Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Artistas se unem contra o golpe em ato no Rio de Janeiro
Um ato histórico contra a tentativa de golpe no Brasil reuniu na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, diversos artistas, intelectuais, movimentos sociais e milhares de pessoas na noite desta segunda-feira (11). Em seguida todos se dirigiram para os arcos da Lapa, onde aconteceu outro ato contra o impeachment.
Chico Buarque, Beth Carvalho, Otto, Zé Celso, Gregório Duvivier, Tico Santa Cruz e outros artistas assinaram o manifesto em defesa da democracia e contra o golpe, que foi apresentado durante o ato. Chico entoou o grito: “não vai ter golpe” e o público respondeu: “vai ter luta”.
Já nos arcos da Lapa, Lula recordou o golpe militar de 64. “Eu tinha 18 anos de idade quando aconteceu o golpe. As pessoas diziam que os militares iam salvar o país. E muitas pessoas acreditaram. E demorou 23 anos para a gente recuperar o direito à democracia neste país”.
O ex-presidente lembrou ainda que perdeu três eleições presidenciais e nunca tentou outra alternativa que não respeitasse a democracia. “Perdi em 82 e fiquei quieto. Perdi em 89, roubado pela Globo, e fiquei quieto. Perdi em 94 e 98 e fiquei quieto. Bastou a gente ganhar 2002, 2006, 2010, 2014 para eles mostrarem essa faceta golpista”.
E completou: “Aos 70 anos de idade eu não imaginava que ia ver golpista querer derrubar uma presidenta eleita pelo voto”.
O líder do MTST, Guilherme Boulos, falou sobre a importância de não desocupar as ruas. “Vamos sim barrar esse golpe ordinário. Vamos barrar essa direita anti-povo, mas essa praça tem que continuar cheia semana que vem!”.
Para fechar o ato, a sambista Beth Carvalho cantou sua nova música. “Não vai ter golpe de novo. Reage, reage, meu povo” é o refrão, que segue com os versos: “Sem dividir o coração vamos honrar nossa raiz, democracia é o que a gente sempre quis.”
Rachel
12/04/2016 - 15h18
Nem eu querido Presidente, nem eu….. Mas a luta continua!
Baron de Lorraine
12/04/2016 - 08h50
Segundo o Financial Times, o enredo da atual crise política no Brasil já foi muito comparado à série americana de ficção House of Cards, pelo teor de intrigas e reviravoltas na trama.
Mas o agravamento da crise está tornando esse roteiro mais parecido com o da série de TV “The Walking Dead”, uma história de zumbis, avalia o correspondente do jornal britânico Financial Times no Brasil, Joe Leahy.
Observem a chamada desta notícia, com a fotografia de um Exército Mambembe de Artistas, dependurados na Lei Rouanet , a ovacionar Lulla !
Luís CPPrudente
12/04/2016 - 11h09
Você é do movimento “Somos Todos Cunha e Moro”? É um dos patinhos da fiesp?
Cleusa
12/04/2016 - 15h07
Não é bem assim que funciona! Que mediocridade e falta de decência a sua para ter uma visão tão estreita, sobre um assunto preocupante com que todos brasileiros vivenciamos!!!