir da perda do mandato.
Penso que o PSDB deve se esforçar para contribuir de todas formas que puder para que o governo Temer dê certo. Agora, se vamos participar ou não, depende muito daquilo que o governo Temer sinalizar que vai fazer.
BBC Brasil – Quais são as condições para o apoio?
Aloysio – Reforma política – com adoção do voto distrital, medidas que inibam a proliferação de partidos e que levem ao barateamento das campanhas – e o apoio à Lava Jato são essenciais. Somos a favor de uma despolitização das agências reguladoras, da simplificação do sistema tributário, um amplo programa de concessão de serviços públicos, e propomos uma política externa diferente dessa.
O governo brasileiro pratica uma política externa do PT, não do Estado brasileiro. (Propomos) um desalinhamento com os regimes bolivarianos da América do Sul e Central, e o prestígio ao Itamaraty como centro organizador e formulador da nossa política externa.
BBC Brasil – Qual papel os EUA ocupam nessa estratégia?
Aloysio – O PT, durante muito tempo, fez política externa baseado numa convicção de que os EUA eram uma potência decadente, um país imperialista, e era preciso então que o Brasil se alinhasse a um novo bloco. Isso levou a um desvirtuamento do Mercosul, que de bloco econômico visando a facilitar trocas comerciais e investimentos se transformou em plataforma política. E levou a um alinhamento com países como Venezuela, Equador, Bolívia, com prejuízos de interesses brasileiros.
Nós queremos mudar isso. Os EUA têm de ser um grande parceiro nosso. Temos de trabalhar para que o Brasil se integre nas correntes comerciais mais volumosas, profícuas e diversificadas, para promover acordos de livre comércio bilaterais. Inclusive com os EUA. Já existe algo sendo esboçado. Penso que a partir da visita da presidente Dilma houve um descongelamento das relações numa linha que considero positiva.
BBC Brasil – O jornalista americano Glenn Greenwald, que mora no Brasil, escreveu que por trás de sua visita há um “desejo de mover Brasil para mais perto dos EUA e torná-lo mais flexível diante das empresas internacionais e medidas de austeridade”.
Aloysio – Esse sujeito está delirando. Vim aqui para cumprir uma agenda e a presença coincidiu com fato marcante, que é o impeachment. E seguramente, conversando com políticos americanos, não vou poder fugir de tratar desses assuntos e nem quero. Quero trabalhar no sentido de esclarecer as pessoas diante de opiniões desinformadas como as desse senhor.
BBC Brasil – Alguns disseram que não pode ser coincidência o fato de que a visita ocorra no dia seguinte à votação.
Aloysio – É coincidência.
BBC Brasil – Circulam também em alguns veículos comentários de que os EUA teriam interesse e estariam agindo nos bastidores em favor de uma troca de governo no Brasil.
Aloysio – A única manifestação do governo americano em relação ao Brasil foi uma manifestação ponderada e correta do presidente (Barack) Obama. Ele disse que o Brasil é um país onde se respeita a Constituição e a Constituição dá o marco para a solução de conflitos políticos. É uma opinião com a qual concordo e que é a opinião da grande maioria dos brasileiros.
BBC Brasil – Fala-se que o passo seguinte ao impeachment será uma operação abafa da Lava Jato – o que seria inclusive um interesse seu, já que o senhor foi citado na delação do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa.
Aloysio – A Lava Jato é inabafável, é um trem descarrilado, um trem em alta velocidade, que vai continuar assim. E é bom que continue assim.
A tese de que o impeachment é uma armação para acabar com a Lava Jato tem sido repetida pelos setores mais radicais do PT mediante aquela técnica de repetir uma mentira até que se transforme em verdade.
No meu caso, estou absolutamente confiante de que essa acusação cairá por terra. Fui o principal interessado na elucidação dos fatos. Procurei o diretor-geral da Polícia Federal para ser ouvido. Os depoimentos colhidos até agora são amplamente favoráveis a mim, inclusive do próprio empresário, que num primeiro momento disse que tratou comigo do financiamento da minha campanha e depois, em depoimento formal na Justiça, voltou atrás dizendo que nunca tinha tratado desse assunto comigo.
BBC Brasil – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tinha credibilidade para conduzir o impeachment?
Aloysio – Ele tem essa função. É o presidente da Câmara e será presidente da Câmara até fim do ano.
BBC Brasil – As denúncias contra ele não tornam sua posição insustentável?
Aloysio – O que está sendo julgado no impeachment não é o presidente da Câmara, é a presidente Dilma Rousseff. Ela cometeu delitos que são próprios da Presidência da República. Chegará a vez do Eduardo Cunha.
BBC Brasil – Quando chegar a vez dele, o que o senhor acha que deveria ocorrer?
Aloysio – Ele deve ser cassado – se comprovadas as denúncias que foram feitas contra ele, como parece que serão.
BBC Brasil – Michel Temer tem condições de presidir o país?
Aloysio – Eu o conheço há 50 anos. Ele é muito experiente em matéria política. Foi presidente da Câmara três vezes e é o presidente há muitos anos do maior partido brasileiro, o PMDB. O partido tem muitas facções, e ele vem se mantendo como presidente, o que demonstra sua capacidade de somar. Nós precisamos disso hoje no Brasil: formar um governo de ampla coalizão, capaz de ter força política para enfrentar os problemas que temos pela frente.
É um homem ponderado, de diálogo, capaz de agregar, e com profundo respeito pelas formas jurídicas, o que também é muito importante hoje. E também um homem que, nesta altura da vida, seguramente haverá de ser sensível a esse sentimento predominante na sociedade brasileira que rejeita o populismo, quer governo transparente, de gente competente, um governo que não se acumplicie com a corrupção.
BBC Brasil – As citações a Temer na Lava Jato não o complicam?
Aloysio – Não houve nenhuma investigação em relação ao Michel Temer. Nenhuma.
Viviane Gomes
24/04/2016 - 11h32
Eu li que Aloysio Nunes, já advogado, foi um dos ASSALTANTES DO TREM PAGADOR COM O OUTRO LADRÃO BIGGS ( roubaram o dinheiro para pagar todos funcionários da ferrovia paulista) ataques com coquetel molotof e tudo e outros assaltos como o da Massey-Fergusson e foi infiltrado em guerrilhas criou o PCdoB, PMDB e PSDB, um dos responsáveis junto com Alkmin e Serra das propinas nas licitações do metro de SP que até hoje não teve devolução dos bilhoes roubados(nem a do assalto ao trem pagador). Hoje senador tucano e recebeu 500 mil reais como visto nas investigações da Lava jato.
Não tenho certeza se os políticos norte americanos o conheçam muito bem.
Tudo isso está na internet em jornais( O GLOBO publicou)
Não foi a toa que o diretor da OEA cancelou encontro com ele.
Pedro Pedro
20/04/2016 - 18h58
Quer dizer que o trambiqueiro (300 mil?) sai do Brasil, como representante do Senado Federal, no dia após o golpe e vai aos EUA tratar de assuntos corriqueiros? Alguém bem que poderia conseguir a agenda e as pautas oficiais da tal viagem, afinal, seriam públicas, não?
Pedro Pedro
20/04/2016 - 18h36
Além do canalha de sempre, baita cara-de-pau. Só faltou esclarecer como se “safou” do tiroteio que dilacerou o Marighela enquanto ele dirigia o fusca e não levou tiro nem de raspão; bem como o que teria acontecido naquela reunião no início dos anos 80, em Paris, com o Serra (alguns afirmam que se encontraram para dividir o dinheiro da organização); será que ele foi, mesmo, o X9 do Marighela? E esses 300mil que o alcunham veio de onde, mesmo? Quer dizer, então, que o senado, representado por esse mequetrefe, com o aval do Renan, já se tocou pros EUA pra defender o golpe? Ué, mas, se só agora a câmara disse ser admissível abrir processo contra a Dilma, o que, nem ao menos, foi apreciado pelo senado? Safadíssimo e golpista, como sempre.
Democracia Já!
20/04/2016 - 23h50
E tem mais, Pedro! Encontraram 19 kg de pasta de cocaina e outras drogas nas terras dele em S.J. do Rio Preto. Muita coisa a ser esclarecida!
ARTUR GUIMARÃES
20/04/2016 - 17h15
MUITO BOM MESMO… O PSDB já colocou a corda no pescoço quando incentivou e apoiou o golpe na maior baixaria da história da camara de deputados. Como dizem os jornais estrangeiros, parecia carnaval, teatro de horrores, jardim da infância, uma vergonha nacional…NUNCA MAIS VOTO O PSDB, me decepcionou. Perdemos as eleições, deveriamos fazer oposição DECENTE, não prejudicando o País, para prejudicar o PT. No final todos perdemos. Será que o Aécio e toda cupula do PSDB ´se considera tão incompetente que não acredita que seria possível ganhar em 2018?.
Agora se participar do Gran Finale do Golpe e ainda por cima juntar-se a esses bandidos, Temer e Cunha, na votação do Senado, vai puxar a corda e se enforcar. Burros, ajudaram os bandidos a tomar o poder, criaram cobras no jardim…ou vcs acham que Temer e quadrilha não vão traí-los também em 2018, para ajudar a eleger um presidente do PSDB. Realmente UMA GRANDE BURRICE.
Era melhor continuar o PT, continuar batendo, de certa forma ajudando nas medidas mais importantes, mas garantir a elegibilidade em 2018…
Nessa história toda, quem sairá ganhando é o Lula, que agora vai ficar livre do peso do Governo que ele mesmo elegeu e vai bater pesado na turma golpista…e vai acabar se elegendo de novo em 2018 ou se anteciparem as eleições. É só ver o datafolha em que todos caíram mas o Lula cresceu.
A verdade é que Lula é cobra mesmo, sabe o que faz….enquanto ele fará campanha até 2018, Temer e sua quadrilha, e toda turma que o apoiou, vao ter que ficar justificando medidas impopulares que seriam necessárias com a Dilma e também serão com eles….
MUITO BUUUURRROS..Parabéns Lula..reconheço, vc deu um baile nesses trouxas, talves até eu venha a votar em vc pela primeira vez.
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 15h17
Parabéns ao Senador Aloísio Nunes pela sua entrevista. Lúcido, coerente como sempre. Lógico nas suas assertivas, e pontos de vistas sobre as mudanças necessárias. Vejam o que ele respondeu sobre como se daria a participação do PSDB no governo Temer: “- Reforma política – com adoção do voto distrital, medidas que inibam a proliferação de partidos e que levem ao barateamento das campanhas – e o apoio à Lava Jato são essenciais. Somos a favor de uma despolitização das agências reguladoras, da simplificação do sistema tributário, um amplo programa de concessão de serviços públicos, e propomos uma política externa diferente dessa. O governo brasileiro pratica uma política externa do PT, não do Estado brasileiro. (Propomos) um desalinhamento com os regimes bolivarianos da América do Sul e Central, e o prestígio ao Itamaraty como centro organizador e formulador da nossa política externa.” Quando se entrevista um político preparado, cujos interesses estejam totalmente voltados para a grandeza do Brasil, e o bem estar dos brasileiros, fica fácil de se compreender o quanto o povo brasileiro tem sido enganado. Só me resta parabenizá-lo mais uma vez.
Jos Ze
21/04/2016 - 16h37
Adeus empresas públicas do Brasil. Coerente, mesmo.
Guanabara
20/04/2016 - 14h29
A maior crise no Brasil desde 1929.
O que essa múmia esqueceu-se é que no crescimento “chinês” da década de 70, o PIB ia muito bem, mas o povo muito mal.
Tivemos num passado bem recente uma seca terrível no nordeste e não vi notícias de “mar de retirantes”, como era comum nos anos 70 e 80.
Crescimento de PIB explica muita coisa, mas não explica tudo. O Japão vive uma “recessão dourada” há anos, ou seja, apesar dos problemas o povo lá não “capotou”.
Queira ou não, houve um avanço social nos últimos anos. No governo Temer teremos retrocesso e mesmo assim o PIB não crescerá.
fausto
20/04/2016 - 14h00
Na charge de início são um ou dois urubus?
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 15h22
Você está mal das vistas hem! O que esta mais à frente é o grande Senador Aloísio Nunes. Já o outro é um papagaio de pirata petista, disfarçado de urubu. O dó!!!
fausto
20/04/2016 - 15h46
Não estou, não.
Consegui identificar todos os erros em sua escrita.
Grande senador? só se for no tamanho…
Mas, fique tranquilo: voltaremos a ser um quintal de terceiro mundo rapidamente, com muito botox e peruca na presidência, que tão bem representam a “rái soçáite” brasileira – ou, pelo menos, os que se pretendem parte dela.
É assim que o brasileiro-médio fica bem; até porque, é dito pela tv e revistas – que vivem de anúncios públicos e de dinheiro do BNDES – que isso é democracia.
Octavio Filho
20/04/2016 - 09h15
Eu também acho que não é golpe.
É assalto mesmo.
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 15h23
Nem um nem outro. É impeachment mesmo. Fui claro?
Octavio Filho
22/04/2016 - 13h45
Claro que não!!!!
AZ Botelho Paiva
22/04/2016 - 16h40
Gostei da resposta. Criativa, insisiva e sem agressão. Parabéns
Jos Ze
21/04/2016 - 22h25
Não é golpe! Não se pode dizer que é golpe antes do golpe ser efetivado. Só depois que poderemos dizer que sim, que Dilma foi injustiçada, que foi um golpe na democracia.
Octavio Filho
22/04/2016 - 13h43
Entendi … Então é tentativa de golpe, não é mesmo? Isto eu posso dizer? Vc me permite?
Jos Ze
22/04/2016 - 21h27
Isso. Golpe só depois da votação no Senado. Aguardemos. Aprenda com o STF..
Paula Teixeira
20/04/2016 - 08h37
Ele xinga mais do que o lularapio? não deve ser. Ele tem postura. O Temer será um ótimo presidente, todos sabemos disso.
TioDrakul
20/04/2016 - 07h47
Aloysio é um mitômano.
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 15h31
Até poderia ser aceita esta sua tese de que: “Aloysio é um mitômano.” Isto se a sua frase tivesse sido acrescida de um “modesto”, e então ficaria assim: ” Aloysio é um modesto mitômano.”. Porque o maior de todos os mitômanos que já viveu neste pais, e reconhecido mundialmente, chama-se “Lula”
TioDrakul
20/04/2016 - 16h57
Vaza bot.
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 18h00
É como diz aquele nobre Deputado que foi campeão de votos no Rio de Janeiro: “A VERDADE TORTURA”, melhor afastar-se dela. O dó!!!
Camem Oliveira
20/04/2016 - 07h17
Pois é. Aloysio tem razão.
Saiu em edição eletrônica do ZERO HORA uma possível composição do Ministério de Michel Temer, que alega ser uma reunião de notáveis aplaudidos pela mídia e pelo mercado. Eis a lista provisória:
FAZENDA: JOSÉ SERRA
PLANEJAMENTO: MANUEL JUNIOR
CASA CIVIL: ELISEU PADILHA
JUSTIÇA: MARCO FELICIANO
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO: CLAUDIO LAMACHIA
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME: JOVAIR ARANTES
INDÚSTRIA E COMERCIO: PAULO SKAF
TRABALHO E PREVIDÊNCIA: PAULINHO DA FORÇA
INTEGRAÇÃO NACIONAL: ANDRÉ MOURA
MINAS E ENERGIA: AÉCIO NEVES
COMUNICAÇÕES: MERVAL PEREIRA
AGRICULTURA: ROMERO JUCÁ
ARTICULAÇÃO POLÍTICA: ELISEU PADILHA
SAÚDE: RAQUEL MUNIZ
EDUCAÇÃO: HERÁCLITO FORTES
RELAÇÕES EXTERIORES: ALOYSIO NUNES
BANCO CENTRAL: ARMÍNIO FRAGA
TESOURO NACIONAL: FERNANDO CAPEZ
CGU: AUGUSTO NARDES
Esses realmente serão “notáveis”… kkkkkkk
Elena Osawa
20/04/2016 - 07h54
Credo! Que horror!
Octavio Filho
20/04/2016 - 09h14
Faltou o Ministério da Entregação Nacional.
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 15h36
Ele já existe, mas felizmente será desativado. Já chega de entregar porto para Cuba, Refinaria de Petróleo para a Bolívia, Perdoar dívidas de diversos países, e por ai vai. A não ser que você esteja falando de alguma outra novidade que eu desconheça.
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 15h32
Será? Num acho não!!!
Albert Fanon
20/04/2016 - 07h15
Esse aí foi buscar as malas de dólares para “reforçar” os votos do sim ao impeachment no Senado. Aliás, (rs***) a cotação das verdinhas vem caindo pelo excesso de oferta, pois na véspera do dia 17 o Congresso foi inundado por elas.
Octavio Filho
20/04/2016 - 09h14
Esta aí uma boa teoria econômica.
AZ Botelho Paiva
20/04/2016 - 16h35
Para criticar o Aloísio Nunes, por ter viajado para os Estados Unidos, você já se valeu logo um argumento ensinado pelo camarada Lenin que diz ” “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!” Agora vamos esperar a Dilma voltar de lá para vermos o que os Lulo/petistas tem a nos dizer a respeito da sua viajem.